OS COMUNISTAS MOSTRANDO A CARAPUÇA
“Nas mudanças radicais em novos rumos lançados evoluem conscientes na cultura alicerçados, em renovações que agregam programas modernizados (...)”. (Alba de Moura).
Somos apreciadores de um instrumento da mídia escrita. Esse instrumento é a revista “Isto É”, da qual somos assinantes há muito tempo. As matérias polêmicas publicadas na mídia escrita não passam despercebidas, pois como jornalistas nós gostamos de inserir nossa opinião sobre o artigo, ou matéria publicada. Uma matéria assaz polêmica que vai causar um grande frenesi na política brasileira está assinada pelos jornalistas, Octávio Costa e Izabelle Torres. Assunto debatido, discutido por políticos e correligionários, e combatido pelos militares das Forças Armadas (FFAA) recebe o nome de “Comissão da Verdade”, aprovada recentemente pelo Senado Federal. Altamente é discriminatória ela é um caminho para punir a Ditadura. “Ministra dos Direitos Humanos e relator do projeto aprovado no Senado Federal assegura que, a partir da Comissão da Verdade, os que cometeram excessos durante o regime militar podem enfrentar a justiça”. (Grifo nosso).
Afirmam os responsáveis que “As condenações poderão vir pelo Judiciário”. Durante muito tempo, os parentes de pessoas assassinadas nos porões da ditadura militar como afirmam os jornalistas responsáveis pela matéria, alimentaram a esperança a esperança de desvendar o destino de seus familiares. Os citados jornalistas esmaeceram a matéria visto que somente parentes de comunistas estão nesse rol. É bom frisar que muitos militares perderam a vida no confronto com os grupos comunistas, entre eles a VAR-PAlMARES, COLINA, da qual fazia parte a atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff. Confidente amorosa do desertor capitão Lamarca, também teve participação ativa no assalto ao cofre da casa do ex-governador de São Paulo, Ademar de Barros. Os que planejaram a criação da “Comissão da Verdade” irão analisar os episódios do grupo, e o sequestro do embaixador americano praticado pelo jornalista Franklin Martins?
Por acaso alguém sabe qual era o objetivo dos que combateram o regime militar? “Os santinhos sabem, mas escondem a verdade, visto que estão mais preocupados na gorda indenização que irão receber com toda certeza”. “O questionamento é respondido por Daniel Aarão Reis, um ex-terrorista do MR-8, atualmente professor de História Contemporânea na Universidade Federal Fluminense:” As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitigadas. (Abrandar, amansar, suavizar, aliviar, diminuir, atenuar). Nem para um lado nem para o outro. Não compartilho a lenda de que, no fim dos anos de 1960 e no início de 1970, (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial.
Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. “Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentam como instrumento da resistência democrática”. “As esquerdas radicais se lançaram na luta contra a ditadura, não porque a gente queria uma Democracia, mas para instaurar o Socialismo no País, por meio de uma ditadura revolucionária, como existia na China e em Cuba. Mas, evidentemente, elas falavam em resistência, palavra muito mais simpática, mobilizadora, aglutinadora. Isso é um ensinamento que vem dos clássicos sobre a guerra.” A partir de 1979, com a Lei da Anistia, os comunistas regressaram e, gradativamente, passaram a ocupar posições nos diversos escalões da República e dos estados, transformando-se de criminosos em “heróis” e de terroristas em “idealistas políticos”.
Será que algum defensor da “Comissão da Verdade” sabe do depoimento do ex-terrorista do MR-8. Daniel Aarão Reis. Será também que os defensores da “Comissão da Verdade” vão julgar os criminosos de Paulo Macena (morto por explosão de bomba), Leônidas Marques/PR; Carlos Argemiro de Camargo (mortos em emboscada pela FLN); Edson Regis de Carvalho e Nelson Gomes Fernandes (mortos em explosão no Aeroporto Guararapes no Recife); Raimundo de Carvalho Andrade (cabo do Exército) morto por estudantes pertencentes a UNE; José Gonçalves da Conceição (Zé Dico); Agostinho Ferreira Lima (baleado por ter evitado o sequestro de uma lancha “Antonio Alberto”, da Marinha Mercante no Rio Negro/AM); Nelson de Barros; Mário Kosel Filho, morto na explosão de um carro preparado pela VPR contra o QG do II Exército, com seis feridos e um morto, o soldado epigrafado. Noel (Noé?) de Oliveira Ramos e Olavo Siqueira, em 27 de junho de 1968- São Paulo/SP – Nessa tarde, estudantes anticomunistas tentavam expressar-se politicamente e distribuíam, no Largo São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis, conduzidas, segundo ele, por comunistas.
Foi quando Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR conhecido por “Juliano” e “Julião”, tentou impedir o prosseguimento da manifestação, ameaçando os estudantes com uma arma. Os estudantes não se intimidaram com as ameaças e tentaram segurar Gessé, que fugiu. Na perseguição atirou algumas vezes, matando o comerciário Noel de Oliveira Ramos com um tiro no coração, e feriu o engraxate Olavo Siqueira, com um tiro no ombro direito. Gessé foi preso em flagrante nas proximidades da Praça da Sé, por policiais da radiopatrulha. Seria de bom alvitre que a família dessas vítimas entrasse com pedidos de indenização ao atual governo. Edwad Ernest Titio Otto Maximilian Von Westernhagem (assassinato (“justiçamento”) do major do exército da Alemanha, Edward Ernest Tito Otto, na Rua Engenheiro Duarte Na Gávea).
O major foi morto por engano, pois o alvo era o capitão do exército da Bolívia, Gary Prado, acusado de ter matado GHÊ GUEVARA. Tem muita gente para ser citada, mas os defensores da deletéria “Comissão da Verdade” deveriam contar a verdade para a população brasileira que não conhece a história. Embora não se conteste a importância da referida Comissão, há críticas ao prazo de apenas dois anos para investigar o período ditatorial e à reduzida equipe de sete executivos. A Comissão da Verdade não tem poder punitivo também deixa um travo de impunidade. Aloysio Nunes diz que famílias podem pedir indenizações. A investigação cobrirá crimes cometidos de 1946 até 1998, ano que foi promulgada a atual Constituição. Mas o foco principal, sem dúvida, será o período da ditadura, especialmente após a edição do AI-5 em 13 de dezembro de 1968, quando foi tomada a decisão de esmagar os militantes da esquerda.
A tortura, então, tornou-se sistemática. É de bom alvitre que os comunistas lutavam para implantar a ditadura comunista e no período cometeram inúmeros crimes, que só os cegos e os neófitos fazem passar-se por bonzinhos e inocentes. Uma relação dos pretensos “inocentes”: José Dirceu, a atual presidente que fazia parte da organização marxista Política Operária – POLOP. Usava os pseudônimos de “Estela” “Luiza”, “Patrícia” e “Wanda”; José Genoíno Guimarães neto; Franklin Martins, Tarso Genro, Bruno Maranhão, Paulo Vannuchi; Carlos Minc; Gilney Amorim Viana; Diógenes de Oliveira; Aloysio Nunes Ferreira; Daniel Aarão Reis; César Benjamim; Cid Benjamim; Fernando Damata Pimentel; Fernando Paulo Nagle Gabeira; Chizuo Osava; Elisabeth Mendes; João Quartim de Morais; Maria Augusta Carneiro Ribeiro; Flávio Koutzii; Agnelo Queiroz; Antonio Palocci Filho; Ademir Andrade; Aloysio Nunes Ferreira (“Beto”, “Mateus”). Bruno Dauster Magalhães e Silva ou (“Afonso”, “Leopoldo”, “Vitório”); Cesar de Queiroz Benjamim ou (“Menininho”; (“Cesinha” ou “Fidelis”; “Eduardo”; “Gilberto”; “Gil”; “Domingos”; “Ribamar”; “Julinho”; “Cabral”; “Floriano”; “Flo”; “Paraíba”; “Paraibinha”); “Laerte Abreu Júnior”; “Laert”); Derly José de Carvalho (“Rui”, “Alonso”, “Antonio”); Francisco Roberval Mendes e muitos outros.
A Revista “Isto É”, não foi muito enfática na sua abordagem jornalística, o que pode ser destacando: a entrevista com a ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos, que conta somente sua opinião, ou versão sobre os conflitos. A Comissão bem que poderia ser da verdade, se usassem a ética e ouvissem os dois lados, mas como afirmamos antes, ela é discriminatória e visa tão somente os militares da Forças Armadas e pagar indenizações por supostas torturas. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AVSPE- DA AOUVIRCE- DA UBT E DA ACE