Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Quinta-feira, 26.07.12

PROFETA MAOMÉ


Autoria e outros dados (tags, etc)

por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 20:58

Quinta-feira, 26.07.12

MAOMÉ, SUA VIDA, RELIGIÃO E ENSINAMENTOS.


MAOMÉ, SUA VIDA, RELIGIÃO E ENSINAMENTOS.

Antonio Paiva Rodrigues

“Guarde a esperança. Tenha-a permanentemente ao coração, aconchegada e firme. Ela se baseia na confiança em si, na fé em Deus e no movimento do tempo e da vida, devendo, por isso, ser companheira diária. Use a milagrosa força da esperança para afugentar os azares do desânimo e da tristeza, construir mais elevação, mais paz, resolver situações dolorosas, proteger o sistema nervoso.” (Lourival Lopes).

O Islamismo tem crescido muito em termos de fiéis, apesar do preconceito que muitos têm contra esses devotos e apreciadores do profeta Maomé. O Islamismo tem como seu ser supremo Alá.  A impressão que muitos têm do Islã é por demais manipuladora, inclusive por parte da maioria da mídia. É bem verdade que Jesus Cristo, por ser - um Espírito Puro - a sua missão aqui na Terra se tornou a mais importante e, nenhum outro profeta conseguiu suplantar os ensinamentos do Cristo. Muitos afirmam que Jesus é um avatar. Isto é um Deus reencarnado. Os próprios seguidores de Maomé pensam da mesma forma. Quando falamos em Espírito Puro, é de bom alvitre que enunciemos que existem outros espíritos puros, além do próprio Jesus.

No decorrer dos tempos essa plêiade de Espíritos Puros se reuniu por duas vezes, a primeira se deu quando da separação do planeta terra da nebulosa solar e, a segunda reunião, se deu por ocasião da encarnação do Cristo, que veio em missão ao orbe terrestre. Afirmam os estudiosos que existem outros Avatares, com outros ensinamentos e importância. È bom frisarmos que o grande Francisco de Paula Cândido Xavier, quando psicografou o livro “A Caminho da Luz” de Emmanuel, existe a afirmação de que todos os grandes homens que fizeram a história do mundo foram enviados pelo Cristo Planetário. 

Maomé nunca foi considerado um Deus, nem mesmo filho dele como atribuem a Jesus esta proeza. Maomé é um grande herói enviado e um profeta brilhante que traduziu a palavra de Alá. (Deus). Maomé (570-632) pertencia à tribo dos coraixitas, que tinha como missão zelar pela Kaaba de Meca. O avô de Maomé, além de possuir cargo religioso importante, era um comerciante bem sucedido. Entretanto, Maomé sofreu dificuldades econômicas em sua infância e adolescência: aos sete anos, já tinha perdido os pais, tendo sido criado por um tio e teve que começar a trabalhar muito cedo, como pastor de carneiros.

A tradição menciona que Maomé, em sua juventude fez muitas viagens à Síria, onde pode estabelecer seus primeiros contatos com o cristianismo e com o Judaísmo. Aos 25 anos de idade Maomé casou-se com Khadija, uma rica viúva que o incumbiu da direção de seus negócios comerciais. Com esse casamento Maomé deixou a vida de pobreza, subindo na escala social. Mas apesar da riqueza conquistada Maomé sentia-se interiormente insatisfeito e, por isso, dedicava-se à meditação. O livro principal da religião islâmica é o Alcorão, que o chamam de Alcorão Celeste, ou Incriado, ou uma versão terrena da obra divina, que tem como tradução a forma de letras e sons. A composição é atribuída a Moisés, no entanto, é bom frisar que o profeta era analfabeto, isto é, não sabia ler e escrever.

Aos 40 anos, passou a ter uma série de visões que o convenceram de que ele era o profeta escolhido por Deus (Alá) para anunciar aos homens uma nova doutrina religiosa. Iniciando suas pregações religiosas, Maomé entrou em conflito com os sacerdotes de Meca, que eram politeístas e estavam interessados em manter a cidade de Meca como centro religioso e comercial dos árabes. Em razão desse conflito em 622 e a fugir para Yatrib, posteriormente denominada Medina, a cidade do profeta. Essa data denomina-se Hégira e marca o início do calendário muçulmano. Aos poucos, Maomé estruturou sua religião e organizou um exército de seguidores que, em 630, conquistou Meca.

A Kaaba foi transformada num centro de orações, mas Maomé proibiu todos os cultos muçulmanos idólatras que antes existiam. Os integrantes do Islã afirmam que o Islamismo não começou com Maomé, como está explícito no livro de Gênesis, mas com Maomé o islamismo atingiu a forma definitiva. A doutrina muçulmana também chamada islâmica ou maometana impõe cinco regras:
1.     Crer em Alá, o único Deus e em Maomé, seu profeta;
2.     Realizar cinco orações diárias;
3.     Ser generoso para com os pobres e dar esmolas;
4.     Obedecer ao jejum religioso durante o ramadã (mês anual do jejum);
5.     Ir à peregrinação a Meca pelo menos uma vez durante a vida.
Seu livro sagrado o Alcorão, tinha crença na predestinação. Os integrantes do islamismo se fortaleceram através da liderança de Maomé, que trouxe unidade e comunhão a um povo considerado hostil e totalmente sem esperanças. Temos que falar sobre a desorganização que reinava na Meca e abandono por seus líderes espirituais. Era carente de uma organização tanto política com social.  As tribos viviam em constantes conflitos, pois as ideologias divergiam. A presença forte de Maomé foi responsável pela reorganização do islamismo. Além das nuanças citadas acima, Maomé teve uma infância de muito sofrimento. Perdeu o pai quando ainda era recém-nascido, e sua mãe quando ele completava os seis anos de idade.

O sofrimento continuou muito forte e aos oito anos perdeu seu avô que foi o responsável maior por sua criação. Com ausência dos entes queridos a solução mais viável foi a de morar com seus tios onde aprendeu a ser pastor. Era comum naqueles tempos, os jovens tomarem conta dos rebanhos da família. Segundo nos informa Patrícia Cândido Maomé desenvolveu uma personalidade compassiva, era amoroso, gentil, calmo e muito preocupado com o sofrimento alheio, entendendo as dores da alma dos seus semelhantes. Maomé frequentemente ia ao monte Hira para meditar. Nas conotações de Patrícia existe a alusão de que quando Maomé completou quarenta anos de idade, o Arcanjo Gabriel surgiu entregando-lhe um pergaminho.

E mesmo com o analfabetismo ele compreendeu a mensagem e com a ajuda da esposa, começou a pregação da palavra de Alá. Daniel Pipes, outro estudioso diz o seguinte: “Perguntado”, meses atrás, se os muçulmanos cultuam o mesmo Deus Todo-Poderoso dos judeus e cristãos, o presidente Bush respondeu: "Creio que veneramos o mesmo Deus." Em outras palavras, a deidade islâmica conhecida como Alá seria o mesmo Ser Supremo a quem judeus e cristãos dirigem suas preces. Existe uma pequena divergência entre os praticantes dessa religião entre Deus e Alá. A primeira afirma que o Islã possui um Senhor diferenciado, por nome Alá, e sugere que judeus e cristãos adoram um falso deus. A segunda afirma que Alá é a palavra árabe para o Deus monoteísta comum e implica uma ligação com judeus e cristãos. O próprio Alcorão, em diversas passagens, insiste na ideia de que seu Deus é o mesmo Deus do Judaísmo e do Cristianismo. A afirmação mais direta é aquela em que os muçulmanos são exortados a dizer aos judeus e cristãos "cremos no que nos foi revelado e no que foi revelado a vós; nosso Deus e vosso Deus são Um e a Ele nos submetemos" (adaptado da tradução inglesa de E. H. Palmerpara a Sura 29:46). O verso, claro, pode ser interpretado ainda como "nosso Alá e vosso Alá são Um" (tal como na famigerada versão de Abdullah Yusuf Ali).

