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PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Segunda-feira, 02.03.09

DIREITOS HUMANOS

DIREITOS HUMANOS

“Deveríamos nos abster de opinar sobre a vida alheia – Não sabemos o que nos espera no passo seguinte. Quase todas as pessoas que observamos recriminando os outros caíram naquilo que criticavam. Caíram eles mesmos ou caíram através daqueles a quem devotavam extremado amor.” O jornal O Povo de Fortaleza publica no Caderno Política, do dia 02 de março de 2009 uma matéria assaz interessante, mas com conteúdo improvável. “Ministro quer megaoperação em busca das ossadas do Araguaia. Perguntaríamos ao ministro se ele está propenso a instalar uma fábrica de botões, pois osso ou ossada só serve para isto. Ministro dos Direitos Humanos quer que Governo Federal organize a maior operação já realizada em busca de ossadas de vítimas da ditadura durante a Guerrilha do Araguaia. Paulo Vannuchi quer ainda que presidente Lula peça - desculpa pelos crimes cometidos pelos militares. Sempre citamos que o presidente Lula está cercado e cerceado por terroristas. Como pode um militante da Ação Libertador Nação (ALN), familiarizado com sequestros políticos, assaltos a bancos e quartéis, atentados a bomba, roubo de armas, assassinatos e muitas atrocidades que figuram no Manual do Guerrilheiro Urbano, de autoria de Carlos Marighela, líder da organização queira apurar alguma coisa.

Como um homem de passado condenável pode assumir uma pasta de tanta importância como o Ministério da Secretaria Especial dos Direitos humanos da República. A verdade é que o brasileiro, ou mesma a imprensa, ou a mídia, seja ela qual for se faça de rogada e deixe fatos horripilantes praticados por terroristas passarem em branco. Ministro Paulo Vannuchi as Forças Armadas merecem respeito e guerrilha são táticas específicas de guerrilheiros. O ministro se encontra em Genebra tentando convencer os que fazem a ONU (Organização das Nações Unidas) a executar seu plano ainda em 2009. Por que o ser humano que esteve envolvido em atos desabonadores da sua conduta quer esquecer o passado? Ele deseja legistas, técnicos, geógolos para matar seu ego. Diz o clichê popular de que macaco nunca olha para o seu rabo, achamos que o ministro tem o rabo preso, mas não quer mostrar. Achamos que um grande jornal deveria colocar em suas matérias o idealizador ou quem a escreveu. Matéria sem assinatura não merece credibilidade. Vamos realçar para quem não conhece a biografia do ministro, que quer colocar toda sua revolta contra os militares que fazem a segurança externa do País. Desconsiderar os inúmeros serviços prestados a nação. Inúmeros serviços em prol da Pátria brasileira com o sacrifício da própria vida. Muitos militares se tornaram heróis e fazem parte da história brasileira. Em qual página da história colocaríamos o ministro terrorista?

Conhecidos pela população brasileira preenchem páginas dos livros de historiado Brasil. Se a figura de Paulo Vannuchi faz parte da história do Brasil aponte-nos onde? Paulo Vannuchi terrorista dos anos 1960/1970. Foi militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), onde se familiarizou com ações terroristas como sequestros políticos, assaltos a bancos e quartéis, atentados a bomba, roubo de armas, assassinatos e outras atrocidades que figuram no Manual do Guerrilheiro Urbano, de autoria de Carlos Marighela, líder da organização. Pelas proezas que praticou, foi parar na prisão em 1971 e lá permaneceu até 1976. Beneficiado pela anistia, hoje jata-se de ter sido um “herói da liberdade e da democracia”, quando na verdade era simplesmente a conquista do poder para implantar a ditadura do proletariado no Brasil. Fonte: Quem são? Onde estão? Grupo Guararapes. Paulo Vannuchi sempre se pautou pelos princípios do marxismo-leninismo e certamente por isso e pelo seu passado, Lula, que governa cercado de remanescentes da luta armada, o nomeou ministro da Secretaria Especial dos Direitos humanos.

Revanchista ao extremo quer que a anistia volte, ou seja, revogada para que os militares sejam punidos pelo que fizeram durante o regime militar. Pobrezinho do ministro não faz nada é um verdadeiro inocente. Podemos dizer que ele é possuído de bipolaridade, mas a confirmação só pode ser dada por médicos. Pessoas que agem desta maneira são trasgos, verdadeiros insanos e vampirizadores. Em defesa de sua tese invocou documentos internacionais que deveriam ser usados para anular a lei da anistia, uma vez que condenam os crimes cometidos por motivos políticos. Como pode uma pessoa querer anular uma coisa de que ele se beneficiou? Desculpem a ignorância. Camuflou o nome dos terroristas e dos crimes praticados por ele. E achou-se no direito de criticar a Suprema Côrte do Brasil afirmando que o “judiciário é o mais defasado dos três Poderes na questão do respeito aos direitos humanos”. Veja a incoerência: O País que criou “Os Direitos Humanos” é quem mais desrespeita estes direitos. Direitos humanos entende-se que seja para humanos direitos.

Ele quer defender as organizações de esquerda, promover o revanchismo político e o pior: afrontar as Forças Militares. Aqui diremos em alto e bom tom que ele está procurando sarna para se coçar. Dizem que no Brasil os Direitos Humanos foram criados para defender bandidos. Por que o ministro não procura os donos de propriedades que tiveram seus patrimônios invadidos pelos Sem-Terra, e alguns desses proprietários foram brutalmente assassinados. Se nenhuma providência toma é conivente com o crime e a baderna. Ele é os dos fundadores do Instituto Cajamar que forma líderes para a prática do terrorismo. “Escolas sindicais da CUT: uma obra inacabada. Artigo de Rudá Ricci. Segundo o sociólogo Rudá Ricci, a autonomia das escolas sindicais se tornou perigosa em relação ao novo modelo implementado e, desta forma, todas as escolas dessa área foram convidadas a alterarem seu status político, subordinando-se às direções sindicais. O artigo foi publicado pela Agência Brasil de Fato, 26-08-2008. Rudá Ricci é sociólogo. Eis o artigo. Na primeira metade da década de 90 fui membro da Secretaria Nacional de Formação da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Assumi, inicialmente, a assessoria nacional para elaboração do programa de formação dos trabalhadores rurais, junto ao Departamento Nacional dos Trabalhadores Rurais da CUT (DNTR-CUT). O trabalho consistiu em três frentes: a) ampliação ou adaptação dos programas nacionais de formação sindical da CUT à realidade rural; b) fortalecimento ou consolidação da rede nacional de formação sindical rural da CUT (a partir das escolas sindicais já existentes, da formação de secretarias estaduais de formação sindical rural e aproximação com ONGs e universidades que pudessem criar pesquisas e programas educacionais em colaboração com a CUT); c) apoio às escolas sindicais cutistas para constituição de programas educativos que incluíssem a realidade rural (tanto para rurais, quanto para sindicalistas urbanos).
Eu concluía, naquele momento, minha dissertação de mestrado na Unicamp, que tinha como foco a análise da crise de representação sindical dos trabalhadores rurais do Brasil, a partir da emergência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento de Atingidos por Barragens (MAB), do movimento de seringueiros, do movimento de canavieiros e tantos outros que, curiosamente, se formavam à margem da estrutura sindical oficial (a partir da Contag - maior confederação de trabalhadores do país –, das poderosas Fetags – as federações de trabalhadores na agricultura-, e uma rede de sindicatos de trabalhadores rurais, enraizada no sertão brasileiro, envolvendo mais de oito milhões de sindicalizados).
Lendo o livro de Paulo Sérgio Tumolo (“Da contestação à conformação: a formação sindical da CUT e a reestruturação capitalista”, Editora da Unicamp, 2002), que retoma a política nacional de formação da CUT desde 1984, fiquei motivado a escrever este breve testemunho-reflexão. Para Tumolo, a CUT faz uma inflexão a partir de 1991 (quando da realização do se 4º congresso), quando as greves começam a rarear e inicia sua participação nas câmaras setoriais. Segundo o autor, a mudança se relaciona à hegemonia da corrente Articulação Sindical, que defenderia o que denomina de “sindicalismo propositivo dentro da ordem”.

A CUT possui, hoje, sete escolas sindicais: Escola Sul (Florianópolis), Escola São Paulo, Escola sete de Outubro (Belo Horizonte, Escola Amazônia (Belém), Escola Chico Mendes (Porto Velho), Escola Centro-Oeste (Goiânia) e Escola Marise Paiva de Moraes (Recife). Contudo, a partir de 92-93, toda esta concepção foi se deslocando e se aproximando das velhas doutrinas do PCB pré-64. A correia de transmissão retornava como palavra de ordem. Justamente pelas mãos de ex-militantes do PCB que ingressavam na CUT e PT recentemente. Não foi uma mera coincidência.Muitos dirigentes sindicais afirmam que tudo se alterou a partir do 6º Concut, realizado em 1997, quando a central sindical adota a linha de “resistência propositiva” ou “disputa de hegemonia”. Mas a mudança já ocorria bem antes. E por motivos menos intelectualizados.

O grande divisor de águas foi à filiação da CUT à CIOSL, a Confederação Internacional de Organizações Sindicais Livres. Em 1991, o debate sobre sua filiação já era tenso no interior da CUT. Em 1990, o Instituto Cajamar sediou o seminário “Perspectivas Internacionais e o Movimento Sindical” abriu o debate. O representante da Organização Regional Interamericana do Trabalho (ORIT, seção da CIOSL), Luís Anderson, sugeriu, na oportunidade, a substituição da greve geral como instrumento de luta pela concertação social. Em 1992, a CUT se filiou à CIOSL.
A partir de então, o triunvirato que dirigia a central sindical (Delúbio Soares, Gilmar Carneiro e Jorge Lorenzetti) decidiu jogar todas suas fichas para transformar a CUT em membro ativo da direção da confederação internacional. E, para tanto, desfechou um ambicioso programa de filiação em massa de entidades sindicais brasileiras. Ser membro ativo da CIOSL abria portas e cofres aos dirigentes sindicais. E a CUT disputava palmo a palmo a liderança com a Força Sindical, que havia se filiado à CIOSL pouco antes. Tinha início, naquele momento, um conflito interno dos mais relevantes, que redundou no fim das estruturas departamentais (paralelas à estrutura sindical oficial do país, como era o caso do DNTR) da CUT. Afinal, a central sindical necessitava filiar federações e confederações sindicais oficiais para revelar seu poder de representação. Havia, naquele momento, uma leitura alarmista sobre a crise da representação sindical, frente aos novos modelos de gestão fabril (toyotismo, por exemplo) e implantação de automação e robótica nas plantas industriais, substituindo postos de trabalho.

Concentrar forças e representação e alterar os instrumentos de luta eram conteúdos de grande parte dos documentos internos da Articulação Sindical da CUT. A centralização política (muitas vezes denominada de unidade, silogismo muito empregado pela Unidade Sindical, corrente sindical pré-CUT vinculada ao PCB), alcançou imediatamente as escolas sindicais. Não por outro motivo, programas de formação sindical criados desde 1984 (como Concepção, Estrutura e Prática Sindical) foram caindo no ostracismo. A partir de 1992-1993, discussões ideológicas (não pragmáticas) eram contraproducentes para as intenções políticas da executiva nacional da CUT. Obviamente que a autonomia das escolas sindicais também aparecia como perigosa. E foi então que todas foram convidadas a alterarem seu status político, subordinando-se, a partir de então, às direções sindicais, que passariam a ser seu corpo dirigente. As equipes educacionais das escolas sete de Outubro e EQUIP resistiram fortemente a esta orientação. Recife manteve-se na mesma linha. Mas a escola mineira foi asfixiada financeiramente. As articulações internacionais da Secretaria Nacional de Formação da CUT funcionaram. O recado foi dado. E uma das equipes educacionais mais importantes do mundo sindical brasileiro foi desfeita. Intelectuais do porte de Michel Le Ven e Magda Neves, que faziam parte do corpo docente desta escola se afastaram pouco a pouco, como tantos outros.

Aquele foi um momento decisivo para a esquerda petista e cutista. Justamente porque a “cultura política do Partidão” retornava à cena política pelas mãos da direção do partido e central sindical que a haviam substituído dez anos antes. Não por acaso, tomava corpo uma forte aliança entre o triunvirato que dirigia a CUT no momento com as forças lideradas, no PT, por José Dirceu. O resultado político de tal aliança é conhecido e continua sendo noticiado pela grande imprensa. Enfim, um momento de grande importância para desvendar a atual lógica política por que passa o país e que ainda merece uma investigação à sua altura. Agradecemos a colaboração do professor Rudá Ricci pela pesquisa do artigo de sua autoria. Juízo tem quem quer, mas dignidade não ficou para todos hominais.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA MEMBRO DA ACI E ALOMERCE-

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 16:57



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