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PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Segunda-feira, 28.02.11

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Segunda-feira, 28.02.11

DESCASOS E MAIS DESCASOS!


DESCASOS E MAIS DESCASOS!

Uma boa maneira de escrever é deixar as ideias fluir. Muita gente adia o momento de escrever porque acham difícil iniciar o texto. Outras, porém alegam que não possuem inspiração. Éramos assim, mas com o tempo, a prática e os ensinamentos de gramática e linguagem nos levaram a desenvolver a arte salutar da escrita. É bom frisar que não há necessidade de ser um gênio na arte da escrita, um bom jeito ou método de deixar fluir as ideias é ouvir uma música suave, ter ou criar um ambiente propício e ler antes sobre o tema, ler livros e jornais separando o que mais lhe interessa. Se você tem uma boa ideia coloque-a em prática e raciocinado bem e seguindo os conselhos você conseguirá apor no papel aquilo que você idealizou. “Onde a cidade não funciona”. Segundo reportagem publicada pelo jornal O Povo de Fortaleza, os bairros reprovados estão reprovados.

Nos seis bairros de Fortaleza, um de cada regional, serviços básicos de pavimentação, iluminação pública, arborização e limpeza funcionam precariamente. O Povo percorreu 259 ruas e traz um panorama da situação. Não sabemos o método de avaliação utilizado pelo jornal epigrafado, mas achamos até bonzinho o responsável pela estatística, pois a nosso ver existem muito mais bairros com os mesmos problemas. Que mandem repórteres ao bairro Pici e examinem atentamente a Rua Franco Rocha e verão in loco que nossa afirmação tem cunho de verdade. O Povo (jornal) percorreu seis bairros da capital para verificar quesitos que proporcionam bem-estar e contribuem para a qualidade de vida dos moradores. E, na maioria dos casos, são negligenciados até mesmo pela população. Na rua mencionada não existe infraestrutura nenhuma, é via de acesso a Avenida José Bastos, via Carneiro de Mendonça e está em petição de miséria. Falta de tudo e algo mais transparecendo que a regional 3(três) responsável pelo bairro é negligente e a prefeita faz de conta que está com acusia.

Urbanização, saneamento básico, limpeza pública inexiste em quase toda Fortaleza, essa prefeita conseguiu superar outra prefeita do PT (Partido dos Trabalhadores) que tem as iniciais ML, em tudo. Vejam que os problemas dos bairros são os mesmos de nossa esquecida Fortaleza. Pavimentação, iluminação pública (todos que possuem iluminação fornecida pelo Coelce descontam um percentual alto para essa empresa privatizada), arborização, limpeza pública. E saneamento básico, as favelas, onde ficam? Tem mais problemas como postos de saúde, delegacia de policia, policiamento ostensivo, farmácias, supermercados e muitos outros. Alguns bairros nunca fizeram parte de estatística alguma. O povo precisa bradar e a prefeita precisa sair do seu gabinete, do ar condicionado e tomar ciência da situação horripilante por qual passam seus eleitores. Políticos têm a mania de esquecer quando eleitos o que prometeram em campanha. É dose cavalar, sem sombra de dúvidas.

No fala cidadão do jornal epigrafado, o leitor fala dos campos de futebol da Base velha e diz que os críticos distorcem a realidade, mas parece que ele não entendeu bem a crítica. Os terrenos invadidos e que hoje é um local de muitas moradias e comércios, que se chama Planalto do Pici, na realidade era um local com muitos campos de futebol onde a população do próprio bairro, e de bairros adjacentes tinha como lazer. Hoje no local funciona uma favela urbanizada. Quem teria dado ordem para a invasão? Quem consentiu a invasão? Quem consentiu a estadia aos invasores? Seria bom que soubéssemos? Na realidade o que diz o nobre leitor Antonio Barroso de Lima em defesa da UFC (Universidade Federal do Ceará) não condiz com a realidade.


O Campus é enorme, mas carece de infraestrutura, o que ele afirma existir ocorre ocultamente, pois o que presenciamos lá é um velho campo de futebol sem gramado, redes, e drenagem, uma quadra de esportes que parece mais um museu destruído. Pistas de atletismo inexistem, piscina nunca vimos talvez os alunos de educação física, e os moradores que fazem uso dos programas citados pelo leitor, aprendam a nadar na lagoa que existe dentro do Campus, e se á prática for lá mesmo, seria um crime, visto que a água está totalmente contaminada. O Campus do Pici está carente de tudo e isso não se pode negar. Pense nisso! Combate à poluição sonora leva os donos de paredões a desmontarem seus sons. Alguns proprietários de paredões estão apreensivos com os efeitos da nova lei que coíbe o uso de paredões de som na capital. Por isso, já estão desinstalando os equipamentos de seus carros. Essa medida será fenomenal se surtir o efeito esperado.

Após ser sancionada pelo Executivo e publicada no Diário Oficial do Município, a lei irá proibir o funcionamento dos paredões de som em vias, praças, praias e demais espaços públicos de Fortaleza. A proibição se estende a espaços provados com livre trânsito de pessoas, como postos de combustíveis e estacionamentos. Lei protela pagamento de precatórios. Aprovada em janeiro, a lei acelera a aprovação das indenizações na justiça, mas eleva de 10 para 15 anos o prazo de pagamentos. Lei encaminhada pelo governador Cid Gomes acelera tramitação de precatório na justiça, mas aumenta prazo para pagamento. Nunca vimos políticos ser a favor da melhoria de vida da população, eles só visam o interesse próprio e o governador do Ceará mostra isso, com a atitude horrenda que tomou.

Será que ele vai responder as acusações do deputado Heitor Férrer sobre sua viagem ao exterior em avião de empresário, levando consigo a família toda e a tiracolo a sua querida sogra. É dose. Querem mesmo esfolar o povo. Brasil tenta mostrar nova postura sobre direitos humanos. Na reunião do dia 28/02/2011. A ministra Maria do Rosário reforçará a ideia que os direitos humanos são prioridade no governo Dilma Rousseff. Senhora Maria do Rosário que se comece pelos que infringiram os direitos humanos e estão atolados até o pescoço pela corrupção e não receberam punição alguma. Se esse pessoal não for punido a própria presidente estará cometendo injustiças se voltar seus azimutes para outras pessoas, a título de vingança política. Nos últimos anos, o Brasil se absteve em votações sobre o Irã, Coreia do Norte e Sudão. Dentro do Planalto Itamaraty e da Secretaria de Direitos Humanos, há uma percepção clara de que erros aconteceram. Principalmente em relação ao Irã, acusado de violar os direitos humanos.

No Senado projetos apresentados em um mês antecipam reformas. Ao todo, os senadores apresentaram 66 projetos de lei. A maioria é relacionada às mudanças nas legislações eleitorais e no sistema tributário brasileiro. Temas que compõe duas reformas mais esperadas no país, a tributária e a política. Petróleo crise assusta o mundo. Susto de crise na África e Oriente Médio faz Ocidente procurar novos fornecedores e energias alternativas. Imposto – Receita Federal faz mudanças. Quem declarar na primeira quinzena de março terá mais chance de receber a restituição no primeiro lote, dia 15 de junho. Idosos com 60 anos ou mais também serão beneficiados. Declaração começa dia 01/03/2011. PCdoB quer candidato próprio à Prefeitura de Fortaleza. A sigla vai disputar a sucessão de Luizianne Lins na prefeitura da capital, por discordar da tese de que o PT é responsável natural pela indicação do candidato. O nome mais cotado é de Inácio Arruda. Seria bom para Fortaleza um candidato mais novo e comprometido com o povo, nem PT e nem PCdoB farão da prefeitura um elo forte entre o Palácio do Bispo e a população de Fortaleza. O prefeito além de político deve ser técnico e entender de geografia física e estrutural. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE- DA ACE

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Quinta-feira, 24.02.11

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Quinta-feira, 24.02.11

DIREITOS HUMANOS

DIREITOS HUMANOS

     É chegada a hora de se fazer justiça no nosso Brasil onde tantos se dizem defensores dos direitos humanos e respeitadores da Lei.
    Conforme noticiado, encontra-se em discussão no Congresso Nacional o novo salário mínimo dos trabalhadores, sendo oportuno lembrar que a Constituição Federal, em seu Art. 7, dispõe que o seu valor deve ser “capaz de atender às necessidades vitais básicas do trabalhador e de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social.” Acreditando que “todos são iguais perante a lei”, é lícito imaginar que a decisão ansiada trará muitas alegrias para os que nele têm o seu sustento já que, recentemente, os congressistas foram pródigos nos reajustes concedidos a altas autoridades federais, a começar pelo Presidente da República, concedendo-lhe mais de 100% de aumento, e a eles próprios, senadores e deputados federais, com mais de 60%, sendo conveniente ter presente que como decorrência legal também foram beneficiados os milhares de parlamentares estaduais e municipais, indiscutivelmente menos necessitados do que os trabalhadores. E tudo isso aconteceu em não mais que alguns minutos de deliberação, evidenciando, para os brasileiros que ainda respeitam os Poderes da União, que se trata de justiça social mediante distribuição de renda haja vista, é lícito supor, a existência de recursos abundantes em face de uma boa situação econômica do país assim tão alardeada pelo governo Lula/PT. Se não fosse esse um raciocínio correto, como imaginar tanto perdão de dívidas de outros países e tanta distribuição de recursos a lastrear a política externa brasileira?
     Em governos passados, certamente as centrais sindicais estariam empenhadas nas reivindicações das classes trabalhadoras, o que deixou de acontecer nos últimos anos já que os dignos trabalhadores líderes classistas parecem ter passado a considerar como parâmetros os generosos salários por eles recebidos.
     Fica difícil entender a palavra de ordem da presidente Dilma e os pronunciamentos do ministro Mantega e dos políticos componentes da chamada “base aliada”, de apoio ao governo, em especial os do PT e do PMDB, que se mostram veementes em proclamar que o máximo de aumento suportável pelo orçamento federal não ultrapassa R$545,00, significando pouco mais de 6%? E também é vexatória a velha e surrada argumentação de que além de tal limite haverá “quebra da Previdência”, já que dinheiro só falta para atender necessidades dos mais humildes.
     É o caso de se pedir mais sinceridade e seriedade na vida política brasileira, de abaixar o pano da farsa e do engodo, de por fim aos coliseus legislativos, de cessar a permanência da hipocrisia nos atos governamentais e de perguntar se não é chegada a hora de fazer valer o verdadeiro respeito aos direitos humanos e a igualdade preconizada como princípio na Carta Magna?
(Gen Ex José Carlos Leite Filho – linsleite@supercabo.com.br – 18/02/11)

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Quinta-feira, 24.02.11

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Quinta-feira, 24.02.11

CPMI dos Correios e os Inimputáveis “Mensaleiros”

CPMI dos Correios e os Inimputáveis “Mensaleiros”

Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 20 de fevereiro de 2011.

“Esclareço, também, que os resultados de uma CPMI, além de estabelecer as verdades dos fatos, pune os culpados, através dos poderes competentes e, talvez como fruto mais importante, orienta-nos para o aperfeiçoamento contínuo da ordem jurídica e constitucional, evitando, desta maneira, a repetição dos erros administrativos e de gestão pública cometidos. Que Deus nos ilumine”. (Senador Delcídio do Amaral Gomez).

- Relatório Final dos Trabalhos da CPMI “Dos Correios”
Fonte: www.cpmidoscorreios.org.br

O relatório final da CPI Mista dos Correios foi aprovado, no dia 5 de abril de 2006, por 17 votos a 4, após muito bate-boca e sob protesto de parlamentares PeTralhas, que pretendiam alterar alguns trechos, entre os quais, a conceituação do “mensalão”. Foram apresentados 37 votos em separado, entre os quais um do PT, que substituiria todo o relatório. O texto do relator foi aprovado em apenas 20 minutos.

“Veja abaixo os principais pontos do relatório.

Mensalão: O relatório reconhece que houve o pagamento de propina a parlamentares para que eles trocassem de partido ou para que apoiassem o governo nas votações de matérias na Câmara dos Deputados.

Caixa dois: O relatório diferencia o ‘mensalão’ (compra de apoio parlamentar) do conceito de ‘caixa dois’, a prática de não declarar à Justiça Eleitoral parte das doações recebidas para campanhas eleitorais.

Indiciamentos: O relatório pede ao Ministério Público que indicie mais de cem pessoas. Entre elas, os ex-ministros José Dirceu e Luiz Gushiken, os empresários Marcos Valério Fernandes de Souza e Duda Mendonça, o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), os ex-integrantes da cúpula petista José Genoíno, Delúbio Soares, Sílvio Pereira e Marcelo Sereno. Também poderão ser indiciados os 18 deputados ou ex-deputados acusados de receber ‘mensalão’ (veja lista abaixo) e diversas pessoas ligadas às fraudes ocorridas nas estatais e nos fundos de pensão.

Deputados que podem ser indiciados: do PT, João Magno (MG), João Paulo Cunha (SP), Professor Luizinho (SP), que já foram absolvidos pela Câmara; José Mentor (SP), Josias Gomes (BA), que ainda podem ser cassados e Paulo Rocha (PA), que renunciou. Do PP, Pedro Henry (MT), que foi absolvido pela Câmara, Pedro Corrêa (PE), que já foi cassado e José Janene (PR) e Vadão Gomes (SP), que respondem a processo na Câmara. Do PL, Carlos Rodrigues (RJ) e Valdemar Costa Neto (SP), que renunciaram, Wanderval Santos (SP) e Sandro Mabel (GO), que foram absolvidos. Do PTB, Roberto Jefferson (RJ), que foi cassado, e Romeu Queiroz (MG), absolvido. Do PMDB, José Borba (PR), que renunciou. E do PFL, Roberto Brant (SP), que foi absolvido pela Câmara.

Valores movimentados: O esquema de captação de recursos coordenado pelo publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza teria movimentado mais de R$ 2 bilhões entre 1997 e 2005. Para se chegar a esse valor, foram analisados 20 milhões de operações bancárias.

Fontes dos recursos: De acordo com o relatório, haveria dinheiro público e privado no esquema de Marcos Valério. As fontes seriam, entre outras, a Visanet (empresa que tem o Banco do Brasil entre seus sócios), a Brasil Telecom, a Usiminas e os bancos Rural e BMG.

Estatais: O relatório traz muitas informações sobre os esquemas de corrupção que funcionavam nos Correios e no IRB, afetando, principalmente, as licitações realizadas por essas empresas.

Fundos de Pensão: São identificados milhões de reais em perdas nos investimentos realizados por 14 fundos de pensão. O texto expõe a constatação de influência político-partidária nessas operações.

Lista de Furnas: O relatório conclui pela falsidade da listagem que contém nomes de mais de 150 políticos que supostamente teriam recebido propina proveniente de um ‘caixa dois’ gerido pelo ex-diretor da empresa Furnas Centrais Elétricas, Dimas Toledo.

Lula: O relatório isenta o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ‘responsabilidade objetiva’ no conjunto de ações que se convencionou chamar de ‘mensalão’. O texto, no entanto, afirma que do presidente poderia ser cobrada ‘responsabilidade subjetiva’, uma vez que ele não teria dificuldades em perceber que havia ‘anormalidade’ no processo de formação da maioria parlamentar.

- Adiando até a Prescrição?

Art. 82 do CP: “que expirado o prazo sem que tenha havido revogação, considera-se extinta a pena privativa de liberdade”.

O Supremo Tribunal Federal deverá adiar o julgamento do “mensalão” para final de 2012. O relator, ministro Joaquim Barbosa, determinou a realização de diligências de 12 acusados e depois disso, haverá, ainda, um prazo para as alegações finais dos 38 acusados. Joaquim Barbosa informou que vai precisar de, no mínimo, um ano para definir seu voto.

- Acabará tudo em “Pizza
Fonte: Laguardia (brasillivreedemocrata.blogspot.com)

“Este filme já vimos antes e continuamos vendo até hoje.

Da mesma forma que os neonazistas tentam desqualificar o holocausto (...) o PT tenta de todas as formas negar o ‘mensalão’. Pretendem apagar da história do Brasil o maior esquema de corrupção jamais visto.

Com a proximidade do julgamento, pelo STF, dos 40 indiciados por unanimidade pelos Ministros daquela corte, o PT tenta pressionar o STF indicando para altos cargos no governo os réus do processo.

João Paulo Cunha foi indicado para presidir a CCJ da Câmara dos Deputados. Antônio Palloci se tornou o Ministro Chefe da Casa Civil. Muitos outros indiciados estão recebendo cargos no governo. Já existe um movimento para reintegrar Delúbio Soares aos quadros do partido. Não podemos nos esquecer que ele foi expulso do PT.

Não podemos deixar que isto ocorra. Seria mais uma vez intitucionalizar a corrupção e a impunidade no Brasil”.


Solicito Publicação

Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
E–mail: hiramrs@terra.com.br

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Quinta-feira, 24.02.11

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Quinta-feira, 24.02.11

MEMÓRIAS DO ARAGUAIA

MEMÓRIAS DO ARAGUAIA
(CONHEÇA A VERDADE E REPASSE)
(VALE A PENA CONHECER),VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE LER !!!!
  Por Aloísio Rodrigues dos Santos

Não me surpreendi com a Portaria do Ministério da Defesa, que trata do resgate de ossadas de integrantes do Partido Comunista do Brasil (P C do B) mortos no Araguaia nos anos de 1972/73/74, nem com as suas repercussões na imprensa, nem com as declarações de seus militantes, particularmente Criméia Alice Schmidt de Almeida, sobre a qual farei considerações a respeito da sua saída da área de guerrilha no sudeste do Pará, no segundo semestre de 1972.

Já fiz inúmeras observações sobre a guerrilha, onde destaco as características físicas da área; o aliciamento, a doutrinação e o recrutamento de jovens; o tratamento às vítimas; a realização de cursos no exterior; os combates de encontro; o apoio político e o apoio financeiro do exterior; a transferência do foco para o P C do B; e outras, todas citadas em textos publicados na internet. Algumas dessas considerações constarão, parcialmente, deste texto para sua melhor compreensão.

No início da década de 60, provavelmente após o congresso de fundação do P C do B (11 a 18 de fevereiro de 1962), bem antes da contrarrevolução de 31/03/1964,
militantes do partido foram designados para a realização de cursos de guerrilha rural na Academia Militar de Pequim, sob os auspícios do Partido Comunista Chinês.

Ao mesmo tempo, o comitê central do partido já sistematizava diretrizes, procedimentos e ações, visando ao reconhecimento de áreas no interior do Brasil propícias ao
desenvolvimento da guerra de guerrilhas. Essas áreas deveriam estar distantes das regiões mais desenvolvidas e dos grandes centros urbanos, do poder político e dos órgãos de segurança do Estado; ser de difícil acesso, com uma população rarefeita e abandonada pelo poder central e com amplos vazios demográficos; e outras características que favorecessem a implantação, o crescimento e o desenvolvimento da guerrilha rural, que seria o instrumento e o estímulo visando a criação de um “Exército Popular de Libertação”.

Dentre as áreas que possam ter sido alvos de interesse por parte do partido, destaco uma no sudeste do Pará; outra no norte de Goiás (hoje Tocantins), na região conhecida como Bico do Papagaio; uma terceira em Mato Grosso; e por último uma localizada na divisa de Goiás com Mato Grosso. Outras foram descartadas por inúmeras razões.

Definido o sudeste do Pará como área prioritária, em 1966 os primeiros militantes já se homiziavam na região, reconheciam detalhadamente o terreno e se aproximavam da humilde população rural e urbana dos pequenos núcleos habitacionais, para definir e propor ao comitê central os locais mais adequados para receber os futuros “guerrilheiros”, recrutados e aprovados pela direção do partido.

Assim, concluída a primeira fase para a futura ocupação da área, em 24/12/1967 os primeiros jovens aliciados chegavam ao seu destino final. Duas rotas de acesso à região foram definidas pelos “estrategistas” do partido. Uma pelo nordeste, considerada secundária, passava por Imperatriz(MA).

A principal iniciava-se por São Paulo(SP), passava por Anápolis e Araguaína em Goiás e chegava em Xambioá no Pará, com suas variantes. A grande maioria dos aliciados foi conduzida por essa rota pelos integrantes do comitê central, considerada também a principal rota de saída.

De dezembro de 1967 a março de 1972 -4 anos e 4 meses- aproximadamente 60 jovens foram levados e incorporados ao grupo que lá havia se instalado desde 1966. Efetivo muito reduzido para quem se propõe a criar um exército de libertação. Um sonho. Uma irresponsabilidade de homens e mulheres idosos, comunistas fanáticos, experientes e inescrupulosos, que não titubearam em tirar jovens do seio de suas famílias,conduzi-los ao Araguaia e induzi-los a resistir até à morte.

Identificada a área pelos órgãos de segurança, praticamente todos os “guerrilheiros” foram abandonados à própria sorte pelos seus dirigentes, que não mais lá retornaram nos anos subsequentes. O simples reconhecimento da região permitiu a prisão dos primeiros militantes, alguns subnutridos, que se entregaram pacificamente, sem esboçar qualquer reação.

Foram bem tratados. Mudaram de partido.
De certa forma julgo emblemática a prisão da militante Rioko Kayano, que mais tarde se casaria com José Genoíno.
Elza de Lima Monnerat, dirigente que, clandestinamente, a conduzia para se integrar a área, abandonou-a e a delatou aos agentes que revistavam o ônibus em que viajavam, retornando de imediato à São Paulo.

Mas, a comissão militar da guerrilha e o núcleo mais importante dos dirigentes do comitê central, esses a mais de 2.000 Km de distância da área, exigiam o cumprimento espartano das decisões e a aceitação indiscutível de procedimentos, tudo imposto pela comissão militar. Dentre essas normas, destaco pela relevância uma decisão com os seus desdobramentos e um procedimento imposto, apenas, às “militantes comuns”.

A decisão refere-se à segurança da área, que assim pode ser objetiva e sinteticamente resumida: “quem entrar na área não pode dela sair, qualquer que seja o motivo, pois a saída poderá comprometer a segurança da área e do partido”. As exceções eram prerrogativas dos dirigentes de maior nível.

Para fazer cumprir essa decisão, algumas ameaças, veladas ou não, foram transmitidas ao conjunto como orientações importantes para a segurança da guerrilha e do partido, estimulando o cumprimento das normas e inibindo os que se propusessem a abandonar a área.

-Primeira: “se você for preso pelo Exército, você será torturado até a morte”, o que levou a grande maioria dos militantes a resistir até à morte no decorrer das operações.

-Segunda: “se você abandonar o seu ponto de apoio (como eram chamados os locais de moradia) e o seu destacamento, você não sobreviverá no interior da selva”.


-Terceira: “quem entrar na área não poderá dela se ausentar, mesmo temporariamente, ou sair sem autorização da comissão militar ou do comitê central”.

Nessa última ameaça poderíamos enquadrar o destino do militante ”Mundico”, Rosalindo de Souza. Disposto a abandonar a área, foi “justiçado” por decisão da comissão militar, episódio acobertado e, até hoje, não explicado de forma conveniente e convincente pelos dirigentes partidários.

Quanto ao procedimento específico para as mulheres, a gravidez exigia a realização de um aborto, pois a saída da área, para a segurança do recém nascido e para o sucesso do parto, poria em risco a segurança do partido e da guerrilha. Tal circunstância levou uma gestante e seu companheiro, ameaçados pela direção que exigia o aborto, a se evadirem da área, ambos retornando à sua cidade de origem, onde permaneceram na clandestinidade.

Em contrapartida, a militante Criméia Alice Schmidt de Almeida foi autorizada a sair da área em condições semelhantes, ao final de 1972, pois mantinha relacionamento familiar com um dirigente do P C do B (Criméia era companheira de André Grabois, filho de Maurício Grabois membro da comissão militar).
 Dois pesos, duas medidas.

Essa mesma militante, em reportagem ao jornal “Estado de São Paulo” de 24/06/2009, “representante da comissão dos familiares dos mortos e desaparecidos na ditadura militar(1964-1985)”, afirmou que a presença do Exército na região “é uma estupidez”, ao mesmo tempo em que exigia, praticamente, que a comissão nomeada pelo Ministério da Defesa(MD) fosse transferida para outro órgão, retirando do Exército as responsabilidades que a sua coordenação impunha.
Com a divulgação deste artigo, Criméia saiu dos noticiários em 2009 e evita fazer qualquer "marolinha".

Finalizando, pergunto: Que autoridade tem essa senhora para exigir do MD, pela imprensa, que o Exército deva ser um mero coadjuvante na busca das “ossadas” e não o ator principal?

Por que reprisar a farsa anterior da comissão de anistia, onde o representante do Exército se constituiu em um mero legitimador dos trabalhos e das decisões dessa comissão?

Já se esqueceram ou ainda se lembram(?) de uma integrante da comissão, que dela se demitiu, em caráter irrevogável, em razão da parcialidade das votações sempre aprovadas por uma maioria injusta, partidária, ideológica e comprometida?

A senhora Criméia se julga melhor ou superior à militante do Ceará (Cristina) que fugiu da área de guerrilha, com o seu companheiro (Pedro), para concluir a gravidez e se tornar mãe?

Não sente vergonha de ter sido privilegiada e de ter tido apoio para se afastar da área, enquanto a outra e seu companheiro tiveram de fugir e enfrentar os desafios e os perigos que a selva impõe aos inexperientes?

Aloísio Rodrigues dos Santos é General da Reserva do EB
Doc. nº 2 – 2011

REPASSE E  AJUDE A  VERDADE!



 

 



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Quinta-feira, 24.02.11

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Quinta-feira, 24.02.11

COMISSÃO DA INVERDADE

COMISSÃO DA INVERDADE
tue, 11 Jan 2011 07:36:35 -0200
Jair Bolsonaro
É notório que a esquerda quer passar para a história como a grande vítima que lutou pelo Estado democrático atual, invertendo o papel de militares.
Os militares só conseguem manter a hierarquia e a disciplina porque a verdade está para eles como a fé está para os cristãos.
A mentira e a traição fazem parte da vida política brasileira, em que os vitoriosos se intitulam espertos, pois, afinal, dessa forma estarão sempre no poder.
A esquerda no Brasil chegou ao poder pelo voto, graças aos militares que impediram em 1964 a implantação de uma ditadura do proletariado. Os perdedores, nos anos subsequentes, financiados pelo ditador Fidel Castro, partiram para a luta armada, aterrorizando a todos com suas ações, que ainda fazem inveja ao crime dito organizado dos dias atuais.
Foram 20 anos de ordem e de progresso. Os guerrilheiros do Araguaia foram vencidos, evitando-se que hoje, a exemplo da Colômbia, tivéssemos organizações como as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) atuando no coração do Brasil.
O nosso povo vivenciou sequestros de autoridades estrangeiras e de avião, dezenas de justiçamentos, tortura, execuções como a do adido inglês e a do tenente da Força Pública de São Paulo no Vale do Ribeira, bombas no aeroporto de Recife e carro-bomba no QG do 1º exército, respectivamente com mortes de um almirante e de um recruta, latrocínios, roubos etc.
O regime, dito de força, negociou e foi além das expectativas dos derrotados ao propor anistia até mesmo para crimes de terrorismo praticados pela esquerda. Agora, no poder, eles querem escrever a história sob sua ótica, de olhos vendados para a verdade.
Projeto do Executivo, ora em tramitação na Câmara, cria a dita Comissão da Verdade, composta por sete membros, todos a serem indicados pela presidente da República, logo ela, uma das atrizes principais dos grupos armados daquele período, que inclusive foi saudada pelo então demissionário ministro José Dirceu como "companheira em armas”.
Ninguém pode acreditar na imparcialidade dessa comissão, que não admite a participação de integrantes dos Clubes Naval, Militar e da Aeronáutica. Essa é a democracia dos "companheiros".
Ainda pelo projeto, apurar-se-iam apenas crimes de tortura, mortes, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres, não tratando de sequestros, atentados a bomba, latrocínios, recebimento de moeda estrangeira de Cuba, sequestro de avião e justiçamentos.
É notório que a esquerda quer passar para a história como a grande vítima que lutou pelo Estado democrático atual, invertendo completamente o papel dos militares, que, em 1964, por exigência da imprensa, da Igreja Católica, de empresários, de agricultores e de mulheres nas ruas intervieram para que nosso país não se transformasse, à época, em mais um satélite da União Soviética. Os militares sempre estiveram prontos para quaisquer chamamentos da nação, quando ameaçada, e, se a verdade real é o que eles querem as Forças Armadas não se furtarão, mais uma vez, a apoiar a democracia.Se hoje nos acusam de graves violações de direitos humanos no passado, por que não começarmos a apurar os fatos que levaram ao sequestro, à tortura e à execução do então prefeito Celso Daniel em Santo André? Ou será que, pela causa, tudo continua sendo válido, até mesmo não extraditar o assassino italiano Cesare Battisti por temer o que ele possa revelar sobre seu passado com terroristas brasileiros hoje no poder?

JAIR BOLSONARO capitão da reserva do exército, é deputado federal pelo PP do Rio de Janeiro.

REPASSEM, POR FAVOR. CASO JÁ TEM CONHECIMENTO,  DESCONHEÇA. OBRIGADO
GRUPO  GUARARAPES
Doc.21. 2011


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