A equação Deus=Alá mostra que, por mais hostis que sejam as relações políticas, entre os ”filhos de Abraão” existe um vínculo real e a exploração atenta desse vínculo pode servir de base para um reconhecimento inter-religioso no futuro. O diálogo judaico-cristão fez grande progresso e um "triálogo" entre judeus, cristãos e muçulmanos também poderia fazê-lo. Antes que isso aconteça, porém, os muçulmanos devem reconhecer a validade das outras concepções monoteístas. E isso significa o abandono do supremacismo, do extremismo e da violência característicos da atual fase islamista. Existe uma parafernália de definições e interpretações sobre Alá, Jeová e o Pai Maior anunciado por Jesus.

Existem muitos estudiosos e religiosos que afirmam que Deus é um só, mas pelas explicações acima denotamos que existem divergências. Recentemente confeccionamos uma matéria sobre discussão sobre religião. Religião é assunto sério e não devemos discriminar nenhuma delas. A verdade só a Deus, o Pai Maior, Onipresente, Onipotente e Onisciente pertence. Somos em nossa modesta opinião que o Deus verdadeiro é o pregado pelo Mestre Jesus. Doa a quem doer. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ACE-UBT-AVSPE-DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 20:56

Terça-feira, 24.07.12

O EVANGELHO DE FELIPE


Autoria e outros dados (tags, etc)

por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 15:17

Terça-feira, 24.07.12

POR QUE NÃO DISCUTIMOS RELIGIÃO?



POR QUE NÃO DISCUTIMOS RELIGIÃO?



“Pelo que se dizia, ele era um homem autossuficiente, sabia se sair bem de qualquer situação, progressista e responsável, distribuía otimismo. Mas, um dia, quando à sua casa comercial pegou fogo, tudo desandou. Perdeu o controle, veio à tempestade interior, a raiva e o desespero. Na verdade, nem parecia o mesmo. O fato é que ele tinha apenas a aparência de calma e equilíbrio”. (Lourival Lopes).



A Igreja Católica no decorrer dos tempos tem ocultado fatos valiosos para seus seguidores, talvez por achar que os Evangelhos proscritos ou apócrifos como queiram, venham denegrir a imagem do catolicismo. Acima de qualquer religião está a fé humana. Sem fé nenhuma religião conseguirá atingir seus objetivos. Aqui inserimos uma passagem do Evangelho de Felipe em que ele diz: “O escravo só quer ser livre e não ambiciona adquirir os bens de seu senhor. Porém o filho não é somente um filho, pois reclama a herança do pai. Os que herdam dos mortos estão eles mesmos mortos e herdam dos mortos. Os herdeiros do que é vivo estão vivos e são herdeiros tanto do que está vivo como do morto. Os mortos não são herdeiros de nada. Pois como pode aquele que está morto herdar? Se aquele que está morto herda o que é vivo ele não morrerá, mas o que está morto viverá ainda mais.”.



Vejam o posicionamento das palavras vivo e morto são antagônicas e para Felipe representava muito o significado delas, bem como o próprio Mestre Jesus menciona em suas belas parábolas. “Deixai que os mortos enterrem seus mortos”, mas como um morto pode enterrar outro? O mundo de hoje está repleto de mortos, mas, no entanto, vivem. Os que compreenderam as palavras de Jesus sabem o porquê de tal afirmação. Quem mata, rouba, assalta, sequestra, estupra e mata, quem se insere no mal para o divino são verdadeiros “mortos”, bem como, aqueles que não têm fé e são materialistas ao extremo podem ser considerados mortos. Vai mais além à narração de seu Evangelho, Felipe quando afirma que: “O pagão não morre, pois ele nunca viveu para que possa morrer. Aquele que acreditou na verdade encontrou a vida e corre o perigo de morrer, pois está vivo. A partir da vinda de Cristo, o mundo foi criado, as cidades embelezadas e os mortos levados embora. Quando éramos hebreus, éramos órfãos e só tínhamos a nossa mãe, mas quando nos tornamos cristãos tivemos tanto pai como mãe”. Existe muita sabedoria nas palavras de Felipe, visto que o Cristo sempre existiu, mas em Espírito. Quando em missão veio a Terra recebeu o nome de Jesus. Mesmo assim, quando Felipe fala em cristão temos que ter em mente que os primeiros seguidores de Jesus, ainda não se denominavam de cristãos. O Nome de cristão só veio a partir da conversão de Paulo, o apóstolo. Antes de Paulo, aqueles que seguiam o Mestre eram denominados de seguidores do caminho. Jesus na Terra representava o Pai Maior que é Deus. Jesus nunca nominou Deus, pois só o chamava de Pai. Diferente do “deus” do Antigo Testamento, em que o clã de Abraão nominou Jeová de deus de Israel.



Era uma divindade que nas palavras dele seria apenas o protetor dos israelenses. Os profetas de antanho tinham o poder de conversar do ele, e a história afirma que Moisés, Abraão e Elias conversavam face a face com Jeová. Jesus um Espírito mais evoluído dizia: “Ninguém vai ao Pai senão por mim”. Para um bom entendedor Jeová, Iaveh ou Javé, era apenas um espírito enviado por Deus, pois o próprio Jesus afirmava em suas pregações que ninguém na face da terra teve o privilégio de ver o Pai Maior. Acredite quem quiser. “Os que semeiam no inverno colhem no verão. O Inverno é o mundo, o verão é outro reino eterno (eon). Semeemos no mundo para que possamos colher no verão. Por esta razão é apropriado que não oremos no inverno. O verão sucede o inverno. Porém, se algum homem colher no inverno ele, na verdade, não estará colhendo, mas simplesmente arrancando, pois o inverno não oferecerá uma colheita para tal pessoa [...] mas também no sábado (...) é estéril”.



Verão e inverno duas estações do ano. O que teria a ver as duas com as explicitações de Felipe? Inverno representa abundância é sinal que todos deveriam estar bem, por isso ele diz que o inverno é o mundo. O mundo foi feito para o homem. O verão seria o inverso, outro reino como frisa Felipe. O que se tem no inverno deve ser compartilhado no verão. Aqui poderemos inserir a fraternidade, a caridade, o amor, o bem sobrepujando o mal. Quando ele fala sobre outro reino vem à palavra eon em parênteses. Aqui fica uma dúvida se realmente ele falou em éon, ou se a colocação foi feita por tradução, visto que na escala da ICS, a maior unidade de medida de tempo é o éon. A seguir vêm as eras (subdivisões dos éons); os períodos (subdivisões das eras); as épocas (subdivisões dos períodos); e as idades (subdivisões das épocas).



O conjunto de éons, eras e períodos que se estende do início da formação da Terra - há cerca de 4,5 bilhões de anos - a aproximadamente 530 milhões de anos atrás, compõe um grande intervalo de tempo geológico chamado Pré-Cambriano, que responde por quase 90% da história do nosso planeta. Em razão do número muito maior de informações e evidências científicas - encontradas na forma de fósseis, por exemplo –, o intervalo de tempo mais detalhado da história da Terra é justamente o posterior ao Pré-Cambriano, que faz parte de um único éon, o Éon Fanerozoico, subdividido nas eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozoica. Confira, abaixo, alguns detalhes sobre o que acontecia no planeta e com suas formas de vida nos principais intervalos da escala de tempo geológico da ICS.



