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PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Sexta-feira, 25.05.12

DESABAFO E INDIGNAÇÃO


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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 18:50

Sexta-feira, 25.05.12

SÓ UM JORNALISTA MALUCO PARA COMPARAR O HOLOCAUSTO COM O GOVERNO DOS MILITARES


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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 18:26

Sexta-feira, 25.05.12

AUSCHWITZ DA DITADURA


AUSCHWITZ DA DITADURA

“Não digas tudo o que sabes, não faças tudo o que podes, não acredites em tudo o que ouves, não gastes tudo o que tem. Quem diz o que sabe quem fez tudo o que pode quem acredita em tudo que ouve, quem gasta tudo o que tem, pois muitas vezes diz o que não convém, faz o que não deve, julga o que não vê e gasta o que não pode”. (Jorge Luiz Brand).

A palavra acima epigrafada talvez seja desconhecida para muita gente, no entanto, ela é usada na mídia para se reportar sobre holocausto, campos de concentração localizados no sul da Polônia e, fazer um paralelo com a “Ditadura” dos militares das FFAA (Forças Armadas Brasileiras). A Revista “Isto É” publica a matéria acima denominada, denotando que quer tomar o caminho da “Maria vai com as outras”, (Grifo nosso), para tentar convencer aos menos estudiosos em história política, o que foi o governo dos militares. Somos assinantes da revista aludida, mas sentimos nojo quando um meio de comunicação escrita quer endemoninhar um lado e tornar o outro angelical. Os que estão hoje no poder e governam esse Brasil varonil nunca foram santos, e quem estudou história do Brasil sabe que o passado desses governantes é mais preto, do que o “Tição do Diabo”. (Grifo nosso).


Auschwitz-Birkenun é o nome de um grupo de campos de concentração localizados no sul da Polônia, símbolos do holocausto perpetrado pelo nazismo. Será Sr. Jornalista Antonio Carlos Prado, editor da matéria que os militares e os simpatizantes deles eram nazistas? Acho que o midiático perdeu uma grande oportunidade de ficar calado. A reportagem está inserida na revista de n°. 2217 de 9 de maio de 2012, ano 36. Tem mais, a partir de 1940 o governo alemão comandado por Adolf Hitler construiu vários campos de concentração e um campo de extermino nesta área, então na Polônia ocupada. Houve três campos principais e trinta e nove campos auxiliares. Quando o grande e entusiasta, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco assumiu o primeiro governo da revolução não foi por imposição do militares e sim desejo de Magalhães Pinto ex-governador do estado de Minas Gerais.


Se todos os políticos que governam o País tivessem a hombridade moral e a honestidade de Castelo Branco, nós estaríamos num paraíso com certeza. “Entre a cruz e a espada” O ex- delegado Claudio Guerra e a usina Cambahyba, onde ele diz que incinerou cadáveres de presos políticos: ter-se tornado evangélico não o livra da lei e da Justiça dos homens. Será que temos mesmo justiça nesse país nos tempos atuais? Se realmente a justiça agisse como deveria o Brasil não estaria numa estúpida corrupção, onde a maioria dos políticos quer se locupletar. Lembra-nos uma passagem de Jesus, quando ele afirma: “onde está à verdade? o que é a verdade?”, eu sou a verdade.  Será a imoral “Comissão da Verdade” que criaram com intuito de punir militares heroicos. (Grifo nosso).


“Agente da repressão revela pela primeira vez que o regime militar incinerou os corpos de dez guerrilheiros em uma usina no Rio de Janeiro”. A denúncia que faz se baseia em sua memória e em sua palavra. Será? Não será mais um que quer aparecer e culpábilizar um regime que só trouxe benefícios ao Brasil? Será que a “Comissão da Verdade” irá ouvir jornalistas, e outros membros que se aliaram ao comunismo.  Por que Franklin Martins, que está no poder não foi julgado pelo sequestro do embaixador americano e, em fins de 1969, fugiu do Brasil no esquema ALN (Aliança Libertadora Nacional), indo fazer curso em Cuba. Franklin Martins também era conhecido como “Waldir, Francisco, Miguel, Rogério, Comprido, Grande, Nilson, Lula”, onde está à grandeza desse homem My God?


Filho de um senador ingressou no PCB (Partido Comunista do Brasil) em 1966, atuando no Comitê Secundarista de então Guanabara. Também se refugiou no Chile, em Santiago, onde, em dezembro de 1972, foi eleito para a nova Direção Geral do MR-8; regressou ao Brasil em fevereiro de 1973, indo estruturar o Comitê Regional de São Paulo. Diz Antonio Carlos Prado: “atual história é pródiga em exemplos de tortura, assassinato e desaparecimento de corpos que a ditadura militar cometeu acabem em boa parte denunciados por aqueles que fizeram o trabalho sujo – é o porão explodir o arranha-céu do horror que se construiu com o golpe de 1964 e perdurou até a redemocratização em 1985”. O jornalista em alusão ouviu o galo cantar, mas não sabe onde. É neófito em termos de análise política, e não sabe nada do que o outro lado fez.


Um jornalista iludido que coloca uma matéria na revista de circulação nacional, para querer aparecer. Só para complementar o que ele denomina de Auschwitz e esqueceu-se de mencionar Birkenau – os campos localizavam-se no território dos municípios de Auschwitz e Birkenau, versões em língua alemã para os nomes polacos de Oswiecim e Brzezinka, respectivamente. Esta área dista cerca de 60 quilômetros da cidade de Cracóvia.  Cita Joaquim Cerveira, e diz que foi preso na Argentina pela equipe do delegado Sérgio Paranhos Fleury e trazido para o Brasil. Morreu sob tortura nos órgãos de repressão de São Paulo. Segundo o livro “Memórias de uma Guerra Suja”, seu corpo foi incinerado na usina Cambahyba. Fala de Ana Rosa Kucinski Silva militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), foi presa em São Paulo.


O ex-delegado Claudio Guerra afirma que ele próprio levou o cadáver de Ana Rosa para ser incinerado: “O seu corpo apresentava muitas mordidas, resultado da violência sexual que sofrera dos torturadores”, e David Capistrano da Costa dirigente do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e integrante da Resistência francesa na Segunda Guerra Mundial, foi preso no Centro de São Paulo em 1974. Há diversas versões para o seu desaparecimento: teria sido morto no DOPS ou em hospitais psiquiátricos do Estado. A versão do ex-delegado Guerra é de que Capistrano também foi incinerado por ele na usina Cambahyba.


Existem muitas nuanças na matéria do jornalista Antonio Carlos Prado que não dariam para inseríamos em nossa matéria. Diz que o ex-delegado Guerra esteve envolvido com o crime organizado no Espírito Santo. “Apenas a sua palavra que não adianta mais procurar pelos corpos de Ana Rosa e Capistrano não o livra de responder pelo crime imprescritível de sequestro continuado, como determinou o Supremo Tribunal Federal (STF)”. Indaga-se: “Também livra o jornalista Franklin de Souza Martins dos crimes praticados?”. Para o conhecimento dos leitores: “O número total de mortes em Auschwitz e Birkenau ainda está em debate, mas se estima entre um milhão e meio de pessoas morreram ali”, e ainda em Monowitz, outro campo de concentração. Sr. Prado nos aponte um herói que tenha pertencido ao PCB, da ALN e outros órgãos comunistas.


Agora queríamos que o jornalista da revista “Isto É”, nos falasse o que fizeram com os cidadãos aqui relacionados: Paulo Macena; Leônidas Marques; Carlos Argemiro de Camargo; Edson Regis de Carvalho; Nelson Gomes Fernandes; Raimundo de Carvalho Andrade; José Gonçalves da Conceição (“Zé Dico”); Agostinho Ferreira Lima; Nelson de Barros; Mário Kosel Filho; Noel (Noé?) de Oliveira Ramos; Olavo Siqueira; Edward Ernest Tito Otto, Maximilian Von Westernhagem; Eduardo Custódio de Souza; Antonio Carlos Jeffery; Charles Rodney Chandler; Wesceslau Ramalho Leite; Estanilau Ignácio Correa; Alzira Baltazar de Almeida; Cecildes Moreira de Faria; José Antunes Ferreira; Francisco Bento da Silva; Luiz Ferreira da Silva; José de Carvalho; Orlando Pires Saraiva; Ailton de Oliveira; Naul José Mantovani; Boaventura Rodrigues da Silva; Guido Bone; Natalino Amado Teixeira; Cidelcino Palmeira do Nascimento; Aparecido dos Santos de Oliveira José Santa Maria Filho; Irlando de Souza Régis; Matheus Levino dos Santos; Walder Xavier de Lima; Hélio Carvalho de Araújo; Henning Albert Boilesen; Otávio Gonçalves Moreira Júnior, o “Otavinho e muitos outros”. Para que o neófito jornalista Prado fique sabendo as famílias dos mortos aqui citados não pediram e nem foram beneficiados por indenização milionária e pensão vitalícia.


009:26 Junho de 1966 em São Paulo/SP: Mário Kosel Filho foi morto na explosão de bomba num carro preparado pela VPR contra o QG do II Exército, com 6 feridos e 1 morto, o soldado Mário Kosel Filho. Eu fico espantado quando dizem que, macaco nunca olha para o seu rabo! Dilma Vana Rousseff Linhares (“Estela, “Luiza”, “Patrícia”, “Wanda”; “Dulce Maia”“.). Em 1967, era militante da Política Operária (POLOP), em Minas Gerais, junto com seu marido, Claudio Galeno de Magalhães Linhares (“Aurélio”, “Lobato”) saiu da POLOP e, também com seu marido, ingressou no Comando de Libertação Nacional (Colina), tendo sido eleita, em abril de 1969, quando atuava na então Guanabara, membro do seu Comando Nacional. Acompanhou a fusão entre Colina e a Vanguarda Popular Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). (Fonte: Terrorismo Nunca Mais-Memorial de 1964 a 1973).


Em setembro de 1969, participou como convidada – só com direito a voz – do Congresso VAR-P, realizado numa casa em Teresópolis. Nessa ocasião, Darcy Rodrigues, um ex-sargento do Exército oriundo da VPR, tentou agredi-la, sob a ameaça de Dilma não mais poder participar das ações armadas. Na ocasião, recebeu a proteção de Carlos Franklin Paixão de Andrade e com ele foi viver e militar no Rio Grande do Sul e, logo depois, em São Paulo, onde foi presa em 16 de janeiro de 1970. Foi Secretária de Estado de Minas, Energia e Comunicações do Rio Grande do Sul. Hoje exerce o cargo de Presidente (a) do Brasil. Por que a “Comissão da Verdade” só quer atingir os militares? Pense nisso!


ANTONIO PAIVA RODDRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA AVSPE- DA UBT- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE-JORNALISTA PROFISSIONAL E RADIALISTA.






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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 18:23

Quarta-feira, 23.05.12

DÊ CARINHO E UMA EDUCAÇÃO REFINADA A SEU FILHO(A)


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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 11:55

Quarta-feira, 23.05.12

O QUE ACONTECE NA INFÃNCIA


O QUE ACONTECE NA INFÃNCIA

“Quando você sentir que está tudo acabado...Comunique-se ...que eu venho ajudar a reconstruir. Quando você sentir que o mundo é pequeno demais para sua tristeza...Não se desespere...que eu irei ajudar para que ele ainda possa lhe trazer uma grande felicidade. O portador dessa mensagem é Jesus Cristo”


Feliz do ser humano que teve uma infância vislumbrante e repleta de carisma. Normalmente, a criança de 1 semana a 3 anos de idade não tem sido estudada adequadamente e, em resultado, tem sido subestimada.  Será que devemos subestimar as crianças, seja qual for a sua idade? Jamais. As pesquisas realizadas recentemente começou a mostrar que a criança nessa idade está imantada numa situação crítica, visto que os componentes físicos, intelectuais e emocionais se encontram em plena formação e desenvolvimento. Criança um ser humano, no período da infância, sendo do sexo masculino e feminino. O estágio pode ser considerado o mais excitante da vida. Nesta época as mudanças são mais impressionantes. O ser humano quando do nascimento é totalmente dependente, se não tiver um seio para mamar, ou alguém que lhe proporcione a alimentação adequado, ele perecerá. A criança recém-nascido depende de tudo e de todos. Hoje vemos o bebê, com dependência total, principalmente quando aprende a rolar sobre seu corpo, sentar-se, engatinhar, ficar de pé , e dar os primeiros passos, pois devido à ausência de mobilidade, ele pode se acidentar e qualquer descuido pode gerar consequências graves.


A evolução da criança hoje em dia, é espantosa, mas ainda fica atrás de alguns animais que ao nascer ficam cambaleando até firmar as pernas e alcançar as tetas da mãe para se alimentar. A criança vai necessitar de um excelente apoio físico, intelectual e sócio-emocional para ter uma vida saudável. Molli Ernest compôs versinhos sobre a família que está assim delineado: O recém-nascido, um papagaio subindo cada vez mais alto. Cada palmo de linha entre nossos dedos, um novo movimento, desvenda-se como um carretel que se desenrola...


Alimentar-se na hora certa, os cuidados com as assaduras, higiene de um modo geral, e o afago são essenciais para um desenvolvimento a contento.  Não apenas os recém-nascido crescem rapidamente no tamanho do corpo durante seus três primeiros anos, como também as proporções de seus corpos se modificam de maneira marcante. Ganham mais em altura durante o primeiro ano de vida do que no segundo, e quase triplicam o peso que tinham ao nascer durante o primeiro ano, ganhando cerca de um quarto durante o segundo. A incrementação a partir dos três de vida é bem menor, normalmente perto dos quatro anos são mais delgadas comparando com as épocas anteriores.  Aos dois anos seu encéfalo alcanço dois terços de seu tamanho adulto final, isto acontece durante o primeiro ano , e quatro quintos durante o fim do segundo.


São experiências estudadas e analisadas em 1975, pelo especialista Nelson. Constantemente ou frequentemente os pais chegam a confundir características transitórias de determinados estágios do desenvolvimento dos filhos como definitivas.  O período da infância pode ser aquilatado em estágios ou fases, com características próprias. Como a criança vê o mundo e porque age de modo diferente e sempre está preocupada com questões diferentes. Na primeira infância entre os 15 e 17 meses até aos 3 anos de idade. A segunda infância dos três aos 6 anos, ela vive a fantasia e imaginação. Podemos citar algumas características dessas fases.  Primeira infância: Na maturação é o início do desenvolvimento mental, vem à fase da invenção da mão, onde a criança reconhece tudo pelo tato.


A descoberta de si mesma e dos outros, onde existe a necessidade de grandes contatos afetivos. Na primeira fase a criança explora o mundo dos sentidos, descobrindo as formas concretas e a descoberta dos seres. Aprende nomear objetos e coisas, conquista a linguagem e atribui vida aos objetos. Reconhece e nomeia as partes do corpo, começa a formar frase completas, passa a imitar o adulto, forma sua autoimagem e passa a interagir com os adultos, mas sem contestar o que lhe é dito, nomeia o que constrói e desenha. No principal ela conquista a linguagem. Logicamente que nem toda a criança vai seguir essas nuanças sem uma quebra natural da ordenação, principalmente quando nessa fase é constatada alguma dificuldade na realização desses movimentos e aprendizagem.


O olho dos pais e da família deve ser mágico e poderoso e absorver todas as facilidades e dificuldades que seu filho apresente nessas duas fases, isso é primordial e muito importante. É de bom alvitre lembrar de que crianças bem alimentadas e cuidadas ficam mais altas e pesadas do que as de lares pobres, amadurecem sexualmente e atingem a altura máxima mais cedo e seus dentes rompem antes. Usualmente estas diferenças transparecem no primeiro ano e permanecem constantes através da vida (Academia Americana de Pediatria, 1973).  Voltando as fases iremos abordar a segunda fase que deve ser ainda mais aviltante do que a primeira, pois na segunda, começa a fase lúdica e o predomínio do pensamento mágico.


Enriquece seu vocabulário, torna-se tagarela e faz muitas perguntas onde quer saber “como e o “por que”“. Torna-se egocêntrica e imanta o narcisismo. E o que seria narcisismo? O descreve a característica de personalidade de paixão por si mesmo. A palavra é derivada da Mitologia Grega. Narciso era um jovem e belo rapaz que rejeitou a ninfa Eco, que desesperadamente o desejava. Como punição, foi amaldiçoado de forma a apaixonar-se incontrolavelmente por sua própria imagem refletida na água. Incapaz de levar a termos sua paixão. Narciso suicidou-se por afogamento.  Em psicologia e psiquiatria o narcisismo excessivo é o que dificulta o indivíduo a ter uma vida satisfatória, é reconhecido por estado patológico e recebe o nome de Transtorno de personalidade narcisista.


Indivíduos com o tratamento julgam-se grandiosos e possuem necessidades de admiração e aprovação de outras pessoas em excesso. Já na psicanálise o narcisismo representa um modo particular de relação com a sexualidade, sendo um conceito crucial para formação da teoria psicanalítica tal qual conhecemos hoje. Em 1914, Freud lançou o livro Sobre a Introdução do Conceito de Narcisismo, onde Freud especifico o narcisismo primário e o secundário, um é a fase autoerótica, e a segunda quando o bebê já consegue diferenciar seu próprio corpo do mundo externo ele identifica quais as suas necessidades e quem pode satisfazê-las, então concentra em um objeto suas pulsões parciais, geralmente na mãe, ou vice-versa.

Não deixe que seu filho assuma essa função que podem ser confundidos com vaidade e egoísmo. Continuando na segunda fase, a criança desenvolve o sentido do “eu”, e tem mais noção de limites, entre eles: meu, teu, nosso, certo e errado. “Para Piaget, etapa animista, pois todas as coisas são dotadas de vida e vontade; o elemento maravilhoso começa a despertar interesse na criança. Dos 6 aos 6 anos e 11 meses, aproximadamente. Interesse por ler e escrever. A atenção da criança esta voltada para o significado das coisas; o egocentrismo está diminuindo. Já inclui outras pessoas no seu universo; seu pensamento está se tornando estável e lógico, mas ainda não é capaz de compreender idéias totalmente abstratas; só consegue raciocinar a partir do concreto; começa a agir cooperativamente; textos mais longos, mas as imagens ainda devem predominar sobre o texto;
o elemento maravilhoso exerce um grande fascínio sobre a criança.
Histórias para crianças (faixa etária - áreas de interesse - materiais - livros)”. Não existe a diferenciação entre a realidade externa e os produtos da fantasia infantil.

Tanto a criação, como a educação dos filhos é primordial e muitas vezes difícil e complicada que o casal só deveria colocar filho no mundo se a responsabilidade fosse integral na criação e na educação da criança. Na infância isso é possível, entretanto na adolescência a coisa complica um pouco. É preciso muito atenção e que Le seja redobrada, pois muitas nuanças educacionais são encontradas até os seis anos de idade. Existem as fase do psicossexual que também requerem cuidados extremos dos pais. Na fase oral: “de 0 a 18 meses - O bebê é egocêntrico, narcisista e enxerga a mãe como extensão dele (como se fosse um adendo)”. Como se o mundo fosse ele ou que gira ao redor dele. Temos aqui a dependência primária : precisamos literalmente da mãe para sobreviver física e emocionalmente. E quem vai promover ou ajudar a romper com esse egocentrismo é a mãe.
A primeira separação que sofremos é com o nascimento. Saímos do nutrido, do calor e somos "expulsos". Nascemos sofrendo o processo de separação. Existem alguns bebês que resistem a esse processo de separação, porque eles percebem que não são desejados (o não desejo de sua existência). Assim, esses bebês possuem menor resistência física e/ou emocional. Já nascem deprimidos ou com pouca pulsão de vida.  A segunda separação é quando o bebê começa a enxergar a mãe como "outra" pessoa. Ela é efetivada quando a mãe tem motivos para voltar aos outros papéis em sua vida : mulher, esposa, profissional, social.
Muitas mulheres agarram no papel de mãe porque se sentem poderosas, reconhecidas e amadas. O filho traz a vida que ela não tem. Ela vai ter um "único" filho neste momento e depois ela pode ir "segurando" os seus outros filhos sucessivamente. O processo de separação dá-se junto com o final da amamentação. Quando a mãe começa a substituir o peito, criança e mãe sentem muito. Neste momento o bebê vivencia muito ódio, frustração, raiva, angústia, dor, ansiedade, impotência (Fase depressiva, descrita por M. Klein). E a mãe sente ansiedade, angústia, com a possibilidade do bebê não precisar mais dela.
Melaine Klein : Nesta separação, a criança vive a cisão do seio em seio bom e seio mau. Exemplo : Quando a mãe sai (seio mau), a ansiedade é muito grande. Se o bebê sabe que ela vai voltar, ele aprende a esperar. Se ela demora demais ou mesmo que ela volte, mas não está disponível, ele vive o sentimento de abandono e rejeição e se torna muito ansiogênico. (Posição esquizo-paranóide). Mas, se também só o seio bom é ativado traz a dependência pura ou simbiose. Todo esse processo é inconsciente e o ego começa a estruturar quando ocorre a separação mãe-filho. Na fase anal: de 18 meses a 3 anos e meio aproximadamente: Controle dos esfíncteres. Aqui o bebê vai aprender sobre limites. São dois movimentos : expulsão e retenção. Retenção : ter- segurar- reter- controlar- guardar.
Expulsão : doar- eliminar- excluir- separar. Tem bebê que demora a reter (faz xixi e cocô na calça) e tem bebê que fica segurando (fica dias sem fazer cocô).  Aqui estamos aprendendo o equilíbrio em dar e receber , internalizando o não. Começou a ser introduzido na 1ª fase e aqui é introjetado de vez = formação do Superego. O não é acompanhado de testes . Exemplo : "menino , não ponha o dedo aí !" Ele vai e testa. E quanto mais ele desconfia do amor do pai e da mãe, mais ele testa esta autoridade. Na verdade, a criança quer ver se pode "confiar" nestas pessoas. Ele está testando a coerência. Aqui se dá os primórdios do Complexo de Édipo= a criança testa a coerência e a autoridade dos pais e na verdade ele testa o AMOR. Testa também a relação do casal, se tem coerência, se o casal tem afinidades, se estão verdadeiramente juntos ou não. Assim, a criança vai aprender o que é autoridade. O desequilíbrio é a resistência de sair do narcisismo, do egoico, da dependência.

Fase fálica : aproximadamente de 3 a 6 anos. - Se tudo estiver acontecendo de forma funcional, à criança "entende" que a mãe tem um outro "objeto de desejo" que é o seu pai. Neste momento que vai acontecer a "triangulação" ou a questão "edipiana".
Complexo de Édipo Funcional - O menino "seduz" a mãe . Aqui acontece a primeiro choque entre pai e filho.  O pai é que faz o corte e para isto acontecer, depende da relação estabelecida entre o casal. Essa é a oficialização do Pai Internalizado.
Aqui acontece a identificação masculina : o menino quer ficar poderoso como o pai para ter uma mulher como a que o seu pai tem. Aqui precisa de um pai tranquilo do seu papel masculino e de um casal saudável. Se essa mãe for viúva por exemplo, um outro homem (tio, padrinho, avô, namorado da mãe) é que deve fazer o corte. Esse corte tem que ser feito por um homem da família.
Complexo de Édipo disfuncional
(1º caso) - É um casal disfuncional : esse homem não tem desejo e satisfação com essa mulher. Ele pode funcionar como seu pai, filho , inimigo, sócio dela, etc. Quando esse filho vai seduzir a mãe , ela gosta porque esse marido não corresponde a seus desejos. Então, ela elege o filho como "parceiro" e o marido não faz o corte entre essa mãe e o filho. A mulher "sobe" esse filho para o lugar de "marido" (substituindo a carência marital).  Aqui o filho fica órfão de pai. Hipóteses para o futuro disso :esse filho pode ter muita dificuldade de relacionamento e de se entregar a outra mulher, ficando solteirão para cuidar da mãe. Pode acontecer também da mãe não desqualificar o pai , embora esse homem não preencha sua carência afetiva e aí ela fica com 2 homens (pai e filho). Esse filho pode casar, mas somente com uma mulher escolhida pela mãe, que não vai roubá-lo dela. Fonte:( http://jcassia.sites.uol.com.br).

Tem que ser uma mulher forte como a mãe, mas que, enquanto estiver viva não a ameace e que quando ela morrer, essa mulher cuide de seu filho como ela cuidava. Esse homem que ficar com uma mulher não escolhida pela mãe, "brocha" na cama ou tem pouco desejo por essa mulher porque sente que está traindo a mãe. (2º caso) –Pai (morreu, sumiu, figura ausente)- A primeira tendência é a mãe fazer do filho o seu "marido". Essa mãe faz dois papéis : de mulher do filho e de pai do filho, querendo o ensinar a ser homem. A grande hipótese do homossexualismo é aqui. O filho vai seduzir a mãe, e não tem ninguém para fazer o corte (um homem), então, sobrou para ele se identificar com a mãe. Ele cria uma resistência por mulher, porque foi uma própria mulher (sua mãe) que tentou ensiná-lo a ser homem. Essa mãe, na verdade, acha muito bom que seu filho não tenha "outra" mulher. Ele pode até transar com quantos homens quiser, mas nunca com "outra" mulher.  Aqui também, pode acontecer dele ficar com raiva de mulher (e não ser homossexual). Ele até transa com elas, mas não vincula, porque ele está casado com a mãe (fica solteirão).
(3ºCaso)- Esse casal está feliz de ser assim : pai ( gênero masculino, papel feminino) e a mãe ( gênero feminino, papel masculino). Aqui não existe angústia, dor. Eles estão satisfeitos com seus papéis. Então, por instinto o filho seduz a mãe, o pai não faz o corte. É a própria mãe que faz isso , porque ela tem a função masculina do casal e porque ela já tem o seu namorado ( que é o marido) .  Assim, a mãe não impede que o filho faça a identificação com o pai, porque eles (o casal) têm uma boa relação afetiva. Esse filho se identifica com o pai e vai buscar uma mulher forte como a mãe. O filho não será homossexual e será um homem mais sensível (como o pai) e vai viver como seus pais vivem : felizes ! Esta família não é tão disfuncional.
(4ºCaso) - Esse casal vive essa troca de papéis, mas a mulher vive muito incomodada e diz -"Seu pai é um banana!" Então, a mãe não deixa o filho se identificar com o pai. Ela sutilmente diz : "Não seja igual a seu pai que é um banana ! Seja igual a mim que sou forte !" Aqui o homossexualismo também é uma grande possibilidade. Assim, ele é homem (gênero masculino) , seu papel de identificação (que é a sua mãe) é masculino, ele vai buscar um homem, no papel feminino (como o pai). Ou seja, vai buscar uma figura feminina no gênero masculino, porque o feminino está no pai (no homem). Houve uma "truncagem" edipiana.

Existe ainda o complexo de Electra, que também está delineado em três casos, no entanto envolve crianças do sexo feminino. È de muita importância que haja o corte (isto é a separação). No caso do menino o Pai ou membros da família, não pode ser executado por pessoas desconhecidas. E no caso da menina que se agarra ao pai deve ser feita pela mãe, no impedimento pessoas da família  do sexo aqui enunciado. A descoberta do órgão genital dá início ao Complexo de Édipo. O menino ao descobrir o pênis  cria a necessidade de buscar o objeto que permitirá a obtenção de prazer, ou seja, segundo Freud, um elemento do sexo oposto, neste caso, a Mãe. Porém, se tudo ocorre de maneira funcional, à criança "entende" que a mãe tem outro "objeto de desejo" que é o seu pai. É quando acontece a "triangulação" ou a questão "edipiana". Nesse caso deve haver o corte. No caso das meninas o procedimento é o mesmo. Vejam como é complicado o trabalho de educação escolar, social e psicossexual sexual dos filhos. Nesse fase sexual os pais muitas vezes por ignorância, ou falta de intimidade com os filhos protela as perguntas sobre sexualidade feitas pelos filhos. Não existem segredos, é responder na hora certa e com a maior tranquilidade possível. Na confecção desse trabalho contamos com os ensinamentos de Diane E. Padilha e Sally Wendkos Olds. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA AVSPE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE



















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Terça-feira, 22.05.12

IMMANUEL KANT


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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 15:38

Terça-feira, 22.05.12

UM DIVISOR DE ÁGUAS


UM DIVISOR DE ÁGUAS

“Quando olhamos para trás e vemos a distância percorrida nestes últimos anos, não podemos duvidar das grandes coisas que o homem é capaz de realizar”. (Henry Ford).


Diz Eric Berne, que os vencedores são aqueles que sabem o que fazer se perderem. Os perdedores são aqueles que não sabem o que fazer se ganharem. Immanuel Kant, alemão de nascimento foi o fundador da Filosofia Crítica. Era também um grande pensador e são atribuídas a ele várias frases famosas, entre elas: “Toda reforma interior e toda mudança para melhor dependem exclusivamente da aplicação do nosso próprio esforço”.A sabedoria das mulheres não é raciocinar, é sentir”.A missão suprema do homem é saber o que precisa para ser homem”. “A moral, propriamente dita, não é a doutrina que nos ensina como sermos felizes, mas como devemos tornar-nos dignos da felicidade.” Existem muitas outras que poderemos citar nas entrelinhas dessa matéria.


A Filosofia tem pelo menos dois pensadores reconhecidos como “Divisores de água”: Sócrates e Kant. Enquanto Sócrates mudou o olhar empreendido pelos pensadores anteriores (por isso, chamados de pré-socráticos), Kant traçou os limites do conhecimento humano, no período em que a crença na “Razão” propalava a ideia de que o homem tudo podia conhecer.  Ele nasceu em Koenigsberg, onde viveu, estudou e faleceu. Koenigsberg localiza-se na grande Prússia Oriental, uma cidade universitária centro comercial muito ativo, para onde migravam homens de muitas nacionalidades, entre eles: ingleses, holandeses e poloneses.  A sentença: “Divisor de águas” surgiu quando em cumeeiras e serras duas vertentes se encontram e a partir das quais o fluxo das águas em sentidos opostos.


O conjunto dos divisores de águas de uma área individualiza uma bacia hidrográfica. De uma forma geral os divisores de água superficiais também o são para as águas subterrâneas livres, isto é para os aquíferos freáticos, mas raramente o são para os aquíferos confinados ou semi-confinados. (Fonte: http://www.dicionario.pro.br). No entanto, mesmo para aquíferos freáticos podem existir certas situações geológico-estrutural, que acabam permitindo que uma água subterrânea livre possa fluir sob um divisor de águas e alcançar a bacia hidrográfica adjacente. Esta possibilidade é colocada em casos de camadas inclinadas ou por fraturas profundas, dependendo de sua geometria. Alguns historiadores dizem que a vida de Kant foi austera, e regular como um relógio. Dizem também que as crianças, assim que começam a falar, fazem perguntas “filosóficas”, do tipo que iniciam sempre com “como” ou “por que”. Assim sendo, não seria descabida a comparação da “infância” como o período do nascimento da filosofia entre os gregos, uma vez que aqueles antigos pensadores começaram também a indagar sobre o Universo perguntando-se “Como o Cosmos foi formado?” ou “Por que os seres nascem e morrem?”, por exemplo. Antes disso, houve todo um período mitológico, no qual narrativas simplórias preenchiam a curiosidade das pessoas, tal quais os vários contos de fadas, construídos em um mundo de fantasias, são contados até hoje às crianças, visando simplesmente aplacar seus medos ou adverti-las de certos perigos.


Segundo Jaya Hari Das, a humanidade pode parecer à mesma para alguns, os filhos podem parecer sempre pequenos para os pais, mas, na verdade, algo muda inexoravelmente. Com o passar do tempo, todos começam a fazer perguntas diferentes. E isso é um sinal de que estão crescendo e evoluindo. Kant tinha como costume levantar-se muito cedo, às cinco horas da manhã, fosse qualquer clima, inverno ou verão e deitava-se todas as noites às dez horas e seguia o mesmo itinerário para ir de sua casa à Universidade. Em duas circunstâncias ele perdeu a hora: na publicação do Contrato Social Rousseau, em 1762, a notícia da vitória francesa em Valmy, em 1792. Segundo afirma Fichte, Kant foi a “razão encarnada”. A obra de Kant pode ser dividida em dois períodos fundamentais: o pré-crítico e o critico. O primeiro (até 1770) corresponde à filosofia dogmática, onde é notória a influência de Leibniz e Wolf.

Nesta fase realiza importantes estudos na área das ciências naturais e em particular da física de Newton. Entre as suas obras deste período, destaca-se a História Universal da Natureza e Teoria do Céu (1755), onde apresenta a célebre hipótese cosmológica da "nebulosa" para explicar a origem e evolução do nosso sistema solar. Mostra-se partidário da existência de vida em outros planetas, procura mostrar que Deus existe partindo da ordem e da beleza do universo. A partir de 1762, Kant começa a manifestar um vivo interesse pelas questões filosóficas, em especial para a crítica das faculdades do homem. O segundo período corresponde ao despertar do "sono dogmático" provocado pelo impacto que nele teve a filosofia de Hume. Escreve então obras como a Crítica da Razão Pura, Crítica da Razão Prática e Critica da Faculdade de Julgar, nas quais demonstra a impossibilidade de se construir um sistema filosófico metafísico antes de ter previamente investigado as formas e os limites das nossas faculdades cognitivas.
Respondendo às questões colocadas por Hume,afirmou que todo o conhecimento começa com a experiência, mas não deriva todo da experiência. A faculdade de conhecer tem uma função ativa no processo do conhecimento. Este não representa as coisas como são em si mesmas, mas sim como são para nós. A realidade em si é incognoscível, tal como Deus. Esta teoria irá permitir a Kant fundamentar o dualismo "coisa em si" e o "fenômeno" (o que nos é dado conhecer). Concepção que irá ter profundas repercussões na filosofia até aos nossos dias. “Kant era, justamente, com tal propósito delirante, o bom filho do seu século, que mais que qualquer outro pode se denominado de o século do delírio [...]”.

“Também ele foi mordido pela tarântula moral de Rousseau, também ele tinha no fundo da alma o pensamento moral [...]”.  As obras de Kant: Pensamentos sobre o verdadeiro valor das forças vivas (1747), História Universal da Natureza e Teoria do Céu (1755), Monodologia Física (1756), Meditações sobre o Otimismo (1759), A Falsa Subtileza das Quatro Figuras Silogísticas (1762), Dissertação de 1770. Sobre a Forma e os Princípios do Mundo Sensível e do Inteligível (1770), Prolegômenos a toda a Metafísica Futura (1783), A Religião nos Limites da Simples Razão,  Crítica da razão pura (1781, 1º. ed., 1787, 2ª. ed.),  Fundamentação Metafísica dos Costumes (1785), Crítica da Razão Prática (1788), Crítica da Faculdade de Julgar (1790). Rousseau era problemático em termos psicológicos, não possuía força lógica para estabelecer um sistema coerente.

Seu interior sensível, melhor entendido nas obras autobiográficas, ajusta-se melhor às batidas cordiais e suas intuições não podem ser pensadas de modo racional. A suposta incoerência dos textos leva à atribuição de atitudes opostas em Rousseau: de um lado, o liberalismo e, de outro, o totalitarismo. “Para ele, como para a maioria dos totalitários, um extremo pessimismo era a base para a recusa dos princípios constitucionais. Enquanto o liberal consistente deve acreditar não apenas que o povo comum deve assumir responsabilidades pelo seu próprio destino político, mas também ele deve ser capaz, na base de sua própria razão e experiência, para manter a ordem social”. Uma vez que só importa em Rousseau o estilo e a língua, pouco serve estudar aqueles elementos no Emilio e no Contrato Social.

Eles devem ser buscados nas Confissões, nos Devaneios do caminhante solitário, etc. Sainte-Beuve deixa escapar, de vez em quando, algumas razões da sua escolha. “O momento atual não é muito favorável a Rousseau, a quem se imputa ter sido o autor, o promotor de muitos males por nós sofridos”. Pode-se dizer “judiciosamente”, acrescenta ele citando Joubert, “que não existe escritor mais apto a tornar o pobre soberbo”. (2001, p. 80). Segundo preceitua Paulo Ghiraldelli Jr. filósofo, escritor e professor da UFRRJ (2011) na famosa ditadura do amor - A raiva das mulheres contras os que denunciam a ditadura do amor é tamanha que não espante o leitor inteligente quando ler os comentários de mulheres gritando contra mim: “eu sou feliz por brincar com meus filhos, sou feliz, sou feliz, sou feliz”.

