Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Domingo, 06.03.11

PERSONALIDADE HOMINAL



 PERSONALIDADE HOMINAL

A personalidade é inerente ao ser humano. O homem se comunica através de gestos e linguagem. A linguagem social afirma que existem pessoas que possuem personalidade e outras não. Palavra que deriva do latim personalitate que tem como sinonímia o caráter ou qualidade do que é pessoal; pessoalidade. O que determina a individualidade duma pessoa moral. O elemento estável da conduta de uma pessoa; sua maneira habitual de ser; aquilo que a distingue de outra, bem como os traços típicos e a originalidade. A palavra personalidade está ligada a um personagem que na linguagem jurídica refere-se à aptidão reconhecida pela ordem jurídica, para exercer direitos e contrair obrigações.

Já na psicologia a organização constituída por todas as características cognitivas, afetivas, volitivas e físicas de um indivíduo. Existem vários tipos de personalidades, entre elas a antissocial que na psiquiatria está atrelada ao distúrbio de personalidade que se caracteriza, fundamentalmente, por falta de socialização, o que resulta em conflito com a sociedade e a deformidade de caráter, não observando o indivíduo as suas obrigações em relação a outros indivíduos, a grupos, ou a convenções sociais, e mostrando intolerância, frustração, impulsividade, egoísmo, falta de autocensura, incapacidade de aprender com base em seus próprios erros, irresponsabilidade.

Sinônimo de personalidade psicopática e personalidade sociopática. A personalidade borderline que também se inclui como distúrbio de personalidade cuja característica primordial liga-se pela instabilidade de humor, de autoestima e de relações interpessoais, frequentes atos impulsivos e autolesivos, ira descontrolada, sensação de tédio, ameaça de suicídio, etc. É bem preocupante o ser humano portador da personalidade epigrafada. Já quem possui a personalidade de base tem a configuração psicológica dos membros de uma determinada sociedade, e que se manifesta por certo estilo de vida explicado pela Sociologia.

A personalidade jurídica liga-se a aptidão que a lei atribui a uma entidade coletiva para ser titular de direitos e obrigações como personalidade moral. Personalidade moral, personalidade jurídica, personalidade psicopática ou personalidade antissocial. Uma especificação clara e plausível para os estudiosos da personalidade hominal. Alguns estudiosos definem a personalidade como sendo o conjunto de qualidades que constituem o indivíduo, os dicionários também especificam da mesma forma. Dizer que alguém não tem personalidade é negar-lhe a qualidade de ser humano. Na sociedade humana convivem indivíduos da mesma espécie com outros de características físicas semelhantes, mas que carecem de certas qualidades necessárias para que possamos lhes atribuir à mesma natureza.

A personalidade humana pode ser boa ou má, por isso afirmamos que o homem é possuidor do livre-arbítrio, mas não podemos dispensar uma boa educação como viés de uma personalidade de qualidade. A filosofia especulou com esta possibilidade, mas pode ser que alguma ciência como sempre a defensiva ocorra submeter à hipótese à comprovação empírica. O empirismo da qual relacionamos a palavra empírica é uma derivação latina de empiricu e do grego empeirikós, relativo ao, ou próprio empirismo como citamos anteriormente, pode ser baseado apenas na experiência e, pois, sem caráter científico, também derivado de experimento ou de observação da realidade, bem como a filosofia define como conhecimento que provém, sob/diversas perspectivas, da experiência, ou na acepção de racionalidade.

O indivíduo que possui conhecimentos empíricos, mas sem formação ou aprendizado sistemático e que usa técnicas curativas é denominado de charlatão. Enquanto isso se fica na especulação filosófica e na avaliação arbitrária, porque a sociedade nunca se importou em indagar e declarar o que se entende por personalidade. A personalidade também se define como o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. O termo é usado em linguagem comum como o sentido de “conjunto das características marcantes de uma pessoa”, de forma que se pode dizer que uma pessoa “não tem personalidade”, esse uso, no entanto leva em conta um conceito do senso comum e não o conceito cientifico por nós tratados. No site Wikipédia nós encontramos o significado para a Teoria da personalidade e anotação aqui pela sua real importância.

Encontrar uma exata definição para termo personalidade não é uma tarefa simples. O termo é usado na linguagem comum - isto é, como parte da psicologia do senso comum- com diferentes significados, e esses significados costumam influenciar as definições científicas do termo. Assim na literatura psicológica alemã persönlichkeit costuma ser usado de maneira ampla, incluindo temas como inteligência; o conceito anglófono de personality costuma ser aplicado de maneira mais restrita, referindo-se mais aos aspectos sociais e emocionais do conceito alemã.

Os estudiosos Carver e Scheier dão a seguinte definição: "Personalidade é uma organização interna e dinâmica dos sistemas psicofísicos que criam os padrões de comportar-se, de pensar e de sentir característicos de uma pessoa". Esta definição de trabalho salienta que personalidade é uma organização e não um aglomerado de partes soltas; é dinâmica e não estática imutável; é um conceito psicológico, mas intimamente relacionado com o corpo e seus processos; é uma força ativa que ajuda a determinar o relacionamento da pessoa com o mundo que a cerca; mostra-se em padrões, isto é, através de características recorrentes e consistentes e se expressa de diferentes maneiras - comportamento, pensamento e emoções. Asendorpf complementa essa definição.

Para ele personalidade são as particularidades pessoais duradouras, não patológicas e relevantes para o comportamento de um indivíduo em uma determinada população. Esta definição acrescenta àquela de Carver e Scheier alguns pontos importantes, Os traços de personalidade são relativamente estáveis no tempo; As diferenças interpessoais são variações frequentes e normais - o estudo das variações anormais é objeto da psicologia clínica, como também transtorno mental e transtorno de personalidade. A personalidade é influenciada culturalmente e as observações da psicologia da personalidade são assim ligadas apenas à população em que foram formadas, para uma generalização de tais observações para outras populações é necessária uma verificação empírica, fato já citado por nós nas entrelinhas dessa matéria.

Você tem personalidade? Os políticos brasileiros têm personalidade? Claro. Todos as têm, mas é preciso que denotemos se ela é boa ou má. Vamos apurar a nossa visão para tirarmos todas as dúvidas. Temperamento, inteligência e criatividade, competência social e inteligência emocional também contribuem para uma boa personalidade. Dizem que a forma física do ser humano também está ligada a personalidade. Num sentido estrito, é pessoa humana o individuo constituído por mente e corpo, que utiliza os dois componentes de sua natureza para viver da maneira própria e exclusiva de sua espécie.

O homem sabe que existe e que deve seguir agindo para seguir existindo. Sua existência é o que em primeiro termo lhe interessa. Todas suas ambições, todos os seus trabalhos, estão ditados em primeira instância, pela necessidade de preservar a sua vida. Quem já estudou o dilema de Hamlet tem ciência de quase tudo que aqui foi citado. Hamlet é uma tragédia  de William Shakespeare, escrita entre 1599 e 1601. A peça, situada na Dinamarca, reconta a história de como o Príncipe Hamlet tenta vingar a morte de seu pai Hamlet, o rei, executando seu tio Cláudio, que o envenenou e em seguida tomou o trono casando-se com a mãe de Hamlet. A peça traça um mapa do curso de vida na loucura real e na loucura fingida do sofrimento opressivo à raiva fervorosa, que explora temas como a traição, vingança, incesto, corrupção e moralidade. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE E DA ACE

 

Autoria e outros dados (tags, etc)

por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 19:18



Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Março 2011

D S T Q Q S S
12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031