Aqui já temos a parte científica empregada pelos homens de hoje. Essa palavra eon empregado por Felipe refere-se ao reino eterno. Por isso, conotamos em termos de indagação essa matéria visto que no evangelho de Felipe muita coisa fica clara a respeito de Jesus, o Cristo. “Cristo veio para resgatar alguns, salvar outros para redimir ainda outros”. Ele resgatou os forasteiros e fê-los seus. E colocou os seus separados, aqueles que haviam dado como garantia segundo seu plano. Não foi só quando apareceu que Cristo ofereceu voluntariamente sua vida, mas ofereceu-há voluntariamente desde o dia em que o mundo surgiu. Então, ele veio primeiro para tomá-la, pois ela havia sido dada como garantia. Ela havia caído em mãos de ladrões e foi feita prisioneira. Mas Ele a libertou, resgatando as pessoas boas do mundo assim como as más. Luz e treva, vida e morte, direita e esquerda são irmãos entre si.



São inseparáveis. Por isto, nem os bons são bons, nem os maus são maus, nem a vida é vida, Mem a morte é morte. Assim é que cada um se dissolverá em sua origem primordial. “Mas os que estão exaltados acima do mundo são indissolúveis, eternos”. “Os nomes dados às coisas do mundo são muito enganadores, pois desviam nossos pensamentos do que é correto para o incorreto”. Assim, quem ouve a palavra "Deus" não percebe o que é correto, mas sim o incorreto. O mesmo ocorre com "Pai", "Filho" e "Espírito Santo", "Vida", "Luz", "Ressurreição", "Igreja" e tudo o mais. As pessoas não percebem o que é correto, mas sim o incorreto, (a menos) que tenham aprendido o que é correto. Só há um nome que não se pronuncia no mundo, o nome que o Pai deu ao Filho, e que está acima de todas as coisas: o nome do Pai.



Pois o Filho não se tornaria Pai, a não ser que usasse o nome do Pai. Aqueles que têm este nome conhecem-no, mas não o pronunciam. Mas, aqueles que não têm este nome não o conhecem. A verdade fez com que os nomes surgissem no mundo por nossa causa, pois não é possível aprendê-la sem estes nomes. “A verdade é uma única coisa; é muitas coisas por nossa causa, para nos ensinar com amor sobre esta coisa una por meio de muitas coisas”. Os regentes (arcontes) queriam enganar o homem, porque viram que ele tinha parentesco com aqueles que são verdadeiramente bons. Eles tomaram o nome daqueles que são bons e deram-no aos que não são bons, para que, por meio dos nomes, pudessem enganá-los e vinculá-lo aos que não são bons. E, depois, que favor os nomes lhes prestam! Fazem com que sejam tirados daqueles que não são bons e colocados entre os que são bons. Eles sabiam estas coisas, porque queriam apoderar-se do homem livre e torná-lo seu escravo para sempre. Há poderes que (...) o homem, não querendo que ele seja (salvo), para que eles possam (...). Porque se o homem for (salvo, não haverá) nenhum sacrifício (...) e não serão oferecidos animais aos poderes. Na verdade, eram aos animais que eles ofereciam sacrifícios. Eles eram realmente oferecidos vivos, mas quando os ofertavam eles morriam. Quanto ao homem, ofereceram-no morto a Deus, e ele viveu. Antes da vinda do Cristo não havia pão no mundo. Também no Paraíso, o lugar onde estava Adão, havia muitas árvores para alimentar os animais, mas não havia trigo para sustentar o homem. O homem costumava alimentar-se como os animais, mas quando veio Cristo, o homem perfeito, ele trouxe pão dos céus para que o homem pudesse ser nutrido com o alimento de homem. Os regentes pensavam que era por seu próprio poder e vontade que faziam o que estavam fazendo.



Mas o Espírito Santo, em segredo, estava realizando tudo através deles, segundo sua vontade. Como o evangelho de Felipe contém aproximadamente 30 páginas seria muito extensa a nossa concepção de aprendizes para desenvolver todo o pensamento em Felipe se baseou para escrever seu evangelho, mas como Deus, O Pai maior nos deu discernimento e inteligência, estamos fazendo aqui um arrazoado em nossa posição do que Felipe expos. A Verdade, que existia desde o princípio, está semeada por toda parte. E muitos a veem sendo semeada, mas são poucos os que a veem sendo colhida. Alguns dizem que Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Mas eles estão enganados. Não sabem o que dizem. Quando uma mulher alguma vez concebeu por obra de outra mulher?



Maria é a virgem que nenhum poder conspurcou. Ela é uma grande anátema para os hebreus, que são os apóstolos e (os) seus seguidores. Esta virgem que nenhum poder violou (...) os poderes violaram a si mesmos. O Senhor não (teria) dito "Meu (Pai que está nos céus)." (Mt 16:17) se não tivesse outro pai. Neste caso, teria dito simplesmente "(Meu Pai)". O Senhor disse aos discípulos, (...) de cada casa. Tragam para a casa do Pai. Mas não tomem nem carreguem (nada) da casa do Pai. "Jesus" é um nome oculto, "Cristo" é um nome revelado. Por esta razão, "Jesus" não está particularmente ligado a nenhuma língua; seu nome é sempre "Jesus". "Cristo", porém, em siríaco é "Messias" e em grego, "Cristo". Talvez por essas conotações de Felipe a Igreja Católica tenha condenado seu evangelho. Thomé afirmava que se a Trindade deveria ser Pai, Filho, e Mãe, isto é um figura feminina, o que não desconsiderada o mérito, visto que o espírito antes da encarnação não tem um sexo definido. (Grifo nosso). Vejam a alma: ela é uma coisa preciosa que se encontra num corpo desprezível. (Grifo nosso).  



Há os que têm medo de ressurgir nus. Por isto querem ressurgir na carne. Não sabem que são aqueles que vestem a (carne) que estão nus. (São) aqueles que (...) despir-se que não estão nus. "Nem a carne (nem o sangue) herdarão o Reino de (Deus)." (1 Co 15:50). Jesus pegou-os todos de surpresa, porque Ele não apareceu como era, mas da maneira como (seriam) capazes de vê-lo. Apareceu aos grandes como - grande; aos pequenos como pequeno, aos anjos como anjo, e aos homens como homem. Por isto sua palavra ocultou-se de todos. Alguns realmente o viram, pensando que estavam vendo a si mesmos.



Mas quando apareceu gloriosamente aos discípulos sobre a montanha não era pequenino. Ele se tornou grande, mas fez com que os discípulos ficassem grandes, para que pudessem percebê-lo em sua grandeza. Disse naquele dia na ação de graças, "Vós que unistes a luz perfeita com o Espírito Santo, incorporai os anjos também a nós, como sendo as imagens". Paulo afirma que no homem habita um corpo espiritual, por isso no mundo espiritual não existe lugar para carne e sangue. Mesmo que Felipe tenha alguma vez que a carne faz parte do homem e ele não perde esse privilégio, ele estaria pensando como ser humano e não como um Espírito Puro como Jesus, pois com a sua grande pureza foi um único a pisar o orbe terrestre.



Depois da morte física a carne se destrói naturalmente e volta ao fluido cósmico universal de onde veio. Cristo, após a sua ressuscitação passou 40 dias e 40 noites na terra, mas em Espírito. O espírito pode tomar sua forma anterior e se comunicar, mas para isso tem que usar o ectoplasma para materializar-se, e ao se desmaterializar deixa o ectoplasma aqui, pois é substância material. Jesus quando de sua ascensão aos céus é envolto em nuvens, esse fenômeno é quando o espírito se liberta do ectoplasma e toma a sua forma original, um corpo sutil imperceptível aos olhos humanos. A religião deve ser estudada e se for discutida deve ser feito com cautela, pois poderemos nadar; nadar e morrer no seco e até nos estranharmos. Pense nisso!



ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE-DA UBT- DA AVSPE- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 15:16

Quarta-feira, 18.07.12

JESUS, O DIVINO


Autoria e outros dados (tags, etc)

por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 15:06

Quarta-feira, 18.07.12

O CRISTIANISMO ATRAVÉS DOS TEMPOS


O CRISTIANISMO ATRAVÉS DOS TEMPOS

“Se você anda tenso e descontente, não se desespere. Dentro de você estão forças para liquidar o nervosismo e o descontentamento. Forças admiráveis, poderosas, edificantes, mas que só agem se forem arrancadas de dentro com forte convicção e desejo real de solucionar, compreender e amar.” (Lourival Lopes).

A cristandade nos tempos de hoje, já decorridos mais de 2000 anos, vive um cristianismo que não é o original dos Evangelhos. Cristandade é o conjunto dos povos ou dos países cristãos, ou seja, a qualidade do que é cristão. Seria uma temeridade afirmarmos esse conceito? Talvez não, visto que desde o século primeiro, a mensagem de Cristo foi contaminada ou destoada pela ideologia judaica, onde a possibilidade da anulação do pecado pelo derramamento do sangue de um ser inocente. Cristianismo é a religião de Cristo, ou o conjunto das religiões cristãs. A história das religiões cristãs é muito conturbada, principalmente quando se fala em católica e Protestantes. No auge das principais religiões vemos a rivalidade entre dois irmãos. No princípio do mundo, como preceitua a Bíblia, os irmãos Caim e Abel são figuras carimbadas.

O atrito entre judeus e árabes palestinos são originários dos atritos entre dois irmãos, Ismael e Isaque. Filhos de mães diferentes, mesmo assim são abençoados por Deus. Os dois filhos de Abraão, um filho da escrava Hagar, o outro filho de Sara. Sara era estéril e Deus permitiu que Abraão tivesse um filho com sua escrava. Aliás, na formação da humanidade até os dias de hoje a história é repleta de violência. Por que essa violência teve a anuência de Deus? O pecado é inerente ao gênero humano, porém, persistir em determinados pecados é multiplicá-los em gravidade.

É dever de todos nós esclarecer os que não sabem e encaminhá-los às sendas da Verdade, um ato de Caridade Cristã, evitando assim que o sangue dos inocentes seja vertido sobre nós e nossos filhos, como preço da omissão. O nome Hebreu deriva-se de Heber, filho de Salá. Segundo a história Heber foi pai de Pelegue, naquela época, a terra foi dividida entre homens (a primeira reforma agrária). Outro filho de Heber foi Joctã. (Gn 10: 25).  Como o querido Mestre Jesus não criou e nem fundou nenhuma religião, o cristianismo surge após a conversão de Paulo. Do Ano 33 da morte de Jesus ao 54 da Era cristã, os seguidores do Nosso Salvador eram chamados seguidores do Caminho. (Atos 11:26).

No tempo de Israel, a matança de um homem era proibida pela lei mosaica, era morto anualmente um animal, chamado “bode expiatório”, na crença de que o sangue desse animal inocente anulasse os pecados de Israel. Daí surgiu à expressão usada nos dias de hoje, “bode expiatório”. (grifo nosso). Israel abandonou esse ritual, mas a expressão e ideologia foi absorvida pelos cristãos. É certo que todos os cristão tenha origem do judaísmo, daí o hábito de se estudar o Velho Testamento, ou a Torá, inclusive foi anexada a Bíblia dos Cristãos. Dizem que o animal sacrificado foi substituído pelo único homem sem pecado, Jesus que teria derramado o seu sangue para lavar os pecados da humanidade.

Teria sido Jesus um “bode expiatório”? É bom que se frise que essa ideologia não está inserida nas palavras do Mestre. “Aos discípulos de Emaús, decepcionados com a morte de Jesus, responde ele: “não devia então, o Cristo sofrer tudo para entrar em sua glória”“? Qualquer cristão teria respondido “para pagar os pecados da humanidade.” O grande Paulo de Tarso, na Epístola aos Filipenses, se pronuncia a respeito da encarnação e morte voluntária de Jesus, mas nem ele se refere à ideia de um pagamento por pecados alheios; diz que, por causa da voluntária humilhação do Cristo na pessoa humana de Jesus, Deus o superexaltou.  

Com essa conotação de Paulo podemos afirmar que o Cristo sempre existiu no mundo espiritual, tendo recebido a missão de encarnar na Terra, o fez para cumprir uma missão. Todos nós estamos aqui encarnados para cumprirmos uma missão. Paulo admite que o Cristo antes de sua encarnação na Terra se tornou um super-Cristo, e sua morte foi voluntária, pois Cristo foi o primogênito de todas as creaturas, e todas as creaturas, por mais evolvida, é sempre ulteriormente evolvível (Mover-se lenta e progressivamente; desenvolver-se, por lentas modificações, sem saltos bruscos).  As nossas teologias não admitem uma evolução no Cristo, porque falsamente identificam Deus com a Divindade, e na Divindade não há evolução. Jesus nunca afirmou ser a Divindade, mas sim ser Deus: “EU e o Pai somos um, mas o Pai (Divindade) é maior do que eu”.

Para quem não tem um discernimento para assimilar determinadas aposições, jamais entenderá a missão de Cristo aqui na Terra. Na encarnação e morte de Jesus nada tem haver com pecado, mas a própria evolução superior. Nós seres humanos não somos divindades, entretanto, estamos aqui para evoluirmos, e essa evolução só será possível pelas boas ações praticadas aqui no orbe terrestre. A redenção da humanidade é um fenômeno dessa super-cristificação ou suprema autorrealização do Cristo; pois toda a plenitude transborda necessariamente, e esse transbordamento da plenitude reverte em benefício da humanidade. Fonte: Humberto Rohdem.   A plenitude de Jesus é tão admirável, que todos nós recebemos graças e mais graças. João no seu Evangelho cita tudo isso. É um grande benefício para a humanidade.

Na crença de que Deus fica ofendido com os pecados da humanidade pode ser um conceito absurdo, e até cognominado de blasfêmia. Todo o ser ofendido, e mesmo ofendível, prova que é um ser mesquinho; o ser superior não é ofendido e nem ofendível; não se vinga nem perdoa, simplesmente ignora a ofensa. Podemos considerar ofendível somente o pequeno ego humano, ao passo que o grande Eu divino no homem nada sabe de ofensa nem ofendibilidade; não tem que vingar-se nem perdoar. Sempre afirmamos em nossas conotações religiosas que Deus tendo dado o livre-arbítrio ao homem, fica na responsabilidade do homem distinguir o bem do mal. Deus o Pai não interfere na vontade humana. Se Deus agisse como alguns pensam, Ele jamais teria permitido que Jesus tivesse uma morte tão cruel. “Pai porque me abandonaste”, disse Jesus na hora da aflição. É inadmissível que Deus, e podemos até considerar um absurdo que Deus exija satisfação de um inocente para pagar os delitos dos culpados. Tem muitas nuanças sobre a vida de Jesus que devem ser estudadas exaustivamente para que não façam confusões sobre a vida desse grande Espírito Puro. Mahatma Gandhi, chegou a um estado de completa inofendibilidade, no fim da sua vida; e Deus se sentiria ofendido com os pecados da humanidade, em vez de perdoar, se teria vingado num inocente, e isto com crueldades de inaudita perversidade, como os Evangelhos referem.  

