O POVO NAS RUAS EXIGE POLÍTICA SÉRIA E CONFIÁVEL
“Vamos travar conosco uma verdadeira batalha campal. Eu versus Eu. O egoísmo, ora vence, ora é vencido; ora é pisoteado, ora é regado, pois, embora desenvolvamos (lentamente) asas para ganhar alturas, ainda muito temos do réptil rastejante. Às vezes ganhamos muitas batalhas, mas a guerra anda longe de terminar”. (Lourdes Carolina Cagete).
Palavras sábias e de um significado magistral. Ah! Se todo cidadão brasileiro, pensasse com nitidez e, assimilasse todos os belos ensinamentos, que são colocados a sua disposição, por pessoas que almejam o bem, e uma vida sem conturbação para a sociedade brasileira. Essas pessoas são inteligentes, vislumbram a situação política atual do País, e procuram através de altivos caminhos, como devemos imantar e por meio de azimutes beneméritos alcançarem o bem desejado por todos nós. Mesmo que seja por meio de rituais, ritos, cerimoniais direcionados para um conjunto de práticas consagradas pelo uso da observação, das etiquetas, da praxe e de protocolos.
Já sofremos demais, as esperanças se esvaíram, e os governantes atuais não souberam atender aos anseios da população, agora amargam vergonhosas derrotas, tentando a todo custo convencer os brasileiros com práticas políticas duvidosas, visto que eles não foram capazes de amenizar o sofrimento nosso de cada dia. O que devemos fazer? Detendo-nos à compreensão da justeza das Divinas Leis que nos conduzam ao Deotropismo (busca de Deus) transcendental, a nossa dor d’alma se vai intermitizando, ou hiatizando para que nossa fé raciocinada se solidifique e, sem deter-se para “olhar para trás”, ela nos conduza à felicidade plena.
Pela Carta Magna do País, os políticos matreiros não têm direito de nos iludir afanando o que está inserido na Constituição brasileira. Após, uma vitória nas ruas sob pressão dos manifestantes que lotavam as galerias da Câmara, parlamentares derrubam PEC 37, mantendo o poder de o Ministério Público investigar. “O PODER SE MEXE” – Num processo iniciado pela presidenta Dilma Rousseff, Executivo, Legislativo e Judiciário respondem às manifestações, mas ainda há muito que fazer. A nossa presidenta, como gosta de ser chamada, está perdida, sem leme, sem bússola, sem azimute direcional, para sanar a crise que o Brasil enfrenta.
Tomou algumas medidas paliativas, mas a solução está nas mãos do povo, pois somente o ele sabe com certeza, onde o calo aperta. A justiça tem sua parcela de culpa, em virtude da demora em resolver em definitivo o imoral caso do mensalão, que até agora foi empurrado com a barriga e algo mais. A força do povo nas ruas, fez com que, o deputado Natan Donadon, acusado de peculato e formação de quadrilha, fosse preso no dia 28 do mês de Junho, situação inédita desde a redemocratização. Se Natan foi preso tão rápido por que os condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ainda estão soltos e, exercendo mandato na Câmara. É ilegal, imoral, mas não é normal que isso aconteça.
Segundo nos informa os jornalistas Paulo Moreira Leite, Izabelle Torres e Laura Daudén, depois de atravessar o País inteiro em passeatas memoráveis, confrontos duros com a polícia e embalar cenas lamentáveis de baderna, o tsunami político iniciado com o Movimento Passe Livre de São Paulo obrigou o poder de Brasília a se mover. Entre medidas de subsídios e investimentos diretos no transporte público, gastos definidos para saúde e educação e outras rubricas do Estado brasileiro, encaminharam-se demandas estimadas R$ 115 bilhões anuais, grandeza que só costuma ocorrer após grandes catástrofes e situações de guerra. Senhores, o Brasil está em situação de guerra.
