Quinta-feira, 06.01.11
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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 15:40
Quinta-feira, 06.01.11
ÉLIO GASPARI E O GOVERNO MEDICI doc. nº 10-2011
Em "A ditadura derrotada", um libelo contra o regime militar, Élio Gaspari afirma o seguinte sobre o governo Médici:
A ditadura estava no seu oitavo ano, no terceiro general. Médici cavalgava popularidade, progresso e desempenho. Uma pesquisa do IBOPE realizada em julho de 1971 atribuíra-lhe 82% de aprovação. Em 1972 a economia cresceria 11,9%, a maior taxa de todos os tempos. Era o quinto ano consecutivo de crescimento superior a 9%. A renda per capita dos brasileiros aumentara 50%. Pela primeira vez na história as exportações de produtos industrializados ultrapassaram 1 bilhão de dólares. Duplicara a produção de aço e o consumo de energia, triplicara a de veículos, quadruplicara a de navios.
A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro tivera em agosto uma rentabilidade de 9,4%. Vivia-se um regime de pleno emprego. No eixo Rio-São Paulo executivos ganhavam mais que seus similares americanos ou europeus.
Kombis das empresas de construção civil recrutavam mão de obra no ABC paulista com altos falantes oferecendo bons salários e conforto nos alojamentos. Um metalúrgico parcimonioso ganhava o bastante para comprar um fusca novo. Em apenas dois anos os brasileiros com automóvel passaram de 9% para 12% da população e as casas com televisão de 24% para 34%. O Secretário do Tesouro americano, John Connally, dissera que "os EUA bem poderiam olhar para o exemplo brasileiro, de modo a pôr em ordem a sua economia". Isto está lá, nas páginas 26 e 27 do livro de Elio Gaspari "Ditadura Derrotada". É isso aí! Para completar, a Polícia era Polícia e o Bandido era Bandido e nós não morávamos atrás de grades... E acrescento: E os larápios e assaltantes do dinheiro público, falsos democratas encastelados no PT e no governo, só sabem falar em tortura.
O GRUPO GUARARAPES agradece o email e REPASSA E SOLICITA AOS AMIGOS QUE REPASSEM. É bom lembrar que: ITAIPÚ – TUCURUÍ – CARAJÁS – PORTOS DE TUBARÃO E ITAQUI– CORREIOS CONSIDERADO O MELHOR DO MUNDO – ENERGIA NUCLEAR – TRANSAMAZÔNICA – ESTRADAS DE RODAGEM – CORREDORES DE EXPORTAÇÃO – AGRONEGÓCIO - EMBRAPA- AEROPORTOS RIO – SÃO PAULO –CUBICA – DESENVOLVIMENTO DA PETROBRÁS – e sem roubo. NÃO TINHA REELIEIÇÃO. Grupo Guararapes.
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Quinta-feira, 06.01.11
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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 15:38
Quinta-feira, 06.01.11
A PERIFERIA ABANDONADA
O prazer do ser humano moderno é ganhar cada vez mais, não se importando com o que acontece a qualquer outra pessoa. O brasileiro não imantou ainda os ensinamentos divinos de amor, perdão, caridade e fraternidade. Compartilhar o muito que tem com os menos favorecidos, nem pensar. A cultura do bem ainda não está enraizada em nossas vidas, mesmo com o avanço da ciência e da tecnologia. Algumas religiões desvirtuaram o caminho da espiritualidade imantando a materialidade.
Sabemos que o vil metal é importante, mas muitos gulosos, invejosos e inescrupulosos só querem para si e estão praticando o “quanto mais tem, mais quer”. Percorrendo as ruas e avenidas de Fortaleza, constatamos a indiferença dos governos com a população mais carente, enquanto locais de luxo são preservados e limpos a periferia continua pobre, suja e sem saneamento básico.
A violência em sua maioria aumenta na camada mais carente da sociedade. Nos guetos, nas vielas, nas favelas e áreas de risco. Se os governantes vissem com bons olhos a periferia, melhorando a vida desses sofredores oferecendo-lhes melhores condições de infraestrutura básica, a violência diminuiria com certeza. Os colégios da periferia, os hospitais, postos de saúde, transportes e segurança estão em petição de miséria. Será que os menos aquinhoados devem ser discriminados a toda hora, a todo instante? A noção de igualdade e fraternidade escoa e faz pirraça deixando o povo esquecido a ver navios.
Mas não é melhor viver de maneira simples, sem tanto luxo e com menos preocupações? Não há prazer em empenhar-se sempre para ganhar até o ponto de não poder desfrutar do que se tem. Segundo Paramahansa Yogananda “mesmo ao se manter excesso de bens em ordem toma muito tempo e muita energia. A verdade é que, quanto mais “necessidades” desnecessárias você tiver, menos paz terá, e quanto menos você for possuído pelos seus bens, mas felicidade terá”.
Os governantes precisam mudar as estratégicas periféricas das cidades, e investir no homem. O homem esquecido, desiludido e fazendo parte do rol coletivo sairá de seu habitat natural indo à cata de soluções imediatas para amainar seus problemas e de seus familiares. Ao ser discriminado pela sociedade mais evoluída ele partirá para a prática de ações daninhas para a sua vida e o azimute mais próximo para ele será a marginalidade. Na tentativa de furto, roubo e/ ou outras ações criminosas encontrando facilidades com certeza voltará a praticar os mesmo delitos. O que se deve ter em mente é a execução de um trabalho construtivo. Todos são iguais perante a lei, mas as leis normalmente são burladas em detrimento de nossos direitos adquiridos.
O trabalho profícuo é aquele que visa a todos sem exceção, mas nossos representantes políticos resolvem meter os pés pela cabeça e procuram aumentar seus patrimônios e o perigo está na liberação das famosas verbas de cunho social. Nem mesmo os políticos estão preparados para o exercício da democracia, pois é comum confundirem política com politicagem. A briga por cargos importantes é titânica e às vezes infernal. Nas manifestações da natureza sempre quem sai perdendo são os moradores da periferia, visto que a infraestrutura não existe. Aqueles mais conscientes aderem ao comércio informal e com que grandeza esse tipo de comércio cresce em nossa cidade.
A necessidade, a fome, o desemprego, a miséria transformam qualquer ser humano. Desses cânceres emanam sementes de violência que estão sendo bem regadas pelos meliantes e marginais, obrigando as vítimas se trancafiarem em suas próprias residências. Nunca na história do Brasil as grandes e as cercas elétricas fizeram a psicosfera brasileira. Existe solução para essa situação calamitosa? Claro que sim. Como os governos gastam bilhões em propagandas, esses gastos usados em prol da “Trindade Social” teriam uma finalidade mais forte trazendo benefícios para a população carente.
Não se comporte como um mortal bajulador. Seja altruísta e relevante, não se deixe dominar, enfrente os obstáculos, as pedras de tropeço com coragem e resignação. Agindo assim, conseguiremos reunir um batalhão de homens que sabem o que quer e lutar pela melhoria das comunidades. Não se deixe apanhar pela máquina do mundo; ela exige demais de você. Quando você conseguir o que está procurando, seus nervos estarão acabados, o coração estará prejudicado e os ossos estarão doendo. É triste afirmar que uma grande parcela da população brasileira já se encontra nesse penoso estado. Deplorável com certeza. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AOUVIRCE- DA AVSPE
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Quinta-feira, 06.01.11
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Quinta-feira, 06.01.11
Comentario por JULIA MARÍA ORTIZ MORALES
Borrar comentario COPIO Y PEGO A TODOS, LA TRADUCCIÓN DEL POST DE NUESTRO AMIGO, ANTONIO PAIVA.
AÑO DE LA BRASILEÑA
La revista "Isto" del 22 de diciembre de 2010, número 2145, de 34 años, lleva el brasileño en su portada de este año. Se eligen de entre seis políticos, actor de televisión y el carácter de este deporte. Brasil década: Luis Inácio Lula da Silva, de Brasil Año: Rousseff, Año de Brasil en la política: Aécio Neves, el Brasil de los años de la televisión: Marcelo Tas, la cultura brasileña en el año: Tony Ramos y el Año de Brasil en Deportes: Thiago Pereira. La revista debe tener sus razones para el año escolar brasileño, y el criterio para la elección de los seis mejores en áreas específicas.
Elegimos como Brasil trabajadores brasileños del año, especialmente a los menos afortunados y no recibió el merecido la atención de los políticos brasileños. Los salarios mínimos de los trabajadores cada año están a la espera, y una ilusión para mejorar SUS salarios y sus condiciones de vida, pero como este gobierno les da $ 30 de aumento del salario real, mientras que las águilas del Brasil aumenta el Parlamento en la oscuridad de la noche su "escasos" los salarios en un 60%. Qué vergüenza, Dios mío.
Políticos brasileños no tienen ninguna manera em absoluto, porque los tubos, así como ganar dinero, incluso participar en la corrupción, el blanqueo de dinero, tráfico de influencias, dos de caja, entre otros males. ¿Cuáles serían los brasileños sufrió si los políticos bien estuvieron ausentes del Parlamento brasileño. Sería el caos ni la longitud y las proporciones no. No tenemos el mérito de los elegidos, pero si usamos el sentido común de los trabajadores del salario mínimo brasileño sería elegido. Aunque los políticos han planteado abundantes elogios, también podría causar su cuota de controversias. En el corazón de cualquier caso, el acuerdo ha garantizado la presencia, pero lamentablemente eso no es lo que sucede en psicosfera Brasil.
¿Qué talentos y habilidades que han desarrollado de forma natural en tu vida? Positivamente reconocer y afirmar el valor de su capacidad de estimular la expresión de actitudes maduras. Esto colocaría a los reajustes pantalla de estado Bernabés y municipales eran miserables, no pasando de 4,8%. La masacre de los impuestos pagados en todo lo que se utiliza y si usted compra algo diabólico. El alcalde de Fortaleza no paga los medicamentos necesarios a los pacientes del sector público al alquiler de su peso en oro de cantantes y grupos musicales para animar las fiestas de Año Nuevo.
El gobernador nos hace un regalo de navidad, obras sin terminar, la ciudad las calles agrietadas y sucias de la ciudad. La madurez se convierte en orgánico cuando estamos dispuestos a
reconocer los procesos de crecimiento experimentado y decidió aplicar a crear los recursos y las situaciones en las que todo el mundo se anima a crecer de forma natural. Sonia Café nos da momentos de meditación cuando experimentamos problemas en la vida diaria con nuestros hermanos. "Con el crecimiento del país, mayores ingresos y 13 millones de personas de la pobreza absoluta, el presidente llega a su fin del término cuenta con más de 80% de aprobación", dice la revista. Pedimos en qué región de Brasil, estos 13 millones de personas de la
pobreza absoluta son. Este porcentaje de la tasa de
aprobación del 80% es pura tontería, porque ni el niño Jesús tiene esse porcentaje. Lo que existe, en realidad, la democracia es
mucho más barato y engañoso. Señores, el "Social
Trinidad" los pantalones, porque no hay mejora en la salud, la educación y tal vez en la seguridad pública.
La población de jóvenes entre los 16 y 27 se está
desvaneciendo, ya que estos jóvenes son adictos a las drogas, el alcohol, la marihuana y otras drogas y si no hay pago para el comerciante es una muerte segura. Creamos muchas vagando por las calles de lãs grandes ciudades, la basura humana durmiendo a la calle y hacen sus hogares. ¿Qué gobierno es esto justo? La vida ha mejorado para los que tienen el presidente y los que viven con él. Le pedimos que se Lulinha? Lulinha ¿Qué es hoy? El despido falsas del gobierno de Lula se anuncia, pero todo ser humano de sentir lo que será la guardia costera de la presente elegidos Rousseff. El hombre que prohibió la PEC 300, colocándola en el cajón fue elegido vicepresidente y gobernar junto a Dilma. Son estas figuras que quieren mejorar el país? Hay más anuncios que las medidas adoptadas. Post-gobierno y sus
Marisa Leticia Lula quiere asegurar la privacidad absoluta en la nueva vida em Sao Paulo. ¿Cuántos viajes hizo Lula durante su mandato y qué beneficios se introdujeron en el país? Queríamos
saber. ¿Puede Freud? Diseño: Al salir de la presidencia, Lula tendrá vacaciones en una playa solitaria en el noreste. Con un equipo de marketing de grandes mantuvieron su peso en oro Lula se convirtió en algo que no es.
En Brasil tenemos mucho que hacer y lograr, los índices de violencia y la delincuencia son los más altos del mundo. Educación en Brasil es uno de los más débiles del orbe. Estrategia Mundial, ciudadano del mundo. ¿Lo es? "Si al final de mi mandato todos los brasileños puedan comer tres veces al día, han cumplido con la misión de mi vida", el entonces presidente debe seguir adelante. Encontrar visita a los sitios de descarga en todo el Brasil, hay niños y personas mayores de caza para la alimentación, o que pueden comer una vez al día. Los medios de comunicación en Brasil parece haber cambiado su color es más marrón con muy pocas excepciones. Repugnante que la rabia! Si usted sufre de corazón para no borrar mueren de rabia! Esta es nuestra Brasil guerra de edad. Créalo! Si usted es honesto y trabajador en Brasil no paga. Un incentivo a la delincuencia. ¿Qué podemos hacer?
Ordenanza que fue derogado por el párrafo. 333, 1. Junio de 2010, en la que el valor del salario familiar se convirtió en el preso de R $ 810.18. Em caso de fallecimiento del interno se convierte en pensión de la muerte. Llegamos a la conclusión de que el gobierno está alentando a la delincuencia, ya que el preso sería el trabajo adecuado a favor de él y su familia. Al pasar, porque creo que es uno de los muchos absurdos en este país y por qué la Seguridad Social se rompe y siempre no tiene dinero para pagar decentemente que trabajó toda la vida! Es
indignante!
¿Sabes lo que ayuda es la soledad? Cualquier preso con los niños tienen derecho a una subvención que, a partir del 01/01/2010 es de R $ 798.30 por niño para mantener a su familia, ya
que la pobre no puede trabajar para mantener a sus hijos por medio de detención. Más de un salario mínimo que mucha gente por ahí fina para lograr y mantener una familia entera. En
otras palabras, (hablando ahora de entenderse en el popular) bandido con 5 hijos, también a cargo de la delincuencia dentro de las cárceles, comer y beber en las espaldas de los que trabajan y / o pagar impuestos, usted todavía tiene derecho a recibir la ayuda de prisión R $ 3,991.50, de Seguridad Social. Lo que un hombre de familia con cinco niños recibe un salario igual o incluso el sudor un jubilado que trabajó y aportó toda su vida y todavía tiene que someterse a un factor de seguridad? Incluso una ayuda temporal, no campo de prisioneros. Este es el mismo hombre de la década? Um presidente que utiliza el dinero de los contribuyentes para beneficiar a aquellos que no favorecen. Piense en esto!
ANTONIO RODRIGUES PAIVA ESTADO DE LA
AVSPE AOUVIRCE ACI-UBT ALOMERCE-DA-DA-DA
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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 08:02
Quinta-feira, 06.01.11
BRASIL UM PAÍS DE POLÍTICOS INTERESSEIROS
Mal começou o ano político e uma nova gestão na presidência da República, e o risco Severino já permeia os rachas internos no Partido dos Trabalhadores (PT) e no Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) pela presidência da Câmara Federal. Quem quer ser presidente da Câmara Federal? Eu, eu, eu! Marcos Maia (PT-RS), Sandro Mabel (PR-GO), Aldo Rebelo (PCdoB-SP), João Leão (PP-BA), Márcio França (PSB-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG) são os candidatos. As brigas em época de nomeação de novos presidentes são costumeiras, e nos faz pensar que político se agarra mais ao interesse dos bons cargos em detrimento do povo que o elegeu. Foi nesse écran perturbador que Severino Cavalcanti foi eleito em 2005 aproveitando as brigas internas nos dois partidos supracitados. O vice-presidente da República eleito, Michel Temer, o homem que engavetou a PL 300, faz tudo para barrar as candidaturas alternativas.
Os constantes rachas internos nos dois partidos epigrafados podem abrir caminho para que representantes do baixo clero comandem a Casa em 2011. De tanto se falar em baixo clero na política iremos dar uma conotação especifica para essa expressão. Na França do Antigo Regime e durante a Revolução Francesa, o termo Primeiro Estado indicava o clero, o Segundo Estado estava à nobreza, e o resto da população constituía o Terceiro Estado. Desses termos veio o nome medieval da assembleia nacional francesa: os Estados Gerais, análogo parlamento britânico, mas sem tradição constitucional dos poderes parlamentares a monarquia francesa reinava absoluta. Dentre os membros do Primeiro Estado estavam: Alto clero, que reunia bispos, abades e cônegos, vindos de famílias da nobreza. A base da riqueza do alto clero resultava do recebimento de dízimos e da renda de imóveis urbanos e rurais.
Possuíam também muitos privilégios como a isenção de impostos, a posse de terras, o direito a cobrança do dízimo e o fato deles possuírem um tribunal próprio. Baixo clero, que se compunha de sacerdotes pobres, que constituíam uma plebe eclesiástica. Possuíam privilégios, mas não em tanta escala como os do Alto Clero. Imantaram essa expressão e inseriram na política brasileira, visto que aqui nada se cria tudo se copia. O PNDH-3 ainda gera muita polêmica é filho de Paulo Vannuchi, que quer por cima de pau e pedra punir os militares por supostas torturas no governo dos militares. O ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva autorizou o pagamento de indenizações milionárias a supostas vítimas de torturas, mas quem vê cara não ver coração, queríamos citar que um ano após o terremoto no Haiti que ceifou a vida de milhares de pessoas, familiares dos 18 militares brasileiros mortos na tragédia estão até hoje à espera da indenização prometida. É hora de a presidente Dilma Rousseff fazer justiça aos heróis abandonados amparando as famílias dos bravos militares. Em junho, o pedido de indenização chegou ao Congresso Nacional, em Novembro o crédito foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento e até hoje a autorização do pagamento não foi votada em plenário pelos parlamentares. Uma vergonha sem tamanho com certeza.
