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PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Terça-feira, 26.11.13

O QUE ESCREVEMOS DE MAIS BELO COM A LETRA A

 

AMIZADE UMA BÊNÇÃO

 

 O QUE ESCREVEMOS DE MAIS BELO COM A LETRA A

 

“Buscando a luz, não amaldiçoe a sombra. O bem pede doação total para que se realize no mundo o bem de todos. Serve onde estiveres e como puderes, nos moldes da consciência tranquila.” (Emmanuel).

 

 

 

A letra A é a primeira vogal da língua portuguesa. Poderíamos escrever muitos e belos nomes com ela, tais como: amor, amizade, amplexo, amparo, amplitude, afinidade, bem como alguns que nos causam preocupações, ou seja, ansiedade, amargo, ardiloso, apedrejar, assassinar, acusar entre outros. Para iniciarmos queríamos fazer uma conotação fraseada com a letra epigrafada: “Ampara os que te asseguram o bem-estar, pois a vida não te reclama atitudes sensacionais, gestos impraticáveis, espetáculos de súbita grandeza... Pede simplesmente sejas sempre melhor para aqueles que te cruzem os passos.” (Grifo nosso). Palavras cultas ou sentenças maravilhosas, poesias, poemas, contos, acrósticos começando com a letra (A) tornariam o ambiente mais belo, a psicosfera mais iluminada e, o companheirismo mais saudável. “Amor com amor se paga”, um velho jargão, ou um clichê popular muito usado nos dias atuais, mas que não sai de moda e não incomoda.  

 

 

“Alguém projetou o fel da calúnia sobre o teu nome? Esquece e caminha. Muitas vezes, o coração do amigo é ainda frágil e cede ao primeiro impulso da arrasadora ventania do mal”. A cruz das provações é caminho para o alto. A letra (A) se mistura nesse contexto em belas e penosas palavras. Ela está na vida, no amor, na caridade, no perdão, na amizade, na fraternidade e em outras esplêndidas alusões. Lendo certo livro encontramos ou nos deparamos com algumas palavras começadas com a letra (a) que nos chamaram a atenção. Como curiosos que somos, procuramos averiguar a sua importância dentro da língua portuguesa e se as mesmas eram do conhecimento popular. Alvedrio um substantivo masculino que muitos dicionários não trazem o significado, no entanto, temos a dizer que se trata da vontade própria e livre-arbítrio, sendo uma derivação do verbo alvitrar.


Amiúde tem como sinonímia repetidas vezes, frequentemente, tornar miúdo. Um advérbio derivado de amiudar e amiudado. Muitas palavras da língua portuguesa são oriundas do latim e o tornar miúdo nasceu de a+minuta {latim} =diminuída. Muita gente é contra o uso das palavras cultas ou rebuscadas como queiram, porém o uso delas não pode ser dispensado, mas não exagerado. Continuando por caminhos gramaticais nos deparamos com a terminologia-antropofágica, um adjetivo que significa aquele que come carne humana ou relativa à canibal. Derivação das palavras: antropófago e antropologia. Vale ressaltar que algumas tribos indígenas brasileiras eram antropófagas, principalmente no período do Brasil Colonial.

 

 

Arguto – Um adjetivo derivado de argúcia e argucioso. Finura de observação; raciocino sutil, espirituoso, esperto, engenhoso, sutil, perspicaz, de espírito vivo. Origem latina = engenhoso. O Espírito humano é composto de substância sutil que se torna imperceptível aos olhos humanos. Arrazoado – Pode ser substantivo ou adjetivo. Derivado de arrazoar, arrazoamento. Defesa oral ou escrita, razoado, razões, acertado, justo. Vem do latim racione = raciocínio. Armistício – é um substantivo masculino. Origem: armistitium (latim) = armas+stare (latim) = suspender, parar+sufixo ício. Tem como sinonímia: Cessar-fogo, trégua de curta duração; suspensão temporária da guerra. As autoridades mundiais pediram a suspensão temporária da guerra entre Israel e Palestina.

 

 

Poderíamos escrever inúmeras palavras com a letra (a) e tornar longa essa matéria, no entanto, vamos citar mais algumas palavras começadas por A e seus significados. Arrufo – Um substantivo masculino que significa irritação, ressentimento passageiro de origem obscura. Derivação de arrufar, rufião, rufiar e rufio. As grandes discussões provocadas por acidentes no trânsito tem início em pequenos arrufos entre os envolvidos. Asco – enjoo, fastio, náusea, nojo, repugnância, aversão, desprezo, rancor, Classe gramatical: substantivo masculino. Origem: ascharosu {latim} = escara (tipo de casca de ferimento que enoja). As pessoas doentes que não podem se locomover em seus leitos se não forem bem cuidadas poderão adquirir esse tipo de ferimento doloroso e que maltrata o ser humano acamado. “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”, uma linda frase atribuída ao Mestre Jesus que marcou o sentimento da humanidade. Não é à toa que tentamos realizar essa proeza de colocar a letra (a) num patamar digno de nota, para os amigos que adoram conviver com a intelectualidade e o saber. A palavra cifrada é um adjetivo de dois gêneros e de dois números. Sem importância, impensável, inútil insignificante, fácil. Vem de atoada e atoar e de origem latina: à + tow {inglês} = reboque. E não é à toa que nosso nome escolhido na pia batismal começa também por (a) de Antonio.

 

 

Vamos citar algumas palavras começadas pela letra (a), no entanto deixaremos para estudo de nossos leitores, que com certeza farão de maneira útil e agradável. Autocrático; auspício; atroz; autômato; azo; aviltar; autofagia; albergar; aspectada; anomalia; arreglada; avoenga; adornada; alijar; agastar; antropomorfizar; apologia; Albornoz; aguilhão; acicatados; aferir; apologizar; acoplar; apregoada; apriorísticos; alocução, amoedados. Entre estas palavras algumas são do conhecimento de muita gente e não são difíceis de encontrar suas sinonímias. As palavras podem dentro do possível ter gestações diferenciadas dos seres humanos. Mas, no entanto, podemos construir belas crônicas, bonitos contos, poesias, poemas, novelas, dramas, filmes, trovas, cordéis entre outros.

 

 

 

Para finalizar queríamos citar ou colocar algumas construções que fizemos durante a nossa vida de escritor, poeta, jornalista para análise dos leitores de plantão, criticando ou elogiando se as inserções merecem tais adjetivos. A Rosa dos Meus Sonhos: Somos botões viçosos de espinheirais fortuitos, não nascemos com destino gratuito, precisamos regar adubar e melhorar nosso jardim, nosso coração, enfim de rosas, papoulas e jasmins. O Céu no seu esplendor tem querubins Serafins, operários da luz, nos traduzem amor, fraternidade, caridade, reluze nossos corações, ante a luz da prece nos levam ao amor e ao perdão que fenecem, as agruras da vida, perdida, esquecida, reduzem problemas, sofrimentos, num ato de fé.


Crescer, elevar, destinar é a sina da retina, qual menina na esperança de uma vida triunfal isenta do mal, permeada de bem, vai mais além sem desdém, com alegria, sem exigência, mas com clemência, precisamos servir sem desanimar. É esperar, destinar, doar e imantar, amor com fervor. A evolução caminha na pauta dos séculos, na luz do conhecimento, nas linhas sinuosas, nas féculas do alimento carnal, na ajuda aos semelhantes, esperas, as emanações do mundo em processo de renovação.

 

 

 

Não nos arrependeremos de ajudar e clamar por gratidão. Doar, aprender com amor e semente de oração, os problemas são reduzidos, porém a conservação apaga o sorriso e traz alaridos sem conotações. Esperemos com fulgor a jornada evolutiva, prometida pela instrutora divina que caminha de passo a passo sem embaraços, o amor vence a morte. No anseio de nossos semelhantes, somos brilhantes cristianizados, esperados, por nós mesmos com afeição de fazermos melhor. Não tenha dó e sim alegrias, nas noites frias sem angústias com astúcia, desprendimento, alento e sem desespero. Tiremos o argueiro de nossa visão, a saudade é anseio, se não existisse à noite esqueceríamos o esplendor do dia. Com referência, alicerces demandam segurança e esperanças de dias melhores, com paz, amor e reverência sem violência.

 

 

 

Filhos amados perdoar é crescer, amar é verter luz, de esperanças, de dias melhores, onde irmão ama irmão, amar, doar, trabalhar, aprender e servir é o porvir. De uma vida nova, as palavras cantam melodias magistrais. Nós imperfeitos, em marcha e contramarchas na introspecção, de nossos corações que são verdadeiras rosas, joias aquilatadas na amplidão do bem que convém do amor que aniquila o mal, Na esperança da bonança de um caminho fechado, abre-se outro. O caminho do amor, do perdão, da paz, da caridade e sem vaidade vamos assoberbar os ensinamentos do Senhor que nos ensinou o bem sem olhar a quem. Somos o cadinho e não os escaninhos somos obreiros da paz e do amor que Cristo nos ensinou. O coração é a válvula propulsora da paz e da não violência, vencemo-la com benemerência divina que Deus nos destina para a nossa própria elevação. O amor corre em nossas veias, tirar vidas alheias jamais. Somos eternos aprendizes do amor e da paz. Pense nisso!

 

 

 

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DO PORTAL CEN- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE


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Terça-feira, 26.11.13

A RELIGIÃO SERIA O ÓPIO OU VENENO PARA DETERMINADAS PESSOAS?

ESPIRITUALIDADE DIVINA

 

A RELIGIÃO SERIA O ÓPIO OU VENENO PARA DETERMINADAS PESSOAS?


“Ouvirás a consciência sem fugir-lhe às anotações e perceberás, para logo, que é forçoso sanar o erro, entretanto, observarás claramente que ninguém suprime um erro em definitivo sem o clima da compaixão e ninguém encontra o clima da compaixão sem a luz do entendimento”. (Francisco de Paula Cândido Xavier).

 

Muitos se perguntam até hoje, quais as diferenças entre o Catolicismo e o Protestantismo. Este último apresenta elementos em comum com o catolicismo, como ter a Bíblia como a única fonte de autoridade doutrinal, mas que deve ser interpretada de acordo com regras históricas e linguísticas, observadas em um contexto histórico. Apesar da espiritualidade as duas religiões tem seus contrapontos, isto é, cada qual quer se sobrepor uma sobre a outra. No tocante a Bíblia já se inicia a distorção de opiniões, pois a do catolicismo tem 73 livros e a do protestante tem 66 livros, uma diferença de sete livros. Se um livro é considerado como Escrituras Sagradas, jamais deveria sem mexida ou retirada brusca de livros, fazendo com que haja diferenciação de ensinamentos. As duas religiões têm os princípios fundamentais. No protestantismo (Somente a Escritura):

 

 

A Bíblia tem primazia em relações à tradição legada pelo magistério da igreja, quando os princípios doutrinários entre esta e aquela forem conflitantes. Solia gratia (Somente a Graça ou Salvação Somente pela Graça): a salvação é obtida pela graça de Deus apenas, e nós somos resgatados de sua ira apenas por sua graça. Sola fide (Somente a Fé ou Saturação somente pela fé): A justificação é pela graça somente, através da fé somente, por causa somente de Cristo. Solus Christus (Somente Cristo): A salvação é encontrada somente em Cristo e unicamente sua vida sem pecado e expiação substitutiva é suficiente para nossa justificação e reconciliação com Deus, o Pai.

 

 

Soli Deo glória (Glória somente a Deus): A salvação é de Deus, e foi alcançada por Deus apenas para sua glória. O movimento protestante surgiu como uma reação contra doutrinas e práticas adotadas pelo catolicismo. No nosso entender as religiões deveriam acabar com essas picuinhas e se voltarem completamente para seus fiéis, no entanto, muito delas só visualizam o vil metal, esquecendo a espiritualidade e se embrenhando completamente na materialidade.

 

 

A materialidade destrói qualquer mandamento de religiões que se dizem sérias e que pregam a salvação através de Deus e Jesus Cristo, mas o que a divindade tem haver com riqueza, aumento de patrimônio, se Jesus pregava a simplicidade e pedia que os mais abonados ajudassem os mais carentes. Vemos o contrário. Os responsáveis por igrejas enricando e com altos patrimônios os fieis cada vez mais necessitados.  Vamos apor aqui os principais pontos do protestantismo para que os que não conhecem tomem ciência: - Os protestantes acreditam que o homem deve mudar alguns hábitos e viver com o que Deus estabelece na Bíblia. Assim, se tornam uma nova pessoa por meio do batismo. Ninguém consegue obter a salvação para outra pessoa.

 

 

Quem quiser ser salvo deve aceitar Deus como seu verdadeiro e único salvador, se arrepender dos pecados e ser batizado nas águas. Todas as pessoas são pecadoras, mas devem fazer o máximo para viver em santidade. Os protestantes luteranos acreditam que quem não segue tais preceitos não será salvo e, assim, terá um fim ruim após a morte: viver no inferno de forma muito sofrido e com muita dor. Analisando esses preceitos perguntamos onde está o perdão e a bondade de Deus.

 

 

 

Quem diz que padecer no inferno de forma sofrida e com muita dor não tem coração, pois o inferno é aqui mesmo, nesse mundo de provas e expiações. O batismo, quando realizado com crianças, não é válido, já que estas não sabem o que é pecado e, assim, não possuem o entendimento devido. Um dos três princípios mais comentados é o chamado Princípio Formal ou Objetivo, que fala de Absoluta Supremacia da Palavra de Cristo. A palavra se expressa nas Escrituras Sagradas, os 66 livros canônicos que são a única regra de fé e prática. O segundo dos três princípios é o Material ou Subjetivo ou a Absoluta Supremacia da Graça d Cristo. Por ele, se afirma que a fé somente é justificada por Cristo, ao qual o crente está unido pela fé. As suas obras vêm como consequência lógica da união com Cristo pela fé.

 

 

 

O terceiro dos três princípios é o Social ou Eclesiástico, também chamado de O Sacerdócio Geral dos Crentes. Por este princípio, afirma-se que todos os crentes têm o direito e o dever de ler a Bíblia, bem como o de tomar parte no governo e em todos os negócios públicos da igreja. O cristão pode se dirigir a Deus, sem ser por intermédio de qualquer outro homem. E os ensinamentos de Jesus Cristo onde fica? Muitos seguidores da Bíblia consideram seu conteúdo como metafórico. O Pai Nosso no Conselho de Nicéia foi assim apresentando e aprovado em 19 de junho de 325. “Cremos em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis. E em um só Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus, unigênito do Pai, da substância do Pai, Deus de Deus. Luz de Luz. Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai; por quem foram criadas todas as coisas que estão no céu ou na terra (...)”.  (grifo nosso).

 

 

A mesma oração em hebraico diz o seguinte: “Pai nosso dos céus, santo é o teu nome, venha o teu reino, tua vontade se faz na terra como também nos céus. Dá-nos hoje nossa parte de pão. Perdoa-nos as nossas culpas, quando nós perdoamos as culpas de nossos devedores. Não nos deixes entregues à provação; porque assim nos resgatas do mal. Amém!” (ou, que assim seja que possa ocorrer assim).

 

 

Há quem não aceite essa tradução feita do Aramaico para o português? “Ó Força Procriadora! Pai-Mãe dos Cosmos Focaliza Tua Luz dentro de nós, tornando-a útil. Crie Teu reino de Unidade, agora Que Teu desejo Uno atue em conjunto com o nosso, assim como em toda luz e em todas as formas. Dá-nos todos os dias o que necessitamos em pão e entendimento. Desfaz os laços dos enganos que nos prendem, assim como nós soltamos as amarras com que aprisionamos os enganos dos nossos irmãos. Libera-nos das ilusões que as coisas superficiais têm. Liberta-nos de tudo o que nos detém. De ti nasce toda vontade reinante, a canção, o poder e a força viva da ação que se renova de idade em idade e a tudo embeleza.

 

 

Possa a tua verdade poder e canção ser o solo fecundo de onde vêm todas as nossas ações. Que assim seja. E aí você fica com qual versão: a aramaica, a hebraica ou a nossa portuguesa? Qualquer uma delas é válida desde que se ore com fé e amor. Os pergaminhos mais antigos conhecidos como parte da Bíblia datam em sua maioria dos séculos II e IV depois de Cristo. O Concílio de Nicéia ficou famoso por ter sido um ponto de virada, por assim dizer, na história do cristianismo e da própria Bíblia. Além de oferecer bases para a crença cristã, o Concílio de Niceia também foi importante porque as perseguições foram poucas, haviam recentemente terminado.

 

 

Nag Hammadi é uma aldeia no Egito  conhecida como Chenoboskion na antiguidade, cerca de 230 km ao noroeste de Assuan, com aproximadamente 30000 habitantes. É uma região camponesa onde produtos como o açúcar e o alumínio  são produzidos. Nesta aldeia foram encontrados, em1945, um conjunto de manuscritos que ficaram conhecidos como biblioteca de Nag Hammadi, contendo textos do antigo gnosticismo, onde possui ligação com o” Evangelho de Judas". Os Livros apócrifos também conhecidos como Livros Pseudo-canônicos, são os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs (ou seja, há livros apócrifos do Antigo Testamento) nos quais os pastores e a primeira comunidade cristã não reconheceram a Pessoa e os ensinamentos de Jesus Cristo e, portanto, não foram incluídos no cânon bíblico.

 

 

O termo "apócrifo" foi criado por Jerônimo, no quinto século, para designar basicamente antigos documentos judaicos escritos no período entre o último livro das escrituras judaicas, Malaquias  e a vinda de Jesus Cristo. São livros que, segundo a religião em questão, não foram inspirados por Deus e que não fazem parte de nenhum cânon. São também considerados apócrifos os livros que não fazem parte do cânon da religião que se professa. A consideração de um livro como apócrifo varia de acordo com a religião. Por exemplo, alguns livros considerados canônicos pelos católicos são considerados apócrifos pelos judeus e pelos evangélicos (protestantes). Alguns destes livros são os inclusos na Septuaginta  por razões históricas ou religiosas. A terminologia teológica católica romano-ortodoxa para os mesmos é deuterocanônicos isto é, os livros que foram reconhecidos como canônicos em um segundo momento (do grego, deutero significando "outro"). Destes fazem parte os livros de Tobias, Judite, I e II Macabeus, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, (também chamado Sirácide ou Bem Sirá), Baruc  (ou Baruque) e também as adições em Ester  e em Daniel -  - nomeadamente os episódios da História de Susana e de Bel e o dragão. Os apócrifos são cartas, coletâneas de frases, narrativas da criação e profecias apocalípticas.

 

 

Além dos que abordam a vida de Jesus ou de seus seguidores, cerca de 50 outros contêm narrativas ligadas ao Antigo Testamento. Muita gente desconhece o valor para a história da religião desses livros que compõem a enciclopédia de Nag Hammadi, visto que alguns deles falam diretamente e sem rodeios sobre a vida de Jesus, e principalmente o Evangelho de Filipe. Wilson Ferreira em seus estudos fala em Cristo herético na biblioteca de Nag Hammadi e segue afirmando: A descoberta e as posteriores traduções da chamada “biblioteca de Nag Hammadi” no Egito trouxeram uma nova luz sobre os ensinamentos de Cristo. O foco comum dado pelas religiões na morte-ressurreição de Cristo e no plano ético e devocional da sua passagem pela Terra esconderia a sua principal missão: a de trazer o conhecimento secreto que nos faça ter a consciência de que estamos perdidos e longe de casa, e o caminho de volta já estaria dentro de nós.

 

 

Caberia relembrarmos. "O pensamento aguarda que, um dia, a lembrança do que foi perdido venha despertá-lo e o transforme em ensinamento" (Theodor Adorno). O Gnosticismo em geral, e os evangelhos apócrifos descobertos em Nag Hammadi no Egito em 1945 (conjunto de antigos pergaminhos composto pelos evangelhos que revelariam a natureza do antigo cristianismo e as interpretações místicas de Cristo feitas pelos gnósticos) em particular, apresentam um espectro de crenças cujo núcleo central filosófico é bem discernível, aquilo que Kurt Rudolph chama de "mito central": o Gnosticismo nos ensina que algo está desesperadamente errado com o universo.

 

 

Dessa forma os escritos gnósticos tentaram delinear os meios de explicar essa falha cósmica e corrigir a situação. O universo, tal como atualmente constituído, não é bom, nem foi criado por um Deus todo poderoso. Em vez disso, um deus menor, ou “demiurgo” (como é chamado às vezes), moldou o mundo na ignorância. O Evangelho de Filipe de Nag Hammadi, diz que "o mundo surgiu através de um erro. Para aquele que o criou queria criá-lo imperecível e imortal. Ele ficou aquém de alcançar o seu desejo.” A origem do demiurgo é diversas vezes explicada como resultante de alguma perturbação pré-cósmica na cadeia de seres que emanam do incognoscível Deus-Pai.

 

 

Isso originou a “queda” de uma divindade inferior, com credenciais bem menores. Tentando recriar nos planos inferiores a Plenitude da qual “decaiu”, acabou por criar um cosmos material encharcado de dor, ignorância, decadência e morte - um trabalho malfeito, com certeza. Os 13 manuscritos descobertos em Nag Hammadi no Egito em 1945: evangelhos com  interpretações bem diferentes do Cristo bíblico. Esta deidade, no entanto, despoticamente exige adoração e até mesmo pretensiosamente proclama a sua supremacia como o único Deus verdadeiro.

 

 

Este deus-criador não é a realidade última, mas sim uma degeneração da plenitude desconhecido e incognoscível do Ser (ou “Pleroma”). No entanto, os seres humanos - ou pelo menos alguns deles – teriam condições para ultrapassar essas limitações impostas por esse cosmos hostil - e essa narrativa lembra uma série de filmes recentes de ficção científica, de "Blade Runner", passando pelo novo clássico "Matrix" até chegar ao recente "Prometheus". Tal qual um joalheiro bêbado que acidentalmente mistura ouro com o pó metálico do lixo, o demiurgo acabou trancando no interior do corpo físico de cada indivíduo a centelha da mais alta realidade espiritual ao infundir a humanidade na sua criação. Simplificando, o espírito é bom e desejável; matéria é má e detestável.

 

Se essa faísca for ventilada criará chama, libertando os seres humanos da matrix enlouquecedora da matéria e das exigências de seu criador obtuso. O que delegou da perfeição pode finalmente evoluir de volta para a perfeição através de um processo de auto-descoberta. Jesus era um “aeon”- Dentro dessa estrutura básica entra a ideia de Jesus como Redentor dos abrigados na materialidade. Ele vem como um descendente do reino espiritual com uma mensagem de auto-redenção. O corpo de literatura gnóstica, que é mais amplo do que os textos de Nag Hammadi, apresenta vários pontos de vista desta figura Redentora. Diferentes cristologias entre as diversas escolas do Gnosticismo. Há, de fato, diferentes escolas do gnosticismo com cristologias diferentes. No entanto, a imagem comum emerge.

 

O Cristo vem dos níveis mais elevados de seres intermediários (os chamados “aeons”, emanações da “Região da Luz”), não como alguém que veio se sacrificar na cruz para nos redimir dos pecados, mas como um revelador que veio sob a forma física de Jesus e para nos ensinar o caminho da gnose que nos faria relembrar o caminho de volta ao Pleroma. A reencarnação na igreja católica é outra polêmica, pois os mais fanáticos dizem que a ICAR jamais aceitou a Reencarnação, mas ela existiu realmente. O Concílio de Constantinopla – 553 D.C Até meados do século VIRAM, todo o Cristianismo aceitava a Reencarnação que a cultura religiosa oriental já proclamava milênios antes da era cristã, como fato incontestável, norteador dos princípios da Justiça

 

Divina, que sempre dá oportunidade ao homem para rever seus erros e recomeçar o trabalho de sua regeneração, em nova existência. Aconteceu, porém, que o segundo Concílio de Constantinopla, atual Istambul, na Turquia, em decisão política, para atender exigências do Império Bizantino, resolveu abolir tal convicção, cientificamente justificada, substituindo-a pela ressurreição, que contraria todos os princípios da ciência, pois admite a volta do ser, por ocasião de um suposto juízo final, no mesmo corpo já desintegrado em todos os seus elementos constitutivos.

 

É que Teodora, esposa do famoso Imperador Justiniano, escravocrata desumana e muito preconceituosa, temia retornar ao mundo, na pele de uma escrava negra e, por isso, desencadeou uma forte pressão sobre o papa da época, Virgílio, que subira ao poder através da criminosa intervenção do general Belisário, para quem os desejos de Teodora eram lei. E assim, o Concílio realizado em Constantinopla, no ano de 553 D.C, resolveu rejeitar todo o pensamento de Orígenes de Alexandria, um dos maiores Teólogos que a Humanidade tem conhecimento. As decisões do Concílio condenaram, inclusive, a reencarnação admitida pelo próprio Cristo, em várias passagens do Evangelho, sobretudo quando identificou em João Batista o Espírito do profeta Elias, falecido séculos antes, e que deveria voltar como precursor do Messias (Mateus 11:14 e Malaquias 4:5).

 

 

Agindo dessa maneira, como se fosse soberana em suas decisões, a assembleia dos bispos, reunidos no Segundo Concílio de Constantinopla, houve por bem afirmar que reencarnação não existe, tal como aconteceu na reunião dos vaga-lumes, conforme narração do ilustre filósofo e pensador cristão, Huberto Rohden, em seu livro “Alegorias”, segundo a qual, os pirilampos aclamaram a seguinte sentença, ditada por seu chefe D. Sapiêncio, em suntuoso trono dentro da mata, na calada da noite:” Não há nada mais luminoso que nossos faróis, por isso não passa de mentira essa história da existência do Sol, inventada pelos que pretendem diminuir o nosso valor fosforescente”. E os vaga-lumes dizendo amém, amém, ao supremo chefe, continuaram a vagar nas trevas, com suas luzinhas mortiças e talvez pensando - "se havia a tal coisa chamada Sol, deve agora ter morrido".

 

É o que deve ter acontecido com Teodora: ao invés de fazer sua reforma íntima e praticar o bem para merecer um melhor destino no futuro, preferiu continuar na ilusão de se poder fugir da verdade, só porque esta fora contestada pelos deuses do Olimpo, reunidos em majestoso conclave. É tanta versão no mundo sobre os acontecimentos dos livros sagrados e os achados as margens do Mar Morto que os mais incrédulos se perturbam ao tentar compreender o mistério. Na verdade existem mais de cem evangelhos na face da Terra, embora a igreja tenha escolhido apenas quatro. Isso devido os outros evangelhos contarem certos assuntos sobre a vida de Jesus que desagradavam à poderosa Igreja do Ocidente. Por isso, alguns estudiosos dizem ser a religião o ópio ou mesmo um veneno, pois pode deixar alguns loucos por estudarem demais e não encontrarem uma história plausível Pense nisso!

 

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA AC- DA ACE- DA UBT- DO PORTAL CEN- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE

 

 

 

 

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Terça-feira, 26.11.13

A DESMILITARIZAÇÃO NÃO SERIA UMA SOLUÇÃO PLAUSÍVEL!

 

MILITARISMO SIM

 

A DESMILITARIZAÇÃO NÃO SERIA UMA SOLUÇÃO PLAUSÍVEL!


“Há sempre uma luz no fim do túnel”... Existe sempre uma malignidade imposta ao povo pelo governo brasileiro. Como podemos acreditar num governo que propicia o ócio a população mais carente, através de superesmolas que tem o cunho meramente político? O Brasil é um dos poucos países a inserirem na sua bandeira uma inscrição da língua pátria. Essa frase deveria representar muito para nossos políticos e para os demais cidadãos brasileiros de qualquer religião e classe social. “Ordem e Progresso” – atravessa com maestria, numa faixa branca, o globo em azul entre as estrelas que representam os estados brasileiros. Idealizada por Raimundo Teixeira Mendes, Miguel Lemos e Décio Vilares, que insistiram em criar uma bandeira que fugisse da imitação norte-americana e tivesse uma correlação com o pensamento positivista francês de Augusto Comte: “O amor por princípio, ordem por meio e progresso por fim”, que, na época, era uma nova concepção das ciências e um programa política de construção. Na época, o positivismo tinha forte influência na república através da Igreja Positivista. Positivismo conforme a filosofia representa o sistema criado por Augusto Comte, que se baseia nos fatos e na experiência, e que deriva do conjunto das ciências positivas, repelindo a metafísica e o sobrenatural, tendência para encarar a vida só pelo lado prático e útil.

 

 

No entanto, nossos políticos não tratam a política como ciência e procurar complicar o andamento natural das coisas, pois então lá, apenas com o intuito da locupletação. Como podemos acreditar no governo do nosso País, se os crimes de corrupção e lesa pátria se transformaram em banalidade e, a justiça fecha os olhos para os desmandos que acontecem em nosso território? O povo em geral, os estudantes, os trabalhadores não podem reivindicar melhores condições de trabalho e melhores salários? Surgem de imediato e de mansinho os baderneiros comandados por supostos partidos políticos, para enlamear uma manifestação lícita. Jogar outros trabalhadores que sofrem as mesmas agruras para combater esses movimentos e depois são os únicos culpados por ter usado as armas que possuem para controlar a destruição do patrimônio público por vândalos, que ao final de tudo nada sofrem? E ainda querem exterminar essa classe laboriosa que é a Polícia Militar. Como afirma Jorge Bengochea, em seu livro Ordem e Liberdade – A Revolução da Cidadania, todo estado necessita de um ordenamento jurídico para governar e manter o país num clima de paz e tranquilidade política. O ordenamento fundamenta-se no poder de coação que determina direitos e deveres.

 

 

De acordo com Weber (1999), se existissem apenas complexos sociais que desconhecem o meio de coação, não precisaria existir Estado, ter-se-ia produzido “aquilo que caberia à anarquia (...)”. A este complexo de normas jurídicas “consideradas essenciais os fundamentos ao bem público e à segurança ou garantia dos direitos individuais”, que chamamos de “Ordem Pública.” O próprio termo ordem pública dá conta de que se trata de algo que ultrapassa o mero interesse das partas na solução da lide e se apresenta como projeção do interesse público maior, que vem a ser uma solução ordenada e pacífica dos conflitos. “Os preceitos da ordem pública, deste modo, dizem ao interesse geral, da segurança jurídica, pelo qual sua preservação é mais cara aos agentes estatais ocupados da marcha processual”. (Bruno Nubens Barbosa. Miragem. 2000). Para manter garantir a ordem pública e a consequente estabilidade do Estado num regime democrático existe uma pluralidade de instituições responsáveis pelo poder coercitivo determinado por normas jurídicas que regem as relações de convivência construídas por um poder legislativo e que são aplicadas pelo poder judiciário, pelo ministério público e pelo poder executivo a quem cabe o poder de polícia. Essas instituições são necessárias para o Estado funcionar de maneira estável, e devem compor suas funções e responsabilidades amparadas na lei.

 

 

A esse poder coercitivo denominamos de “segurança pública”. Que governo é esse que não combate a criminalidade e deixa que o país seja transformado em favelas, pois a maioria do povo brasileiro ganha até três salários mínimos e além do mais pagam impostos absurdos e criminosos, além de conviver com uma inflação dolorosa e desumana? Que país é esse que não pune os políticos corruptos, os mensaleiros, os empresários corruptos, os propinodutos? Que país é esse que desconhece o que seja Educação, Saúde e Segurança pública? A sina é acabar com o sistema! Pode Freud? No Brasil pode. O governador Cid Gomes do estado do Ceará sempre procurou fazer Segurança Pública a seu modo. E toda a população conhecedora ou não do problema, sabe que não é assim. Fez o que quis com as Polícias e Corpo de Bombeiros, chegou a extinguir o Hospital Militar para nos jogar num Plano de Saúde sem estrutura e falido. Quantos policiais militares já desembolsaram dinheiro para pagar exames e médicos anestesistas? Façam um levantamento.

 

 

Destruiu nossa Academia Militar e nos jogou num prédio grande ao lado de uma favela (nenhuma discriminação contra moradores de favela) na periferia de Fortaleza. É um prédio grande com salas bem pequenas fugindo ao estilo de academias. A política de segurança pública não pode ser de responsabilidade somente do governador, pois o estado deve estar envolvido. Aliás, nenhum jovem com certa posição social quer ingressar nos quadros da PM, pois além das dificuldades, o salário não é atrativo. Arriscar a vida para defender a sociedade não é para todos, visto que a vocação representa o ponto forte do policial. A falta de efetivo no interland e na capital é visto com transparência nas épocas de eleições, carnaval e em finais de semana prolongados e quem frequenta o centro da cidade a noite vê a deficiência de efetivo.

 

 

Mudar a cúpula é trocar seis por meia dúzia. Um planejamento sério e efetivo se faz necessário com urgência. No nosso tempo a PM tinha Armazém reembolsável, padaria, frigorífico, torrefação de café, existia prática de esportes, educação física, inspeções anuais nas unidades da capital e do interior, além de inspeções regulares da Décima Região Militar e Inspetoria Geral das Polícias Militares (IGPM). Hoje estamos totalmente esquecidos e até o aprovisionamento acabou fazendo com que militares parem em plena cidade para fazer suas refeições, ficando sujeitos a críticas de pessoas mal intencionadas. Socorro nós estamos morrendo aos poucos. Somente a população e a sociedade de um modo geral podem nos ajudar. Pense nisso antes de criticar veementemente nossa briosa Polícia Militar. Existem outros problemas, mas é preciso uma averiguação da sociedade que nos representa.

 

 

Que país é esse que não conclui as obras planejadas, visto que, as empresas responsáveis são irregulares ou superfaturam as obras para encher os bolsos de políticos corruptos? Que país é esse que não cuida de suas crianças? Afinal que país é esse em que vivemos? Frases que o vulgo transformou em bordão, tem significado de esperança, da qual esperamos pela melhoria na situação que ora vivemos e quantos mourejam na vida em busca do bem-estar. Mourejar tem como sinonímia trabalhar como um mouro, isto é, trabalhar muito, sem descanso, lutar pela própria vida. Afinal de contas, felicidade é estado emocional pelo qual todos planejamos, não é mesmo? É a luz que tem essa simbologia insuflante de positividade, porque, desde que por Deus foi criada, as Suas criaturas nela vigem. Parece-nos ou deixa transparecer que nossos políticos em sua maioria são ateus, agnósticos e que Deus para eles é coisa sem valor. Segundo algumas correntes a Ordem Pública é o estado de serenidade, de apaziguamento, de tranquilidade pública decorrente da consonância com as leis e os preceitos que regulam uma coletividade, é garantia, proteção e estabilidade social, ou o conjunto de regras formais, coativas, que emanam do ordenamento jurídico da nação, tendo o escopo de regular as relações sociais em todos os níveis e estabelecer um clima de convivência harmoniosa e pacífica.  Aliás, é insofismável, agora, que somos lucigênitos. Lucigênitos, filhos da luz, e o Criador que é a Luz Suprema, nos fez iguais. Quando dizes que algo é impossível, te digo: - tudo é possível. Quando dizes que estais na solidão, te digo: aquietes teu coração. Quando dizes que nada podes fazer, te digo: - tudo podes aprender. Quando dizes que não mereces o perdão, te digo: - Deus perdoa toda ingratidão. Quando dizes que tem medo, te digo: - não tema estou contigo. Quando dizes, não sei seguir sozinho, te digo: - eu te ensinarei o caminho.

 

 

Pense bem: “É de se alvitrar”, porém, que, enquanto,já conquistamos o usufruto da luz externa, exógena de nós, e temos até relativo controle sobre ela desde a sua descoberta haurida do sol, depois do fogo e da lâmpada elétrica que o gênio Edisoniano construiu a preocupação dos Numes Cristificados não cessa no objetivo de que acendamos, dentro de nós, a própria luz (Irmão Reinaldo Leite) e como diríamos parafraseando Roberto Carlos, que os maus e corruptos políticos, sugadores do povos (que tudo mais vai para o inferno com mala e cuia). Outro crime cometido contra a nossa polícia: “A decisão do Pronasci em relação às polícias é discriminatória”. O patrimônio das polícias brasileiras já está sucateado e com destino traçado, o lixo. Em 13/07/2008 a União veta armas de guerra para polícia. No cotidiano estamos inseridos numa guerra crucial e desumana, a vida contra a morte. Viaturas caindo os pedaços deixam as capitais e vão quebrar o galho no interior do Estado. Pela decisão os policiais militares não poderão mais usar armas de guerra como fuzis e metralhadoras e passará a usar estilingues ou baladeiras fabricadas artesanalmente na terra do Padre Cícero.

 

 

Policiais Militares do Brasil devemos nos unir e pedir a Deus proteção total, visto que o ministro da justiça quer que sejamos o alvo principal dos meliantes e traficantes, transformando-nos em Filhos do Calvário. São Paulo - O secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, enviará um ofício a todos os Estados, informando que o dinheiro da União não poderá mais ser usado para comprar armas de guerra para policiais, como metralhadoras e fuzis. A decisão foi tomada, segundo Balestreri, no âmbito do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Recebemos projetos de compras de metralhadoras, fuzis e granadas e não aprovamos porque não estão de acordo com o novo paradigma de segurança do governo federal, afirmou. Balestreri destaca que a medida não tem a intenção de desarmar as polícias, mas dar a elas arma de apoio e não de guerra. Se acharmos que vivemos numa guerra, é inevitável o confronto e infelizmente quem paga por essas mazelas são inocentes que se inserem no “Teatro de Operações”.

 

 

Vale metralhar carro parado, afirmou, fazendo referência à ação policial no Rio que matou João Roberto Amorim Soares, de três anos.  Vivemos no rol de uma guerra diária como as polícias irão nos defender? Com arranjo de flores e arroz doce? Olhem de um fato isolado querem fazer estardalhaço costumeiro e político. Vejam que recentemente aconteceu à mesma coisa com a polícia americana, sem contar o fato que repercutiu com a polícia inglesa na morte de outro brasileiro. “Menor letalidade - A ideia, explicou o secretário, é que os policiais usem armas com menor poder de transfixação, ou seja, que não atravessem corpos nem paredes”. Como exemplos, ele citou pistolas. 40 e carabinas. 40 - para grupos especiais, seriam indicadas as carabinas. 556. Se começarmos isso agora, daqui uns quatro ou cinco anos vamos conseguir reduzir a letalidade no Brasil. O secretário negou que a medida seja uma reação ao caso do Rio, mas disse que a hora é apropriada, porque o País está discutindo a questão do armamento policial.

 

 

Enquanto isso, os chefes do tráfico se armam com unhas e dentes e não escolhem calibres como modelo. Quanto maior o estrago melhor para eles. Policial é só para arranhar, enquanto os traficantes botam para arrombar. Que secretário inteligente e de idéia genial. O dinheiro da união tem uma finalidade precípua. Sustentar políticos corruptos, funcionários fantasmas, bancar luxo de reitores e outras mazelas que cada vez mais afundam a nossa nação. É apontada ainda a situação que conduz ao bem comum, ou a situação pacífica de convivência social, isenta de ameaças de violência ou de sublevação (Ato ou efeito de sublevar (-se); rebelião, revolta) que tenha produzido ou supostamente possa produzir, em curto prazo, a prática de crimes. O Rio de janeiro continua lindo, crivado de balas por todos os lados. O que vão fazer com as balas perdidas? Ricardo Balestreri deveria participar de um curso de guerra nas selvas, acompanhar incursões das polícias militar e civil nas favelas paulistas e cariocas e deixar de demagogia barata. O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) vai fazer companhia aos Direitos Humanos e ao Código de Infância e da Adolescência.

