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PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Sábado, 29.06.13

FLORES E ROSAS PERFUMES DO AMOR


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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 19:29

Sábado, 29.06.13

CORAÇÃO SOFREDOR



CORAÇÃO SOFREDOR

Na avalanche de belos sentimentos.
No embalo de palpitações sentimentais,
Emolduramos amor sem comportamentos.
Nos balanços de corações de compassos anormais.

Onde não caio, eu tropeço em forma de provocação,
Vivo em eterna loucura, desnorteado em enorme fantasia.
No mundo a girar, o povo a bradar em forma de manifestação,
Os imperfeitos procurar amar felizes sem de longas, mas com ironia.

Em tempo de primavera brotam flores e rosas em profusão,
Perfumando o destino, iluminando os céus com vasta alegria.
Unimos-nos em relances de amor fortalecidos com muita paixão,
Almejo suplantar os obstáculos sem esquecer o que nos nutria.

Alcançar a felicidade referendada por azimutes abrilhantados.
Amenizar o coração sofrido, tornando-o com pujança e galhardia,
Nossa meta é o prazer, as belas sensações, e abraços entrelaçados.
Coração não deve sofrer, pois o amor correspondido nos leva a sintonia.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA/CEARÁ/BRASIL

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 19:28

Quarta-feira, 26.06.13

ELA PODERÁ CAIR POR SUA ARROGÃNCIA


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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 08:23

Quarta-feira, 26.06.13

MANIFESTAÇÃO POLÍTICA POPULAR



MANIFESTAÇÃO POLÍTICA POPULAR

“Com tal força criadora do meu pensamento positivo, guiado por Teu Amor e sustentado por Tua Vontade, cimento novo, construo uma nova mente, casa nova de meu Pai, na qual habitarei na alegria reencontrada e na prosperidade: nada me faltará e, rico, finalmente poderei dar e Tu viverás e morarás comigo. Não mais terei os olhos arregalados do pobre, estarei repleto dos Teus bens; nada mais me faltará e serei feliz mesmo quando der mais ao meu irmão. Sou rico, sou filho do Rei, só agora tenho certeza disso; Tu me dás tudo que me ocorre pedir e mais; sou rico de tempo para crescer; sou rico para ajudar os mais carentes, estropiados e necessitados.” (Jai Datt).

Como diria um grande sábio, torno-me paciente para com minhas fraquezas, meus erros, para com minha impotência e minha pouca idade, paciente para com os irmãos menores e maiores que a todo instante me põem à prova, mostrando-me meu limite.  Essas palavras foram ditas no alvorecer da minha juventude modesta, mas de um carisma todo especial, pois a nossa missão, desde os primórdios de nossa vida, já planejávamos como seria feito quando atingíssemos a maior idade. Vemos a nossa Pátria querida num alvoroço sem igual, pessoas de boa índole se misturam com pessoas de má conduta, nominadas de baderneiros e insufladores. A conscientização nos leva a creditar de que a atividade humana se insere em nossas atitudes comportamentais e desobediência às leis Divinas e matérias.

Com isso, a ação e reação vêm nos perturbar com o mesmo efeito da desobediência e, a manifestação se fortalece, através das atitudes insanas, impensadas, que praticamos todos os dias. Somos seres imperfeitos, nascidos simples e “ignorantes”, mas apesar dos dons que recebemos, formamos e fazemos parte de uma sociedade ambiciosa, orgulhosa, egoísta e materialista. Quem aprender com a tolerância já terá percorrido um imenso caminho para modificações. Os comportamentos menos agressivos são altivos, quando voltamos nossos olhares para os menores, para os doentes e, também para os arrogantes, para com aqueles que se cansam mais lentamente, e assim seremos tolerados. Queremos ser igual a nós mesmos, e a ti Senhor em todos os momentos de alegria ou de dor.

Queremos ficar em nosso verdadeiro centro e não mais nos desequilibrarmos com nossas incertezas. Estamos nesse orbe complicado para crescer e evoluir e jamais retrogradar. Aprenderemos a ficar firme no coração e na mente, aconteça o que acontecer. Lições de vida para quem almeja a paz, o amor, a simplicidade e uma vida ordeira e sem a violência intolerável. Somos seres humanos vivendo em sociedade, no entanto, essa sociedade está completamente isolada em consequência dos percalços da vida terrena. O homem é um ser político por natureza, mas precisamos saber que a política é a arte ou ciência de governar, a aplicação da arte nos negócios internos da nação ou nos negócios externos, além da prática ou profissão de conduzir negócios políticos. Refere-se ao conjunto de princípios ou opiniões políticas, astúcia, maquiavelismo, cerimônia, cortesia e urbanidade.

Existe a política interna e a política externa, cada qual com suas atribuições. A política é uma ciência, mas quando ela é tolhida em sua finalidade recebe outra identificação. Muda de política para politicagem que é uma política ordinária, mesquinha e interesseira, além do mais forma uma súcia de maus políticos e o parlamento vira politicalha. Um caso interessante: Ex- guerrilheiro, e uma das vozes mais ativas na luta contra a ditadura, compara as atuais manifestações com os protestos do passado e diz por que os movimentos de rua o fizeram refletir sobre a decisão de abandonar a política. Falamos de Fernando Gabeira. Os indignados do Movimento Ocupe Wall Street ainda não alcançaram resultados, mas isso faz parte do jogo democrático.

A Copa do Mundo também pode ser um momento de tensão, porque vai coincidir com as eleições presidenciais. A Copa do Mundo, um grande evento esportivo que exige planejamento e grande organização, é uma contribuição importante para estimular o crescimento econômico em razão dos grandes investimentos que mobilizam a população e os efeitos nas diversas cadeias produtivas. Foram escolhidas doze cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Cuiabá, Curitiba, Salvador, Fortaleza, Manaus, Recife e Natal. Antes desse evento, a Copa das Confederações em Fortaleza, Recife, Salvador, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais. O estopim da violência acendeu durante a realização da Copa das Confederações.

Segundo Carlos José Marques - foram tantos e tão legítimos os gritos de ordem que eles conseguiram calar até os acordes de truculência Policial dos primeiros dias. Esquece esse jornalista que a Polícia Militar tem comando e a ação policial é coordenada em casos de tumultos pelo secretário de Segurança Pública, Comandante da Polícia Militar e pelo Governador do Estado. Muito fácil acusar de truculenta a ação policial, queríamos que eles dissessem como a segurança deveria atuar. Distribuindo flores, rosas e carícias? Diante de uma multidão grandiosa - onde vândalos jogam pedras, saqueiam lojas, bancos, depredam patrimônio público, os policiais teriam que usar o que tem para dispersar a multidão. Balas de borracha, gás lacrimogênio, e gás de pimenta. A cantiga da perua é a mesma. Há de tudo um pouco e, no geral, seus mentores pedem o rompimento do processo de injustiças em curso. Não deve, naturalmente, buscar isso de maneira anárquica, autodestrutiva, como certos grupelhos de vândalos, saqueadores e aproveitadores tentavam fazer por esses dias um papel deplorável. Eles não tentaram, fizeram e com bastante violência e estrago. Citado senhor queria que a Polícia abandonasse o “Teatro de Operações” e deixasse que os malfeitores destruíssem tudo e praticassem crimes contra os manifestantes ordeiros. Quem está na chuva tem que se molhar, já diz o velho clichê popular. Demora tempo para os órgãos de segurança numa grande manifestação descobrir que é quem.

Esse manifesto serviu para abalar os alicerces do governo que está perdido e sem rumo certo para tomar. A presidente reuniu governadores, prefeitos, ministros, e manifestantes para informar quais as medidas que o governo tomará para amenizar a situação. A Copa do Mundo no Brasil é considerada a mais cara de todos os mundiais realizados. E os números não param de crescer. O principal executivo do governo federal na organização do evento, Luis Fernandes, explicou que serão gastos R$ 28 bilhões, o que representa as despesas das últimas três copas. São 28 bilhões de dólares equivalendo a quase 60 bilhões de reais.

Aqui acontece de tudo. Obras superfaturadas, gastos desnecessários, desvios de dinheiro, enquanto a bola rola a educação sofre, a saúde arqueja e a segurança entra em estado de letargia. Segundo a Editoria Notícias & Empregos a presidente firmou cinco pactos para atender as reivindicações dos protestos. A presidente Dilma Rousseff se reuniu na tarde desta segunda-feira (24) com representantes do Movimento Passe Livre, governadores e prefeitos do Brasil, para apresentar as ações emergenciais a serem tomadas após os protestos que se espalharam em todo país. De acordo com o discurso da presidente, o governo assume a partir de agora, cinco pactos para atender reivindicações, que são eles: Primeiro: (Economia) responsabilidade fiscal para estabilizar economia e controlar a inflação.

Segundo (Política) construção de ampla e profunda reforma política, ampliando a participação popular. Terceiro (Saúde) acelerar os investimentos já contratados em hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) e unidade de saúde; Quarto (Mobilidade) dar um salto de qualidade no transporte público das grandes cidades, sendo destinados R$ 50 bilhões para obras de mobilidade urbana; Quinta (Educação) maior investimento na educação pública, buscando através da alfabetização, educação em tempo integral, ensino técnico e superior. Essas medidas não são as melhores para o Brasil, se fossem já teriam sido executadas e não foram. Não resolverão os problemas brasileiros, pois a corrupção vai continuar e ninguém será encaminhado aos presídios e o plebiscito popular não será aprovado.

Temos pena e dó da população brasileira, no entanto, criticamos aqueles que querem colocar a culpa do vandalismo exacerbado na “truculência policial”. É uma desculpa esfarrapada igual à malfadada “Comissão da Verdade”, que de verdade nada tem. As manifestações vão continuar e aí vamos ver a porca torcer o rabo e o que fará a cúpula do governo. Se eles estiverem perdidos com certeza vão colocar as FFAA (Forças Armadas) nas ruas. Segundo nos informa a mídia a presidente Dilma teve um bate-boca com prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio em Brasília. Segundo Hermínia Vieira, de um modo geral, governadores e prefeitos saíram decepcionados da reunião com Dilma Rousseff, realizada dia 24, em Brasília.

De acordo com os gestores, a presidente “jogou a batata quente” nas mãos deles, uma vez que as medidas anunciadas pouco dependem do governo federal. Será? A angústia dos gestores passou a ser, então, como viabilizar as promessas que a petista fez em rede nacional. Preocupado em como fazer sua parte para que o discurso de Dilma saia do papel, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PSB), reclamou da dificuldade de os municípios reduzirem as tarifas de ônibus. Neste momento, a presidente interrompeu o prefeito: “Olha aqui, meu filho! Eu conheço muito bem esses números”, afirmou, com extrema rispidez. Diante da situação vexatória e – insatisfeitos - com o resultado da reunião, Roberto Cláudio e o governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), saíram à francesa, pela lateral do Planalto, evitando a imprensa. Dilma tem bate-boca com prefeito Roberto Cláudio em Brasília. Cid Gomes e Roberto Cláudio não buscam holofotes eEunício se posiciona contra a convocação de Constituinte. Prefeito de Juazeiro do Norte (CE) firma compromisso com MP e adia publicação da lei que diminui salário dos professores. OAB-CE ratifica decisão contra a PEC 37 em sessão com membros do Ministério Público. Além de irritada, Dilma mostra com todas as letras que não é uma pessoa de diálogo, além do mais é prepotente e arrogante. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DO PORTAL CEN- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.




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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 08:22

Sexta-feira, 21.06.13

A SITUAÇÃO DE CONFLITOS NA POLÍTICA BRASILEIRA


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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 20:42

Sexta-feira, 21.06.13

A REVISTA “ISTO É” FAZ IMPRENSA MARROM

A REVISTA “ISTO É” FAZ IMPRENSA MARROM

“Não te aflijas sobre a destinação do mundo. A Eterna Sabedoria conhece o que deve ocorrer à vida planetária. Agora é o nosso tempo. Hoje é o dia em que nos compete fazer o que deveria ser feito. As criaturas que te pedem apoio, o lar que sustentas as obrigações que assumiste a causa que enobrece, em si, o quadro dos desígnios superiores que precisas atender. Entesoura a cultura que desejas. Antes de tudo, porém, atende aos deveres que se te fazem essenciais.” (Emmanuel).

As demonstrações populares em diversas cidades brasileiras sem dúvida muito bem coordenadas nos parece pouco ter a haver com o preço das passagens, ou gastos em estádios (Arenas), até porque não vemos operários e trabalhadores em geral os principais usuários sendo citados como manifestantes. Uma manifestação por apenas R$ 0,20 nas passagens de ônibus seria o pivô de tanta parafernália. Não acreditamos de modo algum. Coisa mais grave aconteceu ou está para acontecer e não tomamos conhecimento. Por que somente agora houve manifestação violenta e de “Modus Operandi” de diversos matizes? Durante o julgamento do mensalão a expectativa era que houvesse condenação para os corruptos e corruptores. No entanto, todo mundo já esqueceu e ninguém mais fala e nem contesta contra a situação em que se encontram os políticos corruptos, que exercem tranquilamente suas funções como se nada tivesse acontecido.

Esse era o momento ideal para uma manifestação contra o Governo Federal e a Justiça brasileira, pois nenhum condenado está preso ou a maioria do povo é conivente, ou teve receio de represálias. Concordamos como o nosso amigo Renato Holt, quando ele afirma que o acontecido em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Natal, Porto Alegre, mais parece fruto de movimentos de extrema esquerda, patrocinados pelo PSOL, PSTU, PCdoB, etc – ou seriam até facções do governo atual! Provocação de badernas, talvez para desculpas da pretensa truculência policial e defesa da Ordem Pública, poder tomar novas medidas, visando cercear mais liberdades individuais, ou desarticular um pouco do aparato do Estado. Em busca do caos. Policia nenhuma age por contra própria, pois tem comando e hierarquia. Saibam que os comandantes das polícias militares estão sob direção dos governadores dos Estados.

Se for coincidência ou não, as manifestações aconteceram justamente em capitais que irão sediar a Copa do Mundo de 2014. Aproveitaram a Copa das Confederações para fazer um treinamento e reconhecimento do Teatro de Operações e como se manifestaria a população. Com ensina a teoria Gramcista o Senhor Ministro da Justiça, apregoando “espertizes” ofereceu a “guarda pretoriana” para intervir em São Paulo. Curiosamente a oferta foi somente para o Estado que tem governador da oposição ao governo Federal. Existem manifestações espalhadas por grandes países, será que eles estão se manifestando pelas mesmas causas brasileiras. Segundo Renato Holz quando ele era estudante pelos idos de 1963 e 1984 viu coisas muito parecidas com greves, motins e deu no que deu que todos sabem.


Cada vez mais está convicto que aqueles que mais combateram os governos militares não eram contra o regime de força, mas o queria em suas mãos. Tudo que assiste hoje lembra Maiakovski. A Revista “Isto É” na figura do jornalista Paulo Moreira Leite parece ter aderido de “mala e cuia” ao governo dos terroristas e mensaleiros. Devastação Gramcista Ao examinar o panorama político-ideológico predominantemente esquerdista que se abate sobre a vida cultural brasileira, há que se destacar a presença do pensamento de Antonio Gramsci (1891 - 1937), seguramente mais eficiente do que as ações do Djanovismo soviético e da Escola de Frankfurt na criação das "condições objetivas" para se chegar a um "outro mundo possível" - vale dizer, estabelecer por aqui uma sociedade comunista.

Para quem não sabe, Gramsci foi o secretário-geral do PC italiano que Benito Mussolini, em 1926, instituindo o "tribunal especial para a defesa do Estado", condenou a 24 anos de prisão, depois de considerá-lo um "cérebro perigoso". Confinado na penitenciária de Turi (na província de Bari, Puglia) Gramsci - cujo pai, Francesco, foi condenado a cinco anos de prisão por peculato e extorsão - arquitetou, em 33 cadernos escritos no cárcere, o mais diabólico esquema estratégico para a tomada do poder pelos socialistas em geral e os marxistas em particular. Com efeito, embora fugindo à estratégia de assalto direto ao poder preconizado por Lenin, cujo cerne é a violência revolucionária, os objetivos gramscista são os mesmos de Marx, Engels, Lênin e Fidel Castro, qual seja, destruir o capitalismo para firmar o "Estado Regulado". De fato, com Antonio Gramsci - "Il Gobbo" ("O Corcunda") - a "transição para o socialismo" ganharia novos contornos estratégicos: ao invés da "guerra de movimento" instituída por Lenin*, os socialistas ocidentais, em face do fracasso da revolução bolchevique fora da Rússia, apelariam para a "guerra de posição", metódica e segura, a ser conduzida pelo "intelectual orgânico" com o respaldo da "sociedade civil organizada".

O objetivo, em longo prazo, seria a defenestração da burguesa e suas instituições de poder, mas, agora, pela via da "revolução passiva". Em vez do Estado burguês, a hegemonia do Estado passaria às "classes subalternas". Para administrar as sucessivas crises fomentadas no Estado democrático tradicional - uma condicionante fundamental na estratégia da "transição para o socialismo"-, Gramsci aponta como obrigatória a organização das "classes subalternas" a partir da mobilização de "aparelhos privados de hegemonia" - estes, considerados alicerces básicos para a formação da nova Sociedade Civil. Por "mobilização de aparelhos privados de hegemonia", o teórico comunista compreendem as distintas ações subversivas do partido-classe, sindicatos, associações, organizações não governamentais (ONGs), etc., todos atuando para minar as "trincheiras" e os núcleos de "defesa" da sociedade capitalista. Caberia ao intelectual "orgânico" o papel de buscar a adesão da sociedade civil pela penetração cultural e a detonação da guerra psicológica contra as instituições representativas do aparelho hegemônico do Estado democrático tradicional.

Na sua lógica "transformadora", Gramsci considera todo mundo como intelectual, deste o sapateiro até o escriturário, passando pela enfermeira, etc., a formar, no fundo, a massa de manobra para servir de pasto à manipulação ideológica esquerdista. O intelectual "orgânico", na nova estratégia revolucionária, deve conquistar, entre os demais integrantes da sociedade, a adesão do "intelectual tradicional" (burguês), desde que este aceite o papel preponderante do partido-classe - o "príncipe moderno", na linguagem cifrada de Gramsci - como dirigente e formador do novo "consenso", objeto final da "guerra de posição", a etapa avançada de mobilização na "transição para o socialismo". O que vem a ser partido-classe, o próprio Gramsci, nas suas "Notas sobre Maquiavel", assim o define: "O moderno Príncipe desenvolve-se, subverte todo o sistema de relações intelectuais e morais, uma vez que o seu desenvolvimento significa, de fato, que todo o ato é concebido como útil ou prejudicial, como virtuoso ou criminoso, somente na medida em que tem como ponto de referência o próprio príncipe moderno e serve ou para aumentar o poder ou para opor-se a ele”.

“O príncipe toma o lugar, nas consciências, da divindade ou do imperativo categórico, torna-se a base de um laicismo moderno e de uma completa laicização de toda a vida e de todas as relações de costume”. Para estabelecer o "consenso", o gramscismo labora dia e noite na imposição de um novo senso comum, o conjunto de valores, crenças, costumes, tradições e o modo de pensar prevalecente no seio da sociedade tradicional. A concepção monstruosa do corcunda pretende nulificar o ser humano para, em seguida, por "dentro", dar-lhe nova formatação, gerando assim uma espécie de Frankstein coletivo. Hoje, não há como negar, a sociedade brasileira já sofre os efeitos deletérios da estratégia gramsciana para chegar ao governo hegemônico das "classes subalternas". Facções de organizações não governamentais, partidos políticos, setores universitários, meios de comunicação em geral, as artes, produção editorial, a igreja, a justiça, o governo, etc. - juntos na tarefa ingente de formar o "consenso" antes do bote final -, desmontam os valores culturais do Brasil tradicional, rearticulando novos conceitos de sociedade nacional ("sociedade civil"), de cidadão ("cidadania"), de opinião individual (opinião coletiva "politicamente correta"), de legalidade ("legitimidade"), etc., numa lavagem cerebral sem precedentes na história da nação.

A perda de referenciais de moralidade através da propagação de uma idéia confusa de bem e de mal e o abandono do senso crítico por parte das sociedades embotadas com a propaganda esquerdista (baseada em um arcabouço teórico que nega toda a possibilidade de conhecermos a realidade) constituem o terreno fértil no qual a desinformação se desenvolve e se reproduz com quase total liberdade de ação. É assim que a doutrina da mentira é engolida pelas multidões, que aplaudem satisfeitas enquanto chafurdam no engano socialista. A "guerra de posição" de Gramsci, claro, não subestima a alternativa de, no momento oportuno, se associar à "guerra de movimento" preconizada por Lênin, que envolve a violência das armas. Mas prefere, em vez disso, ter como arma a incessante manipulação de aulas, discursos, palestras, livros, noticiário da imprensa, filmes, novelas, shows musicais, peças teatrais, para chegar, afinal, por outros caminhos, ao velho, totalitário e criminoso regime comunista. (FONTE: Ipojuca Pontes, 09/11/2007).

“Manifestantes de movimento sociais voltam às ruas das grandes capitais e são reprimidos com uma truculência injustificável e desproporcional, que não é vista desde os tempos de ditadura”. Que pena! Como gostam de passar por coitadinhos e sendo fortalecido por uma mídia marrom, como a Revista “Isto É”, que parece ter assinado contrato com o governo atual. Praça de Guerra – Numa das manifestações no dia 13, Polícia Militar cerca manifestantes na Rua da Consolação, em São Paulo, que protestavam pacificamente e usa balas de borrachas e bombas de gás lacrimogênio. Será que os manifestantes queriam ser recebidos com flores e bombons, diante de tanta baderna? Só na cabeça de um jornalista desinformado poderia prevê esse acontecimento. A mídia quer transformar a Polícia Militar num verdadeiro saco de pancadas e jogar a culpa em quem defende galhardamente a sociedade.

Senhor Paulo Moreira Leite se existe repressão como afirmas, esta partiu do governo atual e nada tem haver com ditadura e sim com aqueles que foram derrotados pelo governo dos militares. Em meio à crise nas ruas, o prefeito paulistano Fernando Haddad, o vice-presidente Michel Temer e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se encontravam em Paris em solenidade na qual foi apresentada a candidatura da capital à Expo 2.020. Falta de ação da Polícia para reprimir o crime, mas sobra força para repreender a população de forma arbitrária. Senhor jornalista, o crime organizado não age como um bando de baderneiros, jogando pedras na polícia, queimando pneus, bombas caseiras, isso mostra que a população queria mostrar que tem mais força do que a Polícia ou tentar intimidar as forças da segurança, mas não conseguiram seu intento.

A própria revista cita que baderneiros se aproveitam para depredar patrimônio público e privado. Existe congruência na matéria da revista em alusão. Numa multidão de gente a polícia vai saber quem é ou não baderneiro? As armas atuais da Polícia para controle de tumultos são o gás de pimenta, a bomba de gás lacrimogênio, balas de borracha, bombas de efeito moral, ou queriam que a Polícia recebesse inúmeras manifestantes com buquês de flores? Durma-se com tanto barulho. E ainda afirma: do sonho ao vandalismo e à brutalidade. Pode Freud? Cavalaria inconsequente na Rua da Consolação, em São Paulo, polícia montada parte pra cima de manifestantes na quinta-feira dia 13 de junho. Desta vez não havia os tumultos provocados por minorias no dia anterior. O cidadão que anda de ônibus duas vezes ao dia deixa na catraca três salários mínimos por ano. Há razões para protestar.

Todos nós estamos nessa ciranda maligna. Se você adquire um televisor 60% é imposto que você paga, se você coloca gasolina no seu transporte paga 75% de impostos e seis meses por ano o salário vai embora somente com pagamentos de impostos. Por que os manifestantes não foram a Brasília fazer manifesto contra impostos abusivos? Queríamos saber! Policiais também pagam impostos exorbitantes e ainda mais a profissão não é bem vista pela população, pois ninguém quer ser preso, detido e levado para uma delegacia. Manifestações chegam a vários pontos do País e ganham causas diversas, da saúde à educação. Com um movimento organizado o povo forçou a saída do ex-presidente Collor, por que os manifestantes não fazem o mesmo se estão insatisfeitos como governo Dilma Rousseff?

Vejam o cenário da história. Rio de Janeiro – Na capital carioca, ato na candelária que começou pacífico, terminou com violência e depredação de prédios e monumentos históricos. Protestos no centro da cidade foram liderados por militantes do PSTU. Como falamos nas entrelinhas os pontos formas retas que se encontram. Em Porto Alegre – na capital gaúcha, dezenas de manifestantes se concentraram em frente do prédio da prefeitura, que tinha a entrada isolada por cordas e vigiada pela Guarda Municipal, durante reivindicação contra o aumento da tarifa. Insatisfações difusas – Uma grande diversidade de rostos mostrou que os protestos da última semana não foram formados apenas por integrantes do Movimento Passe Livres, organizados pelas redes sociais, alegadamente sem lideranças e autodefinido como apartidário.


Entre os manifestantes - O algo em torno de 5% deles – havia os chamados anarco-punks, que promovem culto à violência e costumam esconder o rosto com capuz. Houve ainda um grupo mais heterogêneo, oriundo da periferia de São Paulo e convocado pelas redes sociais, a bradar insatisfações e empunhar bandeiras das mais diferentes, como a da liberalização da maconha, da descriminalização do aborto e até o aumento da inflação. (Grifo nosso). Normalmente, esses grupos não surgem nos primeiros dias de manifestações, mas naquela etapa em que o movimento ganha dinâmica própria. E por que a Revista “Isto É” abre o verbo e diz que nada justifica a Volta da Repressão – Os movimentos sociais renascem em todo País e são respondidos à bala por uma polícia despreparada.

Será que esse despreparo não é da mídia? Pelo exposto nessa matéria vimos diversas contradições e elas são atribuídas à revista e ao jornalista responsável pela matéria. Essa manifestação nada tem haver com aumento de R$ 0,20 nas passagens de ônibus. Essa manifestação foi integralmente política. Se estiverem insatisfeitos com o governo que aí está, façam a mesma coisa que fizeram com que o ex-presidente Collor renunciasse. Não sacrifiquem quem arrisca a vida todos os dias e muitos que morrem em serviço, para defender baderneiros infiltrados num movimento que disseram ser “pacífico”. Imagine se não fosse pacífico! Vejam como o País anda desonerado. – A jogatina de Cachoeira não para. Casa de bingos ilegais, comandadas pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, continuam a funcionar nas cidades vizinhas a Brasília. (Grifo nosso).

A polícia confirma: “Ele nunca parou”. Ele é considerado por policiais um contraventor na ativa, que continua a acumular poder. Em plena atividade e condenado a 39 anos e oito meses de prisão, Cachoeira opera por meio do tesoureiro José Olímpio Queiroga e do irmão, Paulo Cachoeira. Onde está justiça brasileira que só atua com rapidez contra os fracos e oprimidos. Organização criminosa (que tem a sigla de OROCRIM) baseada na região de Valparaíso de Goiás-GO e Àguas Lindas-GO, com possíveis ramificações em todo o Estado de Goiás e Distrito Federal. Referida quadrilha é conhecida por Carlinhos Cachoeira, em sociedade com a família Queiroga. A estrutura do esquema de jogos ilegais indica a existência de novos personagens. Um deles é Paulinho Cachoeira, irmão de Carlinhos, que tenta alçar voo solo na contravenção. E ninguém ver nada e não tomam nenhuma providência. Meu Deus por que esse homem, apesar dos quase 40 anos de prisão, ainda está solto e aumentando a contravenção no Brasil? Fica a pergunta no ar. Foram detidos sete funcionários da presidência da República e a suspeita de que o movimento tenha sido comprado. O governo nega, mas diz que vai apurar. Atitudes estranhas acontecem nessas manifestações. No Rio de Janeiro queimaram uma viatura da Assembleia Legislativa e a polícia teve que agir para conter os ânimos. No nosso entender esse movimento é puramente político e pode ser até patrocinado pelo governo Federal para camuflar a situação financeira caótica por qual passa o Brasil.

Foram bilhões gastos para a Copa das Confederações, para a Copa do Mundo de 2014 e continuarão gastando para as Olimpíadas, enquanto isso, a população mais carente não consegue consultas, atendimentos médicos, a educação não melhorou, a segura está em estado de catalepsia e de letargia. Com o social totalmente esquecido a situação tende a se agravar. O governador do Ceará com sete anos na direção governamental do estado só quer adquirir equipamentos caros, mas não investe no homem. Agora pede ajuda a Polícia Federal para tentar diminuir a criminalidade. O governo é fraco em consequência sua equipe de governo segue o mesmo diapasão. A impunidade tem que acabar no Brasil e, a imunidade dos políticos deve ser exterminada. Se isso não acontecer o Brasil passará por um caos profundo, podendo chegar a uma guerra civil.

