OS GESTORES BRASILEIROS SÃO ZERO EM ECONOMIA!
“Quero evocar a lembrança do Menino que nasceu em Belém e todos os incômodos que sofreu desde a sua infância. Quero vê-lo tal qual era deitado numa manjedoura e dormindo sobre o feno, entre um boi e um burro.” (S. Francisco de Assis).
Pelo que presenciamos na mídia de diversos matizes, os nossos gestores não se dão ao luxo de zelar pelo patrimônio público, seja ele monetário ou material. A roubalheira, o desvio de verbas, as licitações viciadas, o enriquecimento ilícito, o proveito próprio, o nepotismo, a briga por cargos públicos tem tornado nossos gestores gananciosos, e sem a responsabilidade que o dinheiro público deveria ter. A Previdência Estadual mal começou a ser regulamentada e já apresenta rombo de R$ 30 milhões de reais por mês. O nosso governador deveria procurar a raiz do rombo e averiguar através de Inquéritos Policiais e punir os culpados, e não tomar decisão esdrúxula aumentando o percentual de desconto dos barnabés estaduais de 12% para 16%.
Outro assunto nos chama atenção e está relacionado ao viés do roubo o que não é novidade aqui no País Brasilis. Exclusivo: “O roubo na Previdência não acabou”. A maior fraudadora da história do Brasil, Jorgina de Freitas, quebra o silêncio e dá à grande e notável revista “Isto É” sua primeira entrevista após 12 anos de prisão. Condenada pelo desvio de R$ 1,2 bilhão do INSS, ela fala dos seus dias na cadeia, do temor de um sequestro e denuncia que a Previdência está sendo novamente lesada. Estamos simplesmente envergonhados de sermos brasileiros, pois a imoral corrupção vem crescendo em progressão geométrica e todo dia surge como por encanto um caso novo. “Juquinha” está comendo bola? A Procuradoria da República diz que sim e acusa o presidente da Valec, José Fernandes das Neves, que se apresenta como “Juquinha”, de ter desviado R$ 71 milhões em apenas 105 dos mais de três mil quilometros da Ferrovia Norte-Sul. Em viagem a Brumado, na Bahia, há 15 dias, o diretor presidente da Valec Engenharia, José Francisco das Neves, mas conhecido como Juquinha, pediu a população para não duvidar da chegada da Ferrovia Oeste Leste ao município.
Em 1,3 quilômetros construídos, a Norte-Sul já consumiu mais de 4 bilhões. Quem entende de Administração e Economia chega com tranquilidade à conclusão que o roubo tem a anuência de pessoas de peso na política brasileira, mas que também estão no ciclo da corrupção política. O superfaturamento de R4 71,7 milhões no trecho que separa as cidades de Santa Isabel e Uruaçu em Goiás, não seria exceção, mas uma regra ao longo de toda a obra. Culpa – A Procuradoria da República baseia-se em relatório de peritos criminais da Polícia Federal para acusar Juquinha e outros executivos da Valec de terem superfaturado as obras da Norte-Sul. Somente nos últimos quatro anos, a Valec recebeu do governo federal de R$ 5,1 bilhões para a construção de ferrovias. Será que essas pessoas aquinhoadas com verbas públicas não prestam contas dos serviços prestados? Parece-nos que não. Estão passando às mãos em cima da cabeça de muitos corruptos.
A justiça brasileira tem que sair do ócio e investigar os gastos e as licitações dessas obras. Com a palavra o Tribunal de contas da União? Não sabemos. Em menos de um mês, investigado pela PF (Polícia Federal) encontra-se com o ministro da saúde, tem a prisão decretada, esconde-se da polícia na sede do PT (Partido dos Trabalhadores) em Brasília e consegue um Habeas corpus para continuar livre. O fugitivo, o ministro e a Polícia Federal. No início de fevereiro a Polícia Federal deflagrou uma operação que desbaratou um esquema de fraudes e lavagem de dinheiro na Prefeitura de Barra do - Corda, no Maranhão. Como a revista “Isto É” revelou a quadrilha, formada por membros da família de prefeito Manoel Mariano de Souza, o Nenzim, desviou R$ 50 milhões dos cofres públicos. É mais uma vergonha sem tamanho e proporções. Ao descobrir que poderia ser detido a qualquer momento, fez uso de sua rede de contatos no mundo político e conseguiu “asilo” na sede nacional do Partido dos Trabalhadores.
O diretório do PT agora é esconderijo de corruptos? Em três de fevereiro a Polícia Federal deflagra a operação Astiages, prende seis pessoas. Três escapam, inclusive Magalhães. Quatro de fevereiro, Magalhães está hospedado no hotel Kubitschek Plaza, em Brasília. Cinco de Fevereiro a Polícia Federal rastreia as chamadas feitas pelo lobista, a última delas parte do Diretório Nacional do PT. Sete de fevereiro – O STF concede habeas corpus suspendendo a prisão. Não entendemos como um Supremo Tribunal de Justiça se presta a um desserviço dessa magnitude. Fuga – O delegado Marcelo Oliveira nega que a prisão do lobista foi abortada por decisão da cúpula da Polícia Federal (PF). O Lobista Espacial – A incrível história de João Gilberto Vaz, um gaúcho que virou cônsul da Bulgária e foi pago pelo Brasil para acertar com os russos a viagem do astronauta Marcos Pontes ao espaço. (Fonte: Revista “Isto É”).
Além, ele recebeu ao menos US$ 10 milhões do INPE pelo trabalho na aproximação com a agência espacial americana, apesar de existir uma ampla rede diplomática para tratar de assuntos como esses. Vaz posa de empresário e vestindo o uniforme dos cosmonautas russos. Vaz quer construir um estádio para o mundial da Copa de 2014. Os negócios de João Gilberto Vaz: “Brazsat Commercial Satélite Serviços, Space Imaging do Brasil Ltda, X- Stratégia Sports Group, Brazsat Futebol Clube, Arena do Brasil Ltda, Ajax Brasília Footbool Academy”. Nem tudo em sua vida, porém é sucesso. Algumas iniciativas de Vaz acabaram em encrencas na Justiça. Essas são as nuanças negativas da política monetária brasileira. O écran atual da política brasileira nos causa vergonha, pois os descasos continuam e ninguém é punido. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AVSPE- DA AOUVIRCE- DA UBT E DA ACE.