E aqui indagamos qual a razão da rapidez com que indenizaram supostos torturados? Outro problema de gravidade extrema refere-se ao pagamento do auxilio funeral. Sem explicação clara, o Exército depositou R$ 11 mil da ajuda financeira para sepultamento dos 18 militares nas contas bancárias das próprias vítimas. Os leitores poderão encontrar mais amiúde todas as informações sobre o triste episódio na revista “Isto É”, de nº. 2146, ano 34, de 29/12/2010. Parece existir um complô contra os integrantes das FFAA (Forças Armadas Brasileiras), enquanto uns choram outros riem, pois o governo libera indenização de R$ 44,6 milhões a entidade estudantil (UNE) para reerguer a sede com apoio de Oscar Niemeyer. Será que Franklin Martins, ministro da Comunicação Social merece lugar de destaque como brasileiro do ano?
A política brasileira precisa de medidas urgentes, pois a podridão está encoberta por uma camada fina, o véu da vergonha. No dia em que esse véu se romper a história política brasileira poderá ter outra destinação. A população menos aquinhoada sofre horrores, seja em atendimento médico, em educação, moradia, ou em outras socializações. Tem muita gente morando debaixo de viadutos, muitos dormem ao relento nas ruas, crianças esquálidas perambulam pelas ruas e avenidas das grandes capitais brasileiras. Crianças, adolescentes fumando crack, maconha e outros entorpecentes enfeiam a psicosfera brasileira. Violência dizima jovens entre 18 e 30 anos. O vírus da criminalidade se espalha Brasil afora e a situação está insustentável.
Equipes de saúde tratam mal pacientes que procuram a emergência hospitalar, são desrespeitados e escorraçados como se fossem animais irracionais. O Hospital Antonio Prudente de Fortaleza é um dos tais, os planos de saúde cobram em demasia e oferecem péssimo atendimento aos seus associados. O Ministério da Saúde nenhuma providência toma. É vergonhosa e escabrosa a situação. Pacientes do interland procuram hospitais da capital, já que nos municípios a saúde é zero a esquerda, alias, poderemos incluir a segurança e a educação para sermos mais justos. Enquanto políticos aumentam exorbitantemente seus salários, recém-nascidos morrem de fome nas zonas de alto risco e nos mais longínquos rincões do Brasil.
As promessas de Lula escafederam-se no ar poluído da política brasileira. Obras faraônicas inacabadas fazem a feição horrenda das ruas e avenidas. A Amazônia agoniza pelo desmatamento e o Nordeste clama pela irrigação que não chega. A situação brasileira está mais para a pobreza da Índia do que para o avanço da China. O avanço tecnológico e social é idealizado por políticas sérias e produtivas. A nossa política está perdida e os políticos tentam enganar a população carente com as famigeradas bolsas. É o assistencialismo político criando a classe dos papudinhos e ociosos. Toda essa parafernália poderia ser amenizada, eles sabem o caminho, mas preferem a locupletação com as corrupções e os mensalões da vida. Pense Nisso! O Brasil agoniza enquanto maus políticos brigam por cargos de relevância no atual governo.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE- DA UBT- DA AVSPE
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Quinta-feira, 06.01.11
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Quinta-feira, 06.01.11
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Quinta-feira, 06.01.11
BOLA NO CENTRO. Doc. nº 1 -2011
WWW.FOTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES
Assume o governo a PRESIDENTE DILMA ROUSSEF. Vai embora o mais corrupto governo que a república brasileira já teve. Festas, fogos, abraços e novas esperanças.
O GRUPO GUARARAPES, que foi criado, principalmente, para lutar pela INTEGRIGADE E SOBERANIA NACIONAIS, asseguradas pelo fortalecimento das Forças Armadas, cria alma nova. As palavras da Presidente recém eleita são palavras repetidas em todos os nossos documentos, pois, sempre, defendemos a Democracia que foi salva em 1935, 1964 e 1968, derrotados os comunistas que queriam assumir o Poder pela Força, apoiados pela CHINA, CUBA, Albânia e outros, para instalar uma ditadura do proletariado, no nosso País.
A Senhora Presidente, na sua fala, emocionada, garantiu governar para todos os brasileiros, combater a corrupção - ponto alto do governo que sai -, defender a Democracia, assegurar a liberdade de imprensa, diminuir a pobreza e exterminar a miséria.
Sabemos que, inicialmente, não será fácil governar como se depreende pelas pressões que sofreu para organizar o seu Ministério. A bola foi colocada no centro do campo e ao jogo foi dado início, com o juramento da Presidente de cumprir a Constituição Federal.
O GRUPO GUARARAPES sempre combateu as duas grandes doenças que abalam o País: A MEDIOCRIDADE e a CORRUPÇÃO. A primeira vai quase que ser uma briga diária. Vai ter que enfrentar as feras políticas pelos cargos de DAS (falam de mais de 20.000) onde se querem colocar afilhados e não pessoas capacitadas para servirem ao Brasil e não a si mesmas. A característica principal da MEDIOCRIDADE, -na palavra de José Ingenieros - é: “a capacidade de imitar a quantos o rodeiam: pensar com a cabeça dos outros e ser incapaz de formar idéias próprias”. São os bajuladores e os que balançam a cabeça como calango, confirmando e apoiando o que o chefe afirma. Já a CORRUPÇÃO é conseqüência de uma sociedade sem valores. Honestidade não é qualidade, é um dever do cidadão. A CORRUPÇÃO é conseqüência, também, da MEDIOCRIDADE. Elas - se juntas - criam o ladrão, a inveja do indivíduo sem caráter. São os bandidos da coisa pública.
O GRUPO GUARARAPES acredita em que a presidente vai combater a corrupção o que até, prometeu no seu discurso de posse. Seu Ministro da Justiça já deu prova de que enfrentará feras e combaterá o bom combate contra a corrupção, afirmando que a luta contra este cupim, que corrói a Nação, será ponto de honra. Bom lembrar sua participação, no caso de Paulo de Tarso Venceslau. Bom e estimulante indício.
BOLA NO CENTRO. O JOGO COMEÇOU E VAMOS PEDIR A DEUS QUE A PRIMEIRA PRESIDENTE FAÇA MUITOS GOLS PARA O BRASIL!
VAMOS REPASSAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58 93. Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza . Somos 1.762 civis – 49 da Marinha - 476 do Exército – 50 da Aeronáutica; 2.337. In Memoriam 30 militares e dois civis. Batistapinheiro30@yahoo.com.br. WWW,fortalweb.com.br/grupoguararapes. 5 DE JAN – 2011 INDIQUE AMIGOS QUE QUEIRAM RECEBER NOSSOS E-MAILS. OBRIGADO.
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Quinta-feira, 06.01.11
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Quinta-feira, 06.01.11
Deise Nishimura, a Samurai de Mamirauá
Hiram Reis e Silva, Manaus, AM, 29 de dezembro de 2010.
“O Ai do samurai
não é um grito de dor:
é a precisão do corte,
a velocidade da morte
na defesa da manhã”.
(Arnaldo Garcez Teixeira)
- Café Regional
Convidei os caros amigos do Instituto de Pesquisas da Amazônia (INPA) Tenente Roberto STIEGER e a pesquisadora chefe do laboratório de Mamíferos Aquáticos Amazônicos, VERA F. Silva, para um café regional de agradecimento, por terem viabilizado minha visita a um dos mais fantásticos santuários ecológicos do mundo: a Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) de Mamirauá.
Na oportunidade, a Vera, como sempre, nos brindou com seus fantásticos relatos, sendo que um deles – o ataque de um jacaré a uma de suas pesquisadoras, a bióloga paulista Deise Nishimura, chamou-me a atenção em especial. Vera comentou que o anjo da guarda de sua pesquisadora, na oportunidade, deu um cochilo quase fatal, mas, logo em seguida, procurou corrigir sua burrada através de uma série de felizes coincidências.
- O ataque de Dorotéia, a guardiã do Flutuante Boto Vermelho
Foi em dezembro de 2009, véspera do Ano Novo, nas instalações do Flutuante do Boto Vermelho, RDS Mamirauá, município de Tefé, Amazonas. A pesquisadora Deise Nishimura preparava um enorme tambaqui para a passagem do ano. Iniciou a limpeza do saboroso peixe na cozinha e, logicamente, os pequenos detritos puseram em alerta a Dorotéia, a enorme Jacaré-Açu que morava sob o Flutuante. Na hora de cortá-lo preferiu fazê-lo na borda do Flutuante, a menos de um metro d’água. Dorotéia, já na espreita, atacou Deise e puxou-a, pela perna, para dentro d’água, dando início à rotação mortal.
“Nesta hora achei que tinha morrido, mas lembrei de um documentário que havia visto que, quando você é atacada por um tubarão, a parte mais sensível dele é o nariz. Aí pensei qual seria a parte mais sensível do jacaré. Coloquei a mão na cabeça dele, não sei se era o nariz ou o olho, e enfiei meus dedos e apertei com toda força, foi quando ele me soltou e nessa hora percebi que já estava sem a minha perna”, relata Deise.
Deise nadou rapidamente para o Flutuante procurando se colocar a salvo antes que outros jacarés fossem atraídos pelo seu sangue. Arrastou-se pela rampa de acesso aos barcos que fica ao nível d’água e conseguiu, depois muito esforço, pedir socorro pelo rádio. A Vera comenta que, a partir do ataque, o anjo da guarda deve ter acordado sobressaltado e procurou remediar a besteira que tinha deixado acontecer com sua protegida. A artéria femural, na rotação, deu praticamente um nó, impedindo que a pesquisadora viesse a se esvair em sangue. Em Mamirauá, normalmente, ninguém está na escuta nos postos-rádio e, às vezes, não se entende absolutamente nada do que está sendo dito,contudo, nessa ocasião, seu pedido de socorro foi ouvido e, em quinze minutos, uma equipe lhe atendia, acompanhada de um especialista, com curso de primeiros socorros - uma raridade na RDS.
Outro problema crítico seria a evacuação imediata para o Hospital de Tefé. Nesse momento, ocorreu mais uma intervenção do anjo dorminhoco: eis que o Gerente Operacional do Instituto Mamirauá, César Modesto, fazia sua ronda periódica pelos diversos Flutuantes do Instituto numa lancha dotada de possante e barulhento motor. No mesmo instante em que Deise fazia seu apelo pelo rádio, o César havia diminuído a velocidade em virtude dos banzeiros e, graças a isto, pôde ouvir a mensagem, deslocando-se, imediatamente, para o local, fato que possibilitou uma evacuação em tempo recorde.
Deise chegou em estado de choque ao Hospital de Tefé, e foi prontamente atendida pelo Doutor Alberto Villa Lobos.
O Doutor Alberto é um perito em amputações e, graças a ele, a pesquisadora não sofreu nenhuma infecção,recebeu um tratamento especializado, o qual foi elogiado, mais tarde, pelos médicos de São Paulo, local para onde Deise foi transferida, para dar continuidade ao tratamento, e depois ser submetida à fisioterapia.
Nishimura, mostrando ter a fibra dos verdadeiros Samurais, voltou para RDS Mamirauá para dar continuidade às pesquisas sobre o boto vermelho, e lamentou-se ao saber que os ribeirinhos haviam matado sua algoz Dorotéia.
- Rotação Mortal
Achei estranho o comentário de alguns “especialistas” em jacarés, afirmando que o ataque seguido de rotação era privilégio dos crocodilianos. Lembrei-me de ter lido há algum tempo afirmação do ex-presidente americano Theodore Roosevelt e ornitólogo amador que afirmava: “Durante o vôo, o maguari e alguns outros pernaltas esticam o pescoço em linha reta...” fato que pude desmentir através de observação pessoal e fotos mais tarde. Com os jacarés e os crocodilianos, a mesma coisa acontece. Quando a presa é grande e não pode ser abocanhada de uma única vez, é usado o recurso da rotação, para arrancar membros, partir ossos ou matar. Pude observar esse recurso sendo empregado pelos jacarés do Pantanal, quando o alvo era uma capivara, veado ou porco do mato.
- Memória Curta
Quando estive na RDS Mamirauá, de 27 a 31 de dezembro de 2008, naveguei sem qualquer receio entre gigantescos animais que podem chegar, em casos excepcionais, a sete metros de comprimento, maiores que os crocodilos americanos (aligátor mississipienses). Na Pousada Uacari, numa conduta altamente condenável, os guias locais atraíam os enormes animais atirando pedaços de carne na água para que os turistas pudessem fotografá-los. No Flutuante Mamirauá, onde fiquei hospedado havia um gigantesco sauro, conhecido como Léo, animal que considerava o Flutuante como sua propriedade, garantindo sua posse graças aos seus formidáveis cinco metros. Ele, como os outros, eram alimentados, para deleite dos visitantes ou durante a preparação das refeições, o que com o tempo, fatalmente, os levaria a associar o cheiro de comida na Pousada Uacari ou Flutuantes à refeição fácil. Não tínhamos qualquer tipo de cuidado com os grandes animais e todos os consideravam como grandes animais “domésticos”. O acidente cruel com a Deise, segundo a Vera, parece que, depois de quase um ano, já caiu no esquecimento, uma vez que os procedimentos reprováveis voltaram a acontecer.
Solicito Publicação
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
Site:
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Quinta-feira, 06.01.11
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Quinta-feira, 06.01.11
Desafiando o Rio-mar – Itacoatiara
(Abacaxis – Serpa)
Hiram Reis e Silva, Itacoatiara, AM, 05 de janeiro de 2011.
“(...) chorou o último a aleivosia daqueles Tupuias no fatal incêndio de trezentas Aldeias, depois da Mortandade de setecentos homens dos mais valorosos da suas nações, e o cativeiro de quatrocentos (...)”.
(Bernardo Pereira Berredo)
Do dia 27 de dezembro a 1º de janeiro, permanecemos em Itacoatiara; neste intervalo subimos o Rio na voadeira do 2º GptE até as proximidades da Ilha Benta, tentando acessar o Rio Urubu pela sua foz, mas, em virtude da seca, não foi possível. O Urubu trazia-me à lembrança o massacre que se sucedeu à missão de “resgate”, comandada pelo Sargento-Mor Antônio Arnau Vilela, em 1665, relatado pela pena magistral de Berredo. Em virtude da gripe forte e do movimento intenso do barulhento porto durante toda a noite, não consegui dormir e fui forçado a procurar um pequeno hotel nas proximidades para poder pernoitar e descansar. No dia 28 de manhã, recebi, no Hotel Rio Amazonas, a visita do Tenente João Batista dos Santos Pinheiro.Tratamos de temas relativos à Amazônia e ganhei dele um CD com uma palestra sua sobre a cidade de Itacoatiara. O Coronel Teixeira e companhia chegaram por volta do meio-dia. Depois de almoçarmos a bordo, recebemos a visita do senhor José Holanda que, gentilmente, convidou-nos para conhecer sua propriedade no dia seguinte. No dia 29, tomamos o café da manhã com o simpático prefeito Antônio Peixoto que, com uma fluência impressionante, discorreu sobre sua militância política junto aos trabalhadores rurais até ocupar o cargo de Prefeito de Itacoatiara; à tarde, visitamos a fazenda de Búfalos do senhor José Holanda na foz do Rio Madeira. No dia 30 fomos até à Fazenda Imperial do senhor Alcides Weiller, esposo da senhora Lena e proprietário do Restaurante Panorama, em cuja vista maravilhosa
avista-se um pequeno lago que margeia o Rio Urubu. Os búfalos pastavam indolentemente mergulhados até o pescoço e arrancavam grandes porções de capim que flutuava na altura de suas mandíbulas.
- Prefeito Antônio Peixoto
O Prefeito relatou, com detalhes, a perfuração de poços em Porto do Mauari - nossa última parada antes de Itacoatiara. “Quando deu na pedra, e como lá era várzea, a camada de pedra estava a 4 metros de profundidade aí o que eu fazia, só eu e as duas mulheres, arriava a vara de ferro e batia pá, pá, pá. Quando eu percebia que já tinha uma quantidade de pedras quebradas, tirava a vara para fora, pegava um bolão daquela tabatinga, jogava lá dentro e arriava a broca em cima e aí eu ficava como se estivesse arrumando uma namorada, só caqueando; quando aquela tabatinga embolava aquelas pedras todinhas eu puxava; às vezes a gente jogava outro bolinho só para saber se ainda tinha alguma coisa. Quatro horas de serviço, o pior não é nada, é você quebrar o diâmetro de uma pedra para a broca, depois descer bem porque pode quebrar de ponta; mesmo assim a gente conseguiu cavar o poço artesiano. O poço que ele (Beche) toma água hoje fui eu e a Bela quem perfurou, em 1998”.
- José Holanda
Descendente de cearenses que se estabeleceram nas proximidades de sua atual propriedade, possui a determinação e a vontade férrea dos sertanejos cuja têmpera foi forjada no sol causticante da caatinga. Com treze filhos e mais de 30 netos, Holanda encanta a todos com sua fala mansa e contagiante e a riqueza ímpar de suas experiências em suas mais de sete décadas de vida na região. Alfabetizado tardiamente pelo antigo MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização), recuperou o tempo perdido lendo autores consagrados, dentre eles Ernest Hemingway. O deslocamento até a fazenda de Holanda, na foz do rio Madeira, foi realizado numa lancha rápida por ele mesmo projetada, com motor Suzuki de 300hp.
Holanda comentou que o abigeato é comum na região e que em determinada ocasião um comerciante local, seu vizinho e proprietário de um flutuante, surrupiou-lhe seis cabeças de gado. Conhecendo o responsável pela autoria do roubo, ele se dirigiu, com a tranquilidade que lhe é peculiar, ao estabelecimento comercial do mesmo e fez uma compra considerável de combustível e de gêneros bem superior ao preço dos seis bois levados pelo inescrupuloso mercador. Determinou que a embarcação carregada se afastasse e ficou com uma lancha rápida para lhe facilitar uma emergencial evacuação. Chamou o meliante para uma mesa e disse que precisava conversar com ele. Olhando fixamente nos olhos do ladrão disse que o pagamento do material que ele havia acabado de adquirir deveria ser abatido do preço dos bois roubados. Quando o malandro se esticou para pegar uma arma, Holanda mostrou-lhe a Calibre 12 engatilhada e destravada e saiu sem ser incomodado pelo covarde trapaceiro.
- Histórico
“Os registros de povoamento na região datam de 1655, quando o Padre Antonio Vieira cria a Missão dos Aroaquis na Ilha de Aibi, nas proximidades da boca do Lago do Arauató. A Missão, porém, não progrediu em razão da investida dos índios Muras. Por cinco vezes o povoado mudou de lugar. O desconhecimento sobre a região não os deixava observar que estavam deslocando-se dentro da grande área dominada pelos índios Muras, que compreendia praticamente toda a calha do Rio Madeira. Razão que os fez mudar para a foz do Rio Abacaxis. O povoado desta vez instalou-se em terra firme e as investiduras dos Muras eram menores. Com o notório progresso do povoado, o Capitão-General Governador da Amazônia, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, irmão do Marquês de Pombal, em visita ao lugar, resolveu elevar o lugar para categoria de Vila. Os moradores, contudo, já tinham previamente escolhido um novo lugar em razão da insalubridade e dos constantes ataques dos índios. Desta vez, trocaram a calha do Madeira pela margem esquerda do Rio Amazonas - mais precisamente no Sítio Itacoatiara. Todavia, a mudança só foi efetivada em 19 de abril de 1758. Mendonça Furtado, após verificar o lugar “in loco”, deixou o Sítio Itacoatiara e partiu para Barcelos para empossar o coronel Joaquim de Mello e Povoas como Governador da Capitania de São José do Rio Negro. Em 01 de janeiro de 1759, acontece, de fato e de direito, a instalação da Vila, com a denominação portuguesa de Serpa, que estaria sob a proteção de Nossa Senhora do Rosário de Serpa, cuja imagem foi trazida de Portugal para a Vila recém-formada. Foi a 3ª Vila instalada do Amazonas, pela estratégica posição geográfica. Exercia considerável influência na região, ficando, inclusive, o Lugar da Barra, atual Manaus, sob a sua dependência política. A Comarca de Serpa compreendia, aproximadamente, metade da área do Estado. Em 1840, Serpa foi duramente atingida pela revolução dos cabanos e, finalmente, em 25 de abril de 1874, com base no projeto n° 283, de autoria do Deputado Damaso de Souza Barriga, a antiga Vila de Serpa é elevada a categoria de cidade, resgatando a origem indígena com a denominação Itacoatiara, fazendo uma alusão às pedras encontradas no Jauary (bairro da cidade que fica situado na margem do Rio Amazonas, onde encontram-se várias pedras com inscrições em baixo relevo, feitas pelos primitivos habitantes). Em 24 de agosto de 1932, na frente da cidade, aconteceu a célebre Batalha Naval envolvendo os navios Ingá e Baependí, dos legalistas da constitucionalista de São Paulo. Os navios Jaguaribe e Andirá estavam sob o comando dos rebeldes”. (SEGOV-AM)
João Daniel (1757)
“Nas margens do Amazonas há uma paragem, entre Pauxis (Óbidos) e a foz do Madeira, chamada na língua dos índios naturais ‘Ita cotiará’, que quer dizer ‘pedra pintada ou debuxada’ (esboço, desenho); vem-lhe o nome de várias figuras, e pinturas delineadas naquelas pedras; e pouco mais acima estão estampadas em outras pedras algumas pegadas de gente. O que suposto, discorrem alguns, que tanto uns como os outros serão sinais misteriosos, como as pegadas esculpidas no pavimento do altar, que dissemos no Rio Xingu; porque não parecem feitas por engenho da arte. Outros, porém, concedendo a causal, dizem que estas podem ser por causa natural, porque pode ser que passando por ali algum curioso índio, quando ainda aquelas pedras estivessem barro brando, ‘debuxaria’ (desenharia) por divertimento as tais pinturas e figuras; e pela mesma razão de brandas, passando por cima das outras, deixaria estampados nelas os pés, e ao depois fazendo-se pelo decurso dos tempos aqueles barros petrificados, conservam as mesmas figuras. Parece provável este discurso, aos que discorrem que todas as pedras se fizeram, e constiparam com os tempos, de que há muitas provas, além de outras partes, no mesmo Amazonas, como advertiremos adiante”. (DANIEL)
- Antônio Ladislau Monteiro Baena (1839)
“Há ali pedras alvas, pretas, verdes, todas lisas; pedra amarela, chamada Itacoan, que serve de alisar as panelas feitas a mão; e pedras pintadas de várias figuras. Destas últimas também na ribeira da Vila de Serpa; e foram elas o motivo de dar-se a esta povoação em seu primórdio o nome de Itacoatiara. (...)
Serpa: Vila criada pelo Governador do Rio Negro Joaquim de Mello e Povoas em 1759, e plantada sobre uma planície larga e sobranceira ao Rio de uma Ilha jacente na margem esquerda do Amazonas, que leva a ribeira desta Vila 3 léguas abaixo do Aibú, quinto furo de Saracá, ou 48 léguas acima da foz do Nhamundá confim oriental da Comarca no mesmo Amazonas. Posição em latitude e longitude o paralelo austral 3°3’. Cruzado pelo meridiano 319°9’. Esta Vila foi uma aldeia chamada dos Abacaxis: e outros também a denominaram Itacoatiara, porque a sua ribeira se acha semeada de pedras pintadas e formadas variamente. (...) Os moradores fazem venda de peixe seco ou salmoeirado, de café, guaraná, tabaco, manteiga de peixe-boi, e de tartarugas, de que há muita cópia, e são corpulentas; e vão à espessura as suas produções mais cursáveis no comércio. As terras são aptas para café e tabaco, e também para quadrúpedes do gênero dos ruminantes. O Porto da Vila é profundo mesmo na proximidade da terra: e tem na sua frente uma correnteza voraginosa”. (BAENA)
- Henry Walter Bates (1849)
“Permanecemos cinco dias em Serpa. Algumas das cerimônias realizadas no Natal não deixavam de ser interessantes, tanto mais quanto eram, com ligeiras modificações, as mesmas que os missionários jesuítas tinham ensinado havia mais de um século às tribos indígenas induzidas por eles a se estabelecerem ali. Pela manhã, todas as senhoras e moças do lugar, trajando blusas de gaze branca e vistosas saias de chita estampada, seguiram em procissão até a igreja, depois de darem uma volta pela Cidade a fim de chamar os vários ‘mordomos’ cuja função era ajudar o ‘juiz’ da festa. Cada um desses ‘mordomos’ segurava uma comprida vara branca, enfeitada de fitas coloridas; inúmeras crianças participavam também da procissão, cobertas de grotescos enfeites. Três índias velhas iam na frente, levando o ‘sairé’, que consiste num trançado de cipó semicircular, recoberto de um tecido de algodão e incrustado de pedaços de espelho e enfeites semelhantes.Elas agitavam essa peça para cima e para baixo, cantando ininterruptamente um hino monótono e plangente na língua tupi e se voltando de vez em quando para os que vinham atrás, os quais nesses momentos interrompiam a sua marcha. Fui informado de que o ‘sairé’ não passava de um engodo de que se tinham servido os jesuítas para levarem os selvagens até a igreja, pois estes se sentiam atraídos pelos espelhos e os seguiam a qualquer parte, encantados por verem suas próprias imagens refletidas ‘magicamente’ neles. À noite o povo se entregou a alegres folguedos por toda a Cidade. Os negros, devotos de um santo que tinha a sua cor - São Benedito - fizeram sua festa à parte e passaram a noite toda cantando e dançando ao compasso de um tambor comprido chamado ‘gambá’ e do ‘caraxá’. O tambor era feito com um pedaço de tronco oco, fechado numa das extremidades por um couro esticado; era colocado horizontalmente no chão, e o tocador montava ele, percutindo-o com o nós dos dedos. O ‘caraxá’ era feito de um pedaço de bambu cheio de entalhes, os quais produziam um som áspero e matraqueante quando se passava uma vareta ao longo deles. Nada se comparava, em monotonia, a esses sons, cantos e danças, que continuaram pela noite a dentro com inexaurível vigor. Os índios não executaram nenhuma dança, já que os brancos e mamelucos tinham monopolizado todas as morenas bonitas do local, atraindo-as para seus bailes, e as índias mais velhas preferiam assistir à festa ao invés de tomar parte dela. Os maridos de algumas delas juntaram-se às danças dos negros, e dentro em pouco estavam bêbados. Era divertido observar como se tornavam loquazes, sob influência do álcool, os taciturnos índios. Os negros e os índios justificavam as suas bebedeiras dizendo que os brancos também se estavam embriagando do outro lado da Cidade, o que era pura verdade”. (BATES)
Sairé ou Çairé: manifestação folclórica e religiosa na qual os participantes, durante três dias, cantam, dançam e participam de rituais religiosos e profanos, resultantes da miscigenação cultural entre índios e portugueses. A festa teria sido criada pelos índios para homenagear os portugueses que colonizaram o médio e o baixo Amazonas. Sua origem está no fato de que os colonizadores que aportavam em nossas terras exibiam seus escudos. Os índios então faziam o seu ‘Çairé’, como foi chamado o símbolo que é carregado nas procissões, imitando o escudo usado pelos portugueses. O escudo dos índios era feito de cipó recoberto de algodão e outros adornos, enfeitado de tiras de várias cores e rosetas de pano colorido. Como os símbolos dos portugueses possuíam cruzes, o ‘Çairé’ também possui, só que neste, as cruzes representam o mistério da Santíssima Trindade. O caráter religioso também é atribuído aos frades jesuítas, que teriam criado o símbolo para ajudar na catequese dos indígenas. Os preparativos para o ‘Çairé’ começam com a procura pelos troncos que servirão de mastros, na abertura da festa. Os troncos escolhidos são enfeitados com folhas, flores e frutos, levantados em competição acirrada entre homens e mulheres para ver qual grupo consegue levantar o mastro em primeiro lugar’.
Solicito Publicação
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
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Quinta-feira, 06.01.11
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Quinta-feira, 06.01.11
CIGS - Projeto Búfalo
Hiram Reis e Silva, Itacoatiara, AM, 31 de dezembro de 2010.
“A selva não pertence ao mais forte e sim ao mais habilidoso, ao mais resistente e ao mais sóbrio”.
- Transporte de Material em ambiente de Selva
Baseado em publicações da Divisão de Doutrina e Pesquisa do CIGS
O Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) ,desde a sua criação, procurava solucionar a questão do transporte de armas, munição, água, rações e equipamentos por frações de tropa empenhadas em operações na selva. A procura de um meio de transporte eficiente e de baixo custo baseou suas pesquisas na utilização de bicicletas e animais de carga que pudessem ser adestrados para esse fim.
A primeira tentativa realizada, durante o Comando do Coronel Gélio Fregapani, pretendia utilizar uma anta treinada desde pequena para se adaptar às necessidades operacionais observadas pelas tropas na Amazônia. Foi adaptada uma cangalha especial fixada às costas do animal dentro da qual se colocavam pequenos pesos, mas o animal jamais se adaptou e corcoveava até se ver livre da carga, não se sujeitando ao adestramento.
Nos idos de 1983, foi desenvolvido um projeto utilizando-se muares. O animal foi conduzido para a Base de Instrução Número 1, localizada no quilômetro 55 da Rodovia AM 010. Depois de serem estabelecidas metas e um cronograma de trabalho, iniciou-se a fase prática. O primeiro teste avaliou o comportamento do muar sob uma carga de 60 quilos de suprimentos, montado sobre cangalhas confeccionadas com palha. O animal deveria realizar um deslocamento “através selva” de, aproximadamente, 2.000 metros. Ao chegar ao primeiro socavão, a cerca de 800 metros da base, onde existia um chavascal, o animal empacou e se negou a ir em frente. Como os muares apresentavam sérios problemas de natureza veterinária e limitações para vencerem obstáculos naturais bastante comuns na selva amazônica, o projeto foi abandonado pela inaptidão do animal para o ambiente de selva.
Mais recentemente, no ano de 2000, a Divisão de Doutrina e Pesquisa desenvolveu outro projeto empregando a bicicleta para o transporte de carga. Esta idéia surgiu a partir do estudo de técnicas especiais utilizadas pelos vietcongs na guerra contra os USA, no final da década de 60 e início dos anos 70. As resistentes bicicletas de fabricação soviética eram viáveis no Vietnã, onde a fisiografia da selva possibilitava a abertura de trilhas e o largo emprego da mão de obra farta e barata. Devido ao grande esforço físico despendido pelo homem para empurrar a bicicleta, ela não foi aprovada como sendo uma opção para a logística no interior da selva.
- Histórico do Projeto Búfalo
Com a continuidade dos estudos chegou-se finalmente ao búfalo, animal já adaptado com sucesso na Amazônia, rústico e com diversas características que foram ao encontro das necessidades militares para o emprego de animais. O chamado Projeto Búfalo nasceu em 2000, e tem demonstrado ser uma das soluções para as necessidades das tropas de selva brasileiras devido à resistência do animal, sua adaptação ao ambiente e, principalmente, à sua capacidade de transportar 400 kg ou mais de carga no lombo, ou até três vezes isso, quando tracionando carroças.
A primeira e única informação a respeito do emprego do búfalo, que não fosse para o consumo humano, foi baseada em uma foto de um cartão postal. Neste cartão retratava-se a utilização do animal para fins de patrulhamento pela 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (5ª CIPM ) na cidade de Soure, na ilha do Marajó- PA. Foram realizados alguns contatos preliminares para tentar viabilizar a doação e o transporte de um animal de Soure para o CIGS. Devido ao alto custo e a falta de um contato mais aproximado, optou-se por tentar conseguir um animal nas proximidades de Manaus. Foi doado um casal de búfalos com 4 meses de idade, da raça Mediterrâneo. Os animais foram transportados de Itacoatiara para o CIGS no dia 12 de junho de 2000 e, imediatamente, enviados para a Vila do Puraquequara e, de lá, em embarcação boiadeira, até a Base de Instrução Número 4. A Divisão de Doutrina e Pesquisa apresentou ao Comandante uma proposta de trabalho que permitiu dar os primeiros passos para o Projeto, único no mundo, empregando-se animais selvagens para o transporte de carga no interior da floresta.
Desde o início, foi observado que todos os militares envolvidos deviam possuir algumas características que viessem a facilitar o andamento dos trabalhos, tais como: paciência - para enfrentar a teimosia que os animais apresentavam para realizar determinadas atividades; rusticidade - para encarar as dificuldades do terreno por onde os animais se deslocavam; vigor físico - para empurrar, puxar, carregar o material, as carroças, os bolsos carregados com material, nadar com os animais nos igarapés etc. Além dessas características, deve demonstrar desprendimento e iniciativa - para enfrentar as reações adversas apresentadas pelos animais que eram inusitadas e, muitas vezes, com relativo risco para a integridade física do homem, cabendo a eles decidirem qual a melhor forma de se atingir o objetivo proposto. Com relação ao efetivo a ser empregado no Projeto, pode-se concluir que é necessário um homem para cada animal, na fase de adestramento, ou seja, desde os primeiros passos com a condução na corda, trabalho nas trilhas, nos igarapés, na alimentação dentre outras inúmeras atividades.
- Colete Tático Transportador
No início do Projeto, o objetivo primordial era domesticar os animais, passando para eles características que viessem a facilitar o cumprimento das metas estabelecidas na Proposta de Trabalho apresentada. Desde a fase inicial, foi buscado o desenvolvimento de um colete que pudesse acondicionar o material que iria ser carregado, ou seja, no primeiro momento era fundamental que o animal se acostumasse com algo sobre o seu lombo. Para tanto, foi desenvolvido um tipo de colete denominado pela equipe como “colete tático transportador”. Os coletes desenvolvidos permitiram que fossem administrados gradativos pesos sobre o lombo dos búfalos, acondicionados em bolsos de tamanhos variados – todos confeccionados em lona bastante resistente.
Com o andamento dos trabalhos, houve a necessidade de aprimoramento destes materiais. A cada nova investida na selva, uma nova idéia surgia e era aplicada de imediato. Com o início dos trabalhos de tração, houve a necessidade de aquisição de carroças especificamente fabricadas para este fim. Procurando-se conhecer a viabilidade e a adequação dos animais para o transporte humano, foram adquiridas, da ilha de Soure -PA, duas celas especificamente fabricadas para este fim.
- Conclusão
A experiência de emprego de tropa de carregadores, durante a Operação Mura, realizada pelo 1º Batalhão de Infantaria de Selva no ano de 2000, utilizando-se militares do 12º Batalhão de Suprimentos para compor esta fração, mostrou que o homem não suportou, como se esperava, as adversidades do terreno. Após 10 dias de deslocamento com um peso médio de 30 Kg para ressuprir cachês em pontos locados dentro da área de combate, a tropa se encontrava estafada e sem condições de prosseguir na missão. Aliado a este fato, cabe ressaltar que além de ter que carregar o material a ser ressuprido, o carregador tem que levar o seu material individual (ração, munição, material de higiene, roupa de muda, dentre outros). Assim, os 30 Kg que serão ressupridos mais o material do homem, eleva-se para cerca de 41,5 kg. Verificou-se que a média de deslocamento de uma tropa a pé em terreno variado, que é de 1km/h, ficou reduzida a 0,6 km/h, tendendo a diminuir, à medida que parte da tropa apresentava sintomas de estafa, impondo-se a necessidade de se dividir o peso entre aqueles homens que ainda permaneciam na missão de carregadores.
O emprego tático do búfalo em operações na selva tem por objetivo tê-lo como um colaborador, um facilitador, enfim um meio alternativo para o transporte das mais variadas cargas possíveis. Dessa forma, sua colaboração está em retirar o peso do homem, economizando esforços por parte da tropa empregada no ressuprimento, possibilitando a manutenção e o aumento do poder de combate, alongando a permanência do homem em condições de combater por mais tempo e em melhores condições. Poderá estar enquadrado em fração de qualquer nível ou com uma equipe de ressuprimento sem restrições quanto ao horário de emprego, bem como no terreno a ser percorrido, tendo em vista que o animal tem boa visão à noite e já é adaptado à vida aquática. Quanto à alimentação, não há necessidade de grandes preocupações da tropa em querer ressupri-lo, pois ele come de tudo e possui a capacidade de sintetizar proteínas de vegetais inferiores, precisando de pouco complemento alimentar, o qual ele mesmo poderá transportar.
Solicito Publicação
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
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Desafiando o Rio-mar – Iniciando a 3ª Fase
Hiram Reis e Silva, Rio Amazonas, RS, 23 de dezembro de 2010.
“Vê bem, Maria aqui se cruzam: este
é o Rio Negro, aquele é o Solimões.
Vê bem como este contra aquele investe,
como as saudades com as recordações”.
(José Quintino da Cunha)
- Partida para Manaus
Surpreendentemente, a saída de Porto Alegre, pela Gol, saiu dentro do horário previsto, o mesmo não ocorrendo na conexão em Brasília onde o caos havia se instalado e parecia não querer arredar o pé. A todo o momento os passageiros eram orientados a buscar outros portões de embarque e não raras vezes em andares diferentes num desrespeito flagrante ao usuário e uma patente mostra da desorganização que reina no sistema aeroviário brasileiro, país que se propõe a sediar a Copa em 2014.
- Manaus
Cheguei à tarde em Manaus com um atraso de quase uma hora e o amigo e Irmão gaúcho 1º Sargento Vaz se encarregou de me conduzir ao 2º Grupamento de Engenharia (2ºGpt) onde fiquei hospedado. O Vaz, gentilmente, convidou-me para tomar um chimarrão em sua residência e saborear, no jantar, uma pizza preparada por sua querida e habilidosa esposa.
- Contratempos
No dia seguinte fiz questão de verificar as condições de meu caiaque modelo Cabo Horn, fabricado pela Opium Fiberglass, e fiquei surpreso e preocupado ao constatar, por estes amazônicos imponderáveis, que haviam extraviado os tampões dos compartimentos de proa e de popa, leme, pás do remo de reserva, e outros itens. Os tampões eu podia improvisar com um plástico grosso e extensores, mas o leme tem tamanho, peso e formato muito específicos e faria muita falta ao enfrentar os famosos banzeiros e ventos de través. Tentei, sem sucesso, rastrear o caiaque do mesmo modelo que meu parceiro, o Coronel Teixeira, vendera, há dois anos, em Manaus depois de minha descida pelo Solimões. Contatei o amigo canoísta Marcelo da Luz, o “peixinho”, para ver se ele conhecia alguém, em Manaus, que possuísse um modelo semelhante e ele me informou que havia comprado um e se prontificou a levar os tampões e leme até o 2ºGpt. Embora os tampões fossem diferentes, o leme era idêntico e ele se dispôs a emprestá-lo. Eu já havia encomendado ao mestre Fábio Paiva, da Opium Fiberglass, o material, mas certamente ele não chegaria antes de minha partida, dia 23 de dezembro, minha jornada nem começara e eu já amargava um prejuízo de mais de mil reais.
- Lúcio Batista Guaraldi Ebling
Meu grande amigo Coronel Ebling foi, mais uma vez, meu ponta de lança me apoiando nos deslocamentos em Manaus para comprar alguns itens complementares e tive a oportunidade de almoçar com ele por três vezes. Novamente, ele doou ao Projeto um kit completo de reparação para eventuais avarias na fibra de vidro do caiaque.
- Partida para Costa de Santo Antônio (23 de dezembro de 2010)
O 2ºGpt havia providenciado um apoio substancial ao meu deslocamento, de Manaus a Santarém, em homenagem aos 40 anos do Grupamento. O Coronel Aguinaldo da Silva Ribeiro, meu ex-cadete, comandante do 8º Batalhão de Engenharia de Construção, sediado em Santarém, deslocou o B/M (Barco a Motor) Piquiatuba para me apoiar durante toda a jornada. A embarcação regional possui um convés principal e um convés superior, dispõe de cozinha, dois camarotes, dois banheiros, freezer, máquina de lavar roupas e televisão. Eu ia contar, graças aos discípulos de Vilagran, de um conforto que jamais havia imaginado e resolvi dormir embarcado, na véspera da partida na nau para evitar qualquer tipo de atraso. Improvisei tampões para o caiaque, montei minha barraca e a fixei solidamente no convés superior criando mais um aposento como alternativa. A zelosa tripulação era formada pelos soldados Mário Elder Guimarães Marinho (Comandante do B/M), Walter Vieira Lopes (Sub-comandante do B/M), Edielson Rebelo Figueiredo (Chefe da Casa de Máquinas) e Marçal Washington Barbosa Santos (cozinheiro) nosso bom Gourmet.
Acordei às 4h45, antes do amanhecer, e iniciei minha navegação pelo Rio Negro partindo do estaleiro do senhor Oziel Mustafa onde estávamos ancorados. Saí cedo tentando evitar a agitação que se seguiria. Às 5h45, o sol apontou, ainda preguiçoso, no horizonte, exatamente no alinhamento de minha proa, no mesmo instante em que eu passava na frente da estação de São Raimundo, fui, então, agradavelmente surpreendido com os maravilhosos acordes de nosso Hino Nacional, a magia do emocionante momento me envolveu e senti uma elétrica vibração percorrer minha epiderme. Continuei minha navegação e tive, mais de uma vez de desviar de pilotos, mal-educados que teimavam em sair de sua rota simplesmente para criar marolas que prejudicassem meu deslocamento. Eu já presenciara este comportamento condenável por diversas vezes no Guaíba onde pilotos de lanchas e Jet Sky, contrariando normas estabelecidas e o bom senso não priorizam as rotas de remadores e velejadores. Passei pela área do Porto do Chibatão onde, no dia 17 de outubro deste ano, ocorreu o deslizamento do barranco, provocado pela ação das águas, arrastando containers e carretas para o leito do Rio Negro.
Fiz a primeira parada na ilha Marapatá em frente à Refinaria de Manaus, recebi um telefonema da minha filha Vanessa, às 7h07, e enviei uma mensagem para o Coronel Colbelo do 2ºGpt informando minha posição, foi o último contato que pude estabelecer nos três primeiros dias de viagem. A equipe de apoio do Piquiatuba me ultrapassou e ficou aguardando à jusante da ilha, continuei minha navegação e logo em seguida pude observar o encontro das águas.
- Encontro das Águas
“Vê como se separam duas águas,
Que se querem reunir, mas visualmente;
É um coração que quer reunir as mágoas
De um passado, às venturas de um presente.
É um simulacro só, que as águas donas
D’esta região não seguem o curso adverso,
Todas convergem para o Amazonas,
O real rei dos Rios do Universo;
(José Quintino da Cunha)
O Negro enfrentava a maior estiagem dos últimos quarenta anos e não era páreo para o formidável Solimões. Na altura da Ponta das Lajes o limite entre ambos era nítido, as alfaces d’água, aguapés, pequenos pedaços de madeira marcavam a fronteira entre os formidáveis mananciais, aqui e ali as águas leitosas do Solimões penetravam céleres no flanco direito do Negro, os ataques se tornavam cada vez mais frequentes e violentos à medida que eu avançava. Minhas fotografias aéreas, certamente da época da cheia do Negro, mostravam suas águas progredindo, cada vez mais estreitas, até a altura de Itacoatiara, a 200 quilômetros da foz. Hoje as águas do Negro guardavam apenas uma pálida lembrança do pujante afluente. As águas do Solimões passava o comando para o Amazonas que continuava não dando trégua ao arqui-rival e o comprimia sem clemência de encontro à margem esquerda, até que não restasse nenhum vestígio das águas “negras como tinta”. Há séculos a luta entre estes dois titãs vem encantando a poetas, naturalistas, pesquisadores e a todos que tem a oportunidade de admirá-las. E pensar que no século XVI o nome do Amazonas de Orellana, a montante de Manaus, foi alterado para Solimões tendo em vista na época se desconhecer em qual dos dois titãs se encontraria a nascente natural do Amazonas.
- O Conto Águas
Mais uma vez caí no “conto das águas”. A tripulação do Piquiatuba informou que a água do reservatório era de boa qualidade e eu acreditei, infelizmente, minhas vísceras não. Estava tresnoitado ao iniciar minha jornada e além da desidratação, provocada pela disenteria, o sol causticante forçava-me a beber a água contaminada. Só então me dei conta que a água deveria ser a causa e me acerquei da embarcação de apoio para pedir que enchessem meu cantil com refrigerante. Procedi da mesma forma em mais duas oportunidades, era muito bom poder contar com este tipo de ajuda em pleno rio sem a necessidade de aportar.
- Puraquequara e Missão Novas Tribos
A passagem pelo Puraquequara sinalizada, nitidamente, pelo Farolete Maronas trouxe-me gratas lembranças do Curso de Operações na Selva do Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), exemplos de superação, de camaradagem, de coragem, de fé e, sobretudo, determinação dos companheiros do COS A/99. Dedicarei um capítulo especial em meu futuro livro a respeito deste Centro de Instrução que é considerado, indiscutivelmente, o melhor do gênero em todo mundo.
Na boca do Puraquequara existe uma instalação da controvertida Missão Novas Tribos do Brasil, filiada à Sociedade Internacional de Linguística, que mereceria um capítulo à parte, mas cujo objetivo pode ser resumido como - aniquilar povos e culturas e salvar línguas. A ONG exerce sua nefasta ação na Amazônia com a total conivência e omissão das autoridades “(ir)responsáveis” e já foi processada por ter invadido área indígena dos Zo’e provocando a morte de 40 silvícolas por infecções respiratórias. A Associação Brasileira de Antropologia acusa os membros da famigerada seita fundamentalista também pela destruição cultural, promover a desagregação social, realizar prospecção mineral e contrabando. Vários países latino-americanos, mais atentos, já expulsaram os vis missionários de seus países.
- Costa de Santo Antônio
A viagem continuou sem grandes novidades pela face Norte da enorme Ilha do Careiro (40 km de extensão) e chegamos ao nosso local de destino por volta das treze horas depois de remar por 70 quilômetros durante 7h30. O Porto era um pequeno igarapé na Costa de Santo Antônio, um quilômetro a jusante do igarapé de mesmo nome da Costa, exatamente na parte mais estreita compreendida entre a margem esquerda do Amazonas e a Ilha das Onças. A tripulação foi pescar com a tarrafa que eu adquirira em Manaus e à noite, no jantar, degustamos o fruto de seu labor. Uma chuva torrencial iniciou à tarde, felizmente depois de estarmos perfeitamente atracados, protegidos e instalados na foz do igarapé.
Solicito Publicação
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
Site:
http://www.amazoniaenossaselva.com.brE–mail: hiramrs@terra.com.br
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Quinta-feira, 06.01.11
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Quinta-feira, 06.01.11
VÍTIMAS DO TERRORISMO - JANEIROS
Neste janeiro de 2011, reverenciamos a todos os que, em janeiros passados, tombaram pela fúria política de terroristas. Os seus algozes, sob a mentira de combater uma ditadura militar, na verdade queriam implantar uma ditadura comunista em nosso país.
Nestes tempos de esperança, cabe-nos lutar para que recebam isonomia no tratamento que os "arautos" dos direitos humanos dispensam aos seus assassinos, que hoje recebem pensões e indenizações do Estado contra o qual pegaram em armas.
A lembrança deles não nos motiva ao ódio e nem mesmo à contestação aos homens e agremiações alçados ao poder em decorrência de um processo político legítimo. Move-nos, verdadeiramente, o desejo de que a sociedade brasileira lhes faça justiça e resgate aos seus familiares a certeza de que não foram cidadãos de segunda classe por terem perdido a vida no confronto do qual os seus verdugos, embora derrotados, exibem, na prática, os galardões de uma vitória bastarda, urdida por um revanchismo odioso.
A esses heróis o reconhecimento da Democracia e a garantia da nossa permanente vigilância, para que o sacrifício de suas vidas não tenha sido em vão.
10/01/68 – Agostinho Ferreira Lima - (Marinha Mercante - Rio Negro / AM)
No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes “Dr. Ramon”, o qual, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a falecer no dia 10/01/68.
07/01/69 – Alzira Baltazar de Almeida - (Dona de casa – Rio de Janeiro / RJ)
Uma bomba jogada por terroristas, embaixo de uma viatura policial, estacionada em frente à 9ª Delegacia de Polícia, ao explodir, matou a jovem Alzira, de apenas 18 anos de idade, uma vítima inocente que na ocasião transitava na rua.
11/01/69 – Edmundo Janot - (Lavrador – Rio de Janeiro / RJ)
Morto a tiros, foiçadas e facadas por um grupo de terroristas que havia montado uma base de guerrilha nas proximidades da sua fazenda.
29/01/69 – Cecildes Moreira de Faria (Subinspetor de Polícia) e José Antunes Ferreira (Guarda Civil) – BH/MG
Durante a abordagem de um um “aparelho” do Comando de Libertação Nacional (Colina), na rua Itacarambu nº 120, bairro São Geraldo, identificado por Pedro Paulo Bretas, “Kleber”, a equipe de segurança foi recebida por rajadas de metralhadora, disparadas por Murilo Pinto Pezzuti da Silva, “Cesar” ou “Miranda”, que, com 11 tiros, mataram o Subinspetor Cecildes Moreira da Silva, que deixou viúva e oito filhos, e o Guarda Civil José Antunes Ferreira, ferindo, ainda, o Investigador José Reis de Oliveira. No interior do “aparelho”, foram presos o assassino Murilo Pinto Pezzuti da Silva o os terroristas do Colina: Afonso Celso Lana Leite, ”Ciro”; Mauricio Vieira de Paiva, ”Carlos”; Nilo Sérgio Menezes Macedo; Júlio Antonio Bittencourt de Almeida, “Pedro”; Jorge Raimundo Nahas, “Clovis” ou “Ismael”; Maria José de Carvalho Nahas, “Celia” ou “Marta”, e foram apreendidos 1 fuzil FAL, 5 pistolas, 3 revólveres, 2 metralhadoras, 2 carabinas, 2 granadas de mão, 702 bananas de dinamite, fardas da PM e dinheiro de assaltos.
17/01/70 – José Geraldo Alves Cursino - (Sargento PM – São Paulo / SP)
Morto a tiros por terroristas.
07/01/71 – Marcelo Costa Tavares - (Estudante – 14 anos - MG)
Morto por terroristas durante um assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais.
Participaram da ação: Newton Moraes, Aldo Sá Brito, Macos Nonato da Fonseca e Eduardo Antonio da Fonseca.
18/01/72 – Tomaz Paulino de Almeida - (sargento PM – São Paulo / SP)
Morto, a tiros de metralhadora, no bairro Cambuci, quando um grupo terrorista roubava o seu carro.
Autores do assassinato: João Carlos Cavalcante Reis, Lauriberto José Reyes e Márcio Beck Machado, todos integrantes do Movimento de Libertação Nacional (Molipo).
As famílias dos assassinos João Carlos Cavalcante Reis e Lauriberto José Reyes foram indenizadas pela Lei nº 1.140/95.
20/01/72 – Sylas Bispo Feche - (Cabo PM São Paulo / SP)
O cabo Sylas Bispo Feche, integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda, quando um carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi, covardemente, metralhado por eles.
Os assassinos do cabo Feche, ambos membros da Ação Libertadora Nacional (ALN), mortos no tiroteio que se seguiu, foram Gelson Reicher “Marcos” que usava identidade falsa com o nome de Emiliano Sessa, chefe de um Grupo Tático Armado (GTA) e já tinha praticado mais de vinte atos terroristas, inclusive o seqüestro de um médico; e Alex Paula Xavier Pereira “Miguel”, que usava identidade falsa com o nome de João Maria de Freitas, com curso de guerrilha em Cuba e autor de mais de quarenta atos terroristas, inclusive atentados a bomba na cidade do Rio de Janeiro.
As famílias dos assassinos Gelson Reicher e Alex Paula Xavier Pereira foram indenizadas pela Lei nº 9.140/95.
25/01/72 – Elzo Ito - (Estudante – São Paulo / SP)
Aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares, morto por terroristas quando roubavam seu carro.
Os mortos acima relacionados não dão nomes a logradouros públicos, nem seus parentes receberam indenizações, mas os responsáveis diretos ou indiretos por suas mortes dão nome à escolas, ruas, estradas e suas famílias receberam vultosas indenizações, pagas com o nosso dinheiro.
Texto adaptado de: TERNUMA
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