Baseado nessa premissa tão clara e ostensiva a nossa percepção é que o “Deus”’ do Velho Testamento nominado de “Jeová” nunca foi Divino em contraponto com o Deus pregado por Jesus, primeiro porque Jesus nunca nominou ou batizou Deus, e o chamava de Pai, no entanto, Abrão nominou de Jeová, Iaveh, Javé e o designou com Deus de Israel. Uma indagação interessante: “Se Jesus tivesse, por sua morte, pago os delitos da humanidade, por que é que todo o homem, segundo as teologias nasce outra vez em pecado”? Fica a resposta para quem se interessar. Reduzir Jesus a um “bode expiatório” da humanidade, como indagamos nas entrelinhas dessa matéria seria desconhecer toda a sua grandeza.

Infelizmente, não nos ensinaram como deveria e, podemos até dizer que muita coisa nos foi repassada com erros gritantes, se analisarmos a progressiva cristificação do Jesus humano sob - auspícios - do Cristo divino, motivo da sua encarnação, é tão incompreensível para as nossas teologias que a VULGATA LATINA até falsificou a Epístola de Paulo aos Filipenses, omitindo acintosamente o prefixo “super” (hyper, em grego) quando Paulo escreveu em grego que o Cristo foi superexaltado pela encarnação, e a VULGATA diz apenas que foi exaltado, porque uma evolução no Cristo lhe parecia inevitável. (Grifo nosso). Bem que certas verdades deveriam ser explicadas pelos pastores que fazem a religião cristã primitiva, a Igreja Católica Apostólica Romana, fundada em 381 D.C., por decreto Imperial “Cunctus Populus” de Teodósio I, no Concílio Constantinopla I. De 170 a 313 da nossa Era, a Igreja Católica não tivera nenhum envolvimento com assuntos concernentes à corrupção do mundo, ou mesmo participação na política daquele período agitado e perigoso da história romana. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.





Autoria e outros dados (tags, etc)

por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 15:04

Terça-feira, 17.07.12

ELES SE MERECEM


Autoria e outros dados (tags, etc)

por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 13:11

Terça-feira, 17.07.12

TERRORISMO E TERRORISTAS


TERRORISMO E TERRORISTAS

“Não discuta. Discutir é impor pontos de vista. Dialogue. O diálogo sadio engrandece você. Faz brotar soluções. Nascer esperanças. Durante qualquer conversação, reconheça-se diante de seus semelhantes. Respeite-os. São filhos de Deus, iguais a você. Necessitam da sua opinião”. (Lourival Lopes).

As palavras acima enunciadas tremem, fazem você se arrepiar, pois representam perigos para qualquer sociedade organizada. A sinonímia para a palavra terrorismo é o uso de violência física ou psicológica. Ele só efetua através de ataques localizados a elementos ou instalações de um governo ou da população governada, de modo a incutir medo, terror, para auferir efeitos psicológicos que ultrapassem largamente o círculo das vítimas, incluindo, antes, o resto da população do território traçado por eles. São utilizados por uma grande, para não dizer imensas instituições como forma de alcançar seus objetivos, como organizações políticas de vários matizes, grupos separatistas e até governos no poder.  Quem se insere e pratica o terrorismo é denominado de terroristas. (Wikipédia).

Ao longo da história humana existiram vários tipos de terrorismo. Segundo Laqueur nenhuma definição pode abarcar todas as variedades de terrorismo que existem. Existe uma centena de definições para o termo. Na mais simples compreensão humana o terrorismo pode ser delineado como uso de violência, assassinato e tortura para impor seus interesses, essa definição pode ser classificada como terrorismo físico. Indução ao medo por meio da divulgação de notícias em benefício próprio, temos nessa definição o terrorismo psicológico. Recurso usado por governos ou grupos para manipular uma população conforme seus interesses e subjulgar economicamente uma população por conveniência própria, aqui temos o terrorismo econômico. 

O especialista em estratégia Walter Laqueur diz que a Europa está abúlica (perturbação mental caracterizada pela ausência ou diminuição da vontade), pois perdeu o ímpeto de empreender e de exercer o poder político.  Diferente dos países emergentes em que a política ferve, mas de uma maneira nada convincente para a maioria da população. Em entrevista recente para a jornalista Da Revista Veja, Tatiana Giannini, ao se referir aos governos europeus: “A região já havia deixado de ser o centro do mundo depois da II Guerra, mas ainda era uma fonte de inspiração por seus valores civilizatórios. Agora, ficará mais difícil para a Europa promover a liberdade e os direitos humanos para o resto do mundo. Mesmo internamente, será um desafio preservar a democracia em um momento em que, em meio a uma recessão, se tornou inevitável a adoção da austeridade nos gastos públicos”.

Essa recessão ou fraqueza política será o alvo preferido dos terroristas para atuação, pois suas ideias satânicas e o assistencialismo exacerbado contribuem para reforçar seus instrumentos diabólicos para fortalecer suas políticas destruidoras de democracia. O ex-presidente Collor, e senador da República, em depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do contraventor Carlos Cachoeira, afirmou que a imprensa, principalmente os jornalistas que fazem a Revista Veja são verdadeiros bandidos, o que não concordamos, e vai mais além dizendo que não tem medo de nada. Será? A guerrilha em espanhol significa guerrilla, “pequena guerra”, é um tipo de guerra não convencional no qual o principal estratagema é a ocultação e extrema mobilidade dos combatentes, chamados guerrilheiros.

Pode se constituir também como uma movimentação híbrida,  ou seja, ora centralizada por uma atitude bélica cujo aspecto pode ser colaboracionista com as forças regulares de determinadas regiões, e ora pode se dar o enfrentamento sem conexão com qualquer força armada regular.  Os guerrilheiros urbanos usam as seguintes táticas operacionais para tentar alcançar os seus objetivos: “Assaltos, o assalto a banco como modelo popular, batidas, ocupações, emboscadas, táticas de rua, greves e interrupções de trabalho, deserções, desvios, confiscos, expropriações de armas, munições e explosivos, libertações de prisioneiros, execuções, sequestros, sabotagem, terrorismo, propaganda armada, guerra de nervos.
Eles executam suas ações observando várias táticas como: “ Resgate de feridos, segurança de guerrilha, apoio popular, guerrilha urbana, escola para selecionar o guerrilheiro. Quantos políticos que estão no poder viajaram a Cuba para obter o título de guerrilheiro? E tem mais: uma vez guerrilheiro sempre guerrilheiro, pois é raro ver um guerrilheiro arrependido.  O Terrorista, o guerrilheiro usam de várias artimanhas tais como: “as suas táticas preferidas (defenir o guerrilheiro urbano ensinando-o a viver e subsistir), como fazer a preparação técnica, as armas que devem ser usadas na guerrilha, o tiro é a razão da existência do guerrilheiro, o grupo de fogo, a logística, a técnica de guerrilha e suas características, a vantagem da guerrilha urbana, surpresa, conhecimento do terreno, mobilidade e velocidade, informação e decisão. Afirmar que guerrilheira não tortura é conversa para bebê dormir.

Usam uma verdadeira estratégia de guerra. Os guerrilheiros que estão no poder jamais deveriam balbuciar a palavra “Direitos Humanos” e nem falar em “Comissão da Verdade”, visto que a verdade são as artimanhas que usaram e usam para exercer o poder. O assistencialismo escancarado contribue para que o povo acredite neles. Isso demonstra que a maioria da população brasileira não absorveu a cultura necessária para não se deixar iludir pelo famigerado terrorismo político usado por quem está no poder atualmente. Fatos que acontecem e que poucas pessoas tomam ciência da verdade. Assim caminha o Brasil. E La nave va... Gramna, para quem não sabe, é um jornaleco controlado pela ditadura do Partido Comunista Cubano, que só fala bem do governo, mentindo descontroladamente.

Ultimamente, tenho visto que a Rede Globo tem cessado qualquer ataque ao governo e ao PT, e começou a virar uma espécie de Gramna brasileiro, inclusive sujeitando-se àquelas constrangedoras matérias onde o Brasil é uma nova e ascendente potência em meio à crise econômica mundial, todos estão felizes e há emprego sobrando para todo mundo. Resolvi fazer uma pequena pesquisa e não foi difícil descobrir o motivo. Os próprios blogs esquerdistas se entregam... O todo poderoso do jornalismo da Rede Globo, até pouco tempo atrás, era o Ali Kamel que tinha seus defeitos, mas não gostava de cotas, populismo, bolsa esmola e, principalmente, de ladrão, logo não gostava do PT.


A Dilma "Estela-Luiza-Patricia-Wanda" Rousseff, no melhor estilo Hugo Chaves, chamou a Rede Globo e lembrou que está chegando à época de renovação de concessão e que o Ali Kamel estava incomodando, pois se continuasse a cair ministros corruptos logo não teria mais ninguém em Brasília e mandou colocar um "cumpanhêro" no lugar dele, um esquerdista. O nome era Amauri Soares, um grande entusiasta dos petralhas. Isso foi feito, Amauri Soares, como todo bom esquerdista, já entrou colocando mamata para a família, no caso a mulher dele, a Patrícia Poeta, que entrou via peixada no Jornal Nacional. Veja que foto meiga, no meio o possível futuro novo ancora do JN.


Isso explica a atual cara de bunda do William Bonner que viu sua mulher ser obrigada a ter uma crise de "cansaço" e "pedir" para sair e buscar outros ares na tenebrosa manhã da Rede Globo, junto com programas do naipe de Ana Maria Braga. Não podemos nos espantar se daqui a pouco o Bonner sair e entrar algum outro “cumpanhêro” do partido ou algum outro parente do Amauri Soares. Já que o PT não conseguiu enfiar goela abaixo o controle da mídia, tentado várias vezes por Lula, resolveu enquadrar a maior emissora e formadora de opinião do país na cartilha do partidão. E assim vai caminhando nossa pseudodemocracia. Os petralhas já compraram a UNE, os sindicatos, a OAB, bancaram a maravilhosa e imparcial "Carta Capital" e agora a Rede Globo caiu de quatro. Estamos caminhando a passos largos para virarmos uma Venezuela! É o que chamamos de aproveitamento do psicológico em ação. Fonte: http://www.thaisagalvao.com.br/wp/wp-content/uploads/2011/12/patricia-e-amauri.jpg/


Como Redes de Televisão e Rádio são públicas se não rezarem na cartilha do governo correm o risco de perder a concessão. Apesar de pesada a afirmação, mas com certa verdade Roney Kerber diz que o povão é tão débil mental que ao invés de se revoltar com os escândalos dos ministros, que só caíram, apenas e tão somente, devido a denúncias das poucas trincheiras do PT, como a Veja e a Folha de São Paulo, acreditam que isso se deve ao espírito disciplinador e justiceiro da digníssima “presidenta” que é tão honesta que falsificou o próprio currículo Lattes, inventando “apenas” um mestrado e um doutorado e, depois que a casa caiu, disse que fora um “pequeno erro”. Ou seja, não existe mais falsidade, é tudo apenas um pequeno engano. Na próxima reforma do CPB é capaz de cair o artigo 299. Para quem engoliu o "não sabia de nada" do Lula, o pequeno engano da Dilma é fichinha...

Para pensar: "A essência da propaganda é ganhar as pessoas para uma ideia de forma tão sincera, com tal vitalidade, que, no final, elas sucumbam a essa ideia completamente, de modo a nunca mais escaparem dela" "A propaganda quer impregnar as pessoas com suas ideias. É claro que a propaganda tem um propósito. Contudo, este deve ser tão inteligente e virtuosamente escondido que aqueles que venham a ser influenciados por tal propósito NEM O PERCEBAM." (Joseph Goebbels). "De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver se agigantarem os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto." (Rui Barbosa). Pensem bem: “A guerrilha não é necessariamente um tipo de guerra de resistência onde os insurgentes se opõem a uma força de ocupação, como no Iraque ocupado pelos estadunidenses ou como na União Soviética invadida pelos nazistas.

Ela é também comum em guerras revolucionárias (com fator político-ideológico) que podem ocorrer entre partidos ou facções de um mesmo povo. (v.g. M.M.D.C., El Salvador, Guerrilha do Araguaia, Ação Libertadora Nacional - ALN, Movimento Revolucionário 8 de Outubro - MR8, Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - FARC, Sendero Luminoso, Euskadi Ta Askatasuna - ETA, Exército Republicano Irlandês - IRA, etc.)”. Você é o principal responsável. Alguém quer induzir você a isto ou àquilo. As circunstâncias lhes são desfavoráveis. Parece-lhe que cabe ao outro a responsabilidade pela ação do momento. Mas ninguém pode obrigar você a este ou aquele desatino. Cabe a você decidir se faz se aceita, se diz. Controle-se. Dirija a sua vontade. Aja na hora certa. Confie no valor que você tem. Mostre-o nas urnas escolhendo o candidato certo e não se deixe iludir por promessas mirabolantes que nunca serão cumpridas. Devemos retirar do parlamento os políticos viciados. Político não sendo profissão quem ainda está lá deve dar lugar a quem quer trabalhar e defender os mais fracos e oprimidos. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI-DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.

 

-












Autoria e outros dados (tags, etc)

por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 13:09

Segunda-feira, 16.07.12

OS ENGANADORES DO POVO


Autoria e outros dados (tags, etc)

por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 08:22

Segunda-feira, 16.07.12

MISÉRIA E CRIMINALIDADE


MISÉRIA E CRIMINALIDADE

“Na sua mente, há uma câmara preciosa. É um ponto central que tudo interfere e analisa. Ali, os seus pensamentos se encontram com a atuação de Deus. Por isso, é divina, luminosa, sensível e intocável. Tudo passa por essa câmara. Ela mede o seu grau de adiantamento espiritual. É a sua consciência”. (Lourival Lopes).


As relações existentes entre Estado/governo e partes privilegiadas da sociedade brasileira, se sobressaem entre as demais formações humanas pertencentes a esse rol e a esse écrã. Denominada de “elite” financeira e oligarquias, elas existem em detrimento das classes conhecidas como subalternas que predominam nos estudos sócio-antropológicos, econômicos e políticos, todos centrados na problemática nacional. As elites dominantes se inserem na política brasileira fazem moradia e não querem mais sair. O poder é algo fascinante, mormente as causas inesperadas que podem massacrar a população mais pobre e menos protegida. Na apatia política o pobre não está integrado na vida política da cidade e do país. Existem políticas internas, interesse, destaque e informação política com participação eleitoral, onde se destaca a ação política direta e o uso de canais administrativos, alienação, demanda de mudanças estruturais, consciência de classe e nacionalismo. Todos esses apetrechos formam o ciclo do Radicalismo Político, devido às suas frustrações, desorganização social e anomia, os pobres são inclinados para o radicalismo de esquerda, visto que devido às necessidades são fáceis de manobra.


Os políticos mais sagazes observam essa fraqueza e usam o assistencialismo devorador para proveito próprio. No pós-guerra, a economia substitutiva de importação chegou a oferecer brechas para a mobilidade social ascendente e incremento do emprego sob a proteção da legislação trabalhista. As duas últimas décadas de regressividade distributiva, com forte componente de exclusão de força-trabalho, geraram grandes tensões e rupturas na estrutura social. As disparidades de renda aproximam o Brasil das regiões mais pobres e injustas do globo. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 1999 revelam que a renda dos 10% mais ricos da população é 30 vezes maior que a renda de 40%mais pobres. Apesar dos dados seres de 1999 a situação não se modificou muito, visto que o investimento no social nesse período foi muito anêmico não surtindo nenhum efeito de melhora para a classe dos menos aquinhoados. Podemos ressaltar que a classe rica está mais rica e a pobre mais pobre.


Estamos inseridos na geografia da fome. As regiões Norte e Nordeste continuam sendo discriminadas e as regiões interioranas sofrem os efeitos da seca e das enchentes e o quadro social não modifica, pois os maiores recursos são destinados às regiões Sul e Sudeste gerando um caos social muito grande. No social se encaixa a desorganização interna e o surgimento de favelas que não possuem organização social interna, seus residentes são solitários e isolados. Existe também o isolamento externo, visto que o favelado não está integrado na cidade, não se utiliza muito do contexto urbano e nele nunca se sente a vontade. Muitos aspectos como a adaptação urbana, familiaridade com a cidade, heterogeneidade de contatos, uso da cidade, uso de órgãos urbanos e a exposição aos meios de comunicação de massa inexiste. Por que a violência, o tráfico de droga, o assalto, os crimes de vários matizes se perpetuam nesse meio? Resposta muito fácil de dizer, visto que essa parte da população se encontra ausente das ações governamentais, não existe saúde, educação, segurança e as comunidades que lá existem não interagem por interferência dos provocadores do mal.


As autoridades tem receio de enfrentar a violência que se instalou nesses morros, guetos, ruas estreitas e sem saídas proporcionando aos malfeitores traçarem seus planos satânicos de guerra. A violência no Brasil cresceu em proporções insustentáveis fazendo contraponto com a corrupção que assola todo o Brasil, como se fosse um vírus destruidor e devorador. Na cultura do tradicionalismo, a favela é um enclave de paroquialismo rural na cidade. Um dos vetores para minimizar essa situação seria a orientação religiosa sem a busca perniciosa do vil metal, abertura à inovação, orientação para a família, empatia, fatalismo, deferência para com a autoridade. A Polícia pacificadora já é um caminho para a diminuição das mazelas, mas isso só não basta. O social deve ser potencializado com mais escolas, lazer para a gurizada, assistência social, jurídica e médica em tempo integral e a possibilidade de emprego para os que se encontram no ócio coletivo.


Exterminar o comércio informal com a formação de técnicos que poderiam alavancar meios para crescimento dessa sociedade tão sofrida e esquecida. Desde 1985, a primeira posse de Fernando Henrique Cardoso na presidência da República, segundo Cadastro Geral de Empregados e desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego, o país perdeu 1,5 milhão de postos de trabalho na economia formal. Levantamento divulgado pela FESP indica que na vigência do Plano Real a indústria paulista eliminou 570 mil postos de trabalho e que há sete meses consecutivos o setor só demite. A redução da oferta na produção está criando uma situação social explosiva. São ações de um presidente sociólogo que afirmou transformar e enriquecer a nação brasileira.


Veja, no Sistema Previdenciário, dos 18 milhões de aposentados cerca de 12 milhões recebem apenas um salário mínimo cronicamente defasado. Desde 1985, o salário mínimo para sobrevivência deveria ser, em janeiro de 2002, de R$ 1.100, olhem que já estamos em 2012 e com novo governo e suas políticas em pleno andamento, ainda não chegamos à metade dessa quantia prevista há 10 anos. A cultura da pobreza faz com que o menos favorecido e o favelado, tenham como reação e adaptação à sua penúria, se elabora uma perpétua cultura de pobreza. Surge à desconfiança dos outros, crime e violência, dissolução da família, pessimismo e aspirações. São Paulo ganha uma favela a cada oito horas. Sob viadutos, pendurada em encostas ou invadindo áreas públicas e privadas. Em locais como esses surgiram 464 favelas em São Paulo na última década. Esse desprazer não é somente de São Paulo, visto que já atinge o Brasil inteiro. Os dados de estudo do governo revelam um movimento social preocupante. A uma década mais de 1 milhão de pessoas existia nas favelas. Hoje o número é bem maior já que esse percentual refere-se ao ano de 2000. É triste e lamentável, mas é verdade nua e crua. Na economia vem o parasitismo econômico, onde os favelados representam um dreno na economia urbana, tomando mais do que dão. Emprego e renda, consumo, contribuição à infraestrutura não existe. No Paroquialismo econômico tanto a cultura do tradicionalismo como a cultura da pobreza contribuem para o paroquialismo econômico do favelado. A ética no trabalho, a Instrução e o treinamento profissional e os valores empresariais seriam brilhantes nas mãos de pessoas que nunca tiveram contato com algo de valor inestimável.


As primeiras manifestações da crise da moradia no Rio de Janeiro remetem ao período que compreende a Segunda Grande Metade do século XIX e as três primeiras décadas do século XX. É o período da urbanização/industrialização, de mudanças de ordem econômica, social e espacial. Entre elas destacam-se as abolições da escravidão, que culmina a substituição do trabalho escravo pelo assalariado, a formação de mercados e a mercantilização de bens, a decadência da na província fluminense, o desenvolvimento dos setores secundários e terciários da economia, as grandes migrações, a definição de novas elites no poder, com a queda do império e a proclamação da República. O crescimento urbano foi intenso (235.000 em 1870, 522.000 habitantes em 1890) e foram criados modernas infraestruturas e serviços públicos. Nessa fase de crescimento os pobres foram esquecidos e eles buscavam sobrevivência na área central, onde se concentravam moradia e trabalho. Surgiram então os cortiços e depois as favelas.


Parecem atraentes as teorias que relacionam as favelas e o radicalismo, conforme cita Janice E. Periman em seu livro “O Mito da Marginalidade – Favelas e Política do Rio de Janeiro”. Muitos teóricos, todavia, sustenta que o principal problema a ser compreendido é o oposto-não o ativismo, mas na verdade a apatia e a ausência de interesse político.  Essa ausência de interesse político perdura até os dias de hoje e a situação tende a se complicar ainda mais, pois desviaram o foco, eles não querem mais combater a pobreza e sim enricar a todo custo, enquanto isso acontece cresce a pobreza no Brasil e a violência se espalha em ritmo acelerado. Algum político de bom senso saberá contornar a situação, difícil é saber quem será o herói, pois a ausência de líderes é fenomenal. Pense nisso1


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA CI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.


                                                                                                               
MISÉRIA E CRIMINALIDADE

“Na sua mente, há uma câmara preciosa. É um ponto central que tudo interfere e analisa. Ali, os seus pensamentos se encontram com a atuação de Deus. Por isso, é divina, luminosa, sensível e intocável. Tudo passa por essa câmara. Ela mede o seu grau de adiantamento espiritual. É a sua consciência”. (Lourival Lopes).


As relações existentes entre Estado/governo e partes privilegiadas da sociedade brasileira, se sobressaem entre as demais formações humanas pertencentes a esse rol e a esse écrã. Denominada de “elite” financeira e oligarquias, elas existem em detrimento das classes conhecidas como subalternas que predominam nos estudos sócio-antropológicos, econômicos e políticos, todos centrados na problemática nacional. As elites dominantes se inserem na política brasileira fazem moradia e não querem mais sair. O poder é algo fascinante, mormente as causas inesperadas que podem massacrar a população mais pobre e menos protegida. Na apatia política o pobre não está integrado na vida política da cidade e do país. Existem políticas internas, interesse, destaque e informação política com participação eleitoral, onde se destaca a ação política direta e o uso de canais administrativos, alienação, demanda de mudanças estruturais, consciência de classe e nacionalismo. Todos esses apetrechos formam o ciclo do Radicalismo Político, devido às suas frustrações, desorganização social e anomia, os pobres são inclinados para o radicalismo de esquerda, visto que devido às necessidades são fáceis de manobra.


Os políticos mais sagazes observam essa fraqueza e usam o assistencialismo devorador para proveito próprio. No pós-guerra, a economia substitutiva de importação chegou a oferecer brechas para a mobilidade social ascendente e incremento do emprego sob a proteção da legislação trabalhista. As duas últimas décadas de regressividade distributiva, com forte componente de exclusão de força-trabalho, geraram grandes tensões e rupturas na estrutura social. As disparidades de renda aproximam o Brasil das regiões mais pobres e injustas do globo. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 1999 revelam que a renda dos 10% mais ricos da população é 30 vezes maior que a renda de 40%mais pobres. Apesar dos dados seres de 1999 a situação não se modificou muito, visto que o investimento no social nesse período foi muito anêmico não surtindo nenhum efeito de melhora para a classe dos menos aquinhoados. Podemos ressaltar que a classe rica está mais rica e a pobre mais pobre.


Estamos inseridos na geografia da fome. As regiões Norte e Nordeste continuam sendo discriminadas e as regiões interioranas sofrem os efeitos da seca e das enchentes e o quadro social não modifica, pois os maiores recursos são destinados às regiões Sul e Sudeste gerando um caos social muito grande. No social se encaixa a desorganização interna e o surgimento de favelas que não possuem organização social interna, seus residentes são solitários e isolados. Existe também o isolamento externo, visto que o favelado não está integrado na cidade, não se utiliza muito do contexto urbano e nele nunca se sente a vontade. Muitos aspectos como a adaptação urbana, familiaridade com a cidade, heterogeneidade de contatos, uso da cidade, uso de órgãos urbanos e a exposição aos meios de comunicação de massa inexiste. Por que a violência, o tráfico de droga, o assalto, os crimes de vários matizes se perpetuam nesse meio? Resposta muito fácil de dizer, visto que essa parte da população se encontra ausente das ações governamentais, não existe saúde, educação, segurança e as comunidades que lá existem não interagem por interferência dos provocadores do mal.


As autoridades tem receio de enfrentar a violência que se instalou nesses morros, guetos, ruas estreitas e sem saídas proporcionando aos malfeitores traçarem seus planos satânicos de guerra. A violência no Brasil cresceu em proporções insustentáveis fazendo contraponto com a corrupção que assola todo o Brasil, como se fosse um vírus destruidor e devorador. Na cultura do tradicionalismo, a favela é um enclave de paroquialismo rural na cidade. Um dos vetores para minimizar essa situação seria a orientação religiosa sem a busca perniciosa do vil metal, abertura à inovação, orientação para a família, empatia, fatalismo, deferência para com a autoridade. A Polícia pacificadora já é um caminho para a diminuição das mazelas, mas isso só não basta. O social deve ser potencializado com mais escolas, lazer para a gurizada, assistência social, jurídica e médica em tempo integral e a possibilidade de emprego para os que se encontram no ócio coletivo.


Exterminar o comércio informal com a formação de técnicos que poderiam alavancar meios para crescimento dessa sociedade tão sofrida e esquecida. Desde 1985, a primeira posse de Fernando Henrique Cardoso na presidência da República, segundo Cadastro Geral de Empregados e desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego, o país perdeu 1,5 milhão de postos de trabalho na economia formal. Levantamento divulgado pela FESP indica que na vigência do Plano Real a indústria paulista eliminou 570 mil postos de trabalho e que há sete meses consecutivos o setor só demite. A redução da oferta na produção está criando uma situação social explosiva. São ações de um presidente sociólogo que afirmou transformar e enriquecer a nação brasileira.


Veja, no Sistema Previdenciário, dos 18 milhões de aposentados cerca de 12 milhões recebem apenas um salário mínimo cronicamente defasado. Desde 1985, o salário mínimo para sobrevivência deveria ser, em janeiro de 2002, de R$ 1.100, olhem que já estamos em 2012 e com novo governo e suas políticas em pleno andamento, ainda não chegamos à metade dessa quantia prevista há 10 anos. A cultura da pobreza faz com que o menos favorecido e o favelado, tenham como reação e adaptação à sua penúria, se elabora uma perpétua cultura de pobreza. Surge à desconfiança dos outros, crime e violência, dissolução da família, pessimismo e aspirações. São Paulo ganha uma favela a cada oito horas. Sob viadutos, pendurada em encostas ou invadindo áreas públicas e privadas. Em locais como esses surgiram 464 favelas em São Paulo na última década. Esse desprazer não é somente de São Paulo, visto que já atinge o Brasil inteiro. Os dados de estudo do governo revelam um movimento social preocupante. A uma década mais de 1 milhão de pessoas existia nas favelas. Hoje o número é bem maior já que esse percentual refere-se ao ano de 2000. É triste e lamentável, mas é verdade nua e crua. Na economia vem o parasitismo econômico, onde os favelados representam um dreno na economia urbana, tomando mais do que dão. Emprego e renda, consumo, contribuição à infraestrutura não existe. No Paroquialismo econômico tanto a cultura do tradicionalismo como a cultura da pobreza contribuem para o paroquialismo econômico do favelado. A ética no trabalho, a Instrução e o treinamento profissional e os valores empresariais seriam brilhantes nas mãos de pessoas que nunca tiveram contato com algo de valor inestimável.


As primeiras manifestações da crise da moradia no Rio de Janeiro remetem ao período que compreende a Segunda Grande Metade do século XIX e as três primeiras décadas do século XX. É o período da urbanização/industrialização, de mudanças de ordem econômica, social e espacial. Entre elas destacam-se as abolições da escravidão, que culmina a substituição do trabalho escravo pelo assalariado, a formação de mercados e a mercantilização de bens, a decadência da na província fluminense, o desenvolvimento dos setores secundários e terciários da economia, as grandes migrações, a definição de novas elites no poder, com a queda do império e a proclamação da República. O crescimento urbano foi intenso (235.000 em 1870, 522.000 habitantes em 1890) e foram criados modernas infraestruturas e serviços públicos. Nessa fase de crescimento os pobres foram esquecidos e eles buscavam sobrevivência na área central, onde se concentravam moradia e trabalho. Surgiram então os cortiços e depois as favelas.


Parecem atraentes as teorias que relacionam as favelas e o radicalismo, conforme cita Janice E. Periman em seu livro “O Mito da Marginalidade – Favelas e Política do Rio de Janeiro”. Muitos teóricos, todavia, sustenta que o principal problema a ser compreendido é o oposto-não o ativismo, mas na verdade a apatia e a ausência de interesse político.  Essa ausência de interesse político perdura até os dias de hoje e a situação tende a se complicar ainda mais, pois desviaram o foco, eles não querem mais combater a pobreza e sim enricar a todo custo, enquanto isso acontece cresce a pobreza no Brasil e a violência se espalha em ritmo acelerado. Algum político de bom senso saberá contornar a situação, difícil é saber quem será o herói, pois a ausência de líderes é fenomenal. Pense nisso1


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA CI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.


                                                                                                               

Autoria e outros dados (tags, etc)

por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 08:21

Pág. 1/3



Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Julho 2012

D S T Q Q S S
1234567
891011121314
15161718192021
22232425262728
293031