Ninguém aguenta mais tantos desmandos, inúmeras corrupções, impunidade, violência, drogadização de jovens, adolescentes e adultos, prostituição infantil, fome, miséria, desemprego e o governo fazendo vistas grossas, tentando ludibriar a população com medidas paliativas e eleitoreiras. Enquanto deputados, senadores e governadores mantinham absoluto silêncio, em meio às pressões das ruas, a presidenta deu às caras, foi à televisão, e concorde-se ou não com as medidas adotadas ao longo da semana para dar resposta efetivas as manifestações, ela chamou a responsabilidade para si. Será verdade? Tomou atitudes de quem compreende a gravidade da situação e seu lugar dentro dela.
Cancelou até viagem. Pelo exposto na mídia, nós notamos que a Revista “Isto É” pela posição de seus jornalistas está sempre ao lado do governo. Isso é claro e evidente. A promessa de uma reforma política foi à proposta da presidenta. Uma grande parte da população afirma que a presidente mente descaradamente em pronunciamento que fez em rede nacional. A presidente, em rede nacional, fez pronunciamento distanciado de tudo que o seu governo tem feito, com o apoio, incondicional do Partido dos Trabalhadores (PT) e dos partidos coligados, e descaradamente falseando a verdade.
Durante seu pronunciamento foram contabilizadas dez mentiras espelhadas em suas palavras a nação, aliada ao nervosismo visível da - chefe da nação. A prisão de Donadon foi considerada um marco, além de mais uma vitória dos movimentos das ruas, já que desde a redemocratização nenhum parlamentar havia sido preso. Essa desculpa é uma verdadeira “bucha de canhão”, pois o marco não está completo, a sociedade brasileira quer os quadrilheiros e mensaleiros com os costados nos presídios e com seus patrimônios interditados. Durante essa guerra nas ruas onde estava o ex-presidente Lula? Ele gosta de meter “bedelhos”, mas não teve a mínima coragem de aparece, para levar uma sonora vaia, como levou a presidente Dilma na abertura da Copa das Confederações.
Dilma declarou a existência de “limitações políticas e econômicas”. Que limitações políticas quando o governo conta com o apoio de mais de 400 deputados, de um total de 513, bem como de uma maioria ainda no Senado. Com essa maioria pode criar leis e aprovar qualquer PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que desejar. Quais as limitações econômicas quando o País tem cerca de 400 bilhões de dólares de reservas cambiais, e a presidente perdoa dívidas externas, aceita confisco do patrimônio, como foi o caso da Bolívia e do Equador.
Realiza empréstimos secretos e financiamentos com mais de um bilhão de dólares para o Sudão, além de empréstimo para Cuba e Angola, sem qualquer controle interno. (Secreto). Atos imorais de um governo que almeja a reeleição, através de protecionismo e assistencialismos escancarados. Os manifestantes devem levar isso em conta e não esquecer as falcatruas que continuam no governo atual. Declarou “não permitir que a violência nos faça perder o rumo”... “nesta área ela sabe tudo”, pois militou nos movimentos guerrilheiros do Var Palmares, no - Colina, que causaram danos irreparáveis ao patrimônio do Brasil, praticando crimes a mão armada em assaltos a bancos e casas particulares, usando e abusando de terrorismo, de justiçamento e sequestro de autoridades estrangeiras, e com a cara mais lisa diz que foi torturada. Pode Freud?
