FARRA DE FINAL DE ANO
Por que votamos? No regime democrático o voto tem uma destinação séria e provida de bons propósitos. Porém, os nossos representantes não dão a mínima e passam a instigar o povo com aumentos exorbitantes, impostos criminosos, e além do mais, falta de responsabilidade com o erário público. A farra pública nesse réveillon será algo de anormal, ilegal e milhões de reais serão jogados ao sabor das ondas titânicas do prazer. Milhões e milhões serão gastos com cantores, conjuntos musicais, enquanto hospitais e fornecedores reclamam desesperadamente a falta de medicamentos e por pagamentos em atraso. Hospitais públicos clamam por profissionais de saúde, mas o clamor vira fumaça e se esvai no ar. As merrecas que irão ganhar não cobrem nem o custeio com combustível para o deslocamento de um ponto a outro da cidade.
Muitas vezes no desespero que passamos ao procurarmos um serviço médico ficamos estressados e fatigados pela espera e o mau atendimento. Até os Planos de Saúde estão se transformando num SUS da vida. Quem procura a emergência no Hospital da UNIMED pode comprovar nossa afirmação. A Guarda Municipal de Trânsito (AMC) que de trânsito não entende de nada, tem como objetivo primordial multar e amealhar milhões para os cofres da Prefeitura, do DETRAN e da empresa responsável pelos fotosenssores. Detendo-nos à compreensão da justeza das leis que nos conduzem ao imaginário, a nossa dor resplandece aos olhos dos injustos, hiatizando nossa confiança nos órgãos governamentais.
Obras inacabadas, ruas e avenidas esburacadas, falta de saneamento básico, esgotos escoam pelas coxias, entulhos de obras inacabadas, e lixo acumulado fazem o visual da Fortaleza Bela. Descaso no trânsito, na saúde, na educação e na segurança pública. Como poderemos acreditar em administrações que só querer imantar a beleza em detrimento do investimento no homem. Nominamos de vergonhosa, estarrecedora e satânica a atitude tomada pelo governador do estado do Rio de Janeiro que está pagando altos cachês a artistas no final de ano. Manifestantes desfilam com faixas com os seguintes dizeres: “Cariocas protestam contra altos cachês pagos a artistas no fim de ano”. Segundo manifestantes, Luan Santana ganhou R$ 1,3 milhão por show no Rio de Janeiro, Zeca pagodinho R$ 650 mil, enquanto policiais e bombeiros vão receber R$ 30 reais por 24 horas de trabalho cansativo. O que foi pago a Roberto Carlos não foi noticiado. Faixa estendida na orla de Copacabana compara cachês a salários de PMS. (Entrem no site G1 e comprove a veracidade da notícia, a foto é de Gabriel de Paiva da Agência - O Globo). Aqui em nossa Fortaleza não será diferente. É justamente neste momento que o Tribunal de Contas deveria estar analisando os gastos de final de ano da prefeitura e do governo do Estado, afinal é dinheiro público. Será que dinheiro público não tem valor e pode ser gasto ao bel prazer dos governantes?
A farra do PT (Partido dos Trabalhadores) vai ser grande e no frigir dos ovos quem vai pagar o pato mais uma vez são os contribuintes, visto que estão estudando novas estratégicas para sugar nossos míseros salários, enquanto recebemos 4,7% de reajuste, políticos recorrem ao Papai Noel e não há necessidade, visto que eles mesmos aprovam seus aumentos. O aumento veio numa escala homérica de 60% a cem por cento em seus salários. A única solução para não piorarmos o nosso débil estado de saúde seja nos aconselharmos: “Não te revoltes, não te lastimes, aquieta-te intimamente”. Político brasileiro é como parafuso só vai arrochando. Se afrouxar a casa cai. Se arrochar eles virão com desculpas esfarrapadas que foram vítimas de torturas. Nós povão estamos sendo torturados todos os dias.
Tenha pena e dó das crianças brasileiras e dos jovens que estão sendo dizimados pelo consumo de drogas de diversos matizes, se não fossem os voluntários que com suas instituições de recuperação de drogados que realizam um belo trabalho, a situação estaria bem pior. Cuidado com seus entes queridos que precisem de internamento em hospitais, pois eles no lugar do soro fisiológico podem receber uma dose mortal de vaselina. O equivoco desse trágico episódio poderia ter sido evitado se houvesse um farmacêutico na emergência. Apesar de o hospital ter dois farmacêuticos, nenhum atua no pronto-socorro. É lamentável como alguns hospitais tratam seus pacientes. Será que o Brasil tem jeito. O Brasil de Sarney a Lula piorou sensivelmente. Somente a mídia eleva a popularidade de um presidente, pois nem mesmo o Mestre Jesus quando esteve nesse orbe teve essa aprovação, tanto é que seu destino foi trágico.
Algum curioso já procurou averiguar a qualidade do material que está sendo usado na reforma da Avenida Bezerra de Menezes? E a parafernália em que ficou o trânsito naquele setor, pois nem em farmácia você pode parar que com um flash uma viatura da AMC surge com alguém para lhe multar, enquanto nos sinais na hora de rush engarrafamentos se multiplicam e não aparece ninguém dessa malfadada autarquia, para aliviar a tensão dos motoristas. Aguentar engarrafamentos ao sabor de um tremendo calor não há cristão que aguente. É um salve-se quem puder. E ai! Ruas da cidade viram bares e as regionais fazem vista grossa. Até cadeira eles colocam no asfalto. Pode Freud?
Se fossemos enumerar todas as irregularidades que constatamos no dia a dia passaríamos dias e anos escrevendo. Basta dizer que há mais de 20 vinte anos uma água fétida corre pelas coxias da Rua Franco Rocha no bairro do Pici, mas apesar das reclamações ninguém toma providências. My God como se consome álcool em nosso Brasil, motoristas e carros movidos a álcool não combina é perigo constante. Os acidentes de trânsito aumentam assustadoramente. Numa festa em que se comemora o nascimento do Salvador Jesus a quantidade de acidentes com mortes é incalculável. Pensem nisso e vivam felizes.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE
HÁ ESPERANÇA. DOC. Nº 323 – 2010
REPASSEM. LEIAM!
O GRUPO GUARARAPES retransmite o discurso de despedida de término de curso do Colégio Militar de Fortaleza (Casa de Eudoro Corrêa). A aluna MARCYELE, em suas palavras, engrandece o ser humano e desperta a esperança de um Brasil melhor para nossos filhos.
Vejam alguns trechos grandiosos do discurso da aluna: a- Com o decorrer dos anos, acostumamo-nos com o regime militar. Aquilo que parecia difícil e sacrificante passou a ser rotina e, inacreditavelmente, agradável; b- O COLÉGIO VIROU A NOSSA 2ª CASA; c- Agora, seguimos rumo a uma nova etapa com a cabeça erguida e ficaremos muito orgulhosos sempre que falarmos: "- Eu sou ex- aluno do Colégio Militar de Fortaleza".
Vejam que o ensino Militar prepara o jovem. Eles amam o seu Colégio. Despertam o jovem para o amanhã. Esta será a juventude que comandará o Brasil de amanhã. As jovens serão a coluna mestra da família.
HÁ ESPERANÇA.
NOS COLÉGIOS MILITARES CULTIVA-SE O MÉRITO E SE ENSINA AO JOVEM OS VALORES MORAIS QUE ENGRANDECEM O HOMEM.
NOSSA QUERIDA MARCYELE OBRIGADO PELA AULA DADA.
GRUPO GUARARAPES
Texto de Término do Ensino Médio/ Turma 2004-2010
Parece que foi ontem que recebemos nossas boinas e nos tornamos alunos da Casa de Eudoro Correa, mas já faz sete anos. Sete anos de alegrias, aprendizado ou até decepções; mas, acima de tudo, em todo esse tempo, aprendemos a crescer. Afinal, foi no Colégio Militar de Fortaleza que deixamos de ser aquelas crianças do ano de 2004 para virarmos os formandos de hoje.
Como esquecer o nosso primeiro ano no colégio, em que estávamos cheios de entusiasmo e vontade de aprender? Tínhamos medo de professores, monitores, comandantes, frosas, V.Is... ah, as Vis! Quanta dor de cabeça nos deram... Tínhamos, também, a mania de participarmos de tudo! Feira de ciências, T.I, jogos, grêmios, clubes de monitoria... Sempre queríamos o êxito, por isso perturbávamos os nossos pais para que nos ajudassem e ficávamos tristes quando não alcançávamos os nossos objetivos. Não sabíamos, mas a eloqüência da 5ª série faria falta nas cansativas horas de estudo para o vestibular.
Com o decorrer dos anos, acostumamo-nos com o regime militar. Aquilo que parecia difícil e sacrificante passou a ser rotina e, inacreditavelmente, agradável.
Jamais esqueceremos o marco consolidador da nossa turma: a 8ª série. Aquele ano de 2007 foi tão importante quanto o nosso primeiro, pois os jogos internos, as mudanças e reestruturação das turmas e o T.I serviram para mostrar a nossa união que perduraria até hoje. Como não lembrarmos aquele T.I, no qual viramos apresentadores, dançarinos, cantores, cozinheiros, vendedores, assistentes financeiros e passamos, ainda, a conhecer melhor as regiões do nosso Brasil?
É, vivemos tantas histórias... Alegres, trágicas, engraçadas e nesse vaivém, o que realmente ficou foram as amizades. Inúmeras foram as vezes que deixamos um pouco de convivermos com nossos familiares para fazermos isso com nossos amigos. O COLÉGIO VIROU A NOSSA 2ª CASA. Agora, será difícil acordarmos de manhã e não entrarmos em forma, nem vermos mais, tão frequentemente, as faces conhecidas com as quais estamos acostumados. Juntos, passamos por muitos momentos: perdas, conquistas, festas, formaturas, viagens, churrascos, bailes, Vis, choros... Houve tempo em que até brigamos. Sim! Mas como toda família, no final, nos reconciliamos. E isso se repetiu infinitas vezes. É verdade que existiram aqueles que se afastaram e isso, com certeza, foi uma pena. Mas, por outro lado, houve aqueles que se aproximaram, o que foi uma grande alegria. Afastados ou próximos, o certo é que foram, são e sempre serão nossos amigos. Deles é que nos lembraremos quando a dolorosa falta dos dias de CMF chegarem. Juntamente com a educação, a disciplina e a responsabilidade, esse foi o maior presente que o Colégio Militar de Fortaleza poderia nos dar: amigos verdadeiros.
Em primeiro lugar, damos o nosso singelo agradecimento aquele que nos permitiu viver todas essas alegrias. Quando pensávamos que não mais tínhamos força para prosseguir, Ele nos fez crescer nas derrotas e iluminou nossas mentes e decisões para que, não muito distante, pudéssemos nos alegrar com nossas conquistas. Devemos a Ele essa família maravilhosa que aqui formamos, um verdadeiro presente divino. Em tantas formaturas com gritos vibrantes, dissemos que estávamos acima de tudo, mas abaixo somente DELE. Afinal, se Deus é por nós, quem será contra nós?
Não poderíamos esquecer os nossos pais. Eles merecem nossos aplausos de pé. Aguentaram, pacientemente, nossas mudanças repentinas de humor e vibraram com cada vitória nossa, sempre nos enaltecendo, ao pronunciarem, entusiasmados: "- Meu filho estuda no Colégio Militar de Fortaleza".
Os nossos monitores e comandantes não poderiam ter sido melhores. Não estaremos mentindo se disséssemos que, algumas vezes, foram muito rígidos, mas não podemos negar que, com eles, aprendemos a ter responsabilidade com os horários. Será, no mínimo, estranho entrar na faculdade sem ser necessário cumprimentar com a continência quem estiver recebendo-nos e sem ser preciso apresentar a turma para o professor.
Agradecemos, também, aos funcionários, que sempre trabalharam para manter as instalações do CMF as melhores possíveis, o que nos ajudou bastante em nossa jornada de estudo.
Os professores fizeram seus papéis brilhantemente, por isso devemos muito a eles. Ajudaram-nos a construir nosso conhecimento, o bem mais precioso que se pode ter, e nos fizeram lembrar, a cada manhã, que o Colégio Militar de Fortaleza é sonho de muito, mas privilégio de poucos. Nossos mestres, que em tantas aulas ensinaram mais lições da vida do que, propriamente, escolares, terão seus nomes gravados em nossas mentes e corações.
Aos pais, oficiais, funcionários, professores, colegas que, precocemente, deixaram a turma, enfim, a todos que, desde 2004, vêm contribuindo com nossa formação o nosso muito obrigado.
O tempo passa, com ele, todo o resto. Entretanto, os melhores anos de nossas vidas e os princípios de ética, de moral e de camaradagem que aqui aprendemos não passarão, ficarão guardados em nossas memórias e serão recordados sempre que encontrarmos algum aluno do Colégio Militar fardado ou cantando o Zum Zaravalho. E só então entenderemos o saudosismo e o brilho nos olhos daqueles que nos paravam na rua só para se identificarem como ex alunos de nossa casa.
Neste momento, em que nos preparamos para ouvirmos o último fora de forma e jogarmos nossas boinas, passa, pelas nossas mentes, um filme de todos os momentos que vivemos com as pessoas que marcaram esses sete anos. Alguns poderão molhar o rosto com lágrimas, mostrando a antecipada saudade do convívio diário com os colegas, dos professores, das conversas dos corredores. Agora, seguimos rumo a uma nova etapa com a cabeça erguida e ficaremos muito orgulhosos sempre que falarmos: "- Eu sou ex- aluno do Colégio Militar de Fortaleza". Temos a certeza de que o nosso lema, proferido tantas vezes, continuará regendo as nossas vidas: "- PARA FRENTE, CUSTE O QUE CUSTAR!!! "
Macyele Beahtriz Viana Crisóstomo- 638/ Turma: 305
REPASSEM PARA OS AMIGOS!
REPASSEM PARA OS JOVENS!
ASSIM SE FORMA UMA NAÇÃO!