PERSONALIDADE HOMINAL
A personalidade é inerente ao ser humano. O homem se comunica através de gestos e linguagem. A linguagem social afirma que existem pessoas que possuem personalidade e outras não. Palavra que deriva do latim personalitate que tem como sinonímia o caráter ou qualidade do que é pessoal; pessoalidade. O que determina a individualidade duma pessoa moral. O elemento estável da conduta de uma pessoa; sua maneira habitual de ser; aquilo que a distingue de outra, bem como os traços típicos e a originalidade. A palavra personalidade está ligada a um personagem que na linguagem jurídica refere-se à aptidão reconhecida pela ordem jurídica, para exercer direitos e contrair obrigações.
Já na psicologia a organização constituída por todas as características cognitivas, afetivas, volitivas e físicas de um indivíduo. Existem vários tipos de personalidades, entre elas a antissocial que na psiquiatria está atrelada ao distúrbio de personalidade que se caracteriza, fundamentalmente, por falta de socialização, o que resulta em conflito com a sociedade e a deformidade de caráter, não observando o indivíduo as suas obrigações em relação a outros indivíduos, a grupos, ou a convenções sociais, e mostrando intolerância, frustração, impulsividade, egoísmo, falta de autocensura, incapacidade de aprender com base em seus próprios erros, irresponsabilidade.
Sinônimo de personalidade psicopática e personalidade sociopática. A personalidade borderline que também se inclui como distúrbio de personalidade cuja característica primordial liga-se pela instabilidade de humor, de autoestima e de relações interpessoais, frequentes atos impulsivos e autolesivos, ira descontrolada, sensação de tédio, ameaça de suicídio, etc. É bem preocupante o ser humano portador da personalidade epigrafada. Já quem possui a personalidade de base tem a configuração psicológica dos membros de uma determinada sociedade, e que se manifesta por certo estilo de vida explicado pela Sociologia.
A personalidade jurídica liga-se a aptidão que a lei atribui a uma entidade coletiva para ser titular de direitos e obrigações como personalidade moral. Personalidade moral, personalidade jurídica, personalidade psicopática ou personalidade antissocial. Uma especificação clara e plausível para os estudiosos da personalidade hominal. Alguns estudiosos definem a personalidade como sendo o conjunto de qualidades que constituem o indivíduo, os dicionários também especificam da mesma forma. Dizer que alguém não tem personalidade é negar-lhe a qualidade de ser humano. Na sociedade humana convivem indivíduos da mesma espécie com outros de características físicas semelhantes, mas que carecem de certas qualidades necessárias para que possamos lhes atribuir à mesma natureza.
A personalidade humana pode ser boa ou má, por isso afirmamos que o homem é possuidor do livre-arbítrio, mas não podemos dispensar uma boa educação como viés de uma personalidade de qualidade. A filosofia especulou com esta possibilidade, mas pode ser que alguma ciência como sempre a defensiva ocorra submeter à hipótese à comprovação empírica. O empirismo da qual relacionamos a palavra empírica é uma derivação latina de empiricu e do grego empeirikós, relativo ao, ou próprio empirismo como citamos anteriormente, pode ser baseado apenas na experiência e, pois, sem caráter científico, também derivado de experimento ou de observação da realidade, bem como a filosofia define como conhecimento que provém, sob/diversas perspectivas, da experiência, ou na acepção de racionalidade.
O indivíduo que possui conhecimentos empíricos, mas sem formação ou aprendizado sistemático e que usa técnicas curativas é denominado de charlatão. Enquanto isso se fica na especulação filosófica e na avaliação arbitrária, porque a sociedade nunca se importou em indagar e declarar o que se entende por personalidade. A personalidade também se define como o conjunto de características psicológicas que determinam os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. O termo é usado em linguagem comum como o sentido de “conjunto das características marcantes de uma pessoa”, de forma que se pode dizer que uma pessoa “não tem personalidade”, esse uso, no entanto leva em conta um conceito do senso comum e não o conceito cientifico por nós tratados. No site Wikipédia nós encontramos o significado para a Teoria da personalidade e anotação aqui pela sua real importância.
Encontrar uma exata definição para termo personalidade não é uma tarefa simples. O termo é usado na linguagem comum - isto é, como parte da psicologia do senso comum- com diferentes significados, e esses significados costumam influenciar as definições científicas do termo. Assim na literatura psicológica alemã persönlichkeit costuma ser usado de maneira ampla, incluindo temas como inteligência; o conceito anglófono de personality costuma ser aplicado de maneira mais restrita, referindo-se mais aos aspectos sociais e emocionais do conceito alemã.
