Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA
A missão sublime do ensino e da aprendizagem envolve(m) ínclitos processos de metodologias, artifícios sublimares, planejamentos multifários para que, o aluno seja incurso no grande e meritório labor da experiência, e no elevado grau da experiência no ensino superior. Vivenciamos momentos de ansiedade, preocupação e exitosos depois de uma longa e duradora batalha, para nos afirmarmos e continuarmos na missão árdua no desenvolvimento da cultura da aprendizagem, após a conclusão do curso(s) de graduação. Um azimute aqui, outro acolá, mas a afirmação e a esperança se escoavam devido ao grau de dificuldades que encontrávamos em algumas faculdades para a formação de turmas coesas, que atendessem aos interesses, tanto do aluno, como o da instituição de ensino superior.
Uma luz resplandecente começa a reluzir, a piscar no final do túnel e ao nos aproximarmos ela brilhava com mais nitidez. Transparecia que o eugênico e ínclito desejo estava por se afirmar como esperávamos. Depois de muitas caminhadas, tempos e contratempos, uma porta larga e aberta surge a nossa frente. Estávamos diante da tão almejada oportunidade a que nos propomos. Depois de um longo e tenebroso inverno avistamos três letras brilhantes com destaque em caixa alta (FVJ). Pensamos por um momento: “mais uma sigla em nossa caminhada universitária”! Passamos por FIC, FGF e agora FVJ. Esquecemos as anteriores não com desejos excludentes, mas por se tratar de algo novo que surgia como esperança relevante para nossas pretensões. Faculdade Vale do Jaguaribe era a nova sigla que teríamos que enfrentar. O curso talvez não fosse tão almejado por nosso ego procriador de ideias, desejos e almejos.
Mesmo assim, resolvemos enfrentar uma experiência renascente que brotava a nossa frente. De Administração, Comunicação Social (Jornalismo) a Psicopedagogia. A mudança não iria nos transformar nem mudar a nossa vontade intrínseca de aprender algo novo e desconhecido, mesmo que vivenciássemos aspectos psicopedagógicos no decorrer de nossas vidas. Sem refutar, procuramos por meios sintonizantes unir o útil ao agradável. O teatro de operações estava livre e aberto, restava-nos apenas ubertosos pensamentos e ideias salutares para enfrentarmos mais uma batalha que estava a começar. Fomos bem recebidos. Encontramos no primeiro contato um ambiente sutil, salutar que veio sedimentar os nossos pensamentos e cimentar nossos propósitos. Diante de uma psicosfera sintônica, e de uma onomatopeia onde predominava a beleza feminina iniciamos nosso trilhar preparando nosso psiquismo sem recalcitrar e sem prescrever olhares de espanto e de desesperanças. A grande jornada estava iniciada, e o ponta pé inicial seria dado com a disciplina de Introdução a Psicopedagia, uma nave nova, mas com pilotis de muita experiência a nos repassar ensinamentos. Pilotis de bem até no nome, pois recebia a nomenclatura de “Luciana Bem”. Pensamos por um instante sobre psicologia, sociologia e filosofia, vindo a nossa mente a ideia forte de uma árvore do conhecimento, uma área de experiências vividas do dia a dia do nosso cotidiano.
Teríamos que separar uma das outras e nos atrelarmos a psicopedagogia com altivez e dinamismo. Pensamos: “Onde estamos e por quê? Imantamos ao écran em que estávamos sensações, reflexões, motivos, vantagens, desvantagens, vivências, acessos e descensos, comportamentos e maturidades”. Começamos a vivenciar vibrações magnéticas, pois algo estava para acontecer. “O bem saldou a todos falou sobre os aspectos da disciplina e solicitou que cada seguidor anunciasse as expectativas sobre sua localização na árvore da vida e enunciasse suas experiências e nome”. Foi uma chuva de pingos reluzentes e cada pingo tinha um referencial. “Pudemos anotar”: Anny; Dorothy; Alessandra; Ana; Amanda; Gláucia; Cláudia Rodrigues; Cida; Elanilse; Suelen; Karine de Castro; Andréa; Cláudia Lira; Eurismar; Camila; Kátia; Márcia; Joseline ou Jose como queiram; Regina; Fernanda; Silvânia; Elissandra; Karla; Cássia; Iva; Leonalda(Leo); Jaqueline; Fábia; Isabel Cristina: Cleide; Claúdia Olivia e o bendito sois Paiva.
Teoria do Conhecimento da Psicopedagogia com aulas nos dias 01, 06, 08, 13, 15, 20, 22, 27, e 29 de setembro com a regência da professora Luciana Bem. Falou em Psico( emocional) e Logia com diferenças sobre a Pedagogia( aprendizagem). Vieram à tona nomenclaturas como: Emocional, Cognitivo, Pedagógico e Motor, como também Teste de QI(psicológico), Grupos e áreas de Atuação. Em segundo momento ou na segunda aula alguns vídeos de grande importância foram mostrados, vistos e vivenciados. “Anotamos uma frase quiçá interessante: “A criança é o adulto de amanhã ou será o profissional do futuro ou amanhã”. Diversos aspectos sobre a criança foram salientados conseguimos anotar: Crianças em diversas situações: Carinho, aflição, repressão, revolta, problemas com professores, controle, sarcasmo, professor deixe as crianças em paz, um tijolo no muro”. A construção do ser humano através da criança. No epicentro da aula a professora colocou a disposição de cada integrante da sala de estudos uma carta com diversas situações e pedi que todos dessem opiniões sobre o conteúdo das mesmas. Foi uma diversificação de pensamentos fato de boa reciprocidade para o aprendizado de um modo geral. Alguns temas: Vida, amor, abraço, sabedoria, paz, decepção, limites, solidão, justiça, fidelidade, qualidades individuais, dialogo, bom-humor, verdade, cooperação entre outras. Diferença entre Psicopedagogia e psicologia foi ventilada, sendo que a psicologia insere no estudo o emocional, enquanto, a Psicopedagogia, o aprendizado.
No decorrer da aula foi discutido a Código de Ética da Associação Brasileira de Psicopedagogia, começando com a explicação do artigo primeiro e outros artigos. Trabalho sequencial acontece paulatinamente, trabalho preventivo (caráter preventivo), Titulação (mais de cinco anos de atividades de atividades) faz crescer em todos os sentidos, Produzir textos sobre psicopedagogia, incluindo nomes fictícios ou apenas iniciais, bem como ter o cuidado de colocar a imagem da criança sempre de costas.
Foi ventilado o Projeto Instituto Educah – Espaço Multidisciplinar, Centro de Vivências Educativas, Oficinas: fonoaudiologia entre outras. (Instituto Educah); Endereço eletrônico: (www.institutoedicah.blogspost.com.br/institutoeducarh@yahoo.com.br/ Endereço? Rua Júlio César, nº. 840-Bairro Jardim América/Fortaleza-Ceará/ Fone: 8530873639. Podemos definir a psicopedagogia como a aplicação da psicologia experimental à pedagogia. Pedagogia palavra de origem grega paidagogía tendo como sinonímia a teoria e ciência da educação e do ensino. Conjunto de doutrinas, princípios e métodos de educação e instrução que tendem a um objetivo prático.
O estudo dos ideais de educação, segundo uma determinada concepção de vida, e dos meios (processos e técnicas) mais eficientes para efetivar estes ideais. Profissão ou prática de ensinar. “ As tecnologias aparecem como instrumentos a serem utilizados pelo professor e pela escola e a preocupação central é a elaboração de propostas didático-metadológicas de utilização dos seus produtos e processos, tendo ou não sido produzidos para fins educacionais ou didáticos”. ( Carlos Alberto Loiola de Souza). Ao encerarmos essa síntese do que foi o nosso primeiro contato com a disciplina acima enunciada, queríamos acrescentar que para se vivenciar a psicopedagogia é necessário estar sempre em formação, vivenciar com denodo e dedicação a psicopedagogia, projetar ou estar em processo de criação. Para entender o que é Psicopedagogia, acredito ser importante ir além da simples junção dos conhecimentos oriundos da Psicologia e da Pedagogia, que ocorre com bastante frequência no senso comum, isto porque, em sua própria denominação Psicopedagogia aparece “suas partes constitutivas – psicologia + pedagogia – e que oferece uma definição reducionista a seu respeito”, como nos ensina Julia Eugenia Gonçalves. Vivenciar Psicopedagogia é um estado de ser e estar sempre em formação, projetação e em processo de criação. Na visão de Eugênia Gonçalves psicopedagogia é uma área de leigos a estudantes de psicopedagogia, mas muitos ainda questionam sobre a função do psicopedagogo nos diversos âmbitos: educação, saúde, ação social, clínica e institucional.
Para entender o que é Psicopedagogia, acredito ser importante ir além da simples junção dos conhecimentos oriundos da Psicologia e da Pedagogia, que ocorre com bastante frequência no senso comum, isto porque, em sua própria denominação Psicopedagogia aparece “suas partes constitutivas – psicologia + pedagogia – e que oferece uma definição reducionista a seu respeito”, Sem esquecer jamais os preceitos da Associação Brasileira de Psicopedagogia que nos fala: ”A Psicopedagogia é uma área de conhecimento e pesquisa na atuação interdisciplinar, voltada para os processos de ensino-aprendizagem, que integra o diagnóstico e a intervenção em situações que envolvam esses processos no plano individual grupal e institucional.
Considera a análise do contexto em que se desenvolve o processo de aprendizagem; a leitura dos problemas que emergem da e na interação social voltada para o sujeito que aprende; busca compreender os fatores que intervêm nos problemas, discriminando o particular e o geral, o específico e o universal, na busca de alternativas. De ação para uma mudança significativa nas posturas frente ao ensinar e ao aprender. Organiza-se como área teórico-metodológica própria, a partir de várias áreas do conhecimento da educação e da saúde naquilo que se aplica à compreensão dos processos, analisando-os e respeitando o Código de Ética da Psicopedagogia, garantindo uma postura socialmente comprometida com a realidade brasileira.” Pense nisso”!
PALAVRAS USADAS: Ínclito- Egrégio, celebrado, ilustre, insigne. Sublimar:- tornar-se sublime, exaltar-se, exalçar-se, engrandecer-se - Distinguir-se, sobressair, salientar-se, relevar-se. Multifárias:- Que tem muitos aspectos; variado; multímodo. Labor:- Trabalho, faina, lavor. Reluzir:- Luzir muito; resplandecer, brilhar. Manifestar-se, transparecer, vivamente. Eugênico:- Relativo à, ou próprio da eugenia. Que favorece o aperfeiçoamento da reprodução humana. Que, pelo seu bom desenvolvimento, atende às exigências da eugenia. Excludentes:- Que exclui. Intrínseca:- Que está dentro de uma coisa ou pessoa e lhe é próprio; interior, íntimo. Que está inseparavelmente ligado a uma pessoa ou coisa; inerente; peculiar. Refutar:- Dizer em contrário; desmentir; negar. Ser contrário a; não aceitar; reprovar, desaprovar. Combater com argumentos, contestar, contradizer, desfazer, ou tentar desfazer, as razões ou objeções de; contestar, contradizer. Sintônica:- Condição de um circuito cuja frequência de oscilação é igual à de outro circuito ou à de um campo oscilante externo, acordo mútuo; harmonia, reciprocidade. Estado de quem se encontra em correspondência ou harmonia com o meio. Ubertoso:- Fecundo, abundante e farto. Sedimentar:- Tornar estável; dar sedimento a; consolidar. Recalcitrar:- Resistir com obstinação; insurgir-se, revoltar-se, rebelar-se, resistir, desobedecendo; não ceder; revoltar-se, rebelar-se, insurgir-se, retorquir ou replicar de modo descortês. Cimentar: Firmar, consolidar, colocar cimento. Exitosos:- Que produz êxito. Onomatopeia:- Palavra cuja pronúncia imita o som natural da coisa significada (murmúrio, sussurro, cicio, chiado, mugir, reco-reco, tique-taque). Sutil- Tênue, fino, delgado, grácil, agudo, penetrante, fino, muito miúdo; quase impalpável feito com delicadeza. Perspicaz, hábil, engenhoso, talentoso. Pilotis:- O conjunto das colunas que sustentam uma edificação, deixando área livre para circulação no pavimento térreo. Quiçá:- Talvez, porventura; quem sabe. Cognitivo:- Relativo à cognição, ou ao conhecimento. Sarcasmo:- zombaria.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA DA FACULDADE VALE DO JAGUARIBE(FVJ)
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
AUTISMO
Um nome por demais conhecido o autismo tem causado certa polêmica entre os estudiosos e a medicina em geral. O autismo não deixa de ser um fenômeno patológico caracterizado pelo desligamento da realidade exterior e criação mental de um mundo autônomo. O cérebro humano com suas nuanças tem funções definidas em cada lado, tanto no direito como no esquerdo. Do lado direito vem às sensações, a imaginação, o ímpeto, presente e futuro, fantasia, conhecimento das funções dos objetos, as crenças entre outros. Já o lado esquerdo tem por finalidade fazer com que o ser humano conheça a lógica, os fatos, o passado e o presente, a matemática e a ciência, a linguagem, o saber, a realidade, a prática, as estratégias e o reconhecimento dos objetos e algo mais. Vejam como e cérebro humano exerce papel de um grande e potente computador, onde ele armazena todas as atividades da vida e do cotidiano do ser.
Diríamos que alguns arquivos ficam ocultos e aqueles acontecimentos que se passam na memória RAM e não são salvos na ROM se delineiam no esquecimento. Do glossário pedagógico do urso de Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional – Introdução a Psicopedagogia (Instituto Educah) da professora Luciana Bem- Autismo representa o distúrbio caracterizado por incomunicabilidade. A criança fecha-se sobre si mesma e desliga-se do real impedindo de relacionar-se normalmente com as pessoas. Num diagnóstico incorreto, a síndrome pode ser confundida com retardo mental, surdo-mudez, afasia entre outras deficiências. A palavra afasia é qualificada como a perda da capacidade de usar ou compreender a linguagem oral. O impedimento na recepção, formulação ou na expressão da linguagem causada por lesão cerebral. A ligação entre significado (a coisa em si) e o significante (o nome das coisas) encontra-se alterado Ela pode ser congênita ou adquirida.
Um grande estudioso no assunto Hermínio C. Miranda afirma o seguinte: “O mundo fechado do autismo continua sendo um enigma para a ciência. Variadas e conflitantes abordagens, predominantemente genéticas, não chegam a resultados conclusivos”. O estudo de Hermínio Correa de Miranda distingue-se por seguir uma proposta científica inteiramente original: a de que o ser humano é um espírito imortal, que preexiste à sua atual existência, considerando também as consequências das atitudes de vidas anteriores. Além de familiares e especialistas, o autismo merece uma atenção toda especial dos pais e profissionais da medicina logo nos primeiros anos de vida do autista, pois se a síndrome não for tratada com determinada urgência pode o ser de tornar dependente do autismo para o resto da vida. Vejam que não é fácil conviver com pessoas que tem essa doença. “O autismo é, certamente, a resultante de uma pane em algum ponto do sistema, um ‘defeito’ não casual, mas ao contrário causal disparado por um mecanismo de origem cármica”.
Alguns médicos, entre eles o Dr. Leo Kanner disse em 1943, que o autista tem incapacidade de relacionar-se ou interagir com as pessoas, desde o início da vida; incapacidade de comunicar-se com os outros por meio da linguagem; obsessiva postura em manter a mesmice e resistir à mudança; interesse por objetos e não por pessoas e evidência ocasional de um bom potencial de inteligência. Alguns detalhes que estão presentes nos autistas: São crianças excessivamente ansiosas sem aparente razão; sem consciência de sua própria identidade, geralmente ocupadas com um objeto em particular, hábitos de rodopiar, de caminhar na ponta dos pés, rigidez corporal, por longos períodos de tempo, resistência à mudança; deficiência de linguagem compatível para a idade, ou que não fala de todo, e, finalmente, a que parece seriamente retardada, mas demonstra, ocasionalmente, surtos de inteligência normal e até excepcional. Se alguém tem crianças com essas características é de bom alvitre que se procure um médico e que esse médico seja especialista no assunto.
Outros aspectos foram observados em autistas como: hábito de balançar o corpo e bater a cabeça nas portas, paredes e móveis; interesse obsessivo por alguns brinquedos, brincadeiras repetitivas, insistência em ser deixado só, falto de cooperação ou de antecipação de movimentos quando apanhado por um adulto, como estender os braços. A má formação do lado esquerdo do cérebro pode está aliada a esses problemas. É um assunto polêmico que merece ser bem estudado sem abandonar a parte espiritual, os especialistas ou estudiosos devem ter bastante cuidado para não diagnosticar a síndrome como outros problemas psicológicos. A incapacidade de desenvolver relações sociais, déficit no desenvolvimento da linguagem, respostas anormais ao meio ambiente, em particular os problemas começam a aparecer antes da idade de trinta meses.
Não confundir autismo com esquizofrenia infantil. A doença acomete de dois a cinco indivíduos a cada dez mil pessoas. Somente para ilustrar essa matéria queríamos afirmar que o chamado cérebro artístico está no lado direito do cérebro é a parte "artística", relacionando-se com o entendimento e a interpretação do mundo que nos cerca - mas, geralmente, não com a fala. O lado direito do cérebro examina as situações e problemas em geral e dá uma resposta ou solução imediata, bem diferente da maneira como funciona o lado esquerdo, seguindo uma série de passos cuidadosos e deliberados. O cérebro "artístico" está ligado à observação do ambiente que nos rodeia.
Ele pode, por exemplo, identificar um rosto familiar em uma multidão; mas é o lado esquerdo que vai buscar o nome da pessoa em nossa memória.
As habilidades musicais também dependem do lado direito do cérebro, da mesma maneira que as habilidades visuais, como a pintura. O Doutor Prof. Dr. Francisco B. Assumpção Jr. afirma que algumas doenças estão relacionadas com o autismo. Infecções pré-natais - rubéola congênita, sífilis congênita, toxoplasmose, citomegaloviroses; hipóxia neonatal (deficiência de oxigênio no cérebro durante o parto); infecções pós-natais - herpes simplex; déficits sensoriais - dificuldade visual (degeneração de retina) ou diminuição da audição (hipoacusia) intensa; espasmos infantis - Síndrome de West; doenças degenerativas - Doença de Tay-Sachs; doenças gênicas - fenilcetonúria, esclerose tuberosa, neurofibromatose, Síndromes de Cornélia de Lange, Willians, Moebius, Mucopolissacaridoses, Zunich; alterações cromossômicas - Síndrome de Down ou Síndrome do X frágil (a mais importante das doenças genéticas associadas ao autismo), bem como alterações estruturais expressas por deleções, translocações, cromossomas em anel e outras e mais intoxicações diversas. Nesse écran a futura mamãe assume um papel preponderante para s saúde de seu futuro bebê. Mãezinha cuidada a vida é tão importante, visto que a falta de zelo e cuidado na gestação gerarão muitos conflitos e podem comprometer a saúde dos dois.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-FGF E ALOMERCE•.
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
ABSTRAÇÃO
O que nos leva a compreender melhor os aspectos de uma ciência, de uma doutrina, de uma palavra com certeza é a sua sinonímia, ou a compreensão que se tem de alguma coisa. No inserir da compreensão, no aquilatar da importância, algo pode se transformar em avalanche ou insignificância, mas não é essa a nossa pretensão. Na metodologia pseudopedagógica, preconizamos que a abstração é uma palavra de derivação latina abstractione que representa o ato de abstrair (-se); abstraimento. Na filosofia vem a ser o ato de separar mentalmente um ou mais elementos de uma totalidade complexa (coisa, representação, fato), os quais só mentalmente podem subsistir fora dessa totalidade. Pode ser o resultado de abstrações (termo, conceito, idéia, elemento de classe, etc.); abstrato. Estado de alheamento do espírito; enleio, devaneio, abstraimento.
Falta de atenção; distração, alheamento; abstraimento. Nas artes plásticas refere-se à obra de arte abstrata. Poderíamos pesquisar os melhores dicionários colocados a nossa disposição, mas não existiria muita diferenciação em termos de significados. Alguns, por exemplo, citam que a abstração é o ato de separar. Isolar-se mentalmente do meio onde se está, para refletir. Alhear-se. Isolar-se mentalmente do meio onde estamos no linguajar popular quer dizer que estamos aéreos ou por fora de tudo, não estamos nem aí, outros diriam num anais. Ivan Luiz Marques Ricarte diz que a abstração consiste de focalizar nos aspectos essenciais inerentes a uma entidade e ignorar “propriedades acidentais”.
Em termos de desenvolvimento de sistemas, isto significa concentrar-se no que um objeto é e faz antes de se decidir como ele será programado. O uso de abstração preserva a liberdade para tomar decisões de desenvolvimento de providências concretas, apenas quando há um melhor entendimento do problema a ser resolvido. Muitas linguagens de programação modernas suportam o conceito de abstração de dados; porém, o uso de abstração juntamente com polimorfismo e herança, como suportado em orientação a objetos, é um mecanismo muito mais poderoso.
O uso apropriado de abstração permite que um mesmo modelo conceitual (orientação a objetos) seja utilizado para todas as fases de desenvolvimento de um sistema, desde sua análise até sua documentação. No analisar da conceituação encontramos algo que nos chamou atenção, o que seria a inserção de propriedades acidentais. As propriedades acidentais seriam algo de essencial?
Na essência observamos fatos que constituem a natureza das coisas, substância, a existência de uma ideia principal com significação especial, aquilo que constitui o cerne de um ser, natureza, espírito, substância, acidente nomenclaturas ligadas fortemente à filosofia. Como a maioria das palavras o latim tem participação especial na formação das palavras. Essentia, que constitui a natureza de um ser, independentemente de este existir de fato ou atualmente.
Na lógica clássica, o objeto de uma definição genérica: o que uma coisa é. Como também se refere à espécie em se tratando de árvores de uma floresta, ou o extrato concentrado de certas substâncias aromáticas ou alimentícias nesta acepção encontramos o óleo essencial. Às vezes para executarmos qualquer tarefa precisamos extrair o sumo da interioridade humana para exteriorizá-la de forma condizente e plausível. É o que estamos nos propondo no momento. Usamos o azimute da pesquisa nos deparamos com ensinamentos plausíveis no site:
http://www.psicopedagogiabrasil.com.br/artigos_marcelo/ e filtramos aquilo que achamos importante para incluir a criança nessa psicosfera abstracionista. “A criança vislumbra o concreto percorrendo o caminho do seu desenvolvimento até chegar ao abstrato”.
Essa abstração é tão cobrada e valorizada pelos educadores que por si só é fonte de grande poder intelectual e de criatividade. Entendendo melhor o processo de pensamento de uma criança com ADD, sabe-se que ela ao não dirigir sua atenção somente a um objeto devido à sua sensibilidade a estímulos externos, traça um emaranhado de associações que se acercam muito à abstração. Podemos dizer então, que uma criança hiperativa possui uma capacidade de abstração muito grande que levam a um potencial intelectual e criativo muito elevado. Da mesma maneira que isolando essa criança do ambiente escolar, com os estímulos existentes nele, é prejudicial, podemos dizer que o oposto pode tornar-se complicado. Geralmente o trabalho de um educador visa igualmente o individual e junto com isto uma concepção do que é o grupo. Essa criança carece de uma atenção especial, mais cuidadosa, um trabalho amplo, fazendo uma ponte entre sua casa-escola-clínica terapêutica. Levando em conta a realidade do ensino infantil que hoje está em decadência, carente de profissionais e amparo governamental, insistimos no conhecimento e interesse nas síndromes que afetam a educação.
Sabemos que existem classes de quase 40 alunos onde uma atenção especial torna-se inviável. Por isso defendemos a existência de uma ponte entre o meio que a criança vive, ampliando a rede social, fazendo com isto que a criança conviva com mais pessoas, permitindo desta forma um melhor desenvolvimento das suas habilidades. A curiosidade aumenta em proporções de igualdade em que a matéria mesmo aparentando uma finalidade pouco interessante, mas nos enganamos na percepção mais burilizadora da mesma. Chamou-nos a atenção a siga ADD e não nos contemos e fomos à cata de seu significado encontramos que seria Attention Deficit Disorder (ADD).
Com mais pormenores a ADD é uma tradução que atende bem ao "Attention Deficit Disorder" (ADD), é "Distúrbios do Déficit de Atenção" (DDA). Mas, para nossa comodidade usaremos a sigla ADD, sempre que estivermos nos referindo ao fenômeno. Um estudo antigo que vem desde a antiga Grécia por Hipocrates. Colérico, sanguíneo, melancólico e fleumático seriam o iceberg do problema. Em 1902 o Dr. Carl Jung foi um dos primeiros a estudar cientificamente os tipos de personalidade. Georg Frederic Still médico inglês também estudou o problema. Hoje são vários os modelos utilizados na intenção de explicar o nosso comportamento. O ADD é bem visível na criança que possui o problema, daí alguns acharem que é coisa da infância, mas recentes pesquisas mostraram que 50 a 75% dos casos continuam na fase adulta.
Encerando nossa matéria sobre abstração fomos alçar voo e encontrar um viés na afirmação de José Roberto Garcia Dias, que destaca quinze causas da deficiência que pode continuar na fase adulta. Desorganizado: sem a estrutura da escola, sem o apoio dos pais, tudo fica difícil, esquece compromissos, perde coisas e está sempre chegando atrasado. Procrastinação crônica: Dificuldade em dar ao inicio ao que quer que seja deixando as tarefas sempre para depois e com isto aumentando sua ansiedade. Muitos projetos ao mesmo tempo: começa um, abandona, inicia o segundo, não termina, o terceiro, e assim por diante. O tempo passa e ele se frustra, pois não conseguiu terminar nem um deles. Tendência de dizer o que vem a mente sem se preocupar se é tempo ou local adequado. Frequentemente à procura de novos estímulos, baixa tolerância à monotonia. Distrai-se com facilidade, dificuldade de concentração, se perde no meio de uma leitura, esquece o que estava falando. Impaciência, baixa tolerância às frustrações, como quem diz: outra vez...
Impulsivo, tanto no verbal como na ação, explodindo com facilidade. É um gastador impulsivo e o dinheiro nunca é suficiente. Muda de planos de carreira com certa frequência. Tendência de se preocupar sem necessidade. Procura no horizonte algo com o que se preocupar. Sensação de insegurança: não importa quão estável esteja à situação, ele se sente como se o mundo fosse desabar. Mudança de estado de humor inesperadamente. Inquieto: movimento com os dedos; levanta da mesa; sai da sala com frequência. Baixa autoestima: este problema está diretamente ligado aos maus resultados obtidos em toda a vida. Pobres observadores: normalmente eles se sentem inferior a outros que estão no seu mesmo nível. A sensação de não conseguir seus objetivos. Alguém pode dizer o que se liga na abstração dentre às enunciações acima diremos tudo ou quase tudo. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA DA FGJ (FACULDADE VALE DO JAGUARIBE)
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
Carta de Marcus Flavinius
Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 12 de setembro de 2010.
A República agoniza – fala. O dinheiro, a libertinagem, os costumes gregos corrompem os cidadãos. A plebe vive da esmola que lhe dão a cada mês. Se não receber a parte do trigo que calcula lhe devem, insurge-se. Mas os magistrados eleitos, os questores, tribunos, pretores e cônsules são ainda piores que os pobres cidadãos. Compram os votos; vendem a si mesmos. (Caio Júlio César)
Recebi, recentemente, um e-mail do grande amigo e mestre Coronel Gelio Augusto Barbosa Fregapani no qual ele faz um comentário sobre as medidas que vem sendo adotadas pelo Governo Federal em relação ao desprestigiado Ministério da Defesa. Fregapani conclui, o mesmo, reproduzindo o conteúdo de uma carta redigida pelo Centurião da Segunda Coorte da Legião Augusta, Marcus Flavinius, ao seu primo Tertullus, em Roma, aproximadamente no ano 20 DC. A atualidade e a semelhança com os acontecimentos da Roma antiga com os do Governo encastelado no Planalto são impressionantes.
- Tomem Cuidado com a Cólera das Legiões
“Ao deixar nossa terra natal, disseram-nos que íamos defender os direitos sagrados a nós conferidos por tantos de nossos cidadãos assentados em além-mar, por tantos anos de nossa presença, por tantos benefícios levados por nós para populações que necessitavam de nossa assistência e de nossa civilização. Fomos capazes de verificar que tudo era verdadeiro e, porque era verdadeiro, não hesitamos em derramar nossa cota de sangue, em sacrificar nossa juventude e nossas esperanças.
Não nos arrependemos de nada, mas enquanto aqui somos inspirados por este estado de espírito, dizem-me que, em Roma, as facções e conspirações são numerosas, que as traições prosperam, e que muitas pessoas em suas incertezas e confusões dão atenção às horríveis tentações de abandonar e difamar nossas ações.
Não posso acreditar que tudo isto seja verdadeiro, ainda que as guerras recentes tenham mostrado quão prejudiciais tais ambientes possam ser e aonde possam levar. Apresse-se em acalmar-me - é o que peço - e diga-me que nossos amigos cidadãos nos entendem, apoiam-nos e nos protegem, como estamos protegendo a glória do Império. Se for de outra forma, se tivermos que deixar nossos alvos ossos em vão, nestas areias desertas, então tomem cuidado com a cólera das legiões”.
Solicito Publicação
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
Site:
http://www.amazoniaenossaselva.com.brE–mail: hiramrs@terra.com.br
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
Como nunca antes neste país
Tão profícua tem sido a atuação do presidente Lula na desmoralização das mais importantes instituições do Estado brasileiro, que se torna missão complexa avaliar o que efetivamente tem sido realizado nesse campo, aí sim como nunca antes neste país. Como a lista é longa, melhor ficar nos exemplos mais notórios.
O presidente Lula desmoralizou o Congresso Nacional ao permitir que o então chefe de seu Gabinete Civil, o trêfego José Dirceu, urdisse e implantasse um amplo esquema de compra de apoio parlamentar - o malfadado mensalão. Essa bandidagem custou ao chefe da gangue o cargo de ministro. Mas seu trânsito e influência dentro do governo permanecem enormes, com a indispensável anuência tácita do chefão.
Denunciado o plano de compra direta de apoio de deputados e senadores, o governo petista passou a se compor com toda e qualquer liderança disposta a trocar apoio por benesses governamentais, não importando o quanto de incoerência essas novas alianças pudessem significar diante do que propunha, no passado, a aguerrida ação oposicionista de Lula e de seu partido na defesa intransigente dos mais elevados valores éticos na política. Daí estarem hoje solidamente alinhadas com o governo as mais tradicionais oligarquias dos rincões mais atrasados do País - os Sarneys, os Calheiros, os Barbalhos, os Collors de Mello, todos antes vigorosamente apontados pelo lulo-petismo como responsáveis, no mínimo, pela miséria social em seus domínios. Essa mudança foi recentemente explicada por Dilma Rousseff como resultado do "amadurecimento" político do PT.
O presidente Lula desmoralizou a instituição sindical ao estimular o peleguismo nas entidades representativas dos trabalhadores e, de modo especial, nas centrais sindicais, transformadas em correia de transmissão dos interesses políticos de Brasília.
O presidente Lula tentou desmoralizar os tribunais de contas ao acusá-los, reiteradas vezes, de serem entrave à ação executiva do governo por conta do "excesso de zelo" com que fiscalizam as obras públicas.
O presidente Lula desmoralizou os Correios, antes uma instituição reconhecida pela excelência dos serviços essenciais que presta, ao aparelhar partidariamente sua administração em troca, claro, de apoio político.
O presidente Lula desmoralizou o Tribunal Superior Eleitoral, e, por extensão, toda a instituição judiciária, ao ridicularizar em público, para uma plateia de trabalhadores, multas que lhe foram aplicadas por causa de sua debochada desobediência à legislação eleitoral.
Mas é preciso reconhecer que pelo menos uma lei Lula reabilitou, pois andava relegada ao olvido: a lei de Gerson. Aquela que, no auge do regime militar e do "milagre brasileiro", recomendava: o importante é levar vantagem em tudo. Esse sentimento que o presidente nem tenta mais disfarçar - tudo está bem se me convém - só faz aumentar com o incremento de seus índices de popularidade e sinaliza, por um lado, a tentação do autoritarismo populista, enquanto, por outro lado, estimula a erosão dos valores morais, éticos, indispensáveis à promoção humana e a qualquer projeto de desenvolvimento social.
O presidente vangloria-se do enorme apoio popular de que desfruta porque a economia vai bem. Indicadores econômicos positivos, desemprego menor, os brasileiros ganhando mais, Copa do Mundo, Olimpíada. É verdade, mesmo sem considerar que Lula e o PT não fizeram isso sozinhos, pois, embora não tenham a honestidade de reconhecê-lo, beneficiaram-se de condições construídas desde muito antes de 2002 e também de uma conjuntura internacional política e, principalmente, econômica, que de uma maneira ou de outra acabou sendo sempre favorável ao Brasil nos últimos anos.
Mas um país não se constrói apenas com indicadores econômicos positivos. São necessárias também instituições sólidas, consciência cívica, capacidade cidadã de avaliar criticamente o jogo político e as ações do poder público. Nada disso Sua Excelência demonstra desejar. Oferece, é verdade, pão e circo. Não é pouco. Mas é muito menos do que exige a dignidade humana, senhor presidente da República!
(Editorial publicado no jornal “Estado de São Paulo”, em 9 de setembro de 2010, inserido na Resenha do CComSEx)
ELIANE CANTANHÊDE
De homem para homem
BRASÍLIA - Afinal, quem é o candidato do governo? Lula ou Dilma?
Por que ele é quem tem de bater boca com o candidato da oposição no horário eleitoral? Para falar de homem para homem?
Não fica bem, principalmente se Lula já começa a transferir para Dilma aquela lenga-lenga do preconceito. Quem discorda tem preconceito porque ele "é operário" (?!). Quem continuar discordando terá preconceito porque ela é mulher.
Serra é acusado de estar se "vitimizando" com a história da quebra dos sigilos, mas nisso pode dar as mãos a Lula, campeão da vitimização. Sempre que a barra pesa, lá vem essa história do perseguido pelas elites e pela direita, enquanto os banqueiros enchem as burras da campanha da sua candidata.
O que interessa são os fatos, mais do que o uso eleitoral que Serra tente fazer e do qual Lula tente escapar. Os fatos são, até agora, lineares: usaram a Receita para quebrar o sigilo do secretário-geral do PSDB e da filha, do genro e do amigo de Serra. Por "coincidência", sempre havia um petista de carteirinha por trás, e os dados circularam pela pré-campanha de Dilma.
Em vez de agir como candidato, Lula deveria ser firme como presidente para salvaguardar o tão decantado "Estado democrático de Direito". Há um círculo interessante a ser investigado. Se é que alguém quer mesmo a investigação.
Ontem, em Uberlândia (MG), Lula fez uma provocação barata aos EUA, comparando a potência a um elefante bobão e o Brasil a um ratinho esperto: "Um elefante é daquele tamanhão, a tromba dele vale uns dez ratos, mas coloca um ratinho perto de um elefante para ver como o bicho tem medo e se borra todo", disse o presidente (ou seria o candidato?) sobre as batalhas que o Itamaraty enfrentou na OMC.
Aqui dentro, porém, a comparação é outra. Se o elefante Estado mete a sua pata onipresente nos milhões de ratinhos chamados de cidadãos, borram-se todos.
(Publicação do jornal “Folha de São Paulo”, em 9 de setembro de 2010, inserido na Resenha do CComSEx)
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
PANORAMA POLÍTICO PREVISTO PARA AS ELEIÇÕES DE2010
Panorama na língua mãe significa o grande quadro circular cuja disposição permite que o espectador, no centro, veja os objetos como se do alto de uma montanha estivesse a observar todo o horizonte circunjacente. Paisagem, vista. Visão ou observação de um assunto em toda a sua amplitude. Grande tela semicircular, análoga ao ciclorama, mas com elementos cenográficos pintados ou dispostos em perspectiva, admitindo também projeção luminosa. Estamos em época de eleições, muitos candidatos querem através da persuasão conquistar a confiança popular. O panorama político brasileiro não é dos melhores. Dois candidatos com problemas políticos num passado não muito distante nós leva a crer que se Dilma Rousseff for eleito teremos um clime tenso entre a candidata do presidente Lula e as FFAA (Forças Armadas), pois o grande escalão não vai querer ser governado por uma terrorista que causou muito dor de cabeça aos militares. Do outro lado Serra com seu marasmo político e seu passado também não muito condizente quando esteve asilado no Chile.
Há exatamente 19.619 opções de candidatos de 29 partidos dos 27(Vinte e sete) estados brasileiros na disputa pelos cargos de presidente, senador, deputado federal, estadual e governador nas eleições deste ano. Além de todos estes, há mais duas opções de voto: o nulo e o branco. Com tanta gente na jogada, dá para saber "o" melhor para cada cargo? Por onde começar? Não será pelo horário político que a população irá escolher o melhor candidato. "Não confie na TV. A TV é emoção, não é raciocínio. É assim nos telejornais, na novela e no horário eleitoral gratuito, que também usa truques de novela para emocionar o eleitor", recomenda o especialista em Marketing Político Antônio Eduardo Negrão, membro da ABCOP (Associação Brasileira de Consultoria Política). Temos notados que os candidatos à presidência da República mostram um plano de governo sem um bom planejamento tático, estratégico e operacional. Outro aspecto que nos chamou a atenção, o grande número de candidatos a deputado federal que nunca assumiram um cargo político.
Há dois pontos básicos a serem avaliados, segundo os especialistas: 1. "Diga-me com quem andas que te direi quem és"; 2. Conheça o seu passado. "O principal no discurso de um político é verificar até que ponto aquilo que ele diz é condizente com aquilo que ele fez quando estava em um cargo público", explica o cientista político Cláudio Couto, professor do departamento de Política da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Para saber do passado de um político, a melhor fonte é a imprensa, sites de organizações que fiscalizam o trabalho dos políticos (veja no link "Onde investigar"), os sites dos partidos e os do próprio governo, que geralmente divulgam tudo sobre a vida dos parlamentares, como o site da Câmara, do Senado, do TSE. Como experiência política a maioria dos candidatos está perdida no espaço sideral, pois de política não entendem nada, e esse filme já vimos antes. Como política não é profissão uma rotatividade deveria existir. O deputado, o senador, o vereador deveria ter somente uma reeleição e nada mais. Estamos inserindo aqui algumas opiniões do cientista político Cláudio Couto da PUC (São Paulo). Prestar bem atenção em quem são as pessoas próximas ao candidato é essencial.
Não só seus colegas de partido, mas seus amigos, investidores. "No caso dos candidatos a presidente, tente adivinhar quem poderia formar o ministério dele. Se você não tem a menor idéia, é porque você não tem a menor idéia de quem seu candidato é", diz Negrão. Esses dois quesitos valem para você avaliar tanto seu candidato à presidente, deputado, senador ou governador. A partir daí, para cada um há quesitos específicos. Em cada um dos casos, o primeiro passo é saber o papel de cada uma dessas figuras nacionais (saiba mais clicando no link Como funciona o Sistema Político). Uma continuação da gestão petista através de Dilma é um tiro certo rumo ao pior. Dilma é tão autoritária ou mais que Serra, com o agravante de ter sido uma terrorista na juventude comunista, lutando não contra a ditadura, mas sim por outra ainda pior, aquela existente em Cuba ainda hoje.
Ela nunca se arrependeu de seu passado vergonhoso; pelo contrário, sente orgulho. Seu grupo Colina planejou diversos assaltos. Como anular o voto sabendo que esta senhora poderá ser nossa próxima presidente?! Como virar a cara sabendo que isso pode significar passos mais acelerados em direção ao socialismo?Bolivariano? Lula pode até ter se esforçado para melhorar a situação dos execrados, menos aquinhoados, mas o ponto forte do seu governo foi o assistencialismo. O peixe não deve ser dado ao homem, mas ensiná-lo a pescar seria mais oportuno. O assistencialismo exacerbado deixa o homem preguiçoso e o ócio aumenta em proporções gigantescas. Educação, saúde e segurança ainda são pontos nevrálgicos do Brasil. Estivemos recentemente percorrendo algumas cidades interioranas do Nordeste brasileiro. Ficamos pasmos com extensas áreas de terras secas, esturricadas, sem planejamento de irrigação e um grande número de açudes em terras particulares.
Água existe, mas faltam projetos e cursos técnicos agrícolas nos municípios do Nordeste. Com essa situação caótica sem condições de plantar o êxodo rural aumenta. Os que residem no irterland vão inchar as capitais e num curto espaço de tempo sem emprego vão assaltar roubar e contribuir com o avanço desordenado da violência. Atitudes suspeitas - Todos os especialistas concordam: desconfie sempre dos políticos que dão respostas simples a questões complexas, e os que se colocam numa posição autossuficiente, como se independessem de partido. Se um candidato diz, por exemplo, que vai "acabar com a fome", e não diz como, não dá para acreditar. Da mesma forma, se ele diz que vai acabar com os impostos. "Sempre que um candidato diz que vai investir numa área, a primeira pergunta a se fazer é: e vai tirar recursos de onde?", diz o cientista político Rogério Schmidt, consultor “Da - Tendências Consultoria”.
Então, desconfie de propostas genéricas, abstratas, que não especificam meios para serem implementadas. Crianças raquíticas sem o devido desenvolvimento, passando privações, sem transporte escolar, sem assistência médica, sem hospitais, delegacias de polícia, onde o transporte prioritário ainda é o de tração animal. Sinceramente como senti vergonha de ser brasileiro e chegamos à dura conclusão que político nada faz por seus municípios. Fique atento também a candidatos que tentam se desvincular de seu próprio passado, com um discurso do tipo "esqueçam o meu passado. Todo mundo erra". E daqueles cujas credenciais democráticas não sejam muito nítidas, ou seja: se mostram com um viés autoritário, sem muito respeito por questões como liberdade de opinião, religiosa, direitos individuais em geral. Se no Nordeste existisse irrigação a produção de frutas verduras e legumes prenderia o homem a sua terra natal e o sofrido Nordeste seria outro. È o rico explorando o pobre e sendo escravo do dinheiro alheio. A escravatura no Brasil não acabou continua em plena atividade. Prefeito no interior é cabo eleitoral dos governadores. A desertificação aumenta assustadoramente, pois não existe arrecadação para obras tais como construção de poços profundos, cisternas, o uso da energia solar e a energia dos ventos. Temos tudo a nossa disposição, mas a vontade política morreu no nascedouro. Além disso, não vá na conversa de quem fica o tempo todo apontando defeito em seus opositores e acusando-os de "falta de vontade política". "Em política, não basta querer. Fazer o eleitor acreditar nisso é vender ilusões", alerta Couto. O professor em alusão fala de temas urgentes para os candidatos e concordamos com ele. Todos os candidatos vão falar de Educação, Saúde, Segurança. Mas, fazendo entre os especialistas um levantamento geral sobre os temas mais importantes no momento atual, dentro dessas áreas, chegamos a alguns consensos. Os candidatos deveriam estar preocupados principalmente com:- Corrupção. Dentro deste quesito, cada especialista apontou iniciativas cuja consequência seria a melhoria do sistema no sentido de não dar mais brecha para a corrupção. Couto, por exemplo, falou da profissionalização do Estado brasileiro. “Hoje, cada vez que muda um governo, temos algo próximo a 17 mil cargos que podem ser ocupados por indicações políticas, a despeito de qualquer coisa”.
É um número absurdo, que reflete o tipo de Estado que temos no Brasil: patrimonialista, capturado por interesses privados. Se queremos ter de fato um estado profissionalizado e eficiente, em que haja menos corrupção, é fundamental que nos profissionalizemos e que todos os cargos administrativos abaixo de Ministros, Secretários Executivos e Assessores sejam ocupados por funcionários de carreira", opina. Outra forma indireta de acabar com a corrupção seria o investindo na Educação básica, fundamental e média, segundo Negrão. "O brasileiro tem um déficit de linguagem devido à má condição escolar que, se ele tiver boas condições financeiras, pode chegar até a fazer mestrado que continua com esse déficit. Até os docentes têm dificuldades fortíssimas de linguagem. E quando é assim, a pessoa não entende o discurso de um político, não consegue expressar o que quer nem para si própria, e não consegue entender o que se quer dele. “Assim, não tem como cobrar”, explica. - Reforma da Previdência Social e da Legislação Trabalhista.
"Estes são temas obrigatórios para o próximo presidente", alerta Schmidt. "O mundo hoje é cada vez mais integrado e os países competem por investimentos. O Brasil tem crescido menos do que poderia. O ponto a ser abordado pelos candidatos deve ser: o que pode ser feito para mudar isso e assegurar a viabilidade do Brasil enquanto país competitivo na Economia mundial? É aí é que entra as reformas nas leis e na constituição, para que os obstáculos sejam removidos", explica. Se a previdência social funcionasse não precisaríamos pagar fabulosas quantias a planos de saúde privados. No Ceará estão descontando vultosas quantias para uma Previdência que não existe. É duro de aceitar, mas é pura verdade. Cid Gomes quer ser reeleito prometendo projetos mirabolantes que nunca saíram do papel. É uma ignomínia muita grande. O professor Couto continua com suas belas conotações: “- Violência”. Todos os especialistas apontaram a questão da segurança como primordial. “É urgente uma melhor organização das forças repressoras e uma melhor integração entre as polícias federais e o judiciário”.
“Quando as forças são sectárias, isso facilita a corrupção dentro delas”, diz Negrão. A compra de voto no interior existe, o gasto é de grande monta por aqueles que querem se eleger, mas de onde vem o dinheiro que estão gastando a rodo? O mal é crônico, e parece que vai perdurar por muito tempo. As novas eleições vão acarretar um rombo de 20 bilhões. Pode Freud? Apesar desta vantagem, os especialistas concordam que hoje, os partidos têm pouca influência sob as decisões do presidente eleito. "No Brasil, o presidente tem muita força, e toma decisões independentemente do partido, que é apenas uma de suas fontes de consulta", explica Negrão. É por isso que a maioria dos candidatos à presidência busca fazer aliança com outros partidos, quanto mais alianças, mais ele terá força para aprovar suas medidas no Congresso. Todas as orientações acima são válidas para você começar agora a avaliar os candidatos. Mas, na verdade, o ideal seria que a sua pesquisa sobre a vida deles já tivesse começado há mais tempo, não só na boca das eleições. E que não fosse meramente uma pesquisa, mas uma interação contínua com a política. “A gente tem que assumir o governo como sendo nosso e não usar só o voto como expressão política”. O voto é apenas uma das expressões políticas possíveis. “Nós deveríamos ter ações políticas cotidianas: reclamar em relação aos serviços públicos, se filiar a ONGs, fazer trabalho voluntário, defender nossos direitos de consumidor, acompanhar pela imprensa e pela internet a atuação dos políticos, entrar em contato com eles, cobrar", diz Daniel Cara, vice-presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), órgão da Secretaria-Geral da Presidência da República.
“Isso porque, acompanhando a vida dos políticos por um bom tempo, lendo a respeito, é que você vai ter subsídios para saber se o discurso que ele faz hoje no debate na televisão ou o que ele declara à imprensa condiz com a atuação dele no passado”. A juventude brasileira precisa de uma sacudidela, pois o ócio está levando nossos jovens à marginalidade e ao consumo de álcool e drogas de todos os matizes. Ou seja: mais do que informação, o ideal é que você tenha formação política. Para isso, é essencial ter uma boa educação. "A falta de informação e de uma boa base escolar da população deixa as lideranças de todas as instâncias à vontade para fazer o que quiserem", diz Negrão. “Enquanto cultivamos melindres e ressentimentos; enquanto não pudermos aceitar os próprios adversários na condição de filhos de Deus e irmãos nossos, tão dignos de amparo quanto nós mesmos; enquanto sonegamos serviços fraternos aos que ainda não nos estimam; e enquanto nos irritarmos inutilmente, a felicidade para nós é impossível”. Começou a Campanha Eleitoral gratuita no rádio e na televisão. A psicosfera não muda e as promessas são as mesmas de sempre. Cuidado com seu voto não o desperdice tão fácilmente, aliás, você está com uma poderosa arma na mão. Não uma arme beligerante, mas um arsenal de pensamentos que levará os eleitores a pensar melhor e votar mais consciente.
O presidente Lula continua cego como dantes no quartel de Abrantes. Diante de tantas maracutaias vocês ainda votariam na candidata do PT a presidência da república?“Como vocês devem saber, a escolha de Sofia é a história de uma mãe judia no campo de concentração nazista de Auschwitz, que é forçada por um soldado alemão a escolher entre o filho e a filha - qual será executado e qual será poupado. Se ela se recusasse a escolher, os dois seriam mortos. Ela escolhe o menino, que é mais forte e tem mais chances de sobreviver, porém nunca mais tem notícias dele. A questão é tão terrível que o título se converteu em sinônimo de decisão quase impossível de ser tomada. Enviamos para vocês um artigo escrito, em final de 2009, pelo economista Rodrigo Constantino. Autor de cinco livros. Escreve a coluna "Eu e Investimentos" do jornal Valor Econômico. É também colunista do jornal O Globo. Membro- fundador do Instituto Millenium. Vencedor do prêmio - Libertas em 2009, no XII Forum da Liberdade. Seu curriculum vai muito além, é extenso e respeitável”. “Serra ou Dilma”?
“A Escolha de Sofia.” (por Rodrigo Constantino): Tudo que é preciso para o triunfo do mal é que as pessoas de bem nada façam? (Edmund Burke). Agora é praticamente oficial: José Serra e Dilma Rousseff são as duas opções viáveis nas próximas eleições. Em quem votar? Esse é um artigo que eu não gostaria de ter que escrever, mas me sinto na obrigação de fazê-lo. Entendo que para os defensores da liberdade individual, escolher entre Dilma e Serra é como uma escolha de Sofia. Anular o voto, desta vez, pode significar o triunfo definitivo do mal. Em vez de soco na cara ou no estômago, podemos acabar com um tiro na nuca. Dito isso, assumo que votarei em Serra, Meu voto é anti- Partido dos Trabalhadores acima de qualquer coisa. Meu voto é contra o Lula, contra o Chávez, que já declarou abertamente apoio a Dilma. Meu voto não é a favor de Serra.
E, no dia seguinte da eleição, já serei um crítico tão duro ao governo Serra como sou hoje ao governo Lula. Mas, antes é preciso retirar a corja que está no poder. Antes é preciso desarmar a quadrilha que tomou conta de Brasília. Só o desaparelhamento de petistas do Estado já seria um ganho para a liberdade, ainda que momentâneo. Respeito meus colegas liberais que discordam de mim e pretende anular o voto. Mas espero ter sido convincente de que o momento pede um pacto temporário com a barbárie, como única chance de salvar o que resta da civilização - o que não é muito. Como tem gente iludida no nosso grande e amado Brasil.
O povo brasileiro precisa estudar mais a história política brasileira e não se deixar enganar por doações de bolsas. A Constituição Federal em seu artigo 5º. Traz todos os direitos que temos, mas que no frigir dos ovos nada recebemos do que lá está escrito. “Da Constituição Federal: Art. 5º.”. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição; II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; III - ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante; IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem; VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação entre outros. Nenhum político estará lhes fazendo favor quando das promessas em campanhas eleitorais, pois nossos direitos são inaliáveis e lhe daremos ou voto ou não consciente do que estamos fazendo. XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial O povo brasileiro tem poder e força, mas se sente envergonhado ou sem a ajuda necessária para resolver os seus mais dramáticos problemas.
Procure um bom advogado e insista em defender os seus direitos. Não deixem que vigaristas e aproveitadores, bem como pessoas inescrupulosas venham lhes enganar e tolhi os seus direitos. O problema é que a Carta Magna está tão remendada que mais parece traje de componentes de quadrilha junina. Investir maciçamente na educação, levar saúde aos mais distantes rincões brasileiros. Como tem crianças no interior brasileiro sem assistência dentária, médica, passando fome, comendo barro e folhas para saciar a fome. E ainda dizem que o governo mudou o Brasil.
Talvez seja esse o sonho de todo brasileiro, mas a incompetência política é muito grande. Estamos sem lenço e sem documento. A participação da comunidade O controle social como também é chamado esse princípio, foi mais bem regulado pela Lei nº 8.142. Os usuários participam da gestão do SUS através das Conferências de Saúde, que ocorrem a cada quatro anos em todos os níveis, e através dos Conselhos de Saúde que são órgãos colegiados também em todos os níveis. Nos Conselhos de Saúde ocorre a chamada paridade: enquanto os usuários têm metade das vagas, o governo tem um quarto e os trabalhadores outro quarto. Precisamos urgentemente de uma descentralização político administrativa político-administrativa Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA AOUVIR/CE- DA ALOMERCE- DAUBT E AVSP
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
NÃO VOTE EM ASSALTANTE, COMUNISTA E MENTIROSO.
Toda INTERNET está cheia de uma entrevista onde aparecem os terroristas FRANKLIN MARTINS E MANOEL CYRILLO falando do sequestro do embaixador americano - CHARLES BURKE ELBRICK-, em 4 de setembro de 1969.
O filme mostra os assassinos rindo cinicamente e podemos dizer até às gargalhadas. O terrorista MANOEL CYRILLO, no ato do sequestro, deu uma coronhada no rosto do embaixador e o outro, Franklin Martins, foi o planejador do sequestro. DEFENDEM OS DIREITOS HUMANOS!!!
No filmete, os assassinos afirmam que se caso o governo não tivesse aceitado a troca do embaixador, teriam morto o mesmo, pois eles recebiam ordem. De quem estes bandidos recebiam ordem? Elas vinham de algum tribunal? E os tais direitos humanos que eles hoje defendem, onde ficam nesta história de canalhice e de bandidagem? São nada mais nada menos do que carniceiros assassinos? SÃO ASSASSINOS DCLARADOS.
Os grupos de Dilma, Franklin Martins, Dirceu, Vannuchi e outros companheiros de armas acreditavam (e continuam acreditando) que os fins justificam os meios. São capazes de tudo e agora veem com esta história de PNDH-3.
O GRUPPO GUARARAPES pergunta se matariam as suas mães, também, já que a ideologia, desses bandidos, é de que os fins justificam os meios.
Estes falsos “democratas de metralhadora na mão” queriam que o governo ficasse olhando-os tocarem fogo no País, impunemente? Assaltavam bancos (a senhora Dilma é uma assaltante de banco e ladra de cofre), sequestravam, assassinavam e por aí afora.
VOTEM NA DILMA QUE A SUA PROPRIEDADE SERÁ INVADIDA, A CRUZ DE CRISTO SERÁ RETIRADA DAS PAREDES DAS ESCOLAS PÚBLICAS E COLOCADAS A FOTOGRAFIA DE CHE GUEVARRA, COMO NO GABINETE DA PREFEITA DE FORTALEZA. E O CRISTO DO CORCOVADO DO RIO DE JANEIRO, UMA DAS SETE MARAVILHAS DO MUNDO, SERÁ DERRUBADO. A IMPRENSA TERÁ UMA COMISSÃO QUE LHE FISCALIZARÁ E O ABORTO SERÁ OFICIALIZADO.
VIVA O COMUNISMO E A CERTEZA DE QUE “A RELIGIÃO SERÁ, MESMO, O ÓPIO DO POVO”.
VAMOS REPASSAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58 93. Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza . Somos 1.762 civis – 49 da Marinha - 474 do Exército – 50 da Aeronáutica; 2.335. In Memoriam 30 militares e dois civis. Batistapinheiro30@yahoo.com.br.
WWW,fortalweb.com.br/grupoguararapes. 29 DE AGOSTO DE 2010
Conheça a verdadeira guerrilha do Araguaia pelo
site:WWW.ternuma.cxom.br/aragua.htm
INDIQUE AMIGOS QUE QUEIRAM RECEBER NOSSOS E-MAILS. OBRIGADO
NENHUM CANDIDATO DE FICHA SUJA CHEGA AO CONGRESSO COM VOTO LIMPO.
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
BRASIL APODRECEU MESMO
É um pouco longo, mas importante.
GRUPO GUARARAPES
Revista Veja desta semana - Reinaldo Azevedo
11/09/2010
às 9:15
A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 1 - FILHO DE ERENICE, QUE É SOMBRA DE DILMA, COMANDA INTERMEDIAÇÃO MILIONÁRIA DE VERBA PÚBLICA. PIOR: ERENICE PARTICIPA DE REUNIÕES. COMISSÃO: 6%
Veio à luz a mãe de todos os escândalos do governo Lula-Dilma. É muito mais grave do que o mensalão. Israel Guerra, filho da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra — sucessora de Dilma na pasta e seu braço-direito, como todos sabem —, montou um grupo para fazer a intermediação de verbas públicas. Ele cobra uma taxa de sucesso: 6%. É pouco? Erenice, que já andou metida em outros casos nada republicanos do governo Lula, participou de reuniões. A matéria de capa da VEJA é de estarrecer. Posts abaixo, reproduzo trechos da reportagem de Diego Escosteguy, que contou com a colaboração de Rodrigo Rangel, Daniel Pereira, Gustavo Ribeiro e Paulo Celso Pereira. Ainda que espantosos, dão uma idéia pálida do que vai na revista. Eis um exemplar que se deve ter à mão como documento de um tempo.
A “Carta ao Leitor” de VEJA, que segue abaixo, faz uma síntese do caso. Leiam:
“A reportagem desta edição de VEJA revela que Israel Guerra, filho de Erenice Guerra, braço direito de Dilma Rousseff enquanto ela foi a incontrastável ministra-chefe da Casa Civil e sua sucessora na pasta, comanda um escritório de lobby em Brasília que trabalha azeitando negócios de empresários com o governo. A Casa Civil fica no 4° andar do Palácio do Planalto, exatamente acima do gabinete do presidente da República. Fossem os tempos que correm menos relativos em termos éticos, isso bastaria para deixar clara a inadequação do arranjo familiar montado no ministério mais próximo de Lula e mais poderoso da hierarquia administrativa do país.
Existem evidências de que a ministra, pessoa da intimidade e da mais estrita confiança de Dilma Rousseff, é responsável pelo sucesso dos negócios do filho com órgãos públicos. Empresários que desfrutaram da confiança de Israel e Erenice contam que a ministra participa de reuniões com clientes do filho e se compromete a abrir portas. O caso assume feições nigerianas de gestão pública quando a reportagem desce a detalhes do que se passa logo acima da cabeça do presidente. Um empresário do setor aéreo contou como conseguiu contratos de 84 milhões de reais nos Correios mediante a intervenção direta de Erenice Guerra, a cuja presença ele foi levado pelo filho. O negócio só saiu depois de assinado compromisso de pagamento de uma “taxa de sucesso” de 6% do valor dos contratos, cujo destino manifesto pelos lobistas-familiares-assessores-militantes petistas seria saldar “compromissos políticos”‘.
Dois assessores montaram um balcão de negócios na Casa Civil. Eles foram nomeados funcionários públicos, mas atuam como lobistas, recebendo ordens do filho de Erenice Guerra. A publicação da reportagem a vinte dias do primeiro turno das eleições fará brotar acusações de que o objetivo é prejudicar a candidata oficial, Dilma Rousseff. São especulações inevitáveis. Mas quais seriam as opções? Não publicar? Só publicar depois das eleições? Essas não são opções válidas no mundo do jornalismo responsável, a atividade dedicada à busca da verdade e sua revelação em benefício do país.
Por Reinaldo Azevedo
11/09/2010
às 9:13
A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 2 - Israel Guerra, o desmemoriado. Ou:A empresa “Capital” e a teia petista
Na Veja:
A empresa do filho da ministra chama-se Capital Assessoria e Consultoria e foi aberta oficialmente em julho do ano passado. No papel, constam como sócios Saulo Guerra, outro filho da ministra, e Sônia Castro, mãe de Vinícius Castro, assessor jurídico da Casa Civil. São dois laranjas. Sônia Castro é uma senhora de 59 anos que reside no interior de Minas Gerais e vende queijo. A reportagem entrevistou empresários, lobistas, advogados, funcionários de estatais para tentar entender a história de sucesso da Capital. Na junta comercial, informa-se que ela encerrou suas atividades recentemente. No endereço onde deveria funcionar, na periferia de Brasília, existe um sobrado residencial, e, numa primeira visita, ouve-se do morador que ali é uma casa de família. Uma verificação mais minuciosa, porém, revela que no endereço registrado oficialmente como sede da Capital mora Israel Guerra.
Na última quinta-feira, VEJA localizou Israel em sua casa - ou melhor, na sede da empresa. Empresa? Segundo ele, não havia empresa alguma funcionando ali. Capital? Nunca ouviu falar. Vinícius? Não se lembrava ao certo do nome. Stevan? Este, salvo engano, era amigo de um amigo. O Vinícius, de quem ele não se recordava, era Vinícius Castro, funcionário da Casa Civil, parceiro dele no escritório de lobby. O advogado Stevan Knezevic, o amigo do amigo, o terceiro parceiro, é servidor da Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, cedido à Presidência da República desde setembro de 2009. Os três se conheceram quando trabalharam na burocracia de Brasília se tornaram amigos inseparáveis - amizade que voou a jato para o mundo dos negócios.
Como a sede da empresa funciona em uma residência, quando precisam despachar com os clientes, os três lobistas recorrem ao escritório da banca Trajano & Silva Advogados, que fica num shopping de Brasília. O escritório não tem placa de identificação, mas, em cima da mesa de reunião, há vários cartões de visita que indicam que lá trabalha gente famosa e importante. Um dos sócios é o advogado Márcio Silva, ninguém menos que o coordenador em Brasília da banca que cuida dos assuntos jurídicos da campanha presidencial de Dilma Rousseff. Quem mais trabalha lá? Antônio Alves Carvalho, irmão de Erenice Guerra e, portanto, tio de Israel Guerra. Há um terceiro sócio, Alan Trajano, que dá expediente no gabinete do deputado mensaleiro João Paulo Cunha. Eles admitem que a turma do filho da ministra usa as dependências do escritório - e até que já tentou intermediar negócios com a banca. “O Israel tinha sido procurado por uma construtora mineira, que queria contratar um escritório de advocacia, mas acabou não dando certo”, disse Márcio Silva.
Por Reinaldo Azevedo
• 11/09/2010
às 9:11
A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 3 – “Está na hora de você conhecer a doutora”
Na Veja:
VEJA localizou um empresário que participou de reuniões com o filho, os funcionários da Casa Civil e Erenice. Em abril do ano passado, o paulistano Fábio Baracat, dono da Via Net Express, empresa de transporte de carga aérea e então sócio da MTA Linhas Aéreas, queria ampliar a participação de suas empresas nos Correios. A idéia era mudar as regras da estatal, de modo que os aviões contratados por ela para transportar material também pudessem levar cargas de outros clientes. Isso elevaria o lucro dos empresários. Baracat também desejava obter mais contratos com os Correios. Ele chegou ao nome do filho de Erenice por indicação de um diretor dos próprios Correios. Diz Baracat: “Fui informado de que, para conseguir os negócios que eu queria, era preciso conversar com Israel Guerra e seus sócios”.
O empresário encontrou-se com o filho da então secretária executiva de Dilma e o assessor Vinícius Castro. Explicou a eles o que queria - e ouviu a garantia de que poderiam entregar ali o que se encomendava. “Bastava pagar”, lembra Baracat. Nos encontros que se seguiram, Israel disse que poderia interceder por meio do poder da Casa Civil: “Minha mãe resolve”. Conta o empresário: “Impressionou-me a forma como eles cobravam dinheiro o tempo inteiro. Estavam com pressa para que eu fechasse um contrato”.
Após algumas conversas de aproximação, segundo o relato de Baracat, os sócios da Capital informaram: “Está na hora de você conhecer a doutora”. Os dois levaram o empresário para o apartamento funcional onde Erenice morava até março deste ano. Para entrar, Baracat teve de deixar do lado de fora celulares, relógio, canetas - qualquer aparelho que pudesse gravar o encontro. Erenice foi amável, abriu um vinho. “Ela conversou sobre amenidades e assuntos do governo. Erenice não mencionou valores ou acordos. Deixou evidente, porém, que seu filho e o sócio falavam com o aval dela”, diz. “Depois que eles me apresentaram a Erenice, senti que não estavam blefando”, admite Baracat, em conversas gravadas. “Israel e Vinícius passaram a me cobrar um pagamento mensal e exigiam que somente eles me representassem em Brasília.”
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Erenice Guerra, Israel Guerra
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A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 4 - Israel recobra a memória
Na VEJA:
Na sexta-feira, Israel Guerra parece ter recobrado a memória. Por e-mail, ele admitiu ter feito o “embasamento legal” para a renovação da licença da MTA na Anac, em dezembro. Disse que recebeu o pagamento por meio da conta da empresa do irmão - que no dia anterior ele nem se lembrava que existia - e confirmou que ate “emitiu notas fiscais. Israel também admitiu ter apresentado o empresário Fábio Baracat à mãe-ministra, mas apenas “na condição de amigo”. O fato é que a vida do filho da ministra mudou significativamente desde que a mãe ascendeu na hierarquia federal. Depois de vagar por vários empregos públicos, sempre por indicação de alguém, ele parece ter se estabilizado financeiramente. Na garagem de sua casa, podem-se ver sinais de que a vida como lobista está lhe fazendo bem: Israel tem dois carrões, um Golf preto e uma caminhonete Mitsubishi L200 - somente a caminhonete está avaliada em 100.000 reais. Os carros estão em nome da ministra Erenice.
Por Reinaldo Azevedo
“Mas isso vai mudar a eleição?”. Ou: o dever do jornalismo
Começo repetindo um trecho da Carta ao Leitor, de VEJA:
“A publicação da reportagem a vinte dias do primeiro turno das eleições fará brotar acusações de que o objetivo é prejudicar a candidata oficial, Dilma Rousseff. São especulações inevitáveis. Mas quais seriam as opções? Não publicar? Só publicar depois das eleições? Essas não são opções válidas no mundo do jornalismo responsável, a atividade dedicada à busca da verdade e sua revelação em benefício do país.”
A imprensa que se preza não publica ou deixa de publicar uma reportagem com base nos números de pesquisas eleitorais. Isso não é fazer jornalismo, mas administrar simpatias — ou vendê-las. A função da imprensa independente é publicar o que apura, doa a quem doer. Se uma notícia é boa para o líder, quem está atrás pode acusar o adesismo do veículo; se é ruim, aí o que lidera a corrida tende a apontar a suposta tentativa de mudar o resultado.
Este escriba, por exemplo, não está preocupado com isso. Num texto de ontem em que comentava os números do Datafolha, escrevi de modo quase premonitório, depois de apontar algumas lambanças:
“Sé é assim a cada canto, em cada coisa, nos mínimos detalhes, por que supor que seria diferente no coração mesmo do poder? É uma questão de lógica. Não se trata de teoria conspiratória, de acusar os superpoderes do petismo para fazer guerrinha eleitoral - não disputo o poder; não é problema meu; eu diria até que essa gente me fornece matéria-prima para muito divertimento -, mas de reconhecer que existe um grupo no poder que tem um método. E ele não é bom porque despreza o estado de direito e rebaixa as instituições.
A farsa de uma “guerra ideológica” é só o cenário onde se dá, de fato, a guerra por recursos, por bens, pela grana, pelas benesses do estado. Outros governos poderão ter manipulado o dinheiro público em benefício de grupos, mas duvido que tenha havido algo parecido com isso ao que se assiste hoje. O estado está se desconstituindo. Nada mais se resolve nos canais tradicionais da administração. LULA É SÓ A FACHADA DE UM GOVERNO PARALELO. E Dilma é candidata a substituí-lo.”
Assim, não tenho a menor idéia se o que chamo “a mãe de todos os escândalos” vai ou não interferir no comportamento do eleitor. O que sei é que os eleitores têm o direito de saber o que aconteceu. Esse é o nosso trabalho. Nos posts que seguem, cumpre lembrar quem é Erenice.
Por Reinaldo Azevedo
Erenice é Dilma 1 - O Caso da Venda da Varig. Ou: os US$ 24 milhões que viraram US$ 320 milhões
Erenice Guerra não tem existência autônoma. Substituta de Dilma Rousseff na Casa Civil, ela sempre fez o que a “chefa” mandou. Assim, a suposição de que pudesse comandar um esquema independente, ignorado pelos petistas — e pela “chefa” — chega a ser ridícula. E o que o prova? A sua biografia. Não é o primeiro rolo em que se mete essa patriota. Erenice e Dilma foram personagens centrais da tumultuada venda da Varig, operação de que participou Roberto Teixeira, o já lendário e onipresente “compadre” de Luiz Inácio Lula da Silva. Denise Abreu, ex-diretora da Anac, botou a boca no trombone e contou como se deu a operação nos bastidores. Detalhe: um dos compradores da Varig confirmou o relato de Denise — que, acreditem, chegou a ser ameaçada por um “dossiê”. Segue uma síntese do caso em reportagem publicada pelo Estadão no dia 4 de junho de 2008, com links para outras reportagens caso vocês queiram se aprofundar no caso.
*
Uma briga entre sócios da empresa de transporte aéreo de cargas VarigLog está trazendo à tona informações que circulavam apenas no submundo dos negócios, relacionadas à venda da Varig, em 2006 e 2007. O fundo de investimentos americano Matlin Patterson e os sócios brasileiros Marco Antônio Audi, Marcos Haftel e Luiz Gallo disputam na Justiça o comando da VarigLog. No bate-boca entre os sócios, surgiram histórias de tráfico de influência, abuso de poder pelo primeiro escalão do governo, acusações de suborno e a elaboração de um dossiê falso. As denúncias envolvem o Palácio do Planalto e o advogado Roberto Teixeira.
Para falar sobre esse tumultuado período da aviação brasileira, a reportagem procurou a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu. Ela deixou o cargo em agosto de 2007, sob pesadas críticas e acusações durante a CPI do Apagão Aéreo. Chegou a ser responsabilizada pelo caos aéreo e pelo acidente da TAM. Também foi acusada de fazer lobby para a TAM. Embora não fosse presidente da agência, por seu estilo agressivo, era considerada a diretora mais forte.
(…)
Denise conta que foi pressionada pela ministra Dilma Rousseff e pela secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, a tomar decisões favoráveis à venda da VarigLog e da Varig ao fundo americano Matlin Patterson e aos três sócios brasileiros. Como a lei brasileira proíbe estrangeiros de ter mais de 20% do capital das companhias aéreas, a diretora queria documentos comprovando a origem de capital e a declaração de renda dos sócios brasileiros para verificar se tinham recursos para a compra. “A ministra não queria que eu exigisse os documentos. Dizia que era da alçada do Banco Central e da Receita e falou que era muito difícil fazer qualquer tipo de análise tentando estudar o Imposto de Renda porque era muito comum as pessoas sonegarem no Brasil.”
Quem representava os compradores da VarigLog e da Varig era o escritório do advogado Roberto Teixeira, amigo do presidente Lula. Na Anac, a filha e o genro de Teixeira, os advogados Valeska Teixeira e Cristiano Martins, circulavam livremente, conta Denise. Ela descreve a atuação de Valeska como truculenta. “Ela liga direto da reunião para o pai. Sabe pressão psicológica? Ao fim da reunião, ela diz: agora temos de ir embora porque papai já está no gabinete do presidente Lula.”
Outro personagem importante desse período da aviação brasileira, o empresário Marco Antônio Audi, sócio da VarigLog, também falou sobre o episódio. Hoje afastado da gestão da VarigLog pela Justiça de São Paulo - que acusa ele e dois sócios de serem “laranjas” do fundo americano -, Audi diz que só foi possível aprovar a compra da VarigLog pela influência de Teixeira no governo e na Anac. “Paguei US$ 5 milhões ao Roberto Teixeira para cuidar do caso”, diz Audi.
Com a aprovação da compra da VarigLog pelo fundo Matlin e seus sócios brasileiros, eles puderam levar a Varig, em leilão, por US$ 24 milhões. Meses mais tarde, a empresa foi revendida à Gol, por US$ 320 milhões.
Hoje, Teixeira advoga para o maior inimigo de Audi, Lap Chan, representante do Matlin Patterson. “Tenho medo do Roberto Teixeira.”, diz Audi.
- Íntegra deste reportagem do Estadão aqui e aqui;
- Íntegra da entrevista em que Denise Abreu acusa Erenice e Dilma aqui;
- Íntegra em que um dos sócios da Vargi diz ter pagado US$ 5 milhões ao compadre de Lula aqui
Por Reinaldo Azevedo
às 9:03
Erenice é Dilma 2 – O caso do dossiê sujo contra FHC e Ruth Cardoso
No começo de 2008, a farra com os cartões corporativos fervia no noticiário. Fiel a seu espírito, caráter e moralidade, o que fez o governo Lula, por intermédio da Casa Civil, de que Dilma era ministra? Mobilizou funcionários que trabalham para o Estado brasileiro e os colocou para fazer um dossiê contra FHC e, pasmem!, Ruth Cardoso — talvez a figura mais correta e avessa a mundanismos que já pisou em Brasília. E quem comandou a armação? Erenice Guerra, aquela que não existe, aquela que é nada mais do que um dos braços operativos de Dilma. Abaixo, uma reportagem da Folha de 8 de abril de 2008, que faz uma boa síntese do caso.
*
Os primeiros extratos do dossiê sobre gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que a Casa Civil chama de banco de dados, foram montados em dez dias.
Segundo a Folha apurou, a primeira reunião de trabalho para definir como o material seria organizado ocorreu logo após o Carnaval, na semana encerrada na sexta-feira, dia 8 de fevereiro. Da reunião participaram a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Alves Guerra, o secretário de Administração, Norberto Timóteo Queiroz, o secretário de Controle Interno, José Aparecido Nunes Pires, a chefe de gabinete de Erenice, Maria de La Soledad Castrillo, que também responde pela Dilog (Diretoria de Logística), e o responsável pela Dirof (Diretoria de Orçamento e Finanças), Gilton Saback Maltez.
Na segunda-feira seguinte, 11 de fevereiro, segundo arquivo digital gerado dentro da Casa Civil, ao qual a Folha teve acesso, os trabalhos de desarquivar os documentos do arquivo morto e lançá-los nas planilhas paralelas começaram a ser feitos nas dependências da Dilog. Entre a sexta-feira daquela semana, dia 15, e a segunda-feira da semana seguinte, dia 18, as primeiras cópias em papel dos relatórios parciais do banco de dados paralelo começaram a ser feitas. Na quarta-feira, dia 20, como depois relatou a Folha, a ministra Dilma Rousseff disse a empresários em um jantar promovido pelo Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial) que o governo coletava dados sobre gastos da gestão Fernando Henrique Cardoso. “Não vamos apanhar quietos”, disse ela.
Começo
A Casa Civil reconhece que a ordem para o início da preparação do banco de dados, baseado em um conjunto de planilhas paralelo ao Suprim (Sistema de Controle de Suprimento de Fundos), foi dada por Erenice. A própria Dilma admitiu, em entrevista na semana retrasada, que a direção do trabalho ficou a cargo de sua subordinada direta. A Casa Civil não nega que tenha havido uma reunião de trabalho logo após o Carnaval. Também não nega que a coordenação dos trabalhos de desarquivar os documentos referentes ao período de 1998 a 2002 e lançá-los nas planilhas paralelas foi delegada a Soledad, chamada pelos colegas de Marisol. Mas nega que Erenice tenha participado dessa reunião e não explica como as ordens foram dadas nem como a equipe foi montada. Íntegra aqui
Por Reinaldo Azevedo
Erenice é Dilma 3 – O caso Lina Vieira
Em agosto do ano passado, Lina Vieira, ex-secretária da Receita — foi substituída por este incrível Otácílio, o Cartaxo do PT —, denunciou que a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, havia pedido a ela que, digamos, aliviasse o cerco à família Sarney, que estava sob investigação. Quem foi à sala de Lina e fez o primeiro contato, convidando-a a ir falar com a ministra no Palácio do Planalto? Bidu! A faz-tudo Erenice Guerra. Um trecho da entrevista de Lina para lembrar este momento edificante da República dos Companheiros:
FOLHA - A Folha obteve a informação de que a Sra. foi chamada pela ministra Dilma ao Planalto e que ela lhe pediu para encerrar logo uma fiscalização nas empresas da família Sarney. Como foi a conversa?
LINA VIEIRA - O encontro ocorreu, mas não posso dar detalhes.
FOLHA - O próprio Fernando Sarney, em carta enviada à Folha e publicada no dia 26, confirmou a investigação da Receita nas empresas da família.
LINA - Tenho que respeitar o sigilo fiscal previsto no CTN [Código Tributário Nacional].
FOLHA - Vamos nos ater apenas ao encontro com a ministra. Como foi a conversa?
LINA - Na verdade, a chefe de gabinete dela, a Erenice, foi até a Receita e disse que a ministra queria conversar comigo. Eu perguntei do que se tratava, e Erenice disse que não sabia. Foi uma conversa muito rápida, não durou dez minutos. Falamos sobre algumas amenidades e, então, ela me perguntou se eu podia agilizar a fiscalização do filho de Sarney. Eu disse que não sabia da auditoria e que ia verificar.
FOLHA - Mas o que Sra. respondeu?
LINA - Não fiz comentário, nem se eu ia atender se não ia atender. Fui embora e não dei retorno.
FOLHA - Qual o recado que a Sra. entendeu ali?
LINA - Para encerrar [a fiscalização]. Estava no processo de eleição do Senado, acho que não queriam problema com Sarney.
Por Reinaldo Azevedo
É ROUBO.
É A MENTIRA IMPLANTADA.
É A CRETINICE PRATICADA.
É O CINISMO CAMPEANDO.
GRUPO GUARARAPES AGRADECE A CORAGEM DE REINALDO AZEVEDO
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
ATENTADO EM BOGOTÁ. Doc. Nº 253 – 2010
WWW.fortalweb.com.br/grupoguararapes
Só louco vota em corrupto e comunista.
Mais uma vez fica provada a falsidade dos comunistas e traficantes de cocaína da Colômbia. O ex-presidente URIBE, antes de deixar o governo, declarou que as FARC estavam utilizando o território da Venezuela como santuário, escapando da pressão das Forças Legais do País. Foi um Deus que nos acuda. O ditador Chàvez cria o clima emocional, rompendo relações diplomáticas com o país vizinho, e mandando tropas para a fronteira, tentando desclassificar a VERDADE dita pelo Presidente URIBE. O Brasil comunista sai em socorro da Venezuela e afirma que só conversaria com o novo presidente.
Posse e conversa dali e conversa daqui e acaba havendo uma reunião entre o Presidente da Venezuela e o novo presidente da Colômbia, Dr. Santos e que deve bem conhecer o problema, pois era ministro da defesa de Uribe e derrotara as FARC em várias oportunidades. Dois dias após, um carro bomba explode em BOGOTÁ . Silêncio e o presidente da Colômbia procurando acalmar a população de seu país.
Em documento já enviado aos nossos correspondentes alertamos que Anistia, Paz e Democracia são palavras usadas pelos comunistas quando se sentem ameaçados pelas forças legais. Lembramos o caso do governo BETANCOUR que ofereceu tudo às FARC para que a Paz fosse restabelecida na Colômbia mas tudo fracassou. Chegaram a acordar certos pontos e quando tudo corria as FARC continuavam a se organizar, a matar e na Conferência de 6 a 20 de outubro de 1983 (época da tentativa da anistia Betancour ) afirmavam: “anistia não quer dizer entrega de armas, dissolução ou não das guerrilhas. Diga-se o que se diga; todos os guerrilheiros em armas estamos anistiados a partir do dia em que o Congresso promulgou a lei. Daí para cá é conta nova; outra coisa”. Eles queriam dizer simplesmente: não conta pra trás mas a guerra continua.
O CARRO BOMBA DE BOGOTÁ É O SINAL DE QUE A GUERRA CONTINUA. COCAINA É DINHEIRO MUITO.
AQUI, NO BRASIL, É A MESMA COISA. FOI DADA ANISTIA, MAS A GUERRA CONTINUA.
O PNDH-3 É O CARRO BOMBA. A ELEIÇÃO DA DILMA É A GARANTIA DA INSTALAÇÃO DO COMUNISMO NO PAÍS. É SÓ ESPERAR.
VAMOS REPASSAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58 93. Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza . Somos 1.761 civis – 49 da Marinha - 474 do Exército – 50 da Aeronáutica; 2.334. In Memoriam 30 militares e dois civis. Batistapinheiro30@yahoo.com.br.
WWW,fortalweb.com.br/grupoguararapes. 09 09 DE 2010
Conheça a verdadeira guerrilha do Araguaia pelo site:WWW.ternuma.cxom.br/aragua.htm
INDIQUE AMIGOS QUE QUEIRAM RECEBER NOSSOS E-MAILS. OBRIGADO
NENHUM CANDIDATO DE FICHA SUJA CHEGA AO CONGRESSO COM VOTO LIMPO.
QUEM MENTE NÃO MERECE VOTO! TEM GENTE MENTINDO E MUITO! CUIDADO!
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
Nunca na História desse País se ROUBOU tanto!
Por Hiram Reis e silva, Porto alegre, RS, 13 de setembro de 2.010
(...) de tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto...
(Rui Barbosa)
O jornalista Reinaldo Azevedo vem reportando uma série de denúncias, totalmente embasadas, do alto nível de corrupção que atinge as mais altas camadas do poder Petista. A matéria de capa da Veja estarrece a opinião pública brasileira adormecida e conivente. Escândalos muito menores alijaram o Presidente Fernando Affonso Collor de Mello do poder. Collor, nos dias de hoje, seria, na certa, canonizado e enaltecido como exemplo de probidade.
Não é mais somente o filho do Presidente Lulla que pode ser chamado de “Ronaldinho”, mas o filho da ministra-chefe da Casa Civil e sombra de Dilma Roussef. Quantos outros “filhinhos” do poder estarão achacando empresários e engordando suas contas bancárias. Infelizmente, para o PT, tudo isso é apenas intriga da oposição e a camarilha Petista continua assaltando desavergonhadamente os cofres da nação. Reproduzimos abaixo alguns comentários postados no blog do jornalista Reinaldo Azevedo.
- A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 1
Filho de Erenice, que é sombra de Dilma, comanda intermediação milionária de verba pública. Pior: Erenice participa de reuniões. Comissão: 6%
Veio à luz a mãe de todos os escândalos do governo Lula-Dilma. É muito mais grave do que o mensalão. Israel Guerra, filho da ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra — sucessora de Dilma na pasta e seu braço-direito, como todos sabem —, montou um grupo para fazer a intermediação de verbas públicas. Ele cobra uma taxa de sucesso: 6%. É pouco? Erenice, que já andou metida em outros casos nada republicanos do governo Lula, participou de reuniões.
IMPORTANTE: a um empresário com o qual o grupo fez negócios, Erenice deixou claro: a dinheirama cobrada era para “saldar compromissos políticos”.
A matéria de capa da VEJA é de estarrecer. Posts abaixo reproduzo trechos da reportagem de Diego Escosteguy, que contou com a colaboração de Rodrigo Rangel, Daniel Pereira, Gustavo Ribeiro e Paulo Celso Pereira. Ainda que espantosos, dão uma idéia pálida do que vai na revista. Eis um exemplar que se deve ter à mão como documento de um tempo.
A “Carta ao Leitor” de VEJA, que segue abaixo, faz uma síntese do caso. Leiam:
“A reportagem desta edição de VEJA revela que Israel Guerra, filho de Erenice Guerra, braço direito de Dilma Rousseff enquanto ela foi a incontrastável ministra-chefe da Casa Civil e sua sucessora na pasta, comanda um escritório de lobby em Brasília que trabalha azeitando negócios de empresários com o governo. A Casa Civil fica no 4° andar do Palácio do Planalto, exatamente acima do gabinete do presidente da República. Fossem os tempos que correm menos relativos em termos éticos, isso bastaria para deixar clara a inadequação do arranjo familiar montado no ministério mais próximo de Lula e mais poderoso da hierarquia administrativa do país.
Existem evidências de que a ministra, pessoa da intimidade e da mais estrita confiança de Dilma Rousseff, é responsável pelo sucesso dos negócios do filho com órgãos públicos. Empresários que desfrutaram da confiança de Israel e Erenice contam que a ministra participa de reuniões com clientes do filho e se compromete a abrir portas. O caso assume feições nigerianas de gestão pública quando a reportagem desce a detalhes do que se passa logo acima da cabeça do presidente. Um empresário do setor aéreo contou como conseguiu contratos de 84 milhões de reais nos Correios mediante a intervenção direta de Erenice Guerra, a cuja presença ele foi levado pelo filho. O negócio só saiu depois de assinado compromisso de pagamento de uma “taxa de sucesso” de 6% do valor dos contratos, cujo destino manifesto pelos lobistas-familiares-assessores-militantes petistas seria saldar “compromissos políticos”‘.
Dois assessores montaram um balcão de negócios na Casa Civil. Eles foram nomeados funcionários públicos, mas atuam como lobistas, recebendo ordens do filho de Erenice Guerra. A publicação da reportagem a vinte dias do primeiro turno das eleições fará brotar acusações de que o objetivo é prejudicar a candidata oficial, Dilma Rousseff. São especulações inevitáveis. Mas quais seriam as opções? Não publicar? Só publicar depois das eleições? Essas não são opções válidas no mundo do jornalismo responsável, a atividade dedicada à busca da verdade e sua revelação em benefício do país.
- A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 2
Israel Guerra, o desmemoriado. Ou: A empresa “Capital” e a teia petista
A empresa do filho da ministra chama-se Capital Assessoria e Consultoria e foi aberta oficialmente em julho do ano passado. No papel, constam como sócios Saulo Guerra, outro filho da ministra, e Sônia Castro, mãe de Vinícius Castro, assessor jurídico da Casa Civil. São dois laranjas. Sônia Castro é uma senhora de 59 anos que reside no interior de Minas Gerais e vende queijo. A reportagem entrevistou empresários, lobistas, advogados