Se o povo brasileiro conhecesse a real história política do Brasil, talvez não tivesse elegido Lula e Dilma Roussef para comandar os destinos do Brasil. Saindo da inércia Dilma Rousseff reúne prefeitos e governadores no Palácio do Planalto no dia 24 do mês passado. Começava ali a reação dos três poderes. A presidente declarou ter “obrigação de ouvir a voz das ruas, como dialogar com todos os segmentos”. A grande queixa dos coligados é a de que a presidente não escuta ninguém, considera-se “técnica em assuntos gerais”... E só faz uma exceção para se ligar ao mafioso ex-presidente Lula que criou um modelo próprio de governar, generalizando a corrupção, a impunidade e declarando-se alheio a todas as falcatruas que circulavam no Palácio do Governo e mesmo os conduzidos pelo seu chefe da Casa Civil. Tem muito mais senhores. As vitórias que vieram das ruas... Transporte, Corrupção, Voto aberto, Saúde, PEC 37, Plebiscito para reforma política, Mensalão, Royalties do petróleo, Financiamento imediato para a saúde, Mobilidade urbana, Creches e incremento do ensino fundamental, Reforma Tributária e Transparência.
É muita coisa para ser cumprida em pouco espaço de tempo. Será que a promessa foi grande? Será que o governo vai cumprir mesmo? Vamos esperar resultados. Um grito de guerra se ouvia: “Em ruas de todo o Brasil se ouvia o grito “Da Copa eu abra mão”“. “Eu quero mais dinheiro para a saúde e educação”. Pressão e reação o PMDB, que comanda as duas casas legislativas, votou a - toque de caixa - projetos reivindicados pela população, enquanto o STF mandou prender parlamentar. Propala-se o fortalecimento da democracia, do cidadão e dos Poderes da República. A presidente não respeita o Congresso, vetando suas proposições e obrigando a legislar através de Medidas Provisórias de interesse de manutenção do poder, cria sérias dificuldades ao Judiciário deixando de cumprir leis no atendimento de suas legitimas solicitações e sendo leniente em face ao respeito das leis relativas à reforma agrária, que, frequentemente, são desrespeitadas pelo MST (Movimento dos Sem Terra).
Além do mais tem apoiado a FARC (Força Armada Revolucionária da Colômbia) Colômbia, militado no Foro de São Paulo, que prega abertamente a criação de um bloco de República Socialista marxista leninista na América Latina. Sobre corrupção, além da prisão de Natan Donadon, Legislativo e Judiciário, tiraram da gaveta medidas que dormitavam há anos. Proposição que transforma a corrupção em crime hediondo também foi aprovada pelo Senado. A Câmara votou o fim do voto secreto para cassação de mandatos.
A presidente prega “que o movimento popular faça isto de forma pacífica e ordeira”, violentando a sua própria história de guerrilheira que queria impor sua ideologia com violência e armas na mão, praticando assaltos a banco e casas particulares, fazendo justiçamento em guerrilheiros arrependidos e torturando seus adversários até a morte. (Fonte: Grupo Guararapes). Sem apologias masoquistas, bendita é a dor d’alma que redime o homem... Disse alguém. Estás sofrendo sob o buril da dor d’alma? Não te revoltes. Não te lastimes. Aquieta-te intimamente. Põe-te, ainda que com férreo esforço, sob a psicosfera da Oração, deixando que o choro ou a lamentação nela se esgote proporcionando-te o semissono, a modorra terapeizante. Depois, uma vez desperto dizia Reynaldo Leite, retoma a questão para uma análise despida de preconceitos, e não te surpreendas pela renovada ótica em relação ao mesmo ideal de construção, de autoconstrução na esteira dourada da alegria de viver, para servir-amando, para compreender-amando, para amar-amando...
Devemos meditar incessantemente nos últimos episódios, nas lutas por dias melhores e esperar que o governo cumpra as promessas e se houver alguma falha na execução do prometido iremos nos manifestar de uma maneira ou outra, para que sejamos eternos vitoriosos. Alguns políticos já nos fizeram de bestas, nos roubaram e continuam roubando, prometendo e nada fazendo. Sempre avante e de olhos arregalados e ouvidos bem abertos, para que a bela manifestação não caia no ostracismo político e sejamos ludibriados mais uma vez. Somos fortes e sabemos onde está o ponto fraco deles, os oponentes da sociedade brasileira. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA PROFISSIONAL-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DO PORTAL CEN- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE