BARBARIDADE HUMANA
“Não pense ser feliz apenas quando ganhar na loteria, quando tiver a casa própria, o bom emprego ou melhorar de condição social. Você pode ser feliz logo. A felicidade depende de resolução, de ardente desejo de busca, de querer encontrá-la. As situações de riqueza, pobreza, doença, desemprego influem, mas não tomam o lugar principal: a decisão própria.” (Lourival Lopes).
Ultimamente, a violência tem gerado casos escabrosos, envolvendo tanto o homem, quanto a mulher. Diante de fatos deletérios e, de barbáries, indagamos: “Será que ainda existe amor no coração hominal?” Temos dúvidas cruéis, visto que a constância se faz presente no “teatro de operações” do nosso cotidiano. Precisamos urgentemente tomar atitudes para que nosso sangue não seja derramado com tanta fluidez e, a vida humana não seja extinta com tanta crueldade e banalização. Se por acaso, estamos diante da necessidade de tomar uma atitude revolucionária é porque algo precisa mudar completa e fundamentalmente em nossa vida. “Nada é pequeno no amor. Quem espera as grandes ocasiões para provar a sua ternura não sabe amar”.
Lembre-se de que: o oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença. Estamos diante de uma situação nova, em que, os investigadores policiais chegam à conclusão de que um homem ajudou a esquartejar Marcos Matsunaga. A mídia teve o devido aceso aos exames da polícia científica, que provam que Elize Araújo teve um cúmplice no assassinato de seu marido. Testes de DNA mostram que pelo menos uma pessoa, do sexo masculino, ajudou-a a cortar o corpo do empresário. “Dizem que o amor é o único sentimento capaz de transformar a vida de um homem”. Em muitos casos, o ser humano perde toda a noção virtuosa e passa a agir instintivamente, transformando-o na condição de ser hominal, para ser irracional. A ganância, o orgulho, são palavras aniquiladoras. Nos dias atuais o amor se metamorfoseia em violência, de uma hora para outra, principalmente quando o bem querer e a gratidão e os sentimentos de carinho se esvaem dando lugar a atos escabrosos e vulgares. Isso nos leva a uma meditação séria e pertinaz, a ilusória sensação de amor é confundida com a excitação sexual. Muitos amores à primeira vista, nos deixam a sensação de que: “Paixão e amor”, que são duas palavras com sinonímias opostas. Quando estamos apaixonados, o nosso coração arde em chamas, o nome do amor facilmente proclama, e o nosso dia dura por semanas. O sonho de ser melhor torna o nosso dia melhor”.
Querer é sentir, é você eu ter. Se estiver triste, ao seu lado eu fico em silencio. “Se houver dor, beijo-te até o amanhecer e se de ajuda precisar, ao seu lado vou estar”. Palavras belas, emolduradas, reconfortantes, mas que não representam a realidade. Um amor com essas sinonímias pode se transformar em ira, tirania e o ato de amar vira uma forma de matar. No caso Marcos Matsunaga a grande inversão de valores matou o amor e, essa matança se transformou em ambição, ódio, cujo resultado final foi à morte cruel e desumana. Mais um crime que abala os alicerces da sociedade brasileira e causa grande comoção.
Uma prova irrefutável: “o exame de DNA do sangue coletado no quarto onde Marcos Matsunaga foi esquartejado por sua mulher, Elize, aponta a presença de material genético de indivíduo do sexo masculino totalmente diverso do perfil genético do empresário morto”. Como ninguém tem dois perfis genéticos, isso demonstra que um homem participou da dilaceração do corpo e se cortou com a faca que usava, uma vez que seu próprio sangue ficou no local. (Fonte: Isto É – jornalista Antonio Carlos Prado). Laudo do Instituto de Medicina Legal, no exame microscópico, o médico legista Jorge Pereira de Oliveira ressalta que há discrepância entre os cortes do corpo de Marcos. Para ele, ficou claro que um dos esquartejadores conhece bem anatomia e o outro não. Elize, ex-garota de programa e bacharel em direito, é também enfermeira.
O caso da dentista Luciana Yukari Hirayama Chinem que teria afirmado a DHPP que foi procurada por Mauriceia José Gonçalves dos Santos, uma das babás da filhinha do casal Matsunaga, poucos dias depois da prisão de Elize. Segundo a odontóloga, Mauriceia queria comprar dela um atestado médico para seu marido, André Rodrigues de Lima, a fim de justificar sua falta no trabalho nos dias que seguiram o homicídio. As denúncias da odontóloga foram confirmadas por Mauricéia.
Segundo nos explicita Sônia Café, a expansão da consciência é a realização mais importante para toda a humanidade, neste momento de evolução. Nesse ínterim fazemos a indagação: “Será que nós humanos estamos evoluindo”? Ou crescendo com a nossa consciência da forma em que cresce o “rabo de cavalo”. Ao tomarmos uma atitude expansiva é porque queremos expandir a nossa consciência para percebermos a totalidade das questões e dos assuntos que nos dizem respeito e nos afetam. Será? A onda de violência, a criminalidade, os assassinatos banais, os sequestros, a prostituição, a degeneração da pobreza, da miséria faz com que todos esses seres humanos imantem o mal em detrimento do bem.
Já não acreditamos mais nas crianças, nos adolescentes, nos adultos na faixa da pobreza extrema, visto que eles sentem prazer mórbido em subtrair qualquer coisa que esteja em residências de outrem. Pulam muros para furtar o que esteja ao seu alcance nos jardins das residências. Hoje temos que nos proteger com muros altos e cercas elétricas, em vista desses menores infratores estarem protegidos por lei roubam o que querem ao menor descuido dos donos de casa. Não existe educação que dê jeito, visto que o mal já se entranhou na personalidade doentia dessas pequenas criaturas.
Eles não querem estudar, se ocupar com atividades esportivas, aprender uma profissão, pois na realidade eles são doutores do furto, do roubo e até do crime. Outra indagação: Será que Mauricéia ou seu marido tem algum envolvimento no hediondo crime? Somente a justiça, através das investigações poderá dar a resposta. O que nos faz meditar bastante é sobre o comportamento das mulheres hoje em dia, tirando as devidas exceções. A mulher mata, se prostitui, a mulher participa de quadrilhas de assaltos a bancos e outras mazelas e isso nos preocupam. Independente de sexo, credo, raça e condição social somos seres humanos imperfeitos, criados “simples e ignorantes”, e o mais grave de tudo isso, é que na maioria dos casos agimos pelo instinto animal, deixando de lado aquilo que ganhamos de presente do Ser Supremo (Deus) a inteligência. Deus na sua infinita bondade nos deu o livre-arbítrio, mas só fazemos uso desse presente para alcançarmos o mal. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA AVSPE- DA UBT- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.