Nunca vimos tanta incompetência política, mas a esperteza deles para ganhar dinheiro é satânica e diabólica. Políticos julgados e condenados estão trabalhando normalmente ganhando dinheiro. A justiça brasileira só pode está fazendo vistas grossas, pois os mensaleiros e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, já deveriam estar pagando por suas traquinagens nos presídios de segurança máxima. O vandalismo come solto nas manifestações e quem arca com o ônus dos deseducados é a Polícia Militar. Onde anda a nossa cultura? (Grifo nosso). Foi para a cucuia há muito tempo. Os atos de vandalismo continuam no Rio de janeiros, onde 77 policiais estão presos sem poder sair e vinte deles estão feridos. O que a população vai dizer dessa manifestação que muitos afirmam ser ordeira, mas na verdade a violência está presente. Lixeiras e ônibus são queimados em Porto Alegre. My God orienta-nos e diga-nos quando essas ações deletérias e danosas para a população vão cessar.

Certa vez, quando citava depredação a bancos e roubos uma amiga não acreditou, pois citado episódio se repete no estado do Rio de Janeiro. Mesmo aqueles que queriam uma manifestação pacífica, outros destruíam o trabalho dos manifestantes ordeiros. Destruir patrimônio público é ato de vandalismo, tem que ser combatido com rigor pelos órgãos de segurança. Isso foi feito, mas ainda tem gente afirmando que a Polícia Militar foi truculenta, ou esses que julgam a segurança queriam que a Polícia se afastasse do “teatro de Operações” e deixassem os baderneiros e meliantes infiltrados nas manifestações destruirem e saqueassem tudo que visse pela frente. Ah! Pessoal duro de entender as coisas. Achamos que a PM agiu certo e quem critica demonstra nada saber de segurança e controle de tumultos. Pense nisso!


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE- DO PORTAL CEN- DA ALOMERCE.

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Terça-feira, 11.06.13

GOVERNO DITATORIAL


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Terça-feira, 11.06.13

A POPULAÇÃO É LUDIBRIADA TODOS OS DIAS



A POPULAÇÃO É LUDIBRIADA TODOS OS DIAS

“Não pense ser feliz apenas quando ganhar na loteria, quando tiver a casa própria, o bom emprego, ou melhorar de condição social. Não tenha medo de proclamar. Você pode ser feliz logo. A felicidade depende de resolução, de ardente desejo de busca, de querer, encontrá-la. Esforce-se; o Esforço é para a felicidade o que o adubo é para a planta.” (Lourival Lopes).

A violência tem crescido em alta escala em Fortaleza, trazendo preocupações para moradores, visitantes, turistas e o governo do Estado. Governo diz que ‘milícia’ atua no Fortaleza Apavorada. Será que o governo do estado do Ceará quer camuflar a sua fraqueza colocando culpa em outros órgãos, principalmente naquele em que o governador é o comandante maior? A inoperância de qualquer setor da sociedade se dá pela falta de firmeza dos que dirigem esses setores. Sim ou não? Claro que sim. “No último dia 20 de maio, o ex-governador Ciro Gomes, irmão do governador Cid Gomes, afirmou que há milícia que atua na Polícia Militar, sob o comando do vereador capitão Wagner. Ministério Público pediu investigação do caso”. Será que a população, a sociedade de um modo geral, pode creditar verdades nas palavras de Ciro Gomes? Citado cidadão não pode ser contrariado que sai difamando a imagem de todo mundo, como fosse um verdadeiro ‘santo’.  

Se ele faz sérias acusações ao vereador capitão Wagner afirmando ser o vereador o responsável pela violência instalada na capital cearense e em todo o Ceará, é porque tem conhecimento da difamação que faz.  Seria muito fácil para a justiça, solicitar do ex-governador a relação dos integrantes da milícia. Ele também foi comandante maior da segurança e o que fez para melhorá-la? O crescimento e as melhorias são sequências de boas administrações e se a qualidade cai é porque algo de errado existe no rol dos que comandam a Segurança Pública.  Um amontoado de acusações sem respaldos legais, visto que a violência não é exclusividade do estado do Ceará e, se ela existe em todo o Brasil, a responsabilidade é dos governantes que não valorizam a segurança que têm. Acusar é fácil provar é difícil. “O movimento “Fortaleza Apavorada” começou com grupo fechado, na rede social Facebook, na Rede Mundial de Computadores (Internet). Cerca de um mês após a criação, a página do grupo foi excluída duas vezes, pela administração da rede social”.

O caso está sendo investigado pelo Ministério Público Federal. Após as seguidas exclusões, os moderadores do grupo criaram fan Page (página de fã) para abrigar as publicações dos membros. “O governo informou que os perfis de Cid e de seu irmão, Ciro Gomes, também foram excluídos do Facebook, o que é atribuído ao “mesmo grupo de marginais” supostamente infiltrado”. O governador Cid Gomes na sua gestão quase dizima a Polícia Militar. Exterminou a Academia de Policia Militar General Edgard Facó, acabou com o rancho nos quartéis, eliminou por completo o Hospital da Polícia Militar, Centro Odontológico, Centro de Fisioterapia, o posto de abastecimento de viaturas e consequentemente a Diretoria de Saúde da Corporação.

Segunda informa o Jornal O Povo, o TCE (Tribunal de Contas do Estado) investigará compra sem licitação de câmeras para carros do Ronda. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) irá averiguar se houve irregularidades na contratação, com dispensa de licitação, de fotossensores pela Secretaria da Segurança Pública. Em decisão unânime, o TCE instaurou tomada de contas especial para analisar o contrato com a empresa Fast One Sistemas Tecnológicos S/A. O processo foi aberto a partir de representação apresentada pela concorrente Fotossensores Tecnologia Eletrônica Ltda. A Fast One foi contratada para instalar sistema de videomonitoramento destinados às viaturas do Ronda do Quarteirão, incluindo monitores e equipamentos para gravação de áudio e vídeo, com backup programado e visualização de imagens em tempo real. O processo indica que o valor da contratação foi R$ 1,19 milhão maior que o verificado em licitação, imediatamente anterior, para o mesmo objeto.

Segundo Helder Moura expõe em seu blog o Tribunal de Justiça terá de suspender a compra de veículos, realizada através do pregão 04/2012, há cerca de um mês. Foi o que determinou, na tarde desta quinta (dia 19), o conselheiro Nominando Diniz, do Tribunal de Contas do Estado, por encontrar irregularidades na operação. Tudo começou quando o TJ abriu licitação para aquisição de 25 automóveis, tipo sedan médio. Quatro empresas concorreram: Carvalho & Filho (Toyota Corolla), Carneiro (Renault Fluence), Auto Clube (Honda Civic) e Cavalcanti Primo (Ford Fusion). Carvalho e Carneiro foram desclassificados. Mesmo oferecendo um veículo mais barato (Fusion, por R$ 68 mil), Cavalcanti perdeu para a Auto Clube, que ofereceu o Honda por R$ 71 mil. A alegação foi que o veículo da Ford é fabricado no México.

Os advogados da Ford, no entanto, alegam haver jurisprudência estabelecendo que os veículos fabricados naquele País possam participar de licitações sem discriminações no Brasil, por conta de um intercâmbio entre os dois países. Os advogados da Ford, então, decidiram entrar na Justiça para cancelar a licitação, alegando terem oferecido o menor preço. Bem, o TCE mandou suspender a licitação e o conselheiro Nominando Diniz deu um prazo de 15 dias para o TJ apresentar sua defesa. Foi determinada ainda uma auditoria. Heitor Férrer condena licitações do governo. A terceirização de escrivães é um expediente que já vem sendo usado há alguns anos. Com a volta dos deputados estaduais, retornaram as críticas ao governo Cid Gomes (PSB), acumuladas durante o período de recesso parlamentar e centradas na segurança pública e nos processos de licitação. O primeiro a desferi-las foi Tomás Figueiredo (PSDB), que destacou o pedido de suspensão dos repasses de recursos financeiros do Pronasci, programa de segurança pública do governo federal, ao Estado do Ceará, enquanto os escrivães concursados não forem convocados.

“A terceirização de escrivães é um expediente que já vem sendo usado há alguns anos”, lamentou o tucano, trazendo ao plenário o assassinato do adolescente Bruce Cristian de Souza Oliveira pelo policial Yuri Silveira, do Ronda do Quarteirão. Para Figueiredo, o policial também foi vitimado na tragédia, devido ao treinamento deficiente aplicado pelo Estado aos soldados do Ronda. “O policial [Yuri Silveira] foi feito de bode expiatório, jogaram toda a culpa nele”, alertou o deputado. CPIs. Em aparte, Heitor Férrer (PDT) recordou o sepultamento da CPI do Castelão, solicitada por ele, que investigaria a licitação para a reforma do estádio, a qual, segundo Férrer, mostra um “direcionamento vergonhoso”. O inquérito foi barrado por duas CPIs, da Pirataria e do Tráfico, protocoladas por parlamentares governistas no mesmo dia em que Férrer deu entrada na sua.

“Sobre as duas outras CPIs, eu pergunto: qual é o fato determinado? Esses são temas para o Congresso Nacional, e não para uma Assembleia Legislativa”, protestou o pedetista. Tomás Figueiredo complementou, afirmando que, ao abortar a CPI do Castelão, “o governo perdeu a oportunidade de evitar o imbróglio e de garantir a Copa de 2014 em Fortaleza”. “Imoralidades” - Na tribuna, Férrer, que seguiu a criticar o que chamou de “imoralidades” praticadas pela administração estadual, fez um apelo ao governador. “Clamo ao governador Cid Gomes, um homem probo, para que fique atento, para que não saia extremamente maculado do governo. Se o Ceará perder a Copa, a responsabilidade única é do governante”. Além do caso Castelão, o pedetista citou outras “imoralidades”: a denúncia, publicada pela revista Veja, de superfaturamento na licitação para a ampliação do Porto do Pecém e a anulação do pregão eletrônico para compra de viaturas do Ronda do Quarteirão.

Segundo o pedetista, o governo anulou o referido pregão, em setembro do ano passado, quando ficou claro que a empresa Mitsubishi venceria o certame. “Os pregões são uma farsa. Se não favorecem os escolhidos pelo governo, terminam por ser anulados”, acusou Férrer. Conforme o parlamentar, o governo abriu novo processo licitatório, especificando quais deveriam ser o tipo, a marca e o modelo do veículo, beneficiando, ainda segundo Férrer, a empresa Toyota. “O edital diz que o carro deve ser de uma determinada marca. Então, não existe licitação, e sim favorecimento”, condenou o pedetista. “É a farra do boi com o dinheiro do povo do Ceará”. Segundo Heitor, a empresa Nissan entrou com ação no Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE) pedindo que lhe seja assegurado o direito de participar da licitação. O processo encontra-se na 7ª Vara da Fazenda Pública, com o juiz Carlos Augusto.  

A população do estado do Ceará segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ficou com 8.452.381 habitantes, e segundo estabelece a ONU (Organização das Nações Unidas) o percentual ideal de policiais é de 1 para 250 habitantes. Nesse caso o efetivo ideal para o nosso estado seria de 33.809.524 policiais. Será que chegaremos lá. O governador também afirmou que existe corrupção na PM. Será que no caso de existência de corrupção na PM essa será maior da que existe no governo brasileiro, onde o ponto alto está na formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, mensalão, mensaleiros, licitações viciadas, compra de votos, peculato e outras ervas daninhas. O governador deveria rever o que existe de errado na Segurança Pública e tomar providências para sanar esses problemas. Será que temos uma boa saúde, uma boa educação e uma segurança confiável? Senão temos que indagar de quem é a culpa? Quem é o Agente Diretor do Estado?

Quantos policiais militares recebem arma do governo para o policiamento ostensivo? Façam um levantamento de quantos policiais militares compraram seu próprio armamento em convênio com a Taurus. Onde mora a maioria dos policiais militares? Quais as condições dos aquartelamentos da capital e do interior do Estado. A assistência social familiar existe? A assistência religiosa está funcionando? A satisfação dos policiais é analisada? O Comandante Geral reúne seus subordinados para ouvir as suas insatisfações? Existem inspeções nas unidades da capital e do interland cearense? Nós tínhamos armazém reembolsável com frigorífico, torrefação de café, vendas de eletrodomésticos, padaria entre outros. Hoje até nosso hospital foi sacrificado. Será que tantas inserções criminosas para destruir nosso patrimônio não nos causa revolta? Por que os 184 municípios do Ceará não são cobertos por delegados de carreira?

Tínhamos um órgão em Brasília para efetuar controle sobre as PMS, as Inspetorias Gerais (IGPM). Será que ainda somos Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro? Muitos questionamentos são feitos, porém nenhuma resposta é dada. A função polícia não é bem vista pela população, pois o ato de prender não é adorado pela população, a não ser quando ela é ameaçada por delinquentes e marginais e obtém resultados favoráveis. É de bom alvitre que cessem acusações sobre professores, policiais, onde pessoas de comportamentos desajustados os chamam de bandidos, marginais e que devemos trabalhar como voluntários. Será que o governante maior trocaria seu salário pelo nosso? Duvidamos. Falta ética ao governo. Se o governo se abala com pouca coisa, se um vereador causa tantos transtornos ao governo é por que algo não vai bem. E se não vai bem devemos descobrir onde está se formando o câncer social. Por que existem pessoas dormindo nas ruas?

Por que os meninos de rua permanecem nas ruas? Por que existem flanelinhas perturbando a vida dos motoristas e ameaçando mulheres ao volante? Por que tanto esmoleres nas ruas? Será que nosso estado nos oferece uma política pública de qualidade ou somente somos lembrados em época de eleições? Por que nossa cidade está cheia de buracos, lixo, obras inacabadas, águas paradas? Por que nenhuma providência é tomada nas invasões a terrenos particulares que são geradores de futuras favelas e zonas de violências? É necessário que gestores saiam de seus tronos, de seus gabinetes com ar-condicionado e vejam “in loco” as condições de miséria que se encontram as periferias da cidade. E por sugestão acompanhem uma operação policial de grande vulto para dar maior valor aos seus policiais.

