Quarta-feira, 30.03.11
LITERATURA E MÚSICA NO CEARÁ
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Quarta-feira, 30.03.11
LITERATURA E MÚSICA NO CEARÁ
Literatura uma palavra de derivação latina (littteratura) cuja sinonímia relaciona-se a arte de compor ou escrever trabalhos artísticos em prosa ou verso, ao conjunto de trabalhos literários dum país ou duma época. Está ligada diretamente aos homens de letras e a vida literária, bem como a carreira de letras ou ao conjunto de conhecimentos relativos às obras ou aos autores literários. Qualquer dos usos estéticos da linguagem, irrealidade, ficção, bibliografia e ao conjunto de escritos de propaganda de um produto industrial. Tem uma divisão bem explicita e compreensiva começando pela literatura comparada, passando pela literatura de cordel e outras ramificações, como a literatura de ficção, de vanguarda, oral e popular.
Não seria demais explicarmos cada uma delas, tanto pela importância como pelo pouco conhecimento de uma maioria de estudantes e leitores. A Literatura comparada refere-se ao estudo comparado de duas ou mais literaturas ou tipos de literatura, com o fim de se lhes verificarem as influências e inter-relações. A Literatura de cordel está ligada ao romanceiro popular nordestino, em grande parte contida em folhetos pobremente impressos e expostos à venda pendurados em cordel, nas feiras e mercados. A Literatura de ficção (ficcionismo) ao romance, a novela e o conto. A Literatura de vanguarda sua importância a caracteriza pela reação contra os moldes literários muito explorados das gerações imediatamente anteriores.
Já a Literatura oral é o conjunto das lendas e/ou narrativas transmitidas por tradição e a popular talvez a mais conhecida de todas tenha certa relevância, pois abrange, sobretudo, a literatura de cordel e a literatura oral; em geral, é anônima e pode conter elementos folclóricos. Extensa, mas de primordial importância não só para os especialistas, mas para toda a população brasileira que em sua maioria teima em não aumentar sua ênfase cultural, por preguiça mental ou por não ser abraçado pelas belezas da cultura e do conhecimento, ou mesmo pela falta do famoso vil metal. São esses fatores que qualquer governante deveria voltar os seus vistas, pois a educação seja ela qual for ainda é o viés mais forte para enfraquecer a violência desenfreada e desordenada que toma conta de nossa pátria.
Muitos estudiosos afirmar ser a literatura algo de formal e na sua formalidade vem o contexto de investigações filosóficas e lógicas, cuja preocupação maior é avaliar esse conceito como tendo sido objeto de extensa análise. Todavia, a verdade é que a literatura especificamente parece uma nuvem tenebrosa que a torna surpreendemente escassa, para não avaliarmos como praticamente inexistente. Hoje em dia, o termo 'formal' é usado em vários sentidos diferentes, mas
interligados, nos parecendo pertencer a dois principais
grupos de sentidos atribuídos ao termo, cada um deles contendo
subvariações. Os dois sentidos principais do termo 'formal' são:
formal no que diz respeito a formas, e formal no que diz respeito à
aplicação de regras.
Na realidade estes dois sentidos são realmente
distintos pelos opostos de 'formal' em cada um dos casos: no
primeiro caso, o que não é formal é em geral dito ser 'material', e
no segundo caso, o que não é formal é em geral dito ser 'informal'. O formal pode estar ligado a oito formas, sendo cinco ligados a formas e os três ligados a regras. Catarina Dutilh Novaes fala como muita propriedade sobre formal e informal na literatura. A música sem sombras de dúvidas se insere nesse contexto. Não se tem notícia, que algum ser humano seja contrário a música, no entanto ele pode se manifestar contrário de como essa música consegue adentrar a sua mente, de modo suave, agradável ou de modo estrondoso e irritante.
A música cala fundo no coração, principalmente já juventude, mas com o avanço cultural e musical ela se tornou partícipe de todas as classes sociais. Muitos gostam de música, mas não sabem cantar por não saber de cor as letras das melodias de sua preferência. Alberto Nepomuceno, Patativa do Assaré, Lauro Maia, Evaldo Gouveia, Eleazar de Carvalho, Humberto Teixeira, Fagner, Belchior, Cego Aderaldo, Ayla Maria, Juvenal Galeno, Branca Rangel, Augusto Xavier de Castro, Barbosa de Freitas, Ednardo com seu Pavão Misterioso, Carlos Severo, Paulo de Antônio Sales, Oscar Feital, Luiz Assunção (Cearense de coração), Maestro Lisboa, Fernando Weyne, Antonio Rayol, Alfredo Peixoto, astro Laranjeira, Júlio Braga, Ramos Cotoco, João Quintino, Quintino Cunha, Mamede Cirino, Manuel Cândido, Theodósio Freire, Amadeu Xavier de Castro, Amelinha, Quatro Ases e um Coringa, Manasses, Mano Alencar, Roberto Xavier de Castro, Carlos Teixeira Mendes, Joaquim Nogueira Dantas, Abidoral Jamacaru, Diva Câmara, todos esses aqui citados foram expoentes na modinha cearense. Pedro Lessa, Catullo da Paixão Cearense, que nasceu no Maranhão, mas filho de cearense teve muita influência em nossa música, ele gostava muito de modinhas.
O Ceará também tinha outros estilos de música que fizeram sucesso nacionalmente. O folclore se insere também na música e aqui citamos: Bumba meu boi, ou Boi do Ceará, dança do Coco, Torém (canto dos índios Tremembés), Maracatu, músicas juninas, Os Violeiros, Os cantadores, Os emboladores, baião, xaxado, xote, forró pé de serra, banca cabaçal dos irmãos Aniceto entre outros. “A cultura cearense é muito rica e poderíamos ficar aqui escrevendo citando muitos detalhes sobre literatura e músicas cearenses, mas encerramos com a seguinte conotação:” A música cearense, ao conseguir contornar esses percalços, sempre presenteou a cultura brasileira com importantíssimas contribuições.
O cearense Alberto Nepomuceno (1864-1920), abolicionista, parceiro de Machado de Assis, que compõe em 1903 o "Hino Oficial do Estado do Ceará" em parceria com Thomaz Lopes, é um dos mais importantes nacionalistas que inspirou Heitor Villa-Lobos; Humberto Teixeira, da cidade de Iguatu, cunhado de outro grande ilustre, Lauro Maia, que o apresentou a Luiz Gonzaga, donde nasceu uma das mais representativas obras do Nordeste; Lauro Maia, compositor, músico, arranjador, por sua vez, lançou o balanceio, um ritmo que se aproxima a um baião; na mesma época, década de 40; o violonista Aleardo Freitas, o pianista Luiz Assumpção, os maestros Mozart Brandão e Cleóbolo Maia também marcaram época na Ceará Rádio Clube e Rádio Iracema. “Esses são apenas alguns exemplos que ilustram a grandiosidade da música cearense”.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AVSPE- DA ACE- DA AOUVIRCE
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Quarta-feira, 30.03.11
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Quarta-feira, 30.03.11
O CEARÁ E SEUS ENCANTOS:
Quando falamos em Ceará temos que colocar em voga, literatura, musicalidade, artes plásticas, artesanato, turismo, belezas naturais e o tradicional humor cearense, conhecido em todo o Brasil. Ceará terra da luz cantada em provas e versos, a loira e desposada do sol, a terra de Iracema, a terra alencarina. O estado do Ceará é rico em diversos aspectos: no petróleo, na culinária, na agricultura, na piscicultura, nas belezas naturais, nas praias, lagoas, serras, na música, nas rendas, no humor, romarias religiosas e outros apetrechos culturais. Uma hospitalidade fora de série faz do povo cearense um dos mais divertidos da nação brasileira. Mesmo com a chegada do progresso e da modernidade o Ceará ainda tem praias afrodisíacas e nativas, bem como um rico folclore, um vasto sertão pronto para irrigação.
O boom do estado é o grande número de resortes e usinas eólicas localizadas em locais onde o vento é constante. O Ceará tem história começando pela miscigenação de colonizadores europeus, indígenas catequizados e aculturados, depois da grande resistência à colonização de mulatos e negros que viviam tanto como povos livres e escravos. O desempenho independente do Ceará começou com a sua separação do estado de Pernambuco no ano de 1789, e sua história foi destacada por movimentos e lutas armadas. Reluz a história que um navegador espanhol de nome Vicente Yáñez Pinzón atracou na enseada do Mucuripe, antes mesmo de Cabral e existe muita veracidade no assunto, visto que muitos historiadores já conhecem de co e salteado essa façanha. Primo do navegador Diego de Lepe, integrou a primeira Armada de Cristovão Colombo que descobriu a América em 1492, tendo comandado a caravela Niña, tripulada por vinte e quatro homens, que armou os seus gastos.
A sua embarcação foi incumbida de socorrer a nau Santa Maria, que encalhou em 25 de dezembro de 1492, na costa da ilha de São Domingos. De retorno a Espanha, em 1495, obteve licença dos soberanos para empreender novas expedições ao novo continente. Quatro anos depois, partiu com uma esquadra de quatro caravelas tendo sido considerado o primeiro navegador europeu a cruzar a linha do Equador na região das Américas, tendo descoberto várias ilhas naquela região. Nessa expedição, alcançou à costa do Brasil, tendo avistado um grande promontório, que chamou de Santa Maria da Consolação (sobre o qual atualmente os autores se dividem, considerando-o ou o cabo de Santo Agostinho litoral sul de Pernambuco) ou a ponta do Mucuripe, (na cidade de Fortaleza), do qual tomou posse para a Espanha em 26 de janeiro de 1500. Na ocasião, registrou-se um violento combate com os potiguares. Infletindo para o Norte, Pinzón atingiu em fevereiro a foz do rio Amazonas, a qual denominou de "mar Dulce", de onde prosseguiu para as Guianas e daí para o mar do Caribe.
Na costa do Brasil, Pinzón teria capturado trinta e seis indígenas. Pinzon pisou o solo cearense, antes mesmo de Cabral chegar a Porto Seguro, na Bahia. Não é verdade que o Brasil foi descoberto a 22 de abril de 1500, no Monte Pascoal, região do Trancoso na Bahia: o fato concreto é que o Navegador espanhol do Navio Nina, Vicente Pinzon, da Frota de Cristóvão Colombo, esteve aqui no Mucuripe muito antes de Cabral partir de Portugal, comandando uma flotilha composta por quatro caravelas. A descoberta não entrou nos registros oficiais em consequência das determinações do célebre Tratado de Tordesilhas que demarcava estas Terras como pertencentes a Coroa Portuguesa. E a Espanha não tinha interesses de entregar de bandeja um prato cheio desses como a descoberta de terra abaixo da linha do equador. Para eles era pecado mesmo, e capital!
O descobridor Vicente Pinzon chegou a batizar a Terra Nova com o nome de Santa Maria de La Consolación, a 2 de Fevereiro de 1500, correspondendo aqui ao dia de Nossa Senhora das Candeias; era praxe batizar as terras descobertas com o nome do santo do dia. Pouco depois, uma outra expedição espanhola, comandada por Diogo Lepe deixou nas Terras cearenses, no mesmo local onde esteve o comandante da Nau Nina, marco de sua passagem, de presente, uma grande cruz de madeira.
Portanto dois meses antes do Português Pedro Álvares Cabral descortinar o Monte Pascoal, a Ponta Grossa do Mucuripe, atual Castelo Encantado, já estava nos mapas náuticos da coroa espanhola. Os livros de história do Brasil são unânimes em informar que as terras atualmente pertencentes ao Ceará foram doadas, em 1535, a Antônio Cardoso de Barros, mas este não se interessou em colonizá-las e nem sequer chegou a visitar a capitania. Ironicamente, quando Barros decide vir à Capitania do Siará (como era conhecida à região correspondente aos seguintes lotes: Capitania do Rio Grande, Capitania do Ceará e a Capitania do Maranhão), em expedição organizada, o navio naufraga na costa de Alagoas (1556), culminando com sua morte. A primeira tentativa séria de colonização ocorre com Pero Coelho de Sousa, que lidera a primeira bandeira feita em 1603, demonstrando por isso certo interesse em colonizar o Ceará.
A história do Ceará é longa e cheia de nuances denotando, por conseguinte a bravura do povo em ter seu estado independente de outros estados brasileiros. As nuanças histórias aqui enumeradas também fazem parte do encanto cearense. O que se lamenta é que o forró de pé de serra, um estilo de música regionalíssima tenha sido desvirtuado pelo forró eletrônico, como se segue: “O forró eletrônico se populariza na década de 1990, e o Ceará começa a despontar, seguindo a tendência do litoral nordestino, como um grande polo de turismo no Brasil.”. Ao longo dos anos 1990, com ações como o Programa de Saúde da Família (PSF), o Estado também realiza grandes avanços na redução da mortalidade infantil. A migração em direção a Fortaleza segue forte, tendo em vista o persistente atraso do interior em comparação com o forte crescimento da capital.
As noitadas em Fortaleza têm sido mais alegres e divertidas com a implantação de casas de shows na orla marítima compreendendo o perímetro Barra do Ceará até a praia do Futuro. No site cearácultural.com.br/ retiramos a seguinte informação:”O sertão do Ceará é vasto e rico pelo povo que ali habita”. Sua religiosidade e sua penúria pelo castigo das muitas secas que, de tão causticantes, foram palco de muitos livros e filmes. Uma das obras mais importantes sobre a seca no sertão cearense é "O Quinze" da escritora cearense Raquel de Queiros. Na música encontramos "A Triste Partida" do poeta cearense Patativa do Assaré grande sucesso com Luiz Gonzaga. Nas épocas de seca é comum o êxodo rural (veja a figura ao lado). Famílias inteiras mudam-se para as cidades a procura de trabalho, pois no sertão quando da estiagem na época de inverno nada se tira: a plantação é perdida e o gado e outros animais morrem pela falta da água. Uma das grandes secas ocorridas no ceará destaca-se a de 1915 (que gerou o livro citado acima) quando muita gente morreu de fome e desnutrição. Grande foi o sofrimento do sertanejo naquele ano.
A região sertaneja, que representa 57% do território cearense, corresponde à área em que as médias pluviométricas situam-se entre 500 e 700 mm. O período seco tem duração de até 8 meses e a temperatura máxima registrada situa-se entre 32 e 33º C, caindo para 23ºC durante a noite. Por causa da baixa umidade (inferior a 70%), a sensação de calor é maior do que no litoral. Assim como no litoral existe a figura do "Jangadeiro", no sertão existe a figura típica do "Vaqueiro". Vestido com a sua roupa de couro para se proteger do mato quando da corrida atrás do boi pelas caatingas, ele é o patrimônio vivo dos sertões cearenses.
A religiosidade do Vaqueiro é explícita quando das festividades de Padre Cícero Romão Batista (Padim Ciço) que ocorrem todos os anos na cidade de Juazeiro do Norte. Padre Cícero foi a grande figura, tanto religiosa quanto política, de Juazeiro do Norte. Os Vaqueiros costumam fazer uma procissão da zona rural até a igreja onde está enterrado Padre Cícero. Como turismo, o sertão cearense é rico em trilhas e zonas de ecoturismos. O Ceará apesar de se localizar numa região árida seu povo é muito hospitaleiro, além das belezas naturais com praias, serras, lagoas, rios e açudes, o Ceará se destaca na música, na literatura, no humor, nas rendas com as famosas mulheres rendeiras, as emboladas, as bandas cabaçais, os cordéis, as trovas, poesias e figuras tipicamente cearenses domo o “seu Lunga”, Patativa do Assaré, Padre Cícero, cego Aderaldo e muitos outros. São apenas alguns detalhes conotados aqui que fazem vislumbrar o nosso Ceará como a terra dos mil e um encantos. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AOUVIRCE- DA ACE E DA AVESP
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Quarta-feira, 30.03.11
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Quarta-feira, 30.03.11
A Redentora Contra-revolução “Brasileira”
Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 31 de março de 2011.
“As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia”. (Daniel Aarão Reis Filho, ex-guerrilheiro do MR-8)
- 31 de Março - Com a Palavra - a Mídia da época
“Seria rematada loucura continuarem as forças democráticas desunidas e inoperantes, enquanto os inimigos do regime vão, paulatinamente, fazendo ruir tudo aquilo que os impede de atingir o poder. Como dissemos muitas vezes, a democracia não deve ser um regime suicida, que dê a seus adversários o direito de trucidá-la, para não incorrer no risco de ferir uma legalidade que seus adversários são os primeiros a desrespeitar”. (O Globo de 31 de março de 1964)
“(...) Além de que os lamentáveis acontecimentos foram o resultado de um plano executado com perfeição e dirigido por um grupo já identificado pela Nação Brasileira como interessado na subversão geral do País, com características nitidamente comunistas”. (Correio do Povo de 31 de março de 1964)
“O Exército e os desmandos do Presidente. Se a rebelião dos sargentos da Aeronáutica fora suficiente para anular praticamente a eficiência da Arma, a subversão da ordem na Marinha assumia as dimensões de um verdadeiro desastre nacional”. (Estado de São Paulo de 31 de março de 1964)
“Aquilo que os inimigos externos nunca conseguiram, começa a ser alcançado por elementos que atuam internamente, ou seja, dentro do próprio País. Deve-se reconhecer, hoje, que a Marinha como força organizada não existe mais. E há um trabalho pertinaz para fazer a mesma coisa com os outros dois ramos das Forças Armadas”. (Folha de São Paulo de 31 de março de 1964)
“Basta! Não é possível continuar neste caos em todos os setores. Tanto no lado administrativo como no lado econômico e financeiro”. (Correio da Manhã de 31 de março de 1964).
“É cedo para falar dos programas administrativos, da Revolução. Mas é incontestável que um clima de ordem substituiu o que dominava o País, onde nem mesmo nas Forças Armadas se mantinham nos princípios de rígida disciplina hierárquica que as caracterizam”. (Folha de São Paulo de 31 de março de 1964)
- 31 de Março - Com a Palavra – os Ex-guerilheiros
Daniel Aarão Reis Filho, ex-guerrilheiro do Movimento Revolucionário 8 de outubro (MR-8), professor titular de História Contemporânea da UFF, foi um dos quarenta presos banidos para a Argélia, em troca do embaixador da Alemanha, por exigência das organizações terroristas que praticaram o sequestro.
“As ações armadas da esquerda brasileira não devem ser mitificadas. Nem para um lado nem para o outro. Eu não compartilho da lenda de que no final dos anos 60 e no início dos 70 (inclusive eu) fomos o braço armado de uma resistência democrática. Acho isso um mito surgido durante a campanha da anistia. Ao longo do processo de radicalização iniciado em 1961, o projeto das organizações de esquerda que defendiam a luta armada era revolucionário, ofensivo e ditatorial. Pretendia-se implantar uma ditadura revolucionária. Não existe um só documento dessas organizações em que elas se apresentassem como instrumento da resistência democrática”. (O Globo, 23/09/2001)
Renato Lemos, professor de História da UFRJ, acha que a esquerda deveria assumir suas idéias e ações durante a ditadura, afirmando:
“Cada vez mais se procura despolitizar a opção de luta armada numa tentativa de autocrítica por não termos sido democratas”.
- 31 de Março - Com a palavra – os pesquisadores
Jacob Gorender, historiador do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), no seu livro Combate nas Trevas, no capítulo 8 - “Pré-revolução e golpe preventivo”, relata:
“Nos primeiros meses de 1964 esboçou-se uma situação pré-revolucionária e o golpe direitista se definiu, por isso mesmo, pelo caráter contra-revolucionário preventivo. A classe dominante e o imperialismo tinham sobradas razões para agir antes que o caldo entornasse.” (GORENDER, Jacob. Combate nas Trevas. 5ª edição, 1998).
Carlos Fico, professor de Teoria e Metodologia da História e coordenador do Programa de Pós-graduação em História Social da UFRJ, afirma ser ficção a idéia de resistência democrática. Fico ataca a crença de que a luta armada foi motivada pela imposição do AI-5.
“A opção de pegar em armas é anterior ao ato institucional. Alguns grupos de esquerda defenderam a radicalização antes de 1968 - garante ele”.
Leandro Narloch, no seu livro “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”, assevera que:
"A guerrilha provocou o endurecimento do regime militar. É muito repetida a idéia de que os grupos de esquerda decidiram partir para a luta armada porque essa era a única resposta possível à rigidez da ditadura. Na verdade, antes de os militares derrubarem o presidente João Goulart, já havia guerrilheiros planejando ações e se preparando para elas”.
- 31 de Março - Com a palavra - Lula Inácio Lula da Silva
Depoimento de Luiz Inácio Lula da Silva, em 03/04/1997, a Ronaldo Costa Couto e publicado no livre “Memória Viva do Regime Militar. Brasil: 1964-1985 - Editora Record 1999”.
“(...) o regime militar impulsionou a economia do Brasil de forma extraordinária. (...) Se houvesse eleições, o Médici ganhava. E foi no auge da repressão política mesmo, o que a gente chama de período mais duro do regime militar. A popularidade do Médici no meio da classe trabalhadora era muito grande. Ora, por quê? Porque era uma época de pleno emprego. Era um tempo em que a gente trocava de emprego na hora que a gente queria. Tinha empresa que colocava perua para roubar empregado de outra empresa (...)”
“(...) acho que há uma coisa que a gente tem de levar em conta. Depois do Juscelino, que estabeleceu o Plano de Metas, os militares tinham Planos de Metas. O Brasil vai do jeito que Deus quer. Não existe projeto de política industrial, não existe projeto de desenvolvimento. E os militares tiveram, na minha opinião, essa virtude. Ou seja, pensar o Brasil enquanto Nação e tentar criar um parque industrial sólido. indústrias de base, indústrias de setor petroquímico (...). Isso, obviamente, deu um dinamismo. É por isso que os exilados, quando voltaram tiveram um choque com o Brasil. Porque o Brasil, nesse período, saiu de um estado semi-industrial pra um estado industrial (...)
- Reescrever a História (Alexandre Garcia)
“(...) Eu vivi aqueles tempos. Fui presidente de Centro Acadêmico em 1969. Fui jornalista do Jornal do Brasil de 1971 a 1979. Cobria política e economia e nunca recebi qualquer tipo de ameaça, censura ou pressão. Sei que havia censura. Comigo, nunca houve. Sei que havia tortura. Certa vez me chamaram para identificação no DOPS, de suspeitos presos por um assalto ao Banco do Brasil, que eu havia testemunhado. Os dois estavam no chão, gemendo, com sinais evidentes de tortura. Fiquei revoltado e não fiz o reconhecimento. Nada me aconteceu.
Nesse último carnaval, contou-se que o governador do Rio preparou uma claque para afastar o temor de vaia para o presidente Lula - que no Rio já havia sido vaiado na abertura do Pan, no Maracanã. O temor existia, mesmo com o alto índice do presidente nas pesquisas de popularidade. Lembro que o general Médici foi o mais duro entre os generais-presidentes. Mas ele entrava no Maracanã, de radinho no ouvido e cigarro no canto da boca, e quando aparecia na tribuna o estádio inteiro o aplaudia. E ele estava reprimindo os grupos armados de esquerda que seqüestravam e assaltavam bancos. Os carros dos brasileiros andavam com um plástico verde-e-amarelo que dizia “Brasil - ame-o ou deixe-o”. Alguém explica isso?
Os generais-presidentes foram todos eleitos pelo Congresso, onde havia oposição. O último deles, ao contrário de Fidel e Chavez que negam suas ditaduras, assumiu fazendo uma promessa: “Eu juro que vou fazer deste país uma democracia”. Coisa rara, um suposto ditador reconhecer que não governava numa democracia. Por tudo isso, já está em tempo de se esquecer a propaganda, os rancores, as mentiras, e reescrever nossa História recente. História sem verdade não é ciência, é indecência”.
- Lula deixa o Maracanã sem comentar vaias
“Ao lado da primeira-dama, Dona Marisa, e outras autoridades, Lula assistiu à cerimônia. O presidente foi vaiado quatro vezes durante a festa. A primeira manifestação das mais de 90 mil pessoas aconteceu quando uma imagem do presidente apareceu nos novos telões do Maracanã no início da festa. Neste momento, a maioria dos presentes ao estádio protestou. Outro momento em que foram ouvidas vaias aconteceu quando o sistema de som anunciou a presença de Lula. No fim da cerimônia, o público presente protestou contra Lula mais duas vezes, constrangendo-o. Primeiro quando Nuzman agradeceu à presença do presidente, única autoridade citada por Nuzman vaiada. Por último, Lula foi novamente vaiado quando teve o seu nome citado por Vázquez Raña, que teve de fazer uma pausa no seu discurso por causa do barulho. Lula deveria declarar abertos os Jogos Pan-Americanos após o discurso de Raña. Mas não o fez”. (Globo Esporte.com - Rio de Janeiro (13/07/2007)
- Nomes e Homens
“É preciso não esquecer o que houve nas ruas de São Paulo e dentro do Morumbi. No Estádio Mário Filho, ex-Maracanã, vaia-se até minuto de silêncio e, como dizia o outro, vaia-se até mulher nua. Vi o Morumbi lotado, aplaudindo o Presidente Garrastazu. Antes do jogo e depois do jogo, o aplauso das ruas. Eu queria ouvir um assobio, sentir um foco de vaia. Só palmas. E eu me perguntava: “E as vaias? Onde estão as vaias?”Estavam espantosamente mudas”. (crônica de Nelson Rodrigues)
- Lulinha - o “bem-sucedido Ronaldinho”
“Fábio Luís Lula da Silva, de 30 anos, um dos cinco filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, experimentava, até 2003, uma situação profissional parecida com a de muitos brasileiros: a do subemprego. Formado em biologia, Lulinha, como é chamado pelos amigos, fez alguns poucos trabalhos na área, todos com baixa ou nenhuma remuneração. Para ganhar a vida, dava aulas de inglês e informática. Atualmente, o primeiro filho do casal Lula e Marisa Letícia da Silva é sócio de três empresas que, além de prestar serviços de propaganda (pelo menos no papel), produzem um programa de games para TV. Somados, os capitais das empresas ultrapassam os 5 milhões de reais. Individualmente, de acordo com sua participação societária, Fábio Luís tem 625.000 reais em ações - mais do que os 422.000 reais que seu pai presidente amealhou ao longo de toda a vida, segundo a declaração de bens que apresentou em 2002 ao Tribunal Regional Eleitoral. Melhor que tudo: nessa fulgurante trajetória, Fábio não teve de investir um único real. O negócio foi bancado quase que integralmente pela Telemar, a maior companhia de telefonia do país. Com base em documentos obtidos em cartórios de São Paulo, e em entrevistas com profissionais do setor”. (Marcelo Carneiro, Juliana Linhares e Thaís Oyama - 13/07/2005)
- Elio Gaspari
Quando Lula defendeu o filho, que recebeu R$ 5 milhões da Telemar para tocar sua empresa, o jornalista Elio Gaspari, do Jornal O Globo, um dos maiores críticos dos governos militares, publicou a seguinte história:
“Em 1965, o marechal Castelo Branco leu no jornal que um de seus irmãos, funcionário da Receita Federal, ganhara em cerimônia pública um automóvel Aero Willys! Era o agradecimento de sua classe pela ajuda que dera na elaboração de uma lei que organizava a carreira. Paulo Castelo Branco, filho do presidente, costumava contar que o marechal telefonou para o irmão, dizendo-lhe que deveria devolver o carro. Ele argumentou que se cada fiscal da Receita tivesse presenteado uma gravata, o valor seria muito maior.
Castelo interrompeu-o:
- Você não entendeu. Afastado do cargo você já está! Estamos decidindo agora se você vai preso ou não”.
Referindo-se ao presidente Médici, em seu livro “A Ditadura Escancarada”, na página 133, escreve:
“Passou pela vida pública com escrupulosa honorabilidade pessoal. Da Presidência tirou o salário de Cr$ 3.439,98 líquidos por mês (equivalente a 724 dólares) e nada mais. Adiou um aumento da carne para vender na baixa os bois de sua estância e desviou o traçado de uma estrada para que ela não lhe valorizasse as terras. Sua mulher decorou a granja oficial do Riacho Fundo com móveis usados recolhidos nos depósitos do funcionalismo de Brasília."
- Conclusão
“O Brasil deve ser pensado daqui “pra frente. A anistia apagou as marcas dos dois lados. Se houver punição terão de ser revistas também as ações da esquerda, a exemplo do atentado a bomba no Aeroporto de Guararapes (Recife), em 1966”. (General Leônidas Pires Gonçalves)
Ouço, hoje, alguns pseudo-historiadores afirmarem que o período militar governou apenas para a classe média. Estes pobres infelizes não são capazes de verificar que todas as conquistas sociais e o desenvolvimento que vem propiciando a melhoria das condições de vida da população foram alcançados graças à adoção de uma política estratégica que implantou uma infra-estrutura sem precedentes “na história desse país”, nos “anos de chumbo”. O grande problema é que a história da nação foi reescrita pelos revanchistas derrotados pela Contra-revolução de 31 de março. Onde estão os caras pintadas? Precisam eles da mídia amestrada para mostrar suas caras, ou foram comprados e aliciados por “trinta moedas”! Acorda, nação brasileira! Até quando permanecerás deitada em berço esplêndido?
Solicito Publicação
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério militar (IDMM)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
Site:
http://www.amazoniaenossaselva.com.brE–mail: hiramrs@terra.com.br
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Quarta-feira, 30.03.11
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Quarta-feira, 30.03.11
OS CLUBES MILITARES UNIDOS
VIVA A PÁTRIA
REPASSEM
31 DE MARÇO DE 1964 - 31 DE MARÇO DE 2011
Há quarenta e sete anos, nesta data, respondendo aos reclamos da opinião pública nacional, as Forças Armadas Brasileiras insurgiram-se contra um estado de coisas patrocinado e incentivado pelo Governo, no qual se identificava o inequívoco propósito de estabelecer no País um regime ditatorial comunista, atrelado a ideologias antagônicas ao modo de ser do brasileiro.
À baderna, espraiada por todo o território nacional, associavam-se autoridades governamentais entre as quais Comandantes Militares que procuravam conduzir seus subordinados à indisciplina e ao desrespeito aos mínimos padrões da hierarquia.
A história, registrada na imprensa escrita e falada da época, é implacável em relatar os fatos, todos inadmissíveis em um País democraticamente organizado, regido por Leis e entregue a Poderes escolhidos livremente pelo seu povo.
Por maiores que sejam alguns esforços para “criar” uma história diferente da real, os acontecimentos registrados na memória dos cidadãos de bem e transmitidos aos seus sucessores são indeléveis, até porque são mera repetição de acontecimentos similares registrado pela história em outros países.
Relembrá-los, sem ódio ou rancor, é, no mínimo, uma obrigação em honra daqueles que, sem visar qualquer benefício em favor próprio, expuseram suas carreiras militares e até mesmo suas próprias vidas em defesa da democracia que hoje desfrutamos.
Os Clubes Militares, parte integrante da reação demandada pelo povo brasileiro em 1964, homenageiam, nesta data os integrantes das Forças Armadas da época que, com sua pronta ação, impediram a tomada do poder e sua entrega a um regime ditatorial indesejado pela Nação Brasileira.
Rio de Janeiro, em de Março de 2011
CLUBE NAVAL E ENDOSSADOS PELOS
CLUBE MILITAR
CLUBE DA AERONÁUTICA
ESTAMOS VIVOS GRUPO GUARARAPES
REPASSEM. VIVA A PÁTRIA
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Quarta-feira, 30.03.11
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Quarta-feira, 30.03.11
ACADEMIA BRASILEIRA DE DEFESA
Pro Pátria
O MOVIMENTO DEMOCRÁTICO DE 1964
E A DEFESA DA PÁTRIA
Brigadeiro Ivan Frota
Apesar da retirada pelo Governo do 31 de Março do calendário comemorativo nacional, a lembrança do glorioso Movimento em defesa da Democracia, desencadeado pelo Povo Brasileiro em 1964, permanece mais viva do que nunca na sua memória.
31 de março de 1964 é a data histórica que marcou um “basta” contra os desmandos e a ausência de autoridade que o próprio Governo instalado patrocinava, com o propósito de levar o País ao caos e ao descontrole institucional.
Tal anarquia atendia à estratégia final que levaria à iminente instalação no País de um regime totalitário-sindicalista com inspiração bolchevista.
Instadas pela própria população, as Forças Armadas assumiram o comando das ações, atuando emergencialmente para restaurar a ordem, e, finalmente, dominar a subversão em todas as formas em que se manifestou.
Daí em diante, o controle do Estado foi definitivamente restabelecido e reorganizada a administração nacional, que alcançou um desenvolvimento sustentado com sucessivos recordes de crescimento econômico.
O tempo passou, muita coisa aconteceu nesses quarenta e sete anos, quase meio século, e o País recebeu, entre outros, um excepcional legado de infraestrutura básica, adquirindo, desse modo, energia para garantir a continuidade do progresso econômico.
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Infelizmente, uma parcela de inconformados ainda trabalha negativamente, tentando alcançar os mesmos objetivos retrógrados do passado.
Assim, nuvens negras voltam a pairar, ameaçadoramente, nos nossos horizontes.
Eles, hoje, atuam de forma diferente. Não, pela ameaça do terrorismo ou das guerrilhas e, sim, pela letra do manual “gramsciano” – passo a passo – com paciência e perseverança, procurando anestesiar a opinião pública por meio do favorecimento financeiro e da propaganda insidiosa.
Essa estratégia de “aparvalhamento” da Sociedade apresenta-se com as seguintes faces:
Ocupação dos cargos públicos (e muitos privados), em todos os níveis, por militantes do partido do Governo;•
Suborno coletivo com dinheiro público, mormente, junto às populações menos favorecidas e sem acesso à informação de qualidade;•
Propaganda governista, por parcela da mídia mercenária, no rádio, nos jornais, na televisão e no cinema.•
Atuação no setor educacional pelo controle dos currículos e dos livros didáticos, incluindo, aqui, a sutil penetração nos estabelecimentos militares de ensino;•
Uma fraca oposição político-parlamentar, caracterizando a figura do “partido único”.•
Todo esse aparato, dirigido pelo comando centralizado de uma mino-ria atuante, tem transformado o regime brasileiro em autêntica ditadura, travestida de democracia virtual.
Dentro desse quadro, as Forças Armadas, como Instituição não cooptável por tais manobras, passaram a ser alvos de irresponsáveis medidas que visam ao seu enfraquecimento ou eventual extinção/substituição. Não só pela prática de sistemática campanha que tenta aviltar a história militar brasileira, como pela gradativa e perigosa redução de sua capacidade operativa.
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Com insuficientes orçamentos, protelação das decisões para renovação do material de defesa e constantes reduções do padrão salarial do pessoal militar, tentam atingir o moral e a vontade da Instituição.
É preciso que os neófitos entendam que só existe soberania se ela for respaldada por força de defesa competente, e que sem soberania não pode subsistir o Estado nacional.
No cenário internacional, temos tido frequentes exemplos de imposição da vontade do mais forte sobre países de expressão militar limitada.
As negociações diplomáticas são desenvolvidas sob aparente igualdade de condições, onde, porém, impera o conhecido adágio, seguido pelos mais fortes: “Seja razoável! Faça como eu quero”.
O argumento final da diplomacia é sempre o da força militar.
Urge, portanto, que a atual Presidente contenha os arroubos dessa minoria inconsequente, procurando anular-lhes as intenções mesquinhas, que poderão fazer recrudescer animosidades do passado, dificultando as legítimas ações governamentais e, até mesmo, comprometendo o equilíbrio institucional do País.
Por que não trabalharmos todos no sentido único de fazer crescer e desenvolver o Brasil no rumo de seu inexorável destino de grande nação?
O que querem, afinal, esses inconsoláveis perdedores?
Ivan Frota – Presidente.
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Quarta-feira, 30.03.11
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Quarta-feira, 30.03.11
HOMENAGEM AO MARECHAL
CASTELLO BRANCO
CONVITE
REPASSEM
Fiéis ao BRASIL, ao comemorarmos o 47º aniversário da Revolução Democrática de 31 de Março de 1964, na pessoa do Marechal Castello Branco, o presidente da Comissão Organizadora, reunindo o Círculo Militar Fortaleza, a Associação dos Oficiais da Reserva e Reformados das Forças Armadas no Ceará, a Representação do Clube Militar em Fortaleza, o Grupo Guararapes, a Associação dos Oficiais da Reserva da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, a associação do Ex-Alunos do Colégio Militar de Fortaleza e o Fórum Democrático Brasileiro/Ceará, convida V Exa/ V Sa para os eventos a seguir relacionados:
Programação
• Solenidade Comemorativa
Local: Batalhão Marechal Castello Branco – Quartel do 23º BC, Av. 13 de Maio, 1589.
Data/hora: 31 de março de 2011, às 10 horas.
Exaltação ao Marechal Castello Branco, pelo Gen Div Francisco Batista Torres de Melo
• Coquetel Comemorativo do Aniversário da ASORFAC e da passagem do cargo de Presidente
Local: Círculo Militar de Fortaleza, Rua Canuto de Aguiar, 425
Data/hora: 31 de março de 2011, às 20h30min.
(Traje nos dois eventos: esporte fino)
Objetivos
Enaltecer a postura sem jaça do Presidente Castello Branco, evidenciada na sua conduta moral e ética, e na sua ampla visão de estadista que em planejado desenvolvimento econômico-social deu início a sérias medidas restauradoras e a grandes obras a que deram sequência os demais presidentes militares que o sucederam, levando o BRASIL a tornar-se a 8ª economia do mundo.
Informar os que desconhecem os fatos, em especial os mais jovens, sobre a nossa história.
SAUDAÇÃO AO MARECHAL CASTELLO BRANCO
SAUDÁ-LO? COMO? QUE EXPRESSÕES UTILIZAR PARA DIZER O QUE VAI À ALMA DA NAÇÃO BRASILEIRA EM AGRADECIMENTO PELO QUE ELE FEZ PELA PÁTRIA?
DEMOCRATA CONVICTO. CHEFE EXEMPLAR. FORMADOR DE HOMENS. SERVIU NAS ESCOLAS MILITAR ESTADO MAIOR E A COMANDOU, E ASSIM TAMBÉM NA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA. CULTO. CURSOS NA FRANÇA E NOS EUA. TESTADO NA GUERRA. JUSTO E PATRIOTA. E amava a terra onde nasceu, a sua Fortaleza, aonde veio a falecer – uma tragédia!
Era o mais perfeito exemplo de soldado. Disciplinado e cumpridor da Lei e das normas em vigor. Seguia os ensinamentos da Escola Francesa, onde teve grande parte da sua formação. Podemos dizer dois pensamentos do Marechal Foch que indicam a sua personalidade de chefe: “Um chefe nunca se engana por excesso de bondade” e “Não vos contentais com o que vos dizem, ides vós próprios verificar”. Assim ele agia e assim se afirmava como líder.
Veio o movimento da contrarrevolução de 1964. Quem o mais preparado para colocar a Nação dentro das normas legais? Ele, CASTELLO BRANCO. Cercou-se dos homens mais inteligentes, capazes e, sobretudo sérios, existentes à época. O Brasil entrou nos trilhos e a autoridade foi restabelecida sem a violência tão comum aos movimentos políticos.
A sua pessoa inspirava confiança. Sua palavra era acreditada e sua simplicidade indicava o líder sereno e reto que o Brasil de tanto precisava. O seu pensamento era de uma clareza que não deixava dúvida naquilo que queria dizer. Vejam o que afirmou :
…A guerra revolucionária é uma luta de classes, de fundo ideológico, imperialista, para a conquista do mundo; tem uma doutrina, a marxista-leninista. É uma ameaça para os regimes fracos e uma inquietação para os regimes democráticos. Perfaz, com outros, os elementos da guerra fria.
…A guerra fria foi concebida por Lênin para, de qualquer maneira, continuar a revolução mundial soviética. É uma verdadeira guerra global não declarada. Obedece a um planejamento e tem objetivos a conquistar, desperta entusiasmo e medo em grupos sociais e reações contrárias na opinião pública.
…Seus objetivos capitais: dissociação da opinião pública, nacional e internacional, criação da indecisão e, o principal, retirar das nações a capacidade de luta.
São palavras proféticas. Ainda vivemos a guerra revolucionária no nosso País. Falam en democracia e ainda pregam as palavras ditas por este homem que soube restabelecer a LUZ DA DEMOCRACIA em 1964.
Repetindo, com ênfase, o que ele disse acima, referindo-se à Guerra Fria:
SEUS OBJETIVOS CAPITAIS: DISSOCIAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA, NACIONAL E INTERNACIONAL, CRIAÇÃO DA INDECISÃO E, O PRINCIPAL, RETIRAR DAS NAÇÕES A CAPACIDADE DE LUTA.
Marechal Castello Branco. Estamos aqui para homenageá-lo, reverenciando a sua memória, e para afirmar que nada irá destruir as FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS,- cuja grandeza muito contribuiu para construir. FFAA, SÍMBOLOS DA UNIÃO NACIONAL E DE CAPACIDADE DE LUTA POR UM BRASIL GRANDIOSO, - QUE SUA EXCELÊNCIA DIZIA AOS SEUS ALUNOS, QUANDO CANTÁVAMOS O HINO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.
BRAVA GENTE BRASILEIRA
LONGE VÁ... TEMOR SERVIL:
OU FICAR A PÁTRIA LIVRE
OU MORRER PELO BRASIL.
SUA EXCELÊNCIA FOI E SIMBOLIZA O BRASIL
VIVO, BRAVO, SEM TEMOR, CAPAZ DE MORRER
PELA PÁTRIA LIVRE.
CAPAZ, COMO JUROU, DE SACRIFICAR A PRÓPRIA VIDA PELO BRASIL!
GENERAL DE DIVISÃO REFORMADO FRANCISCO BATISTA TORRES DE MELO
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