Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Segunda-feira, 29.11.10

CORRUPÇÃO EM ESTUDO

CORRUPÇÃO EM ESTUDO


O artigo do Senador Demóstenes Torres é uma alerta importante. O GURPO GUARARAPES o repassa por o - julgar de grande importância. O Brasil tem duas grandes doenças: A CORRUPÇÃO E A MEDIOCRIDADE, juntas podem matar o País.

REPASSEM AMIGO.

O BRASIL CRESCE COMO RABO DE CAVALO, NO CAAMPO DA CORUUPÇÃO. ÉRAMOS O 45º EM 2002 E FOMOS PARA O 69º EM 2010. ENTRE OS 178 PAISES ANALISADOS FICAMOS NO MEIO. CADEIA PARA CORRUPTO PODE SALVAR O BRASIL. GRUPO GUARARAPES.

PARABENS SENADOR.

A OEA NÃO PODE NOS SALVAR

Demóstenes Torres - Senador por Goiás.

Pela primeira vai ocorrer fora dos Estados Unidos a conferência do Mecanismo de Acompanhamento da Implementação da Convenção Interamericana contra a Corrupção (Mesicic) da OEA. Nomenclatura complicada e burocrática como quase tudo que diz respeito à Organização dos Estados Americanos.

Um dos principais objetivos da cúpula marcada para os dias 9 e 10 de dezembro em Brasília será o de preparar a harmonização da legislação dos integrantes do organismo internacional sobre a roubalheira pública, um dos traços mais nefastos da civilização europeia estabelecida no Novo Mundo descoberto por Colombo.

A Mesicic aparentemente tem efeito protocolar, mas é uma providência interessante para se intentar instrumentos efetivos de criminalização da corrupção no continente. Vale lembrar que de acordo com o relatório da Transparência Internacional sobre a Percepção da Corrupção 2010 em 178 países, só o Chile e o Uruguai se salvam na América Latina, respectivamente o 21º e o 24º - menos corruptos. Os Estados Unidos, nossa referência prática para quase tudo, estão entre os dois países latinos.

Os restantes estão muito mal na fotografia, inclusive o Brasil, situado no 69º lugar no ranking, cuja pontuação despencou em relação a 2002, quando ocupávamos o 45º lugar entre os países avaliados. Oito anos atrás os nossos vizinhos mais próximos eram os europeus Grécia e Bulgária. Hoje moramos no andar de baixo dos africanos Gana e Ruanda.

Se serve de consolo, de acordo com o Índice da Transparência Internacional a situação dos demais países da América Latina é muito pior. Estamos em péssima companhia a se considerar a situação dos hermanos e dos amigos. A Argentina está na 105ª posição, a Bolívia vem em seguida em 110º lugar e lá no porão da tabela se encontram o Paraguai (146º) e a Venezuela (164º), novo parceiro do MERCOSUL.

Para ficar no problema brasileiro, é preciso que se diga que o País melhorou sensivelmente nos últimos 15 anos: diminuiu os indicadores de pobreza, possui um Índice Gini menor, o que significa que as desigualdades de renda estão em decréscimo, e há mais acesso aos bens de consumo pelas classes C e D. Também podemos dizer que hoje a população exerce com mais garantias os direitos civis.

O que permanece inalterado é o estado de corrupção que contamina o Brasil. Neste aspecto, ganhos políticos, promocionais e econômicos como as extraordinárias reservas de petróleo do Pré-sal, a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 podem se converter em benefício parcial para a sociedade uma vez que a perspectiva é de que se transformem em fonte extra e formidável para a projeção da roubalheira de dinheiro público.

As monumentais obras de infraestrutura têm a estatura diminuída pelo custo-propina. Sempre foi assim desde a Era Vargas, quando se iniciaram os grandes negócios do capitalismo estatal brasileiro. Além do sangramento explícito da viúva, o gasto público ineficiente mina as forças da Nação.

Vejam que estudo publicado nesta semana pela Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) mostra que a má gestão dos recursos aplicados na educação faz com que o País perca R$ 58 bilhões por ano no setor. Investirmos em educação mais do que a média dos países da América Latina e temos menos resultados de desempenho. O estudo da FIESP mostra uma referência de futuro interessante: caso os recursos fossem eficientemente empregados teríamos em dez anos um acréscimo de 2,4 anos na média de escolaridade e aumento de 10,5% do PIB per capita em dez anos.

A conferência da OEA é muito bem-vinda e pode trazer resultados para orientar a construção de um estatuto anticorrupção para as Américas. Agora, o problema brasileiro é talvez bem mais complexo e demanda a noção de accountability, palavra que expressa o núcleo da boa governança, será muito utilizada no encontro em Brasília e não significa muita coisa no português falado em Pindorama.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 16:41



Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Novembro 2010

D S T Q Q S S
123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930