 

 

O Brasil está cheio de homens de ideias vazias. Já conseguiram calar as Forças Armadas, já ameaçaram a Polícia Federal e agora querem sucumbir às polícias - civil e militar. Está do jeitinho que eles sempre planejaram. Senhor secretário, lembre-se que além dos grupos terroristas vamos ter que conviver com as milícias armadas e se as polícias não tiverem respaldos legais o fim será trágico. As capitais, as metrópoles ainda podem se coçar um pouco, mas as cidades interioranas, principalmente no Norte e Nordeste vivem e escapam pela abnegação dos policiais de vocação, pois na maioria dos municípios brasileiros as policias são verdadeiras creches e os “meninos” fazem suas traquinagem e sabem que o poder de força das polícias está tão frágil que mandam e desmandam desmoralizando as forças. Sempre afirmamos que passaram mais de vinte anos criticando os governos militares e a razão das críticas está ai para todo mundo ver.

 

 

O Brasil num mar de lama, num lamaçal de corrupção e onde o meliante passou a tratar o cidadão como meliante. Vejam a que ponto nós chegamos. Ricardo Balestreri: “Quando possas, trabalha na formação das pontes de amizade e da tolerância, onde estejas. Para isso, basta procures utilizar, simbolicamente, as vigas do serviço desinteressado ao próximo, o cimento do silêncio diante da discórdia e do mal, as paredes do perdão incondicional das ofensas, sob os planos e indicações da humildade”. Brasileiro não é tolo e nem burro, ele sabe o que quer. “Aja agora, depois não”. “Nem cedo, nem tarde”. O presente é hoje. O passado está no arquivo. O futuro é uma indagação. Faze hoje mesmo o bem a que te determinaste. Se tiveres alguma dádiva a fazer, entrega isso agora. Se desejares apagar um erro que cometeste, consciente ou inconscientemente, procura sanar essa falha sem delongas.

 

 

Caso te sintas na obrigação de escrever uma carta, não relegues semelhante dever no esquecimento. Na hipótese de idealizares algum trabalho de utilidade geral, não retardes o teu esforço para trazê-lo a realização. Se alguém te ofendeu, desculpa e esquece, para que não sigas adiante carregando sombras no coração. Auxilia aos outros, enquanto os dias te favorecem. Faze o bem agora, pois, na maioria dos c Ricardo Balestreri casos, “depois” significa “fora de tempo”, ou tarde demais “(Um sábio)”. Não deixe que policiais virem escudos de bandidos, eles são seres humanos e merecem respeito. O respeito que os governantes têm com sua segurança é zero. O governo e seus assessores deveriam criar vergonha na cara e fazer política séria, pois o viés de cada governo é o povo e não o interesse próprio, nem os melhores ministérios e os maiores partidos políticos. O certo é trabalhar para o povo e não para aumentar o patrimônio e a contas bancárias dos integrantes desses partidos.

 

 

A Crise da segurança e a polêmica sobre a violência cometida por policiais reacenderam o debate sobre a desmilitarização da Polícia. Entenda como a mudança pode mudar a segurança - para melhor ou para pior - e saiba como outros países lidam com o problema. Para saber todos os detalhes você tem que adquirir o jornal. Todos nós sabemos que o País passa por momentos difíceis, onde a corrupção, a prostituição, a drogadização, a miséria, a fome, o desemprego e o caos social predominam no País. As próprias polícias que são compostas por membros de nossa sociedade passam por momentos de insegurança, visto que muitos policiais foram assassinados no estrito cumprimento do dever legal. A política brasileira está desnorteada e os crimes de lesa pátria passam despercebidos pela justiça brasileira. Os que têm mais cultura percebem claramente, os menos aculturados ou ficam na dúvida ou se deixam levar pela ideologia dos comunistas que estão no poder.

 

 

Essa crise é antiga e não se resolve com atos extemporâneos e os que querem o fim da Polícia são aqueles membros dos movimentos terroristas que perderam a vergonha e afirmam que foram torturados. para receber milionárias indenizações e pensões vitalícias. O que eles são realmente são vampiradores que tiram o leite da boca das crianças num ato de covardia e rebeldia. O leilão do pré-sal foi à primeira enganação, pois nenhum país do mundo tem tecnologia para extrair óleo do pré-sal. Previsão para 2035, isto é daqui a 21 anos. Talvez possam extrair alguma coisa, no entanto, as tecnologias avançam e as energias limpas e renováveis estão em alta e já existem estudos para que todo veículo use a energia como combustível. Se a energia substituir o petróleo ele não valerá praticamente nada. Agora querem acabar com as Polícias militares afirmando que as polícias são truculentas.

 

 

Melhor seria acabar com a politicagem, visto que o desvio de dinheiro e o propinoduto só prejudicam o crescimento do País. Aqui indagamos: de onde é gerada a violência? Se a população fosse pacífica sua polícia também não seria pacífica? Quem gera a violência é a miséria, a fome, o desemprego, e as drogas. Essa atitude é meramente política com finalidade de desviar os olhares da população, tirar o foco da corrupção, pois 2014 será um ano eleitoral. Acreditem se quiserem. Daqui para o período eleitoral vão surgir coisas horrendas e que os brasileiros fiquem de olho. O secretário de Saúde do Estado Ciro Gomes usou a sua conhecida truculência para tomar e rasgar um cartão de um manifestante na Universidade Estadual do Ceará. Senhores não se enganem as oligarquias estão se formando.

 

 

O estado do Maranhão já enfrenta uma batalha, pois os Sarneys não querem sair do poder e começam a denegrir a imagem do concorrente de Roseana Sarney. Será que a política mudou o seu status? Os políticos já não são mais democráticos? Ou são meros politiqueiros? Na verdade a politicagem anda solta pelo País, os baderneiros encapuzados tem aquiescência da justiça, pois após destruírem o patrimônio público são presos e soltos no outro dia, e as entidades que arquem com os prejuízos. Se a política brasileira não tiver uma mudança radical o País se transformará num caos indomável. Se a desmilitarização resolvesse o problema a Polícia Civil brasileira seria a melhor do mundo, no entanto sofre as mesmas agruras que a Polícia Militar, sem contar com a famigerada “Comissão da Verdade’ que o ex-presidente Lula criou somente para julgar os militares das Forças Armadas”. A Polícia Militar pela Constituição de 1988 é força auxiliar e reserva do Exército Brasileiro. Enquanto a cabeça do Brasil não pensa o corpo padece. Os nossos políticos em sua maioria deveriam criar vergonha na cara e trabalhar em prol da sociedade, no entanto só pensam naquilo. A segurança pública já é vista como o conjunto de processos, dispositivos, de medidas de precaução que asseguram a população estar livre do perigo e assegurada de danos e riscos eventuais (à vida do patrimônio).

 

 

 

É a garantia que o Estado proporciona à nação, a fim de assegurar a ordem pública contra a violação de toda espécie que não contenha conotação ideológica. É, ainda, o conjunto de processos políticos e jurídicos destinados a garantir a ordem pública na convivência de homem em sociedade. Observem que na Constituição brasileira, a segurança pública é a garantia da ordem pública, “dever do estado, direito e responsabilidade de todos”, inserida em título consagrado à defesa do Estado e das Instituições Democráticas, como se a segurança pública tivesse que defender o estado e suas instituições, e não o povo brasileiro. Como afirma o professor de Direito Público e Ciências Políticas, Dr. Diogo de Figueiredo Moreira Neto, na sua manifestação em uma análise doutrinária dos conceitos de ordem pública e segurança pública publicada na Revista Unidade nº. 12 -1990 é a que mais se aproxima à construção do sistema público de segurança.

 

 

A segurança é sensitiva, é psicológica, é estado de espírito do homem que se sente seguro ou não. Dentro de sua análise, a sociedade funciona como um grande sistema em convivência pública, com organização e ordem. A organização é um sistema com: “a ordem “e a disposição interna que viabilizam a organização”“.  A preservação da ordem pública ficou entravada no título V como defensora do Estado e das suas instituições, quando deveria, numa gestão democrática, ser protetora e defensora das leis e do direito, reguladora das relações de convivência e garantidora dos direitos fundamentais do povo brasileiro, além da dignidade e inserção social. Inserção Social, no seu sentido mais profundo, é engajar a população em favor do coletivo, de modo que todos, sem exceção, possam ter acesso à informação, alimentação, saúde, educação, habitação, trabalho, renda e dignidade.

 

 

E a única forma de se chegar a esse ponto é mobilizar a sociedade como um todo para que todos efetivamente possam ser integrantes de uma sociedade mais justa, igualitária e que promova crescimento real em todas as regiões, eliminando seus déficits apresentados nos indicadores sociais discutidos mundialmente.

 Pense nisso!

 

 

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE- DA ALOMERCE E DO PORTAL CEN.

 


 

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 01:59

Terça-feira, 26.11.13

O PROBLEMA DA VIOLÊNCIA NO BRASIL É DE CUNHO POLÍTICO E SOCIAL

A CHAGA BRASILEIRA

 

 O PROBLEMA DA VIOLÊNCIA NO BRASIL É DE CUNHO POLÍTICO E SOCIAL


“Há sempre uma luz no fim do túnel”... Existe sempre uma malignidade imposta ao povo pelo governo brasileiro. Como podemos acreditar num governo que propicia o ócio a população mais carente, através de superesmolas que tem o cunho meramente político? O Brasil é um dos poucos países a inserirem na sua bandeira uma inscrição da língua pátria. Essa frase deveria representar muito para nossos políticos e para os demais cidadãos brasileiros de qualquer religião e classe social. “Ordem e Progresso” – atravessa com maestria, numa faixa branca, o globo em azul entre as estrelas que representam os estados brasileiros. Idealizada por Raimundo Teixeira Mendes, Miguel Lemos e Décio Vilares, que insistiram em criar uma bandeira que fugisse da imitação norte-americana e tivesse uma correlação com o pensamento positivista francês de Augusto Comte: “O amor por princípio, ordem por meio e progresso por fim”, que, na época, era uma nova concepção das ciências e um programa política de construção. Na época, o positivismo tinha forte influência na república através da Igreja Positivista. Positivismo conforme a filosofia representa o sistema criado por Augusto Comte, que se baseia nos fatos e na experiência, e que deriva do conjunto das ciências positivas, repelindo a metafísica e o sobrenatural, tendência para encarar a vida só pelo lado prático e útil.

