Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Sexta-feira, 15.10.10

COMO EDUCAR UM POLÍTICO


COMO EDUCAR UM POLÍTICO

Seria possível e viável educar um político? Estudando mais a fundo a política brasileira tomamos ciência que a maioria deles precisa ser educada politicamente. Muitos dos nossos representantes estão fazendo politicagem, pois na realidade não sabem o que é política. Ciências políticas segundo preceitua o site Wikipédia é a Ciência que se ocupa do estudo da política — dos sistemas políticos, das organizações e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo — ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis. Os cientistas políticos podem estudar instituições como empresas, sindicatos, igrejas, ou outras organizações cujas estruturas e processos de ação se aproximem de um governo, em complexidade e interconexão. Existe no interior da ciência política uma discussão acerca do objeto de estudo desta ciência, que, para alguns, é o Estado e, para outros, o poder.

A primeira posição restringe o objeto de estudo da ciência política; a segunda amplia. A posição da maioria dos cientistas políticos, segundo Maurice Duverger, é essa visão mais abrangente de que o objeto de estudo da ciência política é o poder. O termo "ciência política" foi cunhado em 1880 por Herbert Baxter Adams, professor de História da Universidade Johns Hopkins. A ciência política é a teoria e prática da política e a descrição e análise dos sistemas políticos e do comportamento político. A ciência política abrange diversos campos, como a teoria e a filosofia políticas, os sistemas políticos, ideologia, teoria dos jogos, economia política, geopolítica, geografia política, análise de políticas públicas, política comparada, relações internacionais, análise de relações exteriores, política e direito internacionais, estudos de administração pública e governo, processo legislativo, direito público (como o direito constitucional) e outros. A ciência política emprega diversos tipos de metodologia.

As abordagens da disciplina incluem a filosofia política clássica, interpretacionismo, estruturalismo, behaviorismo, racionalismo, realismo, pluralismo e institucionalismo. Na qualidade de uma das ciências sociais, a ciência política usa métodos e técnicas que podem envolver tanto fontes primárias (documentos históricos, registros oficiais) quanto secundárias (artigos acadêmicos, pesquisas, análise estatística, estudos de caso e construção de modelos). Em alguns estados brasileiros já existem faculdades que formam políticos e profissionais para assessorar e atuar diretamente em empresas públicas ou privadas, partidos políticos, casas legislativas e institutos de pesquisa. O cientista político é o profissional preparado para atuar na vida pública, analisando a realidade política para propor soluções, estratégias e políticas. Normalmente a maioria desses cursos tem a duração de quatro anos. São pontos necessários para um curso bem feito, facilidade de comunicação, capacidade de argumentação e persuasão, sociabilidade, desembaraço e interesse por política.

Será que no nosso rol político existem pessoas que passaram por este curso para exercer uma função política. A política tem a sua importância para a sociedade de um Estado ou de um País. Política é a ciência dos fenômenos referentes ao Estado; ciência política. Sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos. Arte de bem governar os povos. Conjunto de objetivos que informam determinado programa de ação governamental e condicionam a sua execução. Princípio doutrinário que caracteriza a estrutura constitucional do Estado. Posição ideológica a respeito dos fins do Estado. Atividade exercida na disputa dos cargos de governo ou no proselitismo partidário. Habilidade no trato das relações humanas, com vista à obtenção dos resultados desejados. Civilidade, cortesia. Astúcia, ardil, artifício, esperteza.

Pelas nuanças aqui citadas uma gama de políticos demonstra ser opacos em diversas finalidades políticas. Alguns esquecem a civilidade e imantam astúcia, artifícios e espertezas, mas no sentido do proveito próprio. Para ser um bom político é preciso que haja fidelidade. “Para tomar uma atitude fiel precisamos de fé. E o primeiro ato de fé é o de confiar em nosso potencial e senti-lo como o bem mais sagrado que nos foi confiado.” Só que essa confiança está gerando muita desconfiança pelo viés da corrupção que se instalou na política brasileira e não quer mais sair. Conforme os setores a política tem uma nominação, tais como: em economia a política comercial que representa o conjunto de ações do governo relativas ao comércio, e em especial ao comércio exterior do país. A política de rendas que é o conjunto de ações do governo no sentido de influir no processo de fixação de salários e preços, em geral com o propósito de prevenir ou combater a inflação. Política econômica é o conjunto de ações do governo destinadas a influir nas decisões dos agentes econômicos, visando à consecução de determinados objetivos.

Política fiscal é o conjunto de ações do governo referentes a seu orçamento, e que inclui a fixação de impostos e a do nível dos gastos públicos. Política monetária é o conjunto de ações do governo sobre o sistema monetário, que inclui o controle da oferta de moeda e a regulamentação da atividade dos bancos. Como os senhores podem aquilatar, a política é algo de importante e muitos de nossos representantes são neófitos em termos de política econômica. Por sermos impulsionados por esse potencial, confiaremos em nossas capacidades, seremos leais em nossas palavras e cumpriremos todo e qualquer compromisso assumido. Fazer o menos que isso seria o mesmo que trair a nós mesmos e privarmos do privilégio de sermos inteiramente livres. Sônia Café em seu livro das atitudes nos ensina coisas maravilhosas. Aprendi muita coisa com essa pessoa maravilhosa.  Para Maquiavel, o político que é rigoroso ao manter sua palavra, será levado a mentir mais que qualquer outro para manter-se no poder. Mentir em política ou não é sempre desaconselhável.

Apesar de vivermos uma sociedade de extrema hipocrisia, em que mentir parece ser uma constante, pois muitas vezes usamos desse artifício para mantermos um convívio social aceitável. A mentira tem verdadeiramente “pernas curtas”... São inúmeros os exemplos dos riscos, perigos e fatalidades políticas causadas pela mentira. São, por outro lado, incomparavelmente menores os casos em que, o político que a praticou, escapou ileso. Luis Ricardo um grande estudioso em política diz que É preciso ter muita habilidade e controle pessoal para falar a verdade e, ao mesmo tempo, não falar toda a verdade. Uma única mentira pode destruir uma reputação de honestidade. A pessoa que foi enganada sente-se desrespeitada e aquele que a enganou é percebido como falso. Entretanto, nem todas as verdades podem ser reveladas. Algumas devem ser mantidas sob-reserva para protegê-lo, outras, para proteger a terceiros. O político e o governante devem saber lidar com a verdade. Ela possui o seu “timing” (Senso de oportunidade relativo à escolha do momento para agir, a fim de obter o resultado máximo) e a sua “dosagem”, para cada pessoa e para cada momento. Mesmo com as boas notícias você deve ser reservado e discreto.

A titularização dessa matéria tem um objetivo fundamental, visto que com o decorrer do tempo a qualidade dos políticos brasileiros tem caído assustadoramente. São nuanças que devem ser levadas em conta pelo Supremo Tribunal Eleitoral (STE) para num futuro bem próximo termos uma política mais vigorosa e mais humana.  As aberrações políticas são vistas a olhos nus, mas nos parece que os eleitores de tanta decepção estão exercendo sua cidadania com o pretexto de votos de protesto. O voto de protesto não é de bom alvitre para a política brasileira. Precisamos sim educar nossos políticos para termos um país mais solidário e humano. Não te deixes alcançar pela ingratidão daqueles aos quais estendeste as mãos e depositaste toda a sua confiança. Fica a critério de cada um emitir seu pensamento a respeito da política atual brasileira, mas uma verdade precisa ser dita: estamos muito aquém em termos de evolução política. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIR/CE






Autoria e outros dados (tags, etc)

por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 17:15



Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Outubro 2010

D S T Q Q S S
12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31