MOMENTOS AMARGOS
“Conheces o nome que te deram, mas não conheces o nome que tens”. (José Saramago).
Dizem que você pode fingir ser sério; você não pode fingir ser espirituoso. O que é ser espirituoso? Aquele que tem inteligência viva, sutil, e sabe provocar o riso. Exemplificando: “um desses mancebos, o mais alegre, espirituoso e folgazão, era um homem imoral”... (Joaquim Manuel de Macedo, Luneta mágica). Aquele que denota espírito, graça, vivacidade (dito espirituoso). Hoje em dia pela situação que passamos precisamos ser espirituosos para não cairmos na desgraça da desilusão. O mundo tem se transformado em variantes boas e más, no entanto temos a obrigação de cumprirmos a nossa parte para tentarmos melhorar a situação em que vivemos. Fatos horripilantes acontecem no dia a dia. Se o homem dispusesse de um tempinho para conversar com o Pai Maior (Deus) com certeza estaríamos numa situação mais confortável. Além de ser imperfeito, o homem vive num ambiente aberto e não possui script.
Essa nuança faz com que ele aja de maneira vil e sem pensar no desencadeamento do mal que poderá ocorrer. O hominal foi criado para viver em sociedade é vero a afirmação, mas pelo instinto ele transforma o ambiente sadio de uma sociedade num verdadeiro inferno, mesmo não se importando das leis de ação e reação, e a de causa e efeito. Poderíamos estar aproveitando as benesses dadas por Deus na maior tranquilidade, mas infelizmente isso tem se tornado improvável e quiçá impossível. O écran brasileiro se transformou num mar de lamas, nuvens negras pairam sobre o céu brasileiro, já não temos mais controle sobre nossa vontade e estamos expostos às maldades daqueles que deveriam ser nossos escudos e defensores. E assim caminha a sociedade brasileira. As famílias sofrem com a violência desenfreada, os jovens estão se destruindo mutuamente, o sexo desabrido aumenta a passos largos, o tráfico cresce na mesma proporção em que aumenta o número de viciados, o consumo de álcool insuportável é o maior causador de mortes por acidentes de trânsito e de assassinatos banais. Mães do crack – Histórias de grávidas dependentes e de uma geração perdida. Especialistas consideram como pandemia o uso do crack durante a gestação. Para eles, trata-se de um grave problema de saúde pública. Faltam estatísticas oficiais e estudos sobre a questão, mas o dia a dia nas salas de parto e nas unidades de tratamento da dependência química atesta aumento da incidência do vício em gestantes e sequelas nos filhos de usuários de drogas.
Já é tempo de despertarmos e compreendermos que o mundo precisa dos corações unidos, num só objetivo, para alcançarmos a paz. Gravides e crack – os filhos dos zumbis. A mistura crack e gravidez, além de dobrar os riscos de sequelas pela dependência química, é desumana. A droga anula qualquer noção de amor, de cuidado e de maternidade. Mesmo não mensurado com exatidão, o número de mulheres usuárias de crack tem crescido. E existem poucas certezas, em estudos pontuais, sobe as consequências do crack na gestação para os filhos de dependentes. Esta série chama a atenção para o submundo feminino do crack, ainda vivido às escuras. É bem verdade que o consumo de droga é um problema social, mas o governo não tem tomado medidas sérias para amenizar a situação. Uma das causas primordiais para o aumento no consumo de drogas é a miséria, a fome, e o desemprego. As meninas, adolescentes grávidas e viciadas estão em maior percentual na classe dos menos aquinhoados.
Podemos até afirmar que as drogas pode ser uma válvula de escape para superar os problemas drásticos vividos pela população de baixa renda. A violência causada pelo consumo de droga, em especial o álcool se afina mais com a classe mais baixa da população. Existem as exceções não podemos negar, mas uma política rápida e eficaz para separar os jovens do convívio com a droga precisa ser implantada urgentemente. A corrupção que domina a nação brasileira é outra droga que precisa ser combatida com mais rigor e os corruptos e corruptores precisam ser punidos e já. Que possamos deixar de lado o “eu”, individualista, pois enquanto estivermos juntos, mas separados em objetivos, o mundo continuará cercado de discórdia, de guerra, de pessimismo. O crack tem cerca de três décadas de consumo. É obtido a partir da cocaína, velha conhecida dos especialistas em dependência química. A nova forma de consumo da cocaína compreende o médico Alfredo Holanda, muda a absorção, distribuição e excreção da droga pelo organismo. Fonte: (Jornal O Povo). “Aumenta a sensação de prazer e diminui o tempo de droga circulante”, une o médico. “Esse tipo de situação é que expõe o usuário a essa frenética ação, que constrói esses contingente de pessoas usando crack”.
A exemplo das drogas lícitas, (como o álcool e o cigarro) não, necessariamente conduz a dependência, pondera o médico. “A dependência é uma doença, onde a droga se torna necessária à vida do indivíduo”, conceitua o médico Alfredo Holanda. Há um “apelo psicológico e químico à substância”, complementa. Não existe o uso recreativo. “Todo mundo que usa é dependente”, mesmo se tentar driblar essa condição com pequenas quantidades e uso pouco frequente. É um choque social gigantesco. Diante das explicações aqui enumeradas causa-nos espécimes a inexistência de órgãos especializados no tratamento de viciados em drogas, parecendo até que o governo empurra o problema com a barriga, pois o descaso com o social é de grandes proporções, que tem deixado às famílias de viciados em polvorosa. É triste, mas é real.
Outro problema que preocupa a população é a desapropriação para obras da Copa do Mundo de Futebol que será realizado no Brasil, no ano de 2014. Habitação – Comunidades opinam sobre obra do VLT (Veículos Leves sobre trilhos). Uma reunião tentou buscar caminhos para as famílias que serão atingidas pelas obras de construção do VLT. Moradores afirmaram que o projeto não teve sugestão da população. A expectativa é que, depois de implantada, 90 mil pessoas utilizem a linha, operada por Veículos Leves sobre trilhos. Devem ser 12, t quilômetros ligando o Mucuripe à Parangaba, sendo 11,3 quilômetros em superfície e 1,4 quilômetros em trechos elevados. Outra situação preocupante é a falta de policiamento nas cidades interioranas, pois não existe efetivo condizente para evitar assaltos a bancos. Hidrolândia – Bandidos tentam roubar banco com uso de explosivos. Pela madrugada, homens armados e encapuzados arrombaram agência do Banco do Brasil, renderam o vigia; usaram explosivos, mas não obtiveram êxito e nenhum dinheiro foi roubado. Em Hidrolândia, habitantes passam a sesta nas calçadas. Tanto que às vistas do perímetro com riscos de explosão, ninguém sobressaltou todo mundo do lado de fora de casa, sem jeito curioso ou ar de susto. Era uma vez uma cidade sem assaltos a bancos.
Canceladas 15.034 bolsas famílias por falta constante à aula. No total, 207, 441 famílias receberam alguma notificação por descumprir a contrapartida da frequência escolar. Não basta oferecer bolsa a fiscalização deve existir sempre. Continua o problemas dos banheiros públicos. Indícios apontam para conivência em Secretaria. Servidores da Secretaria de cidades podem ter atuado para facilitar as irregularidades nos convênios, diz Procap. O caso dos banheiros públicos da Região Metropolitana de Fortaleza já está fedendo. Presidente de associação tem histórico de denúncias. Renata Pinheiro Guerra responde a furto supostamente cometido em 2002 e também por doação de campanha de valor acima do permitido. Transportes – Senadores retiram assinaturas e Sarney arquiva CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito). Senadores retiraram assinaturas e o requerimento da primeira CPI para investigar o governo de Dilma Rousseff foi arquivado. O líder do governo, Romero Jucá, entrou em campo para impedir a investigação de ir adiante. Ilegal – TCU (Tribunal de Contas da União) condena negócios de André Figueiredo com União. Segundo relatório do órgão, as empresas do deputado federal cearense teriam recebido cerca de R$ 8,8 milhões do governo entre 2009 e 2010. Dinheiro com destino errado. Show de milhões. Clubes cearenses vão receber cerca de R$ 3 milhões dos cofres públicos em 2011. Dinheiro público tem outra finalidade e não deve ser investido em clubes de futebol que não possuem estrutura e organização e que só vivem de pires nas mãos. Organização mandou lembrança. Unimed gasta milhões patrocinando o Fluminense do Rio de Janeiro, mas quando associados precisam de exames mais caros entidade nega autorização dos exames solicitados por médicos especialistas. Está tudo errado nesse País, sem governo e onde todo mundo manda. Se errarmos, não devemos culpar o próximo, compreendendo que somos responsáveis por nossos ato, e que tudo o que semearmos, iremos colher. Cada um de nós é responsável pela construção de um mundo melhor. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE- DA AVSPE- DA UBT E DA ACE