Que proporcionem Acisos Cívicos Sociais para famílias carentes sem tempo determinado. Que gastem menos dinheiro em publicidades enganosas e invistam mais no social. Se o governo investisse com deveria, a nossa capital e o nosso estado não estaria no caos social. Amanhã pode ser muito tarde para você ser feliz, para você aceitar desculpas de quem não trabalha para você. É preciso pedir desculpas pelos erros que cometeram.  Nunca deixar para amanhã. É preciso ajudar aquele pobre coitado e não amanhã verei o que posso fazer. Empurrar os problemas com a barriga jamais. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA-ESRITOR-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA AVSPE- DA UBT- DA AOUVIRCE- DO PORTAL CEN- DA ALOMERCE






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Terça-feira, 04.06.13

O CABEÇA DE TUDO


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Terça-feira, 04.06.13

OS PRETENSOS INOCENTES QUEREM TIRAR VANTAGEM EM TUDO



OS PRETENSOS INOCENTES QUEREM TIRAR VANTAGEM EM TUDO

“Dentre as suas principais qualidade, como ser inteligente e prestativo, reponta a bondade, a única que faz a felicidade integral. A bondade já está no mais profundo de você, no âmago, como uma pulsação cósmica e divina. Perdoe e tolere”. (Lourival Lopes).

Atualmente, mais que em outros tempos, o mundo tem desenganado e tornado difícil à vida humana. Numa sociedade competitiva por excelência, massificante e indiferente, tornamo-nos pessimistas e embrutecidos. Passamos a achar natural o egocentrismo, o egoísmo, o “cada um pra si”. Porém, quando nesse caos procuramos o amor e o consubstanciamos em nós, subimos um pouco mais rumo à espiritualidade; percebemos que este mundo, esta nossa Terra, está para nós, assim como o hospital está para o doente e que nossas dores são como operações para retirada de tumores: dói na hora, mas depois vem à cura. Será que nesse mundo de meu Deus não existe lugar para felicidade? Será que o Brasil vai conviver com a fome, a miséria, a pobreza, o desemprego, a violência e a drogadização para o resto da vida? Lourdes Carolina Cagete afirma que o pessimista vê o mundo com olhos pequenos.

A Terra é uma oficina da alma. Nossa estimada escritora esqueceu-se de frisar se com olhos pequenos vemos o mundo como pessimistas, imaginem se tivéssemos olhos de coruja! Infelizmente a nossa sociedade não é competitiva, ela é desumana, infiel, devastadora e insolente, pois somente os tubarões conseguem vencer os boanas. Onde estão os tubarões brasileiros? Em alto mar? Não! Eles estão gozando as benesses no Parlamento brasileiro. Desde o governo do ex-presidente Luís Inácio da Silva (Lula) que o brasileiro convive com uma famigerada “Comissão da Verdade”, mas o que é a verdade? Pelo nosso entendimento a verdade se insere na conformidade do conhecimento com o real. Pode está inclusa tanto na realidade como na exatidão.

Sinceridade, boa fé, princípio certo e verdadeiro e representação fiel de alguma coisa da natureza. A deletéria “Comissão da Verdade” não se enquadra em nenhuma sinonímia aqui enumerada. Como podemos admitir que a verdade fosse um viés direcionado para beneficiar somente os que estão no poder agora, mas num passado não muito distante eram perigosos guerrilheiros, terroristas, sequestradores, matadores, e que usavam armas com intuito de implantar as suas ideologias no território nacional. O Brasil tem um regime político e os pretensos torturados tinham outro que não coadunavam com o pensamento político daquela época. Eles criaram uma revolução para derrubar o governo brasileiro, para transformá-lo em comunista e socialista. A instituição que faz a segurança externa, aliada as Polícias Militares (PMS) combateram esses infames guerrilheiros conseguindo vencê-los. Em toda batalha, em todo “Teatro de Operações” é comum vermos mortos e feridos. E foi tão somente isso que aconteceu. Com a anistia eles que estavam em outras plagas conseguiram voltar e até se candidataram a cargos políticos. Hoje estão no poder e querer colocar os militares das FFAA (Forças Armadas) na condição de assassinos e torturadores e esquecem as mortes que eles praticaram os sequestros que fizeram os atos de terror praticados, os assaltos a bancos, a casa de políticos e as explosões que fizeram contra quartéis do exército brasileiro.

No balanço do “Teatro de Operações” tombaram sem vida um número bem maior de militares do que civis. Infelizmente os historiadores de hoje ficam em cima do muro com medo de represálias e repassam para a sociedade tudo errado. Apontem um herói brasileiro do regime atual que governa o Brasil? Aliás, tem muita coisa que não foi apurada como deveria segundo nos informam órgãos da mídia. A morte de PC Farias está envolta em mistério, a morte do Toninho do PT também e para complicar ainda mais não esclareceram como deviam a morte do ex-prefeito de Campinas Celso Daniel. Onde estaria o corpo de Ulisses Guimarães que faleceu num acidente de helicóptero.

Todos os corpos foram resgatados menos o de Ulisses Guimarães. Não estamos aqui acusando ninguém e não é essa intenção, mas ex-presidentes tiveram mortes misteriosas, desde a de Getúlio Vargas até a de Tancredo Neves. E o acidente foi a casa morte da maioria deles. Outro fato que nos chama a atenção é que nenhum ex-presidente do governo dos militares foi beneficiado com pensão vitalícia e seus familiares se sustentam de míseras aposentadorias pagas pelo governo. Hoje, qualquer um que se diz torturado ganha indenização milionária e pensão vitalícia. Quem paga essa despesa? O governo? Não. Quem paga somos nós contribuintes. No início, as ações armadas foram um sucesso. A confiança dos grupos de esquerda chegou a ser tão grande que, em 1968, um militante entrou em um banco paulistano com uma maçã nas mãos e disse: “Assalto outra vez! Todo mundo para o banheiro!” Os militares demoraram a reagir. “Até março de 1969 não havia estrutura montada para a repressão”, afirma um oficial, ativo na época, que não quis se identificar. “Os militantes não assumiam a autoria do que faziam, nem a gente acreditava que eles pudessem estar fazendo aquilo.”

O grande contra-ataque dos militares ocorreu após o seqüestro de Charles Elbrick. “Essa ação foi nosso fracasso triunfal”, diz Flávio Tavares. “Não estávamos preparados para a reação que veio depois.” Em 4 de novembro de 1969, Marighela foi morto a tiros no bairro dos Jardins, em São Paulo. De setembro de 1969 a janeiro de 1970, 66 aparelhos foram descobertas, 320 pessoas foram presas e 300 armas foram apreendidas. A guerrilha nunca mais seria a mesma. “Da explosão da bomba no aeroporto dos Guararapes ao seqüestro de Elbrick, as organizações armadas têm uma narrativa de ações. Depois da morte de Marighela, começou uma crônica de cadáveres”, diz o jornalista Elio Gaspari em seu livro A Ditadura Escancarada. (Fonte: Guia do Estudante). A resistência armada nas cidades acabou sem formar uma alternativa de tomada de poder. Enquanto isso, só um grupo, o PCdoB, conseguira estruturar uma guerrilha rural. Em 1971, os comunistas ocupavam três áreas na região do rio Araguaia, em uma extensão de 130 quilômetros. O objetivo era fazer um trabalho lento de conscientização e mobilização dos agricultores locais. Um dos primeiros líderes a chegar, em 1966, foi Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão. Ex-boxeador, com 1,98 metros de altura, ele foi caçador e garimpeiro para se integrar à comunidade. Como escapou de várias emboscadas, os moradores da região passaram a garantir que, ao entrar no mato, Osvaldão virava lobo, cachorro ou borboleta. Morto em 4 de fevereiro de 1974, teve seu corpo içado por um helicóptero e exibido na região. Naquele momento, já não havia mais resistência nas cidades nem no campo.

Flávio Tavares, gaúcho, jornalista, 75 anos: “Em 1971, eu saía da faculdade de manhã, fazia ação armada na hora do almoço e ia trabalhar à tarde. O que eu mais gostava de fazer era amarrar policiais em um poste, algemados um de frente para o outro, e depois tocar fogo na viatura. No começo, cada expropriação bancária era uma forma de fazer propaganda. Líamos manifestos e fazíamos um rápido discurso. No fim, a gente não fazia mais isso. Só realizava as ações para comprar comida.” Paulo Jabur, carioca, fotografo, 61 anos: “Quando eu entrei na ALN (Aliança Libertadora Nacional), em 1967, eu tinha 16 anos. Minha função era cuidar das armas e mapear os lugares para as ações armadas. Em 1971, fui morar com um militante, o Iuri Xavier. Era bom que casais vivessem no aparelho, dava uma aparência de normalidade ao local. Acabamos nos casando –” casado’ é o modo de dizer: fizemos um almoço para três conhecidos.

O Iuri morreu num tiroteio, em 1972, e foi enterrado em São Paulo como indigente. Depois morei com outros dois militantes, que também desapareceram. Maria do Amparo Araújo, pernambucana, coordenadora do grupo Tortura Nunca Mais em Recife 57 anos: Militantes que pegaram em armas: 1416 espalhados em 19 organizações. No total, os grupos guerrilheiros acumularam 3,8 milhões de dólares com suas ações. Assaltos a bancos e carros-fortes: 1968-17; 1969-83; 1970-47; 1971-7. Entre 1968 e 1971 foram sequestrados: 8 aviões, 3 embaixadores e 1 cônsul. Sequestros de diplomatas renderam a liberação para o exílio de 130 militantes. De setembro de 1969 a janeiro de 1970, foram estourados 66 aparelhos, 320 pessoas foram presas e 300 armas apreendidas. Situação da militância em dez/1970: 500 presos, 200 exilados e 100 livres. Araguaia- Na primeira expedição, o exército mobilizou 3 200 homens.

É o maior movimento de tropas desde a FEB. Carro-bomba em São Paulo: Veja como foi o atentado contra o quartel-general do 2º Exército; 22 de junho de 1968, 23h: Usando uma caminhonete Chevrolet C-14, dez militantes da VPR, chefiados pelo ex-sargento Pedro Lobo de Oliveira, invadem o Hospital Militar do Cambuci, em São Paulo. Quatro deles, disfarçados de soldados, amordaçam dois sentinelas. Os demais rendem os outros soldados. Onze fuzis são levados. 23 de junho: O comandante do 2º Exército, o general Manoel Carvalho Lisboa, dá uma entrevista coletiva e declara: “Atacaram um hospital?! Que venham atacar o meu quartel!” 26 de junho: A mesma caminhonete C-14 é carregada com 50 quilos de dinamite. O pedal do acelerador é travado, para o carro andar sem motorista. No capô, é afixado um aviso: “Afaste-se, explosivos”. O alvo é o quartel- general do 2º Exército, no bairro do Ibirapuera, zona sul de São Paulo. Atrás da caminhonete, três Fuscas dão cobertura. No total, oito pessoas participam da ação com dois fuzis, uma metralhadora e três revólveres. 4h30: A madrugada está fria e com muita neblina. Dois militantes dirigem a caminhonete. Perto do quartel-general, os Fuscas param. O passageiro da C-14 acende o pavio dos explosivos e salta. Segundos depois, o motorista acelera e também pula do carro. 4h32: A caminhonete ruma em direção ao portão do alojamento dos oficiais. Um soldado dispara seis tiros contra ela. Perto do alvo, o veículo vazio esbarra em um poste, desvia do rumo e bate no muro. 4h33: Um dos soldados que estava de guarda, Mário Kosel Filho, se aproxima do automóvel, que explode.

O impacto destrói tudo num raio de 300 metros. Kosel, de 18 anos, morre na hora. Outros seis militares ficam feridos. Carlos versus Carlos A difícil relação entre os dois líderes guerrilheiros. Quando fundou a ALN, em 1967, o baiano Carlos Marighela (ao lado) era um carismático líder de 55 anos que gostava de escrever poemas. Tinha passado nove anos preso e outros 21 na clandestinidade. “Encontrei com ele uma vez, durante uma feijoada”, conta a ex-militante Maria do Amparo Araújo. “Ele era corajoso, mas não tomava cuidado. Nas reuniões que fizemos juntos, eu ia armado e ele não”, diz outro ex-militante, o jornalista Flávio Tavares. Já o carioca Carlos Lamarca (abaixo), 26 anos mais novo, era mais disciplinado. Depois de ser reprovado duas vezes, entrou para a escola de cadetes, onde se tornou exímio atirador. Na clandestinidade, manteve a atitude de militar.

“Era extremamente prudente e tinha uma conduta muito rígida”, conta Zenaide Machado de Oliveira, que militou na VPR na mesma época. “Nunca fez o que outros dirigentes faziam como ir para a rua com frequência”. Juntos, o líder carismático e o soldado aplicado poderiam ter feito uma parceria e tanto. Eles chegaram a manter contato – foi Marighela quem ajudou Lamarca a enviar sua mulher e os dois filhos para Cuba, dias antes de o capitão entrar para a guerrilha. Mas um episódio marcaria o rompimento entre os dois. Quando abandonou seu quartel em uma Kombi carregada de armas, Lamarca as deixou com a ALN. Dias depois, já integrado à VPR, Lamarca quis os fuzis de volta. Marighela avisou que ia ficar com eles.

Lamarca respondeu que, naquele caso, faria uma ação contra a ALN para recuperá-los. Depois de três meses, Marighela acabou com a tensão e devolveu os fuzis – mas só metade. Lamarca nunca mais confiaria no xará. Usaram até crianças na época os guerrilheiros. A história é longa e já nos aprofundamos demais. Numa outra oportunidade continuaremos. Pelo exposto a “Comissão da Verdade” lembra pelo menos a verdade dos fatos. Que exista a Comissão, mas para julgar os dois lados e não privilegiando apenas um, pois com esse atributo muitos diabos e satânicos iram se passar como torturados para ganhar vultosas quantias em dinheiro e enriquecer ilicitamente.

Somos tolerantes? Sempre? Por algumas horas? Segundos? Nunca? Nossa tolerância é diretamente proporcional ao nosso entendimento. Mais entendimento, mais tolerância; menos entendimento, menos tolerância. Quanto mais intolerantes formos, menos propensos ao entendimento. A porta da felicidade tem como tranca a intolerância. Não é com covardia, desejo de vingança que o Brasil vai voltar a ser o País dos sonhos como era antigamente. Diminuir a violência, a corrupção, e o consumo de drogas já é alguma coisa. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DO PORTAL CEN- DA AVSPE- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE.
 

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