 

 

No entanto, nossos políticos não tratam a política como ciência e procurar complicar o andamento natural das coisas, pois então lá, apenas com o intuito da locupletação. Como podemos acreditar no governo do nosso País, se os crimes de corrupção e lesa pátria se transformaram em banalidade e, a justiça fecha os olhos para os desmandos que acontecem em nosso território? O povo em geral, os estudantes, os trabalhadores não podem reivindicar melhores condições de trabalho e melhores salários? Surgem de imediato e de mansinho os baderneiros comandados por supostos partidos políticos, para enlamear uma manifestação lícita. Jogar outros trabalhadores que sofrem as mesmas agruras para combater esses movimentos e depois são os únicos culpados por ter usado as armas que possuem para controlar a destruição do patrimônio público por vândalos, que ao final de tudo nada sofrem? E ainda querem exterminar essa classe laboriosa que é a Polícia Militar. Como afirma Jorge Bengochea, em seu livro Ordem e Liberdade – A Revolução da Cidadania, todo estado necessita de um ordenamento jurídico para governar e manter o país num clima de paz e tranquilidade política. O ordenamento fundamenta-se no poder de coação que determina direitos e deveres.

 

 

De acordo com Weber (1999), se existissem apenas complexos sociais que desconhecem o meio de coação, não precisaria existir Estado, ter-se-ia produzido “aquilo que caberia à anarquia (...)”. A este complexo de normas jurídicas “consideradas essenciais os fundamentos ao bem público e à segurança ou garantia dos direitos individuais”, que chamamos de “Ordem Pública.” O próprio termo ordem pública dá conta de que se trata de algo que ultrapassa o mero interesse das partas na solução da lide e se apresenta como projeção do interesse público maior, que vem a ser uma solução ordenada e pacífica dos conflitos. “Os preceitos da ordem pública, deste modo, dizem ao interesse geral, da segurança jurídica, pelo qual sua preservação é mais cara aos agentes estatais ocupados da marcha processual”. (Bruno Nubens Barbosa. Miragem. 2000). Para manter garantir a ordem pública e a consequente estabilidade do Estado num regime democrático existe uma pluralidade de instituições responsáveis pelo poder coercitivo determinado por normas jurídicas que regem as relações de convivência construídas por um poder legislativo e que são aplicadas pelo poder judiciário, pelo ministério público e pelo poder executivo a quem cabe o poder de polícia. Essas instituições são necessárias para o Estado funcionar de maneira estável, e devem compor suas funções e responsabilidades amparadas na lei. A esse poder coercitivo denominamos de “segurança pública”. Que governo é esse que não combate a criminalidade e deixa que o país seja transformado em favelas, pois a maioria do povo brasileiro ganha até três salários mínimos e além do mais pagam impostos absurdos e criminosos, além de conviver com uma inflação dolorosa e desumana? Que país é esse que não pune os políticos corruptos, os mensaleiros, os empresários corruptos, os propinodutos? Que país é esse que desconhece o que seja Educação, Saúde e Segurança pública? A sina é acabar com o sistema! Pode Freud? No Brasil pode. O governador Cid Gomes do estado do Ceará sempre procurou fazer Segurança Pública a seu modo. E toda a população conhecedora ou não do problema, sabe que não é assim. Fez o que quis com as Polícias e Corpo de Bombeiros, chegou a extinguir o Hospital Militar para nos jogar num Plano de Saúde sem estrutura e falido. Quantos policiais militares já desembolsaram dinheiro para pagar exames e médicos anestesistas? Façam um levantamento.

 

 

Destruiu nossa Academia Militar e nos jogou num prédio grande ao lado de uma favela (nenhuma discriminação contra moradores de favela) na periferia de Fortaleza. É um prédio grande com salas bem pequenas fugindo ao estilo de academias. A política de segurança pública não pode ser de responsabilidade somente do governador, pois o estado deve estar envolvido. Aliás, nenhum jovem com certa posição social quer ingressar nos quadros da PM, pois além das dificuldades, o salário não é atrativo. Arriscar a vida para defender a sociedade não é para todos, visto que a vocação representa o ponto forte do policial. A falta de efetivo no interland e na capital é visto com transparência nas épocas de eleições, carnaval e em finais de semana prolongados e quem frequenta o centro da cidade a noite vê a deficiência de efetivo.

 

 

Mudar a cúpula é trocar seis por meia dúzia. Um planejamento sério e efetivo se faz necessário com urgência. No nosso tempo a PM tinha Armazém reembolsável, padaria, frigorífico, torrefação de café, existia prática de esportes, educação física, inspeções anuais nas unidades da capital e do interior, além de inspeções regulares da Décima Região Militar e Inspetoria Geral das Polícias Militares (IGPM). Hoje estamos totalmente esquecidos e até o aprovisionamento acabou fazendo com que militares parem em plena cidade para fazer suas refeições, ficando sujeitos a críticas de pessoas mal intencionadas. Socorro nós estamos morrendo aos poucos. Somente a população e a sociedade de um modo geral podem nos ajudar. Pense nisso antes de criticar veementemente nossa briosa Polícia Militar. Existem outros problemas, mas é preciso uma averiguação da sociedade que nos representa.

 

 

Que país é esse que não conclui as obras planejadas, visto que, as empresas responsáveis são irregulares ou superfaturam as obras para encher os bolsos de políticos corruptos? Que país é esse que não cuida de suas crianças? Afinal que país é esse em que vivemos? Frases que o vulgo transformou em bordão, tem significado de esperança, da qual esperamos pela melhoria na situação que ora vivemos e quantos mourejam na vida em busca do bem-estar. Mourejar tem como sinonímia trabalhar como um mouro, isto é, trabalhar muito, sem descanso, lutar pela própria vida. Afinal de contas, felicidade é estado emocional pelo qual todos planejamos, não é mesmo? É a luz que tem essa simbologia insuflante de positividade, porque, desde que por Deus foi criada, as Suas criaturas nela vigem. Parece-nos ou deixa transparecer que nossos políticos em sua maioria são ateus, agnósticos e que Deus para eles é coisa sem valor. Segundo algumas correntes a Ordem Pública é o estado de serenidade, de apaziguamento, de tranquilidade pública decorrente da consonância com as leis e os preceitos que regulam uma coletividade, é garantia, proteção e estabilidade social, ou o conjunto de regras formais, coativas, que emanam do ordenamento jurídico da nação, tendo o escopo de regular as relações sociais em todos os níveis e estabelecer um clima de convivência harmoniosa e pacífica.  Aliás, é insofismável, agora, que somos lucigênitos. Lucigênitos, filhos da luz, e o Criador que é a Luz Suprema, nos fez iguais. Quando dizes que algo é impossível, te digo: - tudo é possível. Quando dizes que estais na solidão, te digo: aquietes teu coração. Quando dizes que nada podes fazer, te digo: - tudo podes aprender. Quando dizes que não mereces o perdão, te digo: - Deus perdoa toda ingratidão. Quando dizes que tem medo, te digo: - não tema estou contigo. Quando dizes, não sei seguir sozinho, te digo: - eu te ensinarei o caminho.

 

 

Pense bem: “É de se alvitrar”, porém, que, enquanto,já conquistamos o usufruto da luz externa, exógena de nós, e temos até relativo controle sobre ela desde a sua descoberta haurida do sol, depois do fogo e da lâmpada elétrica que o gênio Edisoniano construiu a preocupação dos Numes Cristificados não cessa no objetivo de que acendamos, dentro de nós, a própria luz (Irmão Reinaldo Leite) e como diríamos parafraseando Roberto Carlos, que os maus e corruptos políticos, sugadores do povos (que tudo mais vai para o inferno com mala e cuia). Outro crime cometido contra a nossa polícia: “A decisão do Pronasci em relação às polícias é discriminatória”. O patrimônio das polícias brasileiras já está sucateado e com destino traçado, o lixo. Em 13/07/2008 a União veta armas de guerra para polícia. No cotidiano estamos inseridos numa guerra crucial e desumana, a vida contra a morte. Viaturas caindo os pedaços deixam as capitais e vão quebrar o galho no interior do Estado. Pela decisão os policiais militares não poderão mais usar armas de guerra como fuzis e metralhadoras e passará a usar estilingues ou baladeiras fabricadas artesanalmente na terra do Padre Cícero.

 

 

Policiais Militares do Brasil devemos nos unir e pedir a Deus proteção total, visto que o ministro da justiça quer que sejamos o alvo principal dos meliantes e traficantes, transformando-nos em Filhos do Calvário. São Paulo - O secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, enviará um ofício a todos os Estados, informando que o dinheiro da União não poderá mais ser usado para comprar armas de guerra para policiais, como metralhadoras e fuzis. A decisão foi tomada, segundo Balestreri, no âmbito do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). Recebemos projetos de compras de metralhadoras, fuzis e granadas e não aprovamos porque não estão de acordo com o novo paradigma de segurança do governo federal, afirmou. Balestreri destaca que a medida não tem a intenção de desarmar as polícias, mas dar a elas arma de apoio e não de guerra. Se acharmos que vivemos numa guerra, é inevitável o confronto e infelizmente quem paga por essas mazelas são inocentes que se inserem no “Teatro de Operações”.

 

 

Vale metralhar carro parado, afirmou, fazendo referência à ação policial no Rio que matou João Roberto Amorim Soares, de três anos.  Vivemos no rol de uma guerra diária como as polícias irão nos defender? Com arranjo de flores e arroz doce? Olhem de um fato isolado querem fazer estardalhaço costumeiro e político. Vejam que recentemente aconteceu à mesma coisa com a polícia americana, sem contar o fato que repercutiu com a polícia inglesa na morte de outro brasileiro. “Menor letalidade - A ideia, explicou o secretário, é que os policiais usem armas com menor poder de transfixação, ou seja, que não atravessem corpos nem paredes”. Como exemplos, ele citou pistolas. 40 e carabinas. 40 - para grupos especiais, seriam indicadas as carabinas. 556. Se começarmos isso agora, daqui uns quatro ou cinco anos vamos conseguir reduzir a letalidade no Brasil. O secretário negou que a medida seja uma reação ao caso do Rio, mas disse que a hora é apropriada, porque o País está discutindo a questão do armamento policial. Enquanto isso, os chefes do tráfico se armam com unhas e dentes e não escolhem calibres como modelo. Quanto maior o estrago melhor para eles. Policial é só para arranhar, enquanto os traficantes botam para arrombar. Que secretário inteligente e de idéia genial. O dinheiro da união tem uma finalidade precípua. Sustentar políticos corruptos, funcionários fantasmas, bancar luxo de reitores e outras mazelas que cada vez mais afundam a nossa nação. É apontada ainda a situação que conduz ao bem comum, ou a situação pacífica de convivência social, isenta de ameaças de violência ou de sublevação (Ato ou efeito de sublevar (-se); rebelião, revolta) que tenha produzido ou supostamente possa produzir, em curto prazo, a prática de crimes.

 

 

O Rio de janeiro continua lindo, crivado de balas por todos os lados. O que vão fazer com as balas perdidas? Ricardo Balestreri deveria participar de um curso de guerra nas selvas, acompanhar incursões das polícias militar e civil nas favelas paulistas e cariocas e deixar de demagogia barata. O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) vai fazer companhia aos Direitos Humanos e ao Código de Infância e da Adolescência. O Brasil está cheio de homens de ideias vazias. Já conseguiram calar as Forças Armadas, já ameaçaram a Polícia Federal e agora querem sucumbir às polícias - civil e militar. Está do jeitinho que eles sempre planejaram.

 

 

Senhor secretário, lembre-se que além dos grupos terroristas vamos ter que conviver com as milícias armadas e se as polícias não tiverem respaldos legais o fim será trágico. As capitais, as metrópoles ainda podem se coçar um pouco, mas as cidades interioranas, principalmente no Norte e Nordeste vivem e escapam pela abnegação dos policiais de vocação, pois na maioria dos municípios brasileiros as policias são verdadeiras creches e os “meninos” fazem suas traquinagem e sabem que o poder de força das polícias está tão frágil que mandam e desmandam desmoralizando as forças. Sempre afirmamos que passaram mais de vinte anos criticando os governos militares e a razão das críticas está ai para todo mundo ver.

 

 

O Brasil num mar de lama, num lamaçal de corrupção e onde o meliante passou a tratar o cidadão como meliante. Vejam a que ponto nós chegamos. Ricardo Balestreri: “Quando possas, trabalha na formação das pontes de amizade e da tolerância, onde estejas. Para isso, basta procures utilizar, simbolicamente, as vigas do serviço desinteressado ao próximo, o cimento do silêncio diante da discórdia e do mal, as paredes do perdão incondicional das ofensas, sob os planos e indicações da humildade”. Brasileiro não é tolo e nem burro, ele sabe o que quer. “Aja agora, depois não”. “Nem cedo, nem tarde”. O presente é hoje. O passado está no arquivo. O futuro é uma indagação. Faze hoje mesmo o bem a que te determinaste. Se tiveres alguma dádiva a fazer, entrega isso agora. Se desejares apagar um erro que cometeste, consciente ou inconscientemente, procura sanar essa falha sem delongas.

 

 

Caso te sintas na obrigação de escrever uma carta, não relegues semelhante dever no esquecimento. Na hipótese de idealizares algum trabalho de utilidade geral, não retardes o teu esforço para trazê-lo a realização. Se alguém te ofendeu, desculpa e esquece, para que não sigas adiante carregando sombras no coração. Auxilia aos outros, enquanto os dias te favorecem. Faze o bem agora, pois, na maioria dos c Ricardo Balestreri casos, “depois” significa “fora de tempo”, ou tarde demais “(Um sábio)”. Não deixe que policiais virem escudos de bandidos, eles são seres humanos e merecem respeito. O respeito que os governantes têm com sua segurança é zero. O governo e seus assessores deveriam criar vergonha na cara e fazer política séria, pois o viés de cada governo é o povo e não o interesse próprio, nem os melhores ministérios e os maiores partidos políticos. O certo é trabalhar para o povo e não para aumentar o patrimônio e a contas bancárias dos integrantes desses partidos. A Crise da segurança e a polêmica sobre a violência cometida por policiais reacenderam o debate sobre a desmilitarização da Polícia. Entenda como a mudança pode mudar a segurança - para melhor ou para pior - e saiba como outros países lidam com o problema. Para saber todos os detalhes você tem que adquirir o jornal. Todos nós sabemos que o País passa por momentos difíceis, onde a corrupção, a prostituição, a drogadização, a miséria, a fome, o desemprego e o caos social predominam no País. As próprias polícias que são compostas por membros de nossa sociedade passam por momentos de insegurança, visto que muitos policiais foram assassinados no estrito cumprimento do dever legal.

 

 

A política brasileira está desnorteada e os crimes de lesa pátria passam despercebidos pela justiça brasileira. Os que têm mais cultura percebem claramente, os menos aculturados ou ficam na dúvida ou se deixam levar pela ideologia dos comunistas que estão no poder. Essa crise é antiga e não se resolve com atos extemporâneos e os que querem o fim da Polícia são aqueles membros dos movimentos terroristas que perderam a vergonha e afirmam que foram torturados para receber milionárias indenizações e pensões vitalícias. O que eles são realmente são vampiradores que tiram o leite da boca das crianças num ato de covardia e rebeldia. O leilão do pré-sal foi à primeira enganação, pois nenhum país do mundo tem tecnologia para extrair óleo do pré-sal. Previsão para 2035, isto é daqui a 21 anos.

 

 

Talvez possam extrair alguma coisa, no entanto, as tecnologias avançam e as energias limpas e renováveis estão em alta e já existem estudos para que todo veículo use a energia como combustível. Se a energia substituir o petróleo ele não valerá praticamente nada. Agora querem acabar com as Polícias militares afirmando que as polícias são truculentas. Melhor seria acabar com a politicagem, visto que o desvio de dinheiro e o propinoduto só prejudicam o crescimento do País. Aqui indagamos: de onde é gerada a violência? Se a população fosse pacífica sua polícia também não seria pacífica? Quem gera a violência é a miséria, a fome, o desemprego, e as drogas. Essa atitude é meramente política com finalidade de desviar os olhares da população, tirar o foco da corrupção, pois 2014 será um ano eleitoral.

 

 

Acreditem se quiserem. Daqui para o período eleitoral vão surgir coisas horrendas e que os brasileiros fiquem de olho. O secretário de Saúde do Estado Ciro Gomes usou a sua conhecida truculência para tomar e rasgar um cartão de um manifestante na Universidade Estadual do Ceará. Senhores não se enganem as oligarquias estão se formando. O estado do Maranhão já enfrenta uma batalha, pois os Sarneys não querem sair do poder e começam a denegrir a imagem do concorrente de Roseana Sarney. Será que a política mudou o seu status? Os políticos já não são mais democráticos? Ou são meros politiqueiros? Na verdade a politicagem anda solta pelo País, os baderneiros encapuzados tem aquiescência da justiça, pois após destruírem o patrimônio público são presos e soltos no outro dia, e as entidades que arquem com os prejuízos. Se a política brasileira não tiver uma mudança radical o País se transformará num caos indomável.

 

 

Se a desmilitarização resolvesse o problema a Polícia Civil brasileira seria a melhor do mundo, no entanto sofre as mesmas agruras que a Polícia Militar, sem contar com a famigerada “Comissão da Verdade’ que o ex-presidente Lula criou somente para julgar os militares das Forças Armadas”. A Polícia Militar pela Constituição de 1988 é força auxiliar e reserva do Exército Brasileiro. Enquanto a cabeça do Brasil não pensa o corpo padece. Os nossos políticos em sua maioria deveriam criar vergonha na cara e trabalhar em prol da sociedade, no entanto só pensam naquilo. A segurança pública já é vista como o conjunto de processos, dispositivos, de medidas de precaução que asseguram a população estar livre do perigo e assegurada de danos e riscos eventuais (à vida do patrimônio).

 

 

É a garantia que o Estado proporciona à nação, a fim de assegurar a ordem pública contra a violação de toda espécie que não contenha conotação ideológica. É, ainda, o conjunto de processos políticos e jurídicos destinados a garantir a ordem pública na convivência de homem em sociedade. Observem que na Constituição brasileira, a segurança pública é a garantia da ordem pública, “dever do estado, direito e responsabilidade de todos”, inserida em título consagrado à defesa do Estado e das Instituições Democráticas, como se a segurança pública tivesse que defender o estado e suas instituições, e não o povo brasileiro. Como afirma o professor de Direito Público e Ciências Políticas, Dr. Diogo de Figueiredo Moreira Neto, na sua manifestação em uma análise doutrinária dos conceitos de ordem pública e segurança pública publicada na Revista Unidade nº. 12 -1990 é a que mais se aproxima à construção do sistema público de segurança.

 

 

A segurança é sensitiva, é psicológica, é estado de espírito do homem que se sente seguro ou não. Dentro de sua análise, a sociedade funciona como um grande sistema em convivência pública, com organização e ordem. A organização é um sistema com: “a ordem “e a disposição interna que viabilizam a organização”“.  A preservação da ordem pública ficou entravada no título V como defensora do Estado e das suas instituições, quando deveria, numa gestão democrática, ser protetora e defensora das leis e do direito, reguladora das relações de convivência e garantidora dos direitos fundamentais do povo brasileiro, além da dignidade e inserção social. Inserção Social, no seu sentido mais profundo, é engajar a população em favor do coletivo, de modo que todos, sem exceção, possam ter acesso à informação, alimentação, saúde, educação, habitação, trabalho, renda e dignidade.

 

E a única forma de se chegar a esse ponto é mobilizar a sociedade como um todo para que todos efetivamente possam ser integrantes de uma sociedade mais justa, igualitária e que promova crescimento real em todas as regiões, eliminando seus déficits apresentados nos indicadores sociais discutidos mundialmente. Inserir a comunidade economicamente ativa e melhor provida de condições ambientais, culturais e sociais, nas causas comunitárias mais emergentes. A Inserção Social convida a própria sociedade a repensar seus modelos e reaplicá-los, adequando-os para que ações implementadas possam efetivamente ampliar e trazer para uma só visão à prática da condição dos Direitos Humanos a disposição de todos. Se há desvirtuamento na prática dos Direitos Humanos o governo deve ser responsável por essa atitude.

Segundo Leandro Pereira Morais, da Unicamp - Empreendimentos de economia solidária – com gestão pelos próprios trabalhadores e um foco menor no lucro financeiro que o das empresas tradicionais – podem ter um importante papel a desempenhar para inserir, na sociedade e no mercado, grupos de pessoas que têm ficado à margem do desenvolvimento. Mas, para isso, essas iniciativas precisam do apoio de políticas públicas, diz o doutor em economia Leandro Pereira Morais. “Há alguns segmentos que, ao se incorporarem para atender a vendas públicas, depois conseguem abrir a venda para o mercado em geral. Graças a terem começado com venda para o Estado, que garantia mercado, garantia demanda. Com isso, as pessoas podiam projetar o que fazer com o excedente”, disse Morais ao Jornal da Unicamp. Ele é o autor da tese de doutorado As Políticas Públicas de Economia Solidária: Avanços e Limites para a Inserção Sociolaboral dos Grupos-Problema, defendida em fevereiro deste ano no Instituto de Economia (IE) da Unicamp, sob orientação do professor Miguel Juan Bacic.

Morais reconhece que o conceito de “economia solidária” (ESOL) ainda é alvo de disputa no meio acadêmico, mas em sua tese ele faz um recorte particular: “São experiências, instituições, organizações que trabalham e que lidam com a inserção de grupos desfavorecidos no mercado de trabalho”, explicou, acrescentando que sua tese está mais especificamente ligada às formas que as pessoas desfavorecidas utilizam pra gerar renda. O problema brasileiro é puramente social, onde existe uma disparidade enorme e angustiante entre as classes brasileiras, enquanto o governo não atacar de vez esse problema, a tendência de minorar a violência cairá num abismo infernal e a sociedade brasileira arcará com todas as consequências negativas que a politicagem, ora vigente proporciona o já tão sofrido povo brasileiro, de Norte a Sul e de Leste a Oeste. Pense nisso!

 

 

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE- DA ALOMERCE E DO PORTAL CEN.

 

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Terça-feira, 26.11.13

O ASSUNTO DO MOMENTO PREOCUPA OS BRASILEIROS

A CORRUPÇÃO TOMA CONTA DO BRASIL

 

O ASSUNTO DO MOMENTO PREOCUPA OS BRASILEIROS


“Saibamos dividir o tesouro da compreensão em parcelas de bondade. Seja qual for o contratempo que se erija em obstáculo na estrada a percorrer, age para o bem”. (Emmanuel).

 

A corrupção, o egoísmo de alguns maus brasileiros, assoberbou-se da maioria dos políticos brasileiros. Tratar com soberba, humilhar, haver-se com soberba, ficar sobranceiro ou superior, cumular encher e sobrecarregar são as sinonímias mais identificadas com esses políticos espertalhões, aproveitadores que só querem levar vantagem, enganando seus fiéis eleitores, que ao final ficam a ver navios. O julgamento do mensalão caminha para o seu final, mas um novo caso de corrupção surge como se fosse uma reprodução assistida, por outros supostos representantes do povo.

 

Pelo andar da carruagem, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai ter que trabalhar muito, para julgar os novos corruptos, pegue com a mão na cumbuca. Nunca na história do Brasil tivemos tantos políticos desonestos e, a visão turva do governo foi o ponto crucial para as ações daninhas desses cometedores de crimes de ‘lesa a pátria’.  O governo do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva deixou passar casos horripilantes, fazendo com que a subtração irregular dos cofres públicos ficasse mais fácil e transparente para os desonestos. Essa ação daninha continua no governo do (a) presidente (a) Dilma Rousseff.

 

A ferocidade é tremenda e assusta aos menos avisados, principalmente, aqueles que defendem a nação brasileira, contra atos indignos, intoleráveis e imorais. Corrupção em dose dupla. Investigações mostram que o lobista acusado de intermediar propinas da Siemens no escândalo do Metrô paulistano também operou para a Alstom. Ligações perigosas – Ex-presidente da Alstom, José Luiz Alquéres elogia para executivos na matriz os serviços do “consultor” Arthur Teixeira, também investigado por pagar propinas para outras empresas do cartel.

 

Alquéres diz: “Assim como em muitas outras negociações, nós temos sido auxiliados pelo consultor Arthur Teixeira, da Procint”. Um integrante do Ministério Pública afirma que, a cada passo que damos nas investigações sobre o cartel, nos deparamos com o mesmo personagem Arthur Teixeira. A afirmação do funcionário integrante do Ministério Público (MP) encontra eco entre colegas da Procuradoria da República e da Polícia Federal envolvidas na apuração dos crimes cometidos pela máfia formada por empresas de transporte sobre trilhos, para vencer e superfaturar licitações da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô paulista.

 

A falta de honestidade, a obscenidade e indignidade são coisas normais na política brasileira. A ansiedade de consciência no julgamento dos próprios atos, a meticulosidade no cumprimento do dever e a delicadeza de caráter são escrúpulos que se assoberbam a cada dia que passa dos políticos e empresários enlameados pela corrupção, roubalheira escancarada, que nos envergonha e traz o nojo para junto de nós. Há quatro meses, uma série de reportagens da revista “Isto É” - sobre o superfaturamento em contratos do Metrô e trem metropolitanos de São Paulo se tornou um escândalo político. Nominado de propinoduto, em 16 de julho, na reportagem feita pela mídia, “O propinoduto do tucanato paulista”.

 

Comprova a participação de políticos no caso e o pagamento de propina a agentes públicos. Entre os nomes revelados conta o de Arthur Teixeira, o principal lobista do negócio. Ligações seguras Alquéres exalta ainda a cooperação entre a Alstom e autoridades paulistas. Cita o governador Geraldo Alckmin e o então prefeito eleito José Serra. A “longa história de cooperação” - da Alstom com as autoridades de São Paulo. “O novo prefeito do Estado de São Paulo (José Serra) participa das negociações que nos permitem reabrir a Mafersa como a Alstom Lapa, assim como o atual governador (Geraldo Alckmim)”.

 

Uma semana, após a primeira publicação a mídia escrita mostra em “A fabulosa história do achaque de 30%.” Achaque vem do verbo achacar que significa acusar, fazer queixa contra alguém, alegar por pretexto ou razão suposta, dar por motivo, maltratar, molestar, abordar alguém para extorquir dinheiro, bem como extorquir, pedir e num outro sentido, adoecer, cair doente e enfermar. Os 30% que é o montante desviado pelo esquema, pode chegar a meio bilhão de reais. Pela primeira vez, é exposta a participação do ex-secretário de transporte Metropolitano de São Paulo Jorge Fagali Neto no caso escandaloso.

 

Já em 16 de agosto a mídia estampa a seguinte reportagem: “Todos os homens do propinoduto do Metrô” - apresenta os nomes de ex-funcionários do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de trens Metropolitanos) envolvidos no esquema criminoso e desleal. Já em 09 de setembro novamente a revista “Isto É’, através dos jornalistas Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardelllas, revela: “A Conexão Franco-Tucana”“. Na reportagem, documentos do Ministério Público da Suíça, revelados em primeira mão, confirmam o pagamento de propina a funcionários públicos paulistas via paraísos fiscais. Quando será o julgamento dos acusados do propinoduto? Será que irá demorar menos tempo do que o mensalão? Quantos serão condenados e quantos serão absolvidos? Só Deus sabe.

 

Os valores são creditados, mas o trabalho realizado é outro. Por meio de contas bancárias, como a 524374 Rockhouse, no banco Credit Suisse em Genebra, Arthur Teixeira realiza pagamento de suborno a autoridades do governo Paulista. Pode Freud? No Brasil pode. Foi por essa engrenagem, por exemplo, que ele efetuou um depósito de US$ 103,5 mil na conta Milmar em 27 de abril de 2.000. O beneficiário foi João Roberto Zaniboni, diretor de operações da CPTM entre 1999 e 2003 (gestões dos tucanos Mário Covas e Geraldo Alckimin). Vejam como ocorrem a política no Brasil: José Serra se candidata a presidente do Brasil e Geraldo Alckmin é eleito governador de São Paulo, José Serra também foi prefeito de São Paulo.

 

O conchavo funciona a pleno vapor na Pátria brasileira. O ato de conchavar, acordo, ajuste e união corruptíveis são crimes sujeitos a penas pesadas pela justiça. O Conluio e a mancomunação também. O tempo passa e novos casos de corrupção surgem aumentando a burocracia da justiça, tornando-a mais lenta beneficiando somente ao infrator. A qualidade de honesto, a honradez, a probidade, o decoro, a castidade, o pudor e o recato estão cada vez mais difíceis no Brasil. Barão de Montesquieu diz que a corrupção dos governantes quase sempre começa com a corrupção de seus princípios. Já o grande Albert Einstein diz que, o único modo de escapar da corrupção causada pelo sucesso é continuar trabalhando. Já David Zac diz que: “Num estado democrático existem duas classes de políticos. Os suspeitos de corrupção e os corruptos”. Pense nisso!

 

 

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE- DA ALOMERCE E DO PORTAL CEN.

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