Vão esgoelar – duvidam? Outras dirão que não sei de nada, e que elas arrumam tempo para não só cuidar dos filhos como também brincar com eles. Outras falarão do quanto é importante não só para os filhos, mas também para os adultos, aprenderem a brincar com seus próprios filhos – aliás, já há profissionais da psicologia dizendo isso por aí. O romantismo disseminado pelo filósofo que Nietzsche chamava de “a tarântula moral”, Rousseau, sempre teve algo de malévolo, ditatorial e, enfim, como todos sabem conservador. (grifo nosso). É claro que do ponto de vista dos sociólogos, o mundo nunca tem problema. Entendendo pouco dos componentes subjetivos da vida, uns vão dizer que a questão se resolve com creches, através de uma política social democrata, outros vão dizer que o socialismo, criando uma nova sociedade, também disporá dos meios de fazer a criança brincar na escola. Ou seja, que se arrumem mães em algum lugar! O que não pode parar é a ditadura do amor. Adoro dizer a todo o mundo de sua simpatia, de sua beleza, de sua inteligência, de sua perspicácia, do seu incentivo, adoro ler suas escritas e perceber que o sangue chega em cheio as minhas faces. Nunca mais a vi, mas se eu tivesse a oportunidade de vê-la agora, com certeza eu iria dizer: como te amo meu amor. Essa ditadura do amor foi uma invenção nossa, de homens e mulheres, mas não tem trazido felicidade real para nenhum de nós, embora suas verdades sejam mostradas como verdades para todo sempre-certezas tão certas que… banais. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE
















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Domingo, 20.05.12

PRETENSA JUSTIÇA RELIGIOSA


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Domingo, 20.05.12

A INQUISIÇÃO NÃO PERDOA, MATA.


A INQUISIÇÃO NÃO PERDOA, MATA.

“Estou em paz com os elementos da natureza. Não existe tempo bom ou ruim. Sou eu que escolho reagir ao que acontece ao meu redor. Hoje estou fazendo uma faxina mental, abrindo espaço para novos pensamentos positivos”. (Louise Hay).

Eu crio milagres em meu mundo, estou aberto às maravilhas do Universo. Como poderei usufruir de tanta beleza, se os ambiciosos, egoístas e trapaceiros surrupiam nossos ganhos suados, através de um amontoado de impostos criminosos, que são desvirtuados dos cofres públicos e vão se imantar nas contas bancárias dos corruptos brasileiros. Sou verdadeiro, procuro viver e me movimentar com alegria. Faço isso todos os dias, mas quando vislumbro uma multidão de esmoleres perambulando pelas ruas e avenidas da cidade, as lágrimas ensopam minhas vestes. A desigualdade social em nosso país é aviltante e sem escolho para impedir que ela cresça cada vez mais. Temos que tomar decisões judiciosas, bastante luminares para obtermos o fio da meada, para atenuar os nossos problemas no cotidiano. A violência cresce a passos largos transparecendo que a inquisição volta a reinar neste país varonil.

Falando em inquisição queríamos ressaltar, a figura de um grande homem que foi vitima da incompreensão de seus pares, referimo-nos a Giordano Bruno, condenado à fogueira pelo Tribunal da Inquisição. O filósofo e frade dominicano tornou-se o símbolo da defesa do conhecimento contra a intolerância (Falta de tolerância, qualidade de intolerante). Giordano Bruno nasceu em Nola na Itália, em 148 e faleceu em 1.600, em Roma, também na Itália. A cidadezinha de Nola fica bem próxima de Nápoles. Giordano Bruno era discípulo do filósofo Francesco Patrizi, membro da Academia Florentina, ingressou na Ordem dos Pregadores aos 17 anos de idade, e lá permanecendo por 10 anos, chegando a ser ordenado sacerdote e recebeu o grau de doutor em teologia em 1.575. Giordano Bruno concebia Deus como alma e princípio ativo do mundo.

Um castiçal de ouro refletia a cerimonial de aparente beleza. Vozes entoavam cantos na forma de mantra capaz de agradar e, ao mesmo tempo, repelir a própria divindade. Segundo Sérgio Peixoto Mendes, ele seguia pela ladeira o ritual carregando consigo a ortodoxia escolástica sob a luz de velas prestes a se apagarem. O calendário humano assinalava o ano de 1600, e a procissão seguia. O ritual bonito buscava agradar uma divindade transcendente, cobrindo a ignorância, o preconceito, o dogma e a intolerância. Os fieis eram os mesmos que outrora haviam escolhido o filho do carpinteiro para carregar suas cruzes. Em suas exaltações continuavam imponentes e pretensiosos. As recentes descobertas marítimas, Índia e América, quase nada significavam. Ressalte-se que a preocupação maior dos comandantes do cortejo não era com o novo e sim com a manutenção, a qualquer preço, da tradição. Por isso sacrificavam a individualidade criadora para conservar o poder, verdadeiros trabalhadores da inércia. O conflito era o mesmo da época do divino rabino: um passado que recusava a morrer. Acusado de heresia, Giordano Bruno abandonou a ordem indo se refugiar no norte da Itália.

Lá sua ocupação principal era o ensino. Constantemente perseguido, não suportando mais, viaja para a Suíça, onde se converteu ao calvinismo para abandoná-lo pouco tempo depois. Esteve também na França, Alemanha e Inglaterra, depois volta a Veneza pelos idos de 1592. Segundo as palavras de Giordano Bruno sobre as leituras, ele ficara fascinado por filósofos gregos, como: Parmênides, Heráclito, Lucrécio, Plotino e Demócrito, os mais antigos. Também apreciava os mais modernos, pelo “onisciente” Raimundus Lullus, o “magnânimo” Nicolau Copérnico e o “divino” Nicolau Cusano, ou Nicolau de Cusa. O progresso impõe as suas regras e as velhas desabam.

Por esse motivo os escolásticos ficaram preocupados. Ressalte-se que: “A Escolásticatem tanto um significado mais limitado, ao se referir às disciplinas ministradas nas escolas medievais – o trivio: gramática, retórica e dialética; e o quadrívio: aritmética, geometria, astronomia e música -, quanto uma conotação mais ampla, ao se reportar à linha filosófica adotada pela Igreja na Idade Média. Esta modalidade de pensamento era essencialmente cristã e procurava respostas que justificassem a fé na doutrina ensinada pelo clero, guardião das verdades espirituais”. Esta escola filosófica vigora do princípio do século IX até o final do século XVI, que representou o declínio da era medieval.

A Escolástica é o resultado de estudos mais profundos da arte dialética, a radicalização desta prática. No começo seus ensinamentos eram disseminados nas catedrais e monastérios, posteriormente eles se estenderam às Universidades. Várias transformações estavam ocorrendo, visto que com o passar do tempo às mudanças são fundamentais, o problema é que sempre existem conservadores tentando impedir as mudanças com receios da perda do poder. Diante das descobertas de Copérnico (1473-1543) a visão do mundo seria outra, onde o heliocentrismo opõe-se ao teocentrismo. Em Londres Nicolau Copérnico dedicou-se a ensinar na Universidade de Oxford onde ministrava aula sobre cosmologia (Estudo dos Cosmos). Esteve na França e em 1585 foi ridicularizado após um debate público no Colégio de Cambrai, tendo sido expulso do país. Demonstrou, mesmo utilizando um método errado, que o Sol era maior que a Terra, em diversos países em que esteve. Giordano Bruno defende a infinitude do universo, como um conjunto dinâmico que se transforma continuamente, do inferior ao superior, e vice-versa, num movimento constante, por ser tudo uma só e mesma coisa, como manifestação da vida infinita e inesgotável. Como o universo, também Deus é infinito, sendo-lhe imanente e transcendente ao mesmo tempo, sem nenhuma contradição, pois os opostos acabam por coincidir no infinito.·.

Segundo preceitua o site: Infoescola: “Para Bruno, o universo é uma coisa viva, todo ele regido por uma mesma lei, sendo Deus a mônada das mônadas (espécies de átomos orgânicos e viventes), que compõem o organismo do mundo. Deus está presente por toda parte, como poder infinito, sabedoria e amor, cabendo aos homens adorar toda essa infinitude com entusiasmo, numa unidade das crenças religiosas, além de qualquer dogma positivo”. Como os conservadores de antanho afirmavam que a Terra era o centro do Universo, não queriam que suas percepções fossem contrarias. Copérnico sofreu muito com isso, pois afirmara que a Terra girava em torno do sol e não como pensavam os conservadores. Para Bruno, o universo é uma coisa viva, todo ele regido por uma mesma lei, sendo Deus a mônada das mônadas (espécies de átomos orgânicos e viventes), que compõem o organismo do mundo.

Deus está presente por toda parte, como poder infinito, sabedoria e amor, cabendo aos homens adorar toda essa infinitude com entusiasmo, numa unidade das crenças religiosas, além de qualquer dogma positivo. A metafísica de Bruno pode ser denominada de monista, pampsiquista e para-materialista, sendo que ele concebe Deus como alma e princípio ativo do mundo - e a matéria como princípio passivo. Deus e matéria nada mais são, portanto, do que dois aspectos da mesma substância. Depois de um longo período de esquecimento, por cerca de dois séculos, Giordano Bruno foi redescoberto nos fins do século 18 e começo do século 19, através do pensamento dos românticos alemães, não sendo pequena a dose de sua filosofia nas idéias de Goethe. Já em Veneza, denunciado pelo nobre Giovanni Moncenigo, é novamente acusado de heresia e preso pelo Santo Ofício. Reconhece os seus erros e parece livrar-se da fogueira. Mas, a pedido do papa, as autoridades venezianas, depois de alguma hesitação, o entregam ao tribunal da Inquisição de Roma. Fica encarcerado durante sete anos, negando-se a abjurar suas doutrinas, das quais não se retrata. Foi queimado em 1600. Muitos estudiosos estiveram incluídos nesse rol que mostra o crescimento dos estudos da ciência e sua evolução, através dos tempos. Por isso, escolhemos o tema, a Inquisição não perdoa, mata, visto que aqueles que discordavam dos retrógrados da igreja Católica, Apostólica Romana, o destino era a cruel fogueira da inquisição.

Os peripatéticos – as indisposições de Giordano Bruno para com a filosofia de Aristóteles parecem uma vingança de Heráclito, que na opinião de Aristóteles não passava de um poeta não comprometido com a verdade, obscuro e sonhador; que passa a impressão de possuir certo grau de loucura. O termo paripatético usado contra Aristóteles tinha como pressuposto de que o filósofo tinha o hábito de ensinar caminhando. Gostava de andar compassadamente em volta do perípatos de seu Liceu, hábito que deixou para os futuros pensadores e inspirou o que viria a se chamar Escola Peripatética de Filosofia. Seguindo a mesma linha de raciocínio, Jesus pode também ser considerado peripatético.
“Os escolásticos tentam harmonizar ideais platônicos com fatores de natureza espiritual, à luz do cristianismo vigente no Ocidente”. Mesmo depois, quando Aristóteles, discípulo de Platão, é contemplado no pensamento cristão através de Tomás de Aquino, o neoplatonismo adotado pela Igreja é preservado. Assim, a escolástica será permanentemente atravessada por dois universos distintos – a fé herdada da mentalidade platônica e a razão aristotélica. Agostinho, mais tradicional, clama por um predomínio da fé, em detrimento da razão, ao passo que Tomás de Aquino acredita na independência da esfera racional no momento de buscar as respostas mais apropriadas, embora não rejeite a prioridade da fé com relação à razão. Dizem que o filósofo é esse agente destruidor das correntes que estão colocadas nas portas dos miseráveis. Seria essa a missão de um filósofo como foi citado durante as análises dessa matéria que ora repassamos para os leitores. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AVSPE- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE

 





















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Sexta-feira, 18.05.12

PAIDEIA E OS FILÓSOFOS GREGOS


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