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PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Segunda-feira, 27.12.10

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 10:08

Segunda-feira, 27.12.10

FARRA DE FINAL DE ANO


FARRA DE FINAL DE ANO

Por que votamos? No regime democrático o voto tem uma destinação séria e provida de bons propósitos. Porém, os nossos representantes não dão a mínima e passam a instigar o povo com aumentos exorbitantes, impostos criminosos, e além do mais, falta de responsabilidade com o erário público. A farra pública nesse réveillon será algo de anormal, ilegal e milhões de reais serão jogados ao sabor das ondas titânicas do prazer. Milhões e milhões serão gastos com cantores, conjuntos musicais, enquanto hospitais e fornecedores reclamam desesperadamente a falta de medicamentos e por pagamentos em atraso. Hospitais públicos clamam por profissionais de saúde, mas o clamor vira fumaça e se esvai no ar. As merrecas que irão ganhar não cobrem nem o custeio com combustível para o deslocamento de um ponto a outro da cidade.

Muitas vezes no desespero que passamos ao procurarmos um serviço médico ficamos estressados e fatigados pela espera e o mau atendimento. Até os Planos de Saúde estão se transformando num SUS da vida. Quem procura a emergência no Hospital da UNIMED pode comprovar nossa afirmação. A Guarda Municipal de Trânsito (AMC) que de trânsito não entende de nada, tem como objetivo primordial multar e amealhar milhões para os cofres da Prefeitura, do DETRAN e da empresa responsável pelos fotosenssores. Detendo-nos à compreensão da justeza das leis que nos conduzem ao imaginário, a nossa dor resplandece aos olhos dos injustos, hiatizando nossa confiança nos órgãos governamentais.

Obras inacabadas, ruas e avenidas esburacadas, falta de saneamento básico, esgotos escoam pelas coxias, entulhos de obras inacabadas, e lixo acumulado fazem o visual da Fortaleza Bela.  Descaso no trânsito, na saúde, na educação e na segurança pública. Como poderemos acreditar em administrações que só querer imantar a beleza em detrimento do investimento no homem. Nominamos de vergonhosa, estarrecedora e satânica a atitude tomada pelo governador do estado do Rio de Janeiro que está pagando altos cachês a artistas no final de ano. Manifestantes desfilam com faixas com os seguintes dizeres: “Cariocas protestam contra altos cachês pagos a artistas no fim de ano”. Segundo manifestantes, Luan Santana ganhou R$ 1,3 milhão por show no Rio de Janeiro, Zeca pagodinho R$ 650 mil, enquanto policiais e bombeiros vão receber R$ 30 reais por 24 horas de trabalho cansativo. O que foi pago a Roberto Carlos não foi noticiado. Faixa estendida na orla de Copacabana compara cachês a salários de PMS. (Entrem no site G1 e comprove a veracidade da notícia, a foto é de Gabriel de Paiva da Agência - O Globo). Aqui em nossa Fortaleza não será diferente. É justamente neste momento que o Tribunal de Contas deveria estar analisando os gastos de final de ano da prefeitura e do governo do Estado, afinal é dinheiro público. Será que dinheiro público não tem valor e pode ser gasto ao bel prazer dos governantes?

A farra do PT (Partido dos Trabalhadores) vai ser grande e no frigir dos ovos quem vai pagar o pato mais uma vez são os contribuintes, visto que estão estudando novas estratégicas para sugar nossos míseros salários, enquanto recebemos 4,7% de reajuste, políticos recorrem ao Papai Noel e não há necessidade, visto que eles mesmos aprovam seus aumentos.  O aumento veio numa escala homérica de 60% a cem por cento em seus salários. A única solução para não piorarmos o nosso débil estado de saúde seja nos aconselharmos: “Não te revoltes, não te lastimes, aquieta-te intimamente”. Político brasileiro é como parafuso só vai arrochando. Se afrouxar a casa cai. Se arrochar eles virão com desculpas esfarrapadas que foram vítimas de torturas. Nós povão estamos sendo torturados todos os dias.

Tenha pena e dó das crianças brasileiras e dos jovens que estão sendo dizimados pelo consumo de drogas de diversos matizes, se não fossem os voluntários que com suas instituições de recuperação de drogados que realizam um belo trabalho, a situação estaria bem pior. Cuidado com seus entes queridos que precisem de internamento em hospitais, pois eles no lugar do soro fisiológico podem receber uma dose mortal de vaselina. O equivoco desse trágico episódio poderia ter sido evitado se houvesse um farmacêutico na emergência. Apesar de o hospital ter dois farmacêuticos, nenhum atua no pronto-socorro. É lamentável como alguns hospitais tratam seus pacientes. Será que o Brasil tem jeito. O Brasil de Sarney a Lula piorou sensivelmente. Somente a mídia eleva a popularidade de um presidente, pois nem mesmo o Mestre Jesus quando esteve nesse orbe teve essa aprovação, tanto é que seu destino foi trágico.

Algum curioso já procurou averiguar a qualidade do material que está sendo usado na reforma da Avenida Bezerra de Menezes? E a parafernália em que ficou o trânsito naquele setor, pois nem em farmácia você pode parar que com um flash uma viatura da AMC surge com alguém para lhe multar, enquanto nos sinais na hora de rush engarrafamentos se multiplicam e não aparece ninguém dessa malfadada autarquia, para aliviar a tensão dos motoristas. Aguentar engarrafamentos ao sabor de um tremendo calor não há cristão que aguente. É um salve-se quem puder. E ai!  Ruas da cidade viram bares e as regionais fazem vista grossa. Até cadeira eles colocam no asfalto. Pode Freud?

Se fossemos enumerar todas as irregularidades que constatamos no dia a dia passaríamos dias e anos escrevendo. Basta dizer que há mais de 20 vinte anos uma água fétida corre pelas coxias da Rua Franco Rocha no bairro do Pici, mas apesar das reclamações ninguém toma providências. My God como se consome álcool em nosso Brasil, motoristas e carros movidos a álcool não combina é perigo constante. Os acidentes de trânsito aumentam assustadoramente. Numa festa em que se comemora o nascimento do Salvador Jesus a quantidade de acidentes com mortes é incalculável. Pensem nisso e vivam felizes.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA UBT- DA AVSPE- DA AOUVIRCE


 

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Segunda-feira, 27.12.10

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Segunda-feira, 27.12.10

ESTAMOS REPASSANDO O ARTIGO DE SANDRA CAVALCANTE.


ESTAMOS REPASSANDO O ARTIGO DE SANDRA CAVALCANTE. É UM POEMA DE DOR. ELA NOS FAZ CHORAR POR DOIS MOTIVOS: 1º PELA GRANDEZA DO POEMA QUE VEM DO FUNDO DA ALMA E 2º PELA COVARDIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA.
VAMOS ACORDAR E REAGIR. SALVEMOS O BRASIL PARA NOSSOS FILHOS E NETOS.
REPASSEM POR AMOR DE DEUS.
GRUPO GUARARAPES

JÁ NÃO PODEMOS DIZER NADA!

Sandra Cavalcanti

 
Em 14 de de abril de 1930, aos 36 anos, Vladimir Maiakóvski, o maior poeta russo da era contemporânea, deu um fim trágico à sua atormentada vida. Matou-se porque perdeu toda a esperança e se viu diante de uma estrada sem saída.

Sua obra é absolutamente revolucionária, como revolucionárias eram as suas idéias. Mas o poeta, dizia ele, por mais revolucionário que seja, não pode perder a alma!

Ele acreditou piamente na Revolução Russa e pensou que um mundo melhor surgiria de toda aquela brusca e violenta transformação. Aos poucos, porém, foi percebendo que seus líderes haviam perdido a alma.
A brutalidade crescia. A impunidade era a regra. O desrespeito às criaturas era a norma geral. Toda e qualquer reação resultava em mais iniqüidades, em mais violência. Um stalinismo brutal assolou a pátria russa. Uma onda avassaladora de horror e impotência tomou conta de seu espírito, embora ainda tentasse protestar. Mas foi em vão. Rendeu-se e saiu de cena.

Em 1936, escreveu Eduardo Alves da Costa o poema No caminho com Maiakóvski, que resume sua desoladora tragédia.

"... Na primeira noite eles se aproximam/ e roubam uma flor/ de nosso jardim./ E não dizemos nada./ Na segunda noite, já não se escondem:/ pisam as flores,/ matam nosso cão,/ e não dizemos nada./ Até que um dia,/ o mais frágil deles/ entra sozinho em nossa casa,/ rouba-nos a luz e,/ conhecendo nosso medo,/ arranca-nos a voz da garganta./ E já não podemos dizer nada.”

Nestes tristes tempos, muitos estão vivendo as angústias desabafadas neste poema. Também acreditaram em líderes milagrosos, tiveram esperanças em dias mais serenos, esperaram por oportunidades melhores e sonharam com paz e alegria. Nunca imaginaram que, em seu lugar, viriam a impunidade, a violência, o rancor e a cobiça. Os que chegaram ao poder, sem nenhuma noção de servir ao povo, logo revelaram a sua verdadeira face.

O País está vivendo uma fase de completo e total desrespeito às leis. A Lei Maior, aquela que o País aprovou por meio de seus representantes, não existe. Para uns, todas as leniências. Para outros, todos as violências. Nas grandes cidades, dois governos, duas autoridades: a tradicional e a dos marginais. No campo, ausência de direitos e deveres. Uma malta de desocupados, chefiados por líderes atrevidos e até debochados, está conseguindo levar o desassossego e a insegurança aos milhões de trabalhadores rurais que ali se esforçam para sobreviver. Isso já vem acontecendo há muito tempo e não há sinal de que alguma autoridade pretenda submetê-los às penas da lei. Ao contrário. Eles gozam de imenso prestígio junto ao presidente, que não se acanha em lhes dar cobertura e agir com a maior cumplicidade.
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A ausência das autoridades tem sido o grande estímulo para que esses grupos, e outros que vão surgindo, venham conseguindo, num crescendo de audácia e desrespeito, levar o pânico aos que vivem do trabalho no campo. A mesma audácia impune garante também a expansão das quadrilhas de narcotraficantes em todo o País. A cada dia que passa eles chegam mais perto de nós. Se examinarmos com atenção os acontecimentos destes últimos dois anos, dá para entender o nosso medo.
Quando explodiu o caso do Waldomiro Diniz, as autoridades estavam na obrigação de investigar tudo e dar uma punição exemplar. O que se viu? Uma porção de manobras para encobrir os fatos e manter os esquemas intocáveis. E qual foi a reação do povo? Nenhuma.

Roubaram uma flor de nosso jardim, a flor da decência, da dignidade, da ética, e nós não dissemos nada!

Quando, da noite para o dia, dezenas de deputados largaram suas legendas e se bandearam para as hostes do governo, era preciso explicar tão misteriosa adesão. O que se viu? Uma descarada e desafiadora alegria no alto comando do País! E qual foi a reação do povo? Nenhuma.
Eles nem se esconderam. Pisaram em nossas flores, mataram o cão que nos podia defender. E nós não dissemos nada!

Quando um parlamentar, que integrava a tal maioria, veio denunciar o uso de recursos públicos, desviados de forma indecente, com a conivência dos altos ocupantes do governo, provando que a direção do PT e do governo sabiam de tudo e de tudo se haviam aproveitado, qual foi a reação do povo? Nenhuma.

Eles nem se importaram com o fato de terem sido descobertos. O mais frágil deles entrou em nossa vida, roubou a luz de nossas esperanças e, conhecendo o nosso medo, ainda se deu ao luxo de arrancar a nossa voz da garganta.

Será que vamos aceitar? Não vamos dizer nada? Será que o povo brasileiro perdeu de vez a sua capacidade de se indignar? A sua capacidade de discernir? A sua capacidade de punir?

Acho que não. Torço para que isso não esteja acontecendo. Sinto, por onde ando e por onde vou, que lá no mar alto uma onda de nojo está crescendo, avolumando-se, preparando-se para chegar e afogar esses aventureiros. Não se trata, simplesmente, de uma questão eleitoral. Não se cuida apenas de ganhar uma eleição. O importante é não perder a alma. O direito de sonhar. A vontade de viver melhor.

Colocar este momento como uma simples luta entre governo e oposição é muito pouco. E derrotá-los, simplesmente, também é muito pouco, diante do crime que eles praticaram contra as esperanças de um povo de boa-fé.
O que vai hoje na alma das pessoas é o corajoso sentimento de que é preciso vencer o pavor e o pânico diante da audácia dessa gente, não permitindo que eles nos calem para sempre. Se não forem enfrentados, se não forem punidos, se seus métodos e processos não forem repudiados, nosso futuro terá sido roubado. Nossa voz terá sido arrancada de nossa garganta.
E já não poderemos dizer nada.



Sandra Cavalcanti, professora, foi deputada federal constituinte, secretária de Serviços Sociais no governo Lacerda, fundadora e presidente do BNH
E-mail:
sandra_c@ig.com.br
Doc.210-2010


















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Segunda-feira, 27.12.10

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 09:58

Segunda-feira, 27.12.10

HÁ ESPERANÇA. DOC. Nº 323 – 2010


HÁ ESPERANÇA. DOC. Nº 323 – 2010


REPASSEM. LEIAM!

O GRUPO GUARARAPES retransmite o discurso de despedida de término de curso do Colégio Militar de Fortaleza (Casa de Eudoro Corrêa). A aluna MARCYELE, em suas palavras, engrandece o ser humano e desperta a esperança de um Brasil melhor para nossos filhos.
Vejam alguns trechos grandiosos do discurso da aluna: a- Com o decorrer dos anos, acostumamo-nos com o regime militar. Aquilo que parecia difícil e sacrificante passou a ser rotina e, inacreditavelmente, agradável; b- O COLÉGIO VIROU A NOSSA 2ª CASA; c- Agora, seguimos rumo a uma nova etapa com a cabeça erguida e ficaremos muito orgulhosos sempre que falarmos: "- Eu sou ex- aluno do Colégio Militar de Fortaleza".
Vejam que o ensino Militar prepara o jovem. Eles amam o seu Colégio. Despertam o jovem para o amanhã. Esta será a juventude que comandará o Brasil de amanhã. As jovens serão a coluna mestra da família.

HÁ ESPERANÇA.
            NOS COLÉGIOS MILITARES CULTIVA-SE O MÉRITO E SE ENSINA AO JOVEM OS VALORES MORAIS QUE ENGRANDECEM O HOMEM.

NOSSA QUERIDA MARCYELE OBRIGADO PELA AULA DADA.

GRUPO GUARARAPES

Texto de Término do Ensino Médio/ Turma 2004-2010
           
Parece que foi ontem que recebemos nossas boinas e nos tornamos alunos da Casa de Eudoro Correa, mas já faz sete anos. Sete anos de alegrias, aprendizado ou até decepções; mas, acima de tudo, em todo esse tempo, aprendemos a crescer. Afinal, foi no Colégio Militar de Fortaleza que deixamos de ser aquelas crianças do ano de 2004 para virarmos os formandos de hoje.

Como esquecer o nosso primeiro ano no colégio, em que estávamos cheios de entusiasmo e vontade de aprender? Tínhamos medo de professores, monitores, comandantes, frosas, V.Is...  ah, as Vis! Quanta dor de cabeça nos deram... Tínhamos, também, a mania de participarmos de tudo! Feira de ciências, T.I, jogos, grêmios, clubes de monitoria... Sempre queríamos o êxito, por isso perturbávamos os nossos pais para que nos ajudassem e ficávamos tristes quando não alcançávamos os nossos objetivos. Não sabíamos, mas a eloqüência da 5ª série faria falta nas cansativas horas de estudo para o vestibular.

Com o decorrer dos anos, acostumamo-nos com o regime militar. Aquilo que parecia difícil e sacrificante passou a ser rotina e, inacreditavelmente, agradável.

Jamais esqueceremos o marco consolidador da nossa turma: a 8ª série. Aquele ano de 2007 foi tão importante quanto o nosso primeiro, pois os jogos internos, as mudanças e reestruturação das turmas e o T.I serviram para mostrar a nossa união que perduraria até hoje. Como não lembrarmos aquele T.I, no qual viramos apresentadores, dançarinos, cantores, cozinheiros, vendedores, assistentes financeiros e passamos, ainda, a conhecer melhor as regiões do nosso Brasil?

É, vivemos tantas histórias... Alegres, trágicas, engraçadas e nesse vaivém, o que realmente ficou foram as amizades. Inúmeras foram as vezes que deixamos um pouco de convivermos com nossos familiares para fazermos isso com nossos amigos. O COLÉGIO VIROU A NOSSA 2ª CASA. Agora, será difícil acordarmos de manhã e não entrarmos em forma, nem vermos mais, tão frequentemente, as faces conhecidas com as quais estamos acostumados. Juntos, passamos por muitos momentos: perdas, conquistas, festas, formaturas, viagens, churrascos, bailes, Vis, choros... Houve tempo em que até brigamos. Sim! Mas como toda família, no final, nos reconciliamos. E isso se repetiu infinitas vezes. É verdade que existiram aqueles que se afastaram e isso, com certeza, foi uma pena. Mas, por outro lado, houve aqueles que se aproximaram, o que foi uma grande alegria. Afastados ou próximos, o certo é que foram, são e sempre serão nossos amigos. Deles é que nos lembraremos quando a dolorosa falta dos dias de CMF chegarem. Juntamente com a educação, a disciplina e a responsabilidade, esse foi o maior presente que o Colégio Militar de Fortaleza poderia nos dar: amigos verdadeiros.

Em primeiro lugar, damos o nosso singelo agradecimento aquele que nos permitiu viver todas essas alegrias. Quando pensávamos que não mais tínhamos força para prosseguir, Ele nos fez crescer nas derrotas e iluminou nossas mentes e decisões para que, não muito distante, pudéssemos nos alegrar com nossas conquistas. Devemos a Ele essa família maravilhosa que aqui formamos, um verdadeiro presente divino. Em tantas formaturas com gritos vibrantes, dissemos que estávamos acima de tudo, mas abaixo somente DELE. Afinal, se Deus é por nós, quem será contra nós?

Não poderíamos esquecer os nossos pais. Eles merecem nossos aplausos de pé. Aguentaram, pacientemente, nossas mudanças repentinas de humor e vibraram com cada vitória nossa, sempre nos enaltecendo, ao pronunciarem, entusiasmados: "- Meu filho estuda no Colégio Militar de Fortaleza".

Os nossos monitores e comandantes não poderiam ter sido melhores.  Não estaremos mentindo se disséssemos que, algumas vezes, foram muito rígidos, mas não podemos negar que, com eles, aprendemos a ter responsabilidade com os horários. Será, no mínimo, estranho entrar na faculdade sem ser necessário cumprimentar com a continência quem estiver recebendo-nos e sem ser preciso apresentar a turma para o professor.

Agradecemos, também, aos funcionários, que sempre trabalharam para manter as instalações do CMF as melhores possíveis, o que nos ajudou bastante em nossa jornada de estudo.

Os professores fizeram seus papéis brilhantemente, por isso devemos muito a eles. Ajudaram-nos a construir nosso conhecimento, o bem mais precioso que se pode ter, e nos fizeram lembrar, a cada manhã, que o Colégio Militar de Fortaleza é sonho de muito, mas privilégio de poucos. Nossos mestres, que em tantas aulas ensinaram mais lições da vida do que, propriamente, escolares, terão seus nomes gravados em nossas mentes e corações.

Aos pais, oficiais, funcionários, professores, colegas que, precocemente, deixaram a turma, enfim, a todos que, desde 2004, vêm contribuindo com nossa formação o nosso muito obrigado.

O tempo passa, com ele, todo o resto. Entretanto, os melhores anos de nossas vidas e os princípios de ética, de moral e de camaradagem que aqui aprendemos não passarão, ficarão guardados em nossas memórias e serão recordados sempre que encontrarmos algum aluno do Colégio Militar fardado ou cantando o Zum Zaravalho. E só então entenderemos o saudosismo e o brilho nos olhos daqueles que nos paravam na rua só para se identificarem como ex alunos de nossa casa.

Neste momento, em que nos preparamos para ouvirmos o último fora de forma e jogarmos nossas boinas, passa, pelas nossas mentes, um filme de todos os momentos que vivemos com as pessoas que marcaram esses sete anos. Alguns poderão molhar o rosto com lágrimas, mostrando a antecipada saudade do convívio diário com os colegas, dos professores, das conversas dos corredores. Agora, seguimos rumo a uma nova etapa com a cabeça erguida e ficaremos muito orgulhosos sempre que falarmos: "- Eu sou ex- aluno do Colégio Militar de Fortaleza". Temos a certeza de que o nosso lema, proferido tantas vezes, continuará regendo as nossas vidas: "- PARA FRENTE, CUSTE O QUE CUSTAR!!! "

          Macyele Beahtriz Viana Crisóstomo- 638/ Turma: 305

REPASSEM PARA OS AMIGOS!
REPASSEM PARA OS JOVENS!
ASSIM SE FORMA UMA NAÇÃO!


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