Os estudiosos Carver e Scheier dão a seguinte definição: "Personalidade é uma organização interna e dinâmica dos sistemas psicofísicos que criam os padrões de comportar-se, de pensar e de sentir característicos de uma pessoa". Esta definição de trabalho salienta que personalidade é uma organização e não um aglomerado de partes soltas; é dinâmica e não estática imutável; é um conceito psicológico, mas intimamente relacionado com o corpo e seus processos; é uma força ativa que ajuda a determinar o relacionamento da pessoa com o mundo que a cerca; mostra-se em padrões, isto é, através de características recorrentes e consistentes e se expressa de diferentes maneiras - comportamento, pensamento e emoções. Asendorpf complementa essa definição.
Para ele personalidade são as particularidades pessoais duradouras, não patológicas e relevantes para o comportamento de um indivíduo em uma determinada população. Esta definição acrescenta àquela de Carver e Scheier alguns pontos importantes, Os traços de personalidade são relativamente estáveis no tempo; As diferenças interpessoais são variações frequentes e normais - o estudo das variações anormais é objeto da psicologia clínica, como também transtorno mental e transtorno de personalidade. A personalidade é influenciada culturalmente e as observações da psicologia da personalidade são assim ligadas apenas à população em que foram formadas, para uma generalização de tais observações para outras populações é necessária uma verificação empírica, fato já citado por nós nas entrelinhas dessa matéria.
Você tem personalidade? Os políticos brasileiros têm personalidade? Claro. Todos as têm, mas é preciso que denotemos se ela é boa ou má. Vamos apurar a nossa visão para tirarmos todas as dúvidas. Temperamento, inteligência e criatividade, competência social e inteligência emocional também contribuem para uma boa personalidade. Dizem que a forma física do ser humano também está ligada a personalidade. Num sentido estrito, é pessoa humana o individuo constituído por mente e corpo, que utiliza os dois componentes de sua natureza para viver da maneira própria e exclusiva de sua espécie.
O homem sabe que existe e que deve seguir agindo para seguir existindo. Sua existência é o que em primeiro termo lhe interessa. Todas suas ambições, todos os seus trabalhos, estão ditados em primeira instância, pela necessidade de preservar a sua vida. Quem já estudou o dilema de Hamlet tem ciência de quase tudo que aqui foi citado. Hamlet é uma tragédia de William Shakespeare, escrita entre 1599 e 1601. A peça, situada na Dinamarca, reconta a história de como o Príncipe Hamlet tenta vingar a morte de seu pai Hamlet, o rei, executando seu tio Cláudio, que o envenenou e em seguida tomou o trono casando-se com a mãe de Hamlet. A peça traça um mapa do curso de vida na loucura real e na loucura fingida do sofrimento opressivo à raiva fervorosa, que explora temas como a traição, vingança, incesto, corrupção e moralidade. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE E DA ACE
AS AUDÁCIAS POLÍTICAS
A audácia faz parte da vida inteirinha dos políticos brasileiros. Direito de mais e obrigação de menos. Recesso político no carnaval extrapola, é o carnaval mais longo do País, o dos políticos brasileiros. Os políticos vão participar da festa pagã e com fantasias de corruptos, corruptores e de enganadores do povo. O Mestre Sala do bloco dos corruptos será sem sombras de dúvidas, o presidente do Senado Federal José Sarney. A nossa presidente desfilará no carro alegórico mais luxuoso da escola de samba. Fantasiada de Var- Palmares com direto a beligerância e tudo. O cordão dos bajuladores será puxado por Palocci e seus cupinchas. Guimarães sairá fantasiado de cueca esbarrotada de dólares, enquanto Lula ao lado de Jesuíno, Duda Mendonça, sairá fantasiado de mensalão.
O carro alegórico valerioduto trará todos os corruptos e corruptores que fizeram suas estripulias no governo passado, no final próximo a bateria que puxará o sambo vem o bloco dos petralhas. Será um desfilo carnavalesco que ficará marcado na história. O governador do estado do Ceará e a prefeita de Fortaleza também vão brincar o carnaval. Cid Gomes sairá num carro alegórico que terá um jatinho na frente e várias viaturas Honda Hilux seguindo o bloco, já a prefeita saíra com fantasias sujas de lixo e com buracos extravagantes em sua fantasia denominada fortaleza esburacada, suja e mal tratada. O tema da escola de samba será Cagece X Prefeitura. NO final do desfile da escola de samba alguns políticos que fazem a defesa do governo e logo atrás os políticos de oposição. Será uma festa e tanto.
Enquanto políticos, corruptos e corruptos desfilam os assistentes morrem de ódio. Estamos vivenciando um capitalismo selvagem, políticos tem aumento de 60% em seus vencimentos, enquanto barnabés estaduais e municipais têm míseros reajustes de R$ 5,*%. Fala-se que o comércio cresce todos os dias, o capitalismo é nominado de novo. Haveria no mercado um possível desenvolvimento além do mercado, autorizando o que viria mais tarde sob o nome de neoliberalismo, levando a uma verdadeira dessimbolização do mundo. Dilma exclui PDT de reunião com aliados.
Durante os debates sobre o novo Salário mínimo, no qual o governo defendeu o aumento para R$ 545, o PDT não fechou totalmente com o governo. Dos 25 deputados, nove foram contra. Presidente acha que com R$ 545 os assalariados vão poder se alimentar melhor, comprar material escolar para seus filhos, pagar merenda, transporte de ida e volta, e ainda sobrará dinheiro para o divertimento, comprar ingresso para os jogos de futebol, comprar seus remédios e ainda vai sobrar muito dinheiro para abrir uma poupança na Caixa Econômica Federal. Pobre veio ao mundo para levar fumo e o da melhor qualidade, o cultivado no município de Arapiraca. Poderíamos fazer uma proposta: será que os políticos poderiam fazer um revezamento em termos de salários?
Eles recebiam por um ano o salário mínimo dos assalariados e os assalariados receberiam os vencimentos dos políticos pelo mesmo período. Será que eles aceitariam essa proposta? Claro que não e nos chamariam de loucos com certeza. Presidente Dilma afirmou em campanha que em quatro anos acabaria com a miséria no Brasil e até pensamos firmemente que isso será possível, pois com um mísero salário mínimo vai matar 80% da população tupiniquim de fome. O assalariado é o verdadeiro excluído da sociedade, As desigualdades sociais aumentam a passam largos Brasil afora contribuindo para o aumento do desemprego, da fome, da miséria, da prostituição, do tráfico de drogas, das favelas e das invasões desordenadas fazendo que com que a migração seja sempre crescente em nossa capital.
Ministra da Cultura afasta sociólogo Emir Sader, após críticas sobre passividade na pasta, Ana Hollanda quer mais Sader na Fundação Rui Barbosa. Disputa nacional no PSB ganha contornos locais. Presidente do PSB de Fortaleza, Sérgio Novais diz que os - Ferreira Gomes não tem tradição partidária. Eudes Xavier diverge novamente do Governo Federal. Pela segunda vez em menos de três meses o parlamentar se coloca contra projetos do Governo. Vereador teme sublocação. Walter Cavalcante (PHS) acredita que o modelo de licitação pode comprometer qualidade dos serviços. As licitações viciados enchem os bolsos dos corruptos. Kadhafi adverte para milhares de mortes numa invasão. Para o ditador, a Líbia tem uma democracia direta. A insurreição já pode ter causado seis mil mortes. É crescente a tensão no Mediterrâneo.
Navios de guerra de Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Canadá, Itália, e Coréia do Sul se dirigiam para a costa da Líbia, com fins declaradamente humanitários. Papa inocenta judeus pela morte de Jesus Cristo. Será que um papa religioso nominado pela própria igreja católica tem esse poder de perdoar os judeus na morte de Cristo? Esse papa está querendo polemizar e nada mais. Atirador mata dois pilotos dos Estados Unidos da América (EUA) na Alemanha. Dois pilotos da Força Aérea dos Estados Unidos (Usaf) foram mortos e outros dois militares ficaram gravemente feridos com tiros disparados por um jovem de origem Kosovar, identificado como Arif Uka de 21 anos. Tudo aconteceu dentro de um ônibus militar dos EUA, em frente ao terminal dois segundo aeroporto mais movimentado. A polícia alemã deteve o atirador de 21 anos, no aeroporto de Frankfurt, segundo informou o ministro do Interior do Estado de Hesse, Boris Rhein.
É Cada vez maior o número de envolvidos em atentados violentos, e em assassinatos por esse mundo afora, é um câncer que se metasteseia e parece que não tem fim. Confirmada décima morte por dengue no Ceará. Secretaria da Saúde diz que há cidades fora de controle e pede mais mobilização contra o Aedes aegypti. Uns chamam de mosquito imortal, outras de mosquito criminoso, mas nós diríamos que ele é um inseto inteligente, pois ninguém até agora tem dominado sua fúria. Devido à greve Força Nacional reforma segurança. Policiais da Força Nacional chegaram à Paraíba. Eles reforçarão a segurança em meio à greve da Polícia Militar e dos Bombeiros.
O Governo do estado da Paraíba diz que adesão à greve é de 20%. O secretário de Comunicação do Estado, Nonato Bandeira, disse que o governo só negocia com os policiais se a paralisação acabar. Essa é a situação calamitosa por qual a passa a segurança em todo Brasil. É de se lastimar. Selic será de 11, 75%. A decisão saiu após reunião do Copom e faz parte da medida de controle da inflação. Indústria e sindicatos criticam. Você sabe o que significa Selic? É o Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC). O Selic é o depositário central dos títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central do Brasil e nessa condição processa, relativamente a esses títulos, a emissão, o resgate, o pagamento dos juros e a custódia.
O sistema processa também a liquidação das operações definitivas e compromissadas registradas em seu ambiente, observando o modelo 1 de entrega contra pagamento. Todos os títulos são escriturais, isto é, emitidos exclusivamente na forma eletrônica. A liquidação da ponta financeira de cada operação é realizada por intermédio do STR, ao qual o Selic é interligado. O sistema, que é gerido pelo Banco Central do Brasil e é por ele operado em parceria com a Anbima, tem seus centros operacionais (centro principal e centro de contingência) localizados na cidade do Rio de Janeiro. O horário normal de funcionamento segue o do STR, das 6h30 às 18h30, em todos os dias considerados úteis para o sistema financeiro.
Para comandar operações, os participantes liquidantes e os participantes responsáveis por sistemas de compensação e de liquidação encaminham mensagens por intermédio da RSFN, observando padrões e procedimentos previstos em manuais específicos da rede. Os demais participantes utilizam outras redes, conforme procedimentos previstos no regulamento do sistema. Saúde- Reajuste de planos deve ser de 5% a 6%. O presidente da Unimed Fortaleza estima que o reajuste dos planos de saúde de pessoa física deve girar próximo à inflação de 2010, que foi de 5,91% ANS já faz levantamentos, mas alta só em maio, enquanto isso governador do estado do Ceará convoca servidores para cadastro na Issec para justificar o exagerado desconto para Previdência do estado.
Só que médicos e clínicas são na maioria desconhecidos dos beneficiados e os hospitais escolhidos para emergência não são os melhores. Achamos que é mais uma enganação do governo estadual. Seria de bom alvitre que os integrantes da Polícia Militar contribuíssem com essa importante e pesada contribuição em prol do Hospital da Polícia Militar, em melhorias patrimoniais e na melhoria do atendimento médico, mas nos parece que querem acabar o Hospital da PM como fizeram com a Academia Militar General Edgard Facó de saudosa memória. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIR-CE E DA ACE
Desafiando o Rio–Mar: Cerâmica, Cultura na Ponta dos Dedos
Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 25 de fevereiro de 2011.
“Havia nesse povoado uma casa de reuniões, dentro da qual encontramos louças dos mais variados feitios: havia vasos, cântaros enormes, de mais de 25 arrobas e outras vasilhas pequenas, como pratos, tigelas e castiçais, de uma louça melhor que já se viu no mundo; mesmo a de Málaga não se iguala a ela, porque é toda vitrificada e esmaltada com todas as cores, tão vivas que espantavam, apresentando, além disso, desenhos e figuras tão compassadas, que naturalmente eles trabalhavam e desenhavam como os romanos”. (Frei Gaspar de Carvajal)
A primeira notícia a respeito de artefatos de cerâmica na Bacia do Rio Amazonas foi transmitida pelo Frei Gaspar de Carvajal, em maio de 1542, no seu “Relatório do Novo Descobrimento do Famoso Rio Grande Descoberto pelo Capitão Francisco de Orellana”, quando o clérigo espanhol comparou a perfeição das figuras e desenhos encontrados nas louças do “Rio da Trindade” (Purus) as dos romanos.
A bacia do Rio–mar foi, em tempos pretéritos, um caminho natural utilizado por diversos agrupamentos humanos que deixaram, nas suas margens, sinais definitivos de sua passagem, de sua história e de seus costumes através da cerâmica. Os estudos destes sítios arqueológicos vêm permitindo que sejam reconstituídas algumas dessas rotas migratórias bem como a relação que estes povos mantinham entre si. Na minha última descida pelo amazônico caudal busquei (dez 2010/jan 2011), mais uma vez, encontrar vestígios de antigas culturas materializados na arte da cerâmica, nos museus e nas coleções particulares. Meu fascínio é justificado, pois uma análise detalhada do artesanato dos povos antigos nos diz muito de suas crenças e do grau de desenvolvimento. Considero a mais criativa, mais elaborada e mais intrigante a dos Tapajós, conhecida também como cerâmica de Santarém ou santarena. As peças mais sofisticadas desta cultura eram, provavelmente, empregadas em cerimoniais religiosos, e no culto aos mortos. Cada peça moldada à mão era única, decorada com maestria e cuja riqueza de detalhes antropomorfos e zoomorfos me levam a apelidá-la de “cerâmica barroca tupiniquim”. Vamos procurar reportar uma série de artigos a respeito da arte oleira tapajônica procurando apresentar estas belas peças artísticas desconhecidas da maioria dos brasileiros.
– A Arte da Cerâmica
"Na cerâmica, essencialmente combinamos: terra, água, ar e fogo, mas não somos alquimistas. Somos empiristas. Ombreamos uma picareta e saímos por aí, à procura de barro. Um buraco aqui, outro ali e vamos enchendo a carroça deste, daquele e do outro tipo. Arregaçamos as mangas e vamos preparando a massa até chegar a uma certa maneabilidade. Aí começa a fecundação: formas vão se criando. Orgasmos se prolongam entre uma e outra relação e o espaço vai se adornando de princípios intuitivos, forma–se uma coletividade que pacientemente aguarda o fogo do forno. O forno é a grande mãe, ora aborta, ora dá filhos sadios e bonitos. O fogo é a eternidade, é o êxtase da comemoração, é lá que se rompe a casca do ovo, que se transpira o sangue e reflete o poder das forças da natureza em expansão latente. A chama incute a vida às formas na cor do sol mais quente, no movimento que vibra e irradia emoção intensa. Terminada a queima, resfriado o forno, abrem–se as portas da câmara e visualiza–se o estonteante milagre da transformação dos materiais, e morre–se para viver uma outra fase”. (Vicente de Fábio Cordeiro)
A arte do barro imerge o ceramista no âmago da mãe terra, uma torrente telúrica migra das terras e das águas para suas hábeis mãos, as energias planetárias inspiram–no, seduzem–no, e ele abandona o casulo da criatura, ganha asas e se transforma no criador, por breves momentos ele tem a oportunidade de se sentir um pequeno deus. O ceramista inicia seu labor, impregnado dessas forças mágicas concentra–se e parte para a confecção de sua obra com segurança graças ao conhecimento dos materiais e das técnicas a serem empregadas herdadas dos seus ancestrais. O seu envolvimento, porém, inicia–se muito antes do trabalho nas oficinas com a escolha da jazida, da argila adequada e da seleção dos elementos de liga. A coleta da argila é realizada nas barrancas, margens ou leito de rios ou igarapés no período da vazante. São retiradas três camadas do solo, a primeira orgânica, rica em detritos de origem vegetal e a segunda camada, um pouco mais limpa, são descartadas, a escavação continua até se chegar à terceira camada onde se encontra o “barro bom”. Normalmente os artífices só exploram as jazidas uma única vez para não perturbar as entidades do barro. Esta fase demanda grande esforço físico e, por isso mesmo, é, normalmente, atribuída aos homens. A verificação da qualidade do material é feita na própria mina através do tato, moldando pequenos roletes de argila, ou pelo paladar. Depois de transportado para as “oficinas” o produto é minuciosamente examinado para que se retirem fragmentos de origem orgânica ou mineral e, depois disso é, habitualmente, deixado em repouso por alguns dias em cestos ou folhas de palmeira, em locais frescos para evitar seu ressecamento.
– Liga
Para que a cerâmica possa ser levada ao fogo, sem o risco de sofrer deformações e rupturas, são misturados a ela substâncias:
– orgânicas: fibras vegetais, raízes, conchas, ossos, estrume;
– inorgânicas: areia, terra, mica, pedras calcárias, grãos de quartzo, feldspato;
– bio–minerais: cascas de árvores ricas em sílica (caripé), cauxi;
– cacos de cerâmica triturados.
Caripé (Licania Octandra): as cinzas de sua casca misturadas à argila aumentam a resistência da peça confeccionada. A árvore é cortada e sua casca retirada. Depois de levada ao fogo as cinzas são piladas e coadas resultando num pó fino de coloração cinza escuro.
Cauxi (Porifera, Demospongiae): As esponjas de água doce pertencem à classe Demospongiae (Tubella reticulata e Parmula batesii), têm como característica básica a produção de um esqueleto de espículas de Óxido de Sílica. As espículas possuem um aspecto de agulhas transparentes ou opacas, com extremidades ligeiramente curvas. Essas espículas, devido à sua constituição mineral, após a morte e putrefação das esponjas, são liberadas da matriz de colágeno, que as mantém unidas em feixes estruturais e, assim permanecem nos sedimentos, disponíveis até que os banzeiros as propaguem no meio líquido. O Dr. Alfredo da Matta faz a seguinte consideração a respeito do espongiário: “Ora, porque o sagaz e astuto caboclo, ou o nordestino observador já identificado com o meio amazonense, não entra em rio que tenha cauxi, nele não se banha e não bebe a água daí retirada? Porque o silvícola através de gerações ensinou a cada qual que ‘i cai tara’, isto é, ele se queima n’água ou a água lhe queima! E com propriedade tão irritante para a epiderme, mais pronunciada ainda ela se torna quando a água ingerida, porque a inflamação da mucosa gastrointestinal poderá por vezes apresentar sintomas alarmantes. Por tal motivo o silvícola dizia: – cai igaure, isto é, queima, bebedor d’água”. (MATTA) Em virtude dos problemas causados pelo contato do corpo humano com as finas espículas a utilização do cauxi foi, com o passar dos anos, abandonada.
A cerâmica dos Tapajós, no tempo pretérito, usava como elemento antiplástico mais importante o cauxi, que era empregado como único elemento de liga ou associado a pequenas porções de pedras calcárias, areia e, raramente, a cacos de cerâmica triturados.
– Moldagem
Primeiramente é moldado o fundo do vaso, obtido pela compressão da massa sobre uma superfície plana e lisa (tábua, esteira ou casco de quelônio), até formar uma base achatada, homogênea e circular. Concluída esta etapa partia–se para a preparação dos roletes de argila que, de acordo com o tamanho, eram comprimidos entre as mãos, sobre a coxa, ou uma tábua e sobrepostos de forma circular um sobre o outro a partir de uma base, em forma de anéis ou espirais para a elevação da parede do recipiente. A cada rolete acrescentado as peças recebiam um acabamento interna e externamente para eliminar os vestígios deixados pela técnica do “acordelado” (roletes) tornando as paredes mais lisas e finas. Depois de devidamente modelada a peça era levada para secar em local fresco e arejado à sombra, dependendo da espessura das paredes este processo podia levar vários dias. A secagem à sombra era uma fase importante, pois uma exposição direta ao sol ou ao forno ocasionaria danos à peça. Depois de parcialmente seca tem início a raspagem onde se procura eliminar as asperezas com o auxilio de sementes, conchas, pedaços de cabaça, seixos rolados, cocos (palmeira inajá – Maximiliana Maripa Aublet Drude), ou outros materiais disponíveis. Depois de raspada ela é lixada com a folha áspera de algum arbusto (Dileniacea sp.). Procede–se, então, a decoração da peça, são feitas incisões geralmente com motivos geométricos e, somente agora, são aplicados os apêndices tais como alças, asas, figuras zoomorfas e antropomorfas. É necessária, então, uma segunda secagem para enrijecer a cerâmica dos apliques, antes de se partir para a queima.
– Queima
A queima geralmente antecede a decoração pintada. Para queima, arma–se uma fogueira, cujo tamanho varia em função da peça a ser queimada, em geral usa–se lenha e casca de árvores em arranjo cônico envolvendo o artefato; isto garante uma queima mais uniforme. As peças grandes são queimadas individualmente e as pequenas em grupo, emborcadas no interior da fogueira, apoiadas em três pedras onde são totalmente envolvidas pelo fogo durante uma ou duas horas.
Eventualmente os vasos são reposicionados de modo a queimar por igual. A queima é realizada ao ar livre e a impermeabilização da superfície é feita com a seiva da entrecasca de árvores (Ingá spp.). Os grafismos são pintados com pigmentos orgânicos e inorgânicos através de variadas técnicas, como a incisão, a marcação com malha, a inserção de apliques, entre outros. O tom vermelho pode ser obtido com o uso do urucum, o branco com o caulim, o preto com o jenipapo, o carvão ou fuligem. A vitrificação do vasilhame era obtida com a aplicação de resinas vegetais como o breu de jutaí, a resina de jatobá ou o leite de sorva (Couma utilis).
– Arqueologia e Cerâmica
Angyone Costa
O texto de Angyone Costa publicado, em 1945, no Volume VI, dos “Anais do Museu Histórico Nacional”, serve de referencia para os amantes da arte da cerâmica de todo o mundo. Sua descrição sobre a manufatura dos vasos de cerâmica é irretocável e vem sendo reproduzida, por décadas, por pesquisadores e escritores em suas obras.
Ninguém contesta que a principal riqueza arqueológica do Brasil é a cerâmica indígena e que esta cerâmica, a mais valiosa, justamente pela técnica, beleza e perfeição de seus modelos, a da Amazônia, especialmente a de Marajó. Não se presuma que o Sul, onde predominaram povos Tupi–Guarani e Ge, não tenha contribuído com material da mesma espécie, mas a sua qualidade inferior, embora em abundante quantidade, não permite margem a melhores afirmações. Por muitos anos, ainda será naquele campo que os arqueólogos irão proceder a averiguações para poder explicar algo sobre a vida antiga do Brasil.
A cerâmica está ligada ao estudo das primitivas culturas, ao ciclo das indústrias que o primeiro homem construiu. Corresponde ao fim do neolítico superior e surge muito depois da grande descoberta – o fogo –, muitos anos antes desta outra, que será o terceiro grande invento da humanidade, a roda, e que os povos americanos não conheceram. Nasceu da necessidade de cozinhar o alimento, quando o homem fez a experiência, levado pelo acaso, de que a argila era argamassável com água, e sujeita ao fenômeno do endurecimento, pelo sol ou pelo fogo. Aperfeiçoou–se quando os imperativos da vida no clã começaram a despertar no homem um indefinido desejo de melhora, uma insatisfação de instintos que o levou a construir o conforto.
Naquele momento já a cerâmica exercia uma alta função, dela se faziam as peças para a mesa, as peças de finalidade religiosa, as peças destinadas a enterramentos. O oleiro já não gravava, apenas, o desenho rupestre, que aprendera a riscar com o sílex, no Téo e na parede das cavernas, nas pedras e barrancos dos caminhos. Impressionava–se com as cores e os ruídos da natureza, e procurava distingui–los, verificar de onde vinham. Desta percepção resultou que os seus sentidos começaram a se apurar pela vista e a se manifestar pela habilidade da mão e dos dedos. E a tabatinga foi o material preciso, plástico e dúctil, que apareceu na hora exata em que os sentidos se achavam aptos à função criadora, e surgiram os traços em reta, os círculos, os pontos inspirados pelo tecido de certas plantas e, ainda, a reprodução de alguns animais, que viviam nas florestas ou que o homem começava a domesticar. O desenho singelo adquiriu formas mais ricas, círculos, traços, que se compõem, reproduzindo coisas ou cenas da vida, conforme o grau de sensibilidade de cada grupo ou as circunstâncias em que a cultura se desenvolveu.
A cerâmica, sendo uma arte inicial e muito antiga, resulta de uma técnica já hoje perfeitamente vulgarizada. É bem a arte de utilizar a argila na confecção de objetos, tanto de uso doméstico, como religioso, funerário ou propriamente decorativo. Pode ser feita com pasta porosa ou pasta impermeável. À primeira pertencem os objetos de barro cozido (terracota), as louças vidradas, esmaltadas, faianças, etc.; à segunda, as porcelanas finas, que supõem uma civilização histórica florescente. Ao primeiro grupo pertence a louça dos oleiros de civilizações nascentes, a louça de Marajó, por exemplo, a dos Tupi–Guarani do litoral, etc.
Entre as tribos americanas e brasileiras em geral, a cerâmica era trabalho atribuído às mulheres. Sabe–se que esse costume se transmitiu de povo a povo, chegou aos nossos dias e resistiu sempre a todas as modificações.
Técnica dos ceramistas indígenas
Na Amazônia, os oleiros empregavam como matéria–prima a tabatinga pura ou misturada com diferentes pós, que exerciam geralmente a ação de desengordurantes. Esses pós eram conseguidos de diferentes maneiras, segundo o testemunho de naturalistas e de arqueólogos que viram os nativos trabalhar. Deles, um dos mais preciosos era o caripé, cuja fabricação Hartt se compraz em descrever: “vi prepararem a casca do caripé empilhando os fragmentos e queimando–os ao ar livre. A cinza é muito abundante e conserva a forma original dos fragmentos. Tendo sido reduzida a pó e peneirada, é perfeitamente misturada com o barro a que dá, quando úmido, um aspecto de plombagina escura (grafite), mas com a ação do fogo esta cor torna–se muito mais clara. O uso do caripé faz a louça resistir melhor ao fogo”.
Além do pó obtido por aquele processo, o oleiro amazonense adiciona, à tabatinga, pós de pedra–pome, de cauxi, de escamas de pirarucu, de caso de tartaruga, de certos cipós e até da própria louça quebrada, uso este último que tem sido motivo de desaparecimento de peças preciosas de cerâmica, especialmente em Marajó. A mulher oleira, amassando esses ou alguns desses ingredientes, conseguia dar à tabatinga uma ligação e consistência durável, sem sacrifício da peça.
O grande segredo, entretanto, não estava na escolha do material apropriado, que este havia em abundancia, e sim no seu preparo. Depois da tabatinga amassada, era dividido em pequenos bolos, feitos a mão do tamanho que podia comportar. Esta massa passava a ser estendida sobra uma tábua ou esteira ou sobre o casco de tartaruga, conforme o vaso fosse de fundo chato ou convexo. Para o seu preparo, eram elementos indispensáveis a água e fragmentos de casco ou de cuia, para servir de alisador. Modelado o fundo, pela compressão da massa sobra a tábua, a esteira ou casco de tartaruga, a oleira começava a construir–lhe as paredes pelo processo do enrolamento.
Consistia o enrolamento (acordelado) na técnica de se fazerem cilindros, cordas ou torcidas de barro, com diâmetro proporcional à grossura que se queira dar à peça, e com um comprimento aproximado da circunferência do vaso, dispondo–as sucessivamente, sobre a periferia do fundo, já preparado, e fazendo–as aderir de modo conveniente, pelo achatamento ou compressão feita com os dedos. Dada a primeira volta, a oleira dava, sempre com os mesmos cuidados, uma e outras mais, de maneira a ir erguendo harmoniosamente as paredes do vaso, até sua final conclusão.
Para impedir as imperfeições ocorrentes em um trabalho manual desta ordem, a oleira empregava uma cuia chata ou ‘cuipeua’, molhava–a n’água e alisava com este instrumento a superfície, até conseguir um prefeito polimento. Para evitar o achatamento, durante a fabricação dos vasos maiores, essa técnica tinha de ser modificada para as grandes igaçabas (pote de barro grande que servia para armazenar água e conservar alimentos), fazendo a oleira pequenas estações (paradas) na feitura das paredes laterais, a fim de permitir o endurecimento conveniente das partes inferiores, à proporção que a feitura do vaso ia avançando. Evita–se, por essa maneira, o fatal achatamento de toda a peça provocado pelo peso das cordas superiores.
Armada a arquitetura do vaso, alisada as paredes externas com a ‘cuipeua’ eram elas ainda úmidas, pulverizadas com uma fina camada de barro puro, cor de nata, parecendo às vezes brunidas (polidas) antes de irem ao fogo, de onde resultava ficarem com uma superfície, dura e quase polida. Antes do fogo, a que todas as peças estavam sujeitas, os vasos eram postos lentamente a secar à sombra e, depois, ao sol, sem o que, rachavam.
O processo da queima era a segunda e mais importante ação técnica a que se submetia a peça. Dependia de vários cuidados, do máximo de delicadeza na condução dos vasos ainda moles, fáceis de amassar ou achatar–se. Efetuava–se de diferentes modos; geralmente, eram colocados distantes do foco de calor, a fim de que fossem aquecidos gradualmente, sem contato direto com o fogo, chama ou brasa; depois, quando já haviam adquirido, pela ação do rescaldo, uma forte consistência, eram então postos diretamente em contato com o fogo, ficando totalmente cozidos.
Algumas tribos usavam cozer a louça a fogo feito diretamente sobre o chão; outras faziam o uso de covas; outras, mais adiantadas, já começavam a empregar fornos, toscos, é bem verdade, mas que representavam uma invenção aperfeiçoada. Eles eram feitos com a colaboração da pedra e tinham paredes de argila.
A seguir ao processo de queimação, enquanto as peças ainda estavam quentes, usava–se empregar uma camada interior de resina de juta–sica que, com o calor, adquiria um aspecto vítreo, embora pouco durável. Essa maneira de trabalhar a tabatinga está perfeitamente enquadrada na técnica ensinada por Linné, incontestavelmente a maior autoridade em cerâmica americana. Segundo o americanista sueco, são os seguintes os métodos adotados pelos indígenas sul–americanos, para a fabricação de seus vasos:
a. o de modelação do fundo, obtida pela compressão de massa sobre uma esteira, tábua ou um pedaço de casco de quelônio;
b. o de enrolamento para a formação das paredes;
c. o de moldagem, pela utilização de cestas ou formas especiais;
d. o de movimento giratório, executado pelo artista, da direita para a esquerda.
- Blog e Livro
Os artigos relativos à “3ª Fase do Projeto-Aventura Desafiando o Rio-Mar – Descendo o Amazonas I” estão reproduzidos, na íntegra, ricamente ilustrados, no Blog desafiandooriomar.blogspot.com desenvolvido, recentemente, pela minha querida amiga e parceira de Projeto Rosângela Schardosim. O Blog contempla também as duas fases anteriores de minhas descidas pelo Rio Solimões e Rio Negro de caiaque.
O livro “Desafiando o Rio-Mar – Descendo o Solimões” está sendo comercializado, em Porto Alegre, na Livraria EDIPUCRS - PUCRS, rede da Livraria Cultura, Livraria Dinamic - Colégio Militar de Porto Alegre ou ainda através do e-mail hiramrsilva@gmail.com.
Fontes:
BARDI, P.M. - Arte da cerâmica no Brasil – Brasil – São Paulo, Banco Sudameris, 1980.
CAPUCCI, Victor Zappi – Fragmentos de Cerâmica Brasileira – Brasil – Editora Nacional, 1987.
CARVAJAL, Gaspar de – Relatório do Novo Descobrimento do Famoso Rio Grande Descoberto pelo Capitão Francisco de Orellana – Brasil – Consejería de Educación – Brasil – Embajada de Espana –Editorial Scritta, 1992.
CORRÊA, Conceição Gentil – Estatuetas de Cerâmica na Cultura Santarém – Brasil – Museu Paraense Emílio Goeldi, 1965.
COSTA, Angyone – As Aculturações Oleiras e a Técnica da Cerâmica na Arqueologia do Brasil – Brasil – Anais do Museu Histórico Nacional, Volume VI, 1945.
DA MATTA, Alfredo – Cai e Cauxi – Brasil – Revista do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas, 1934.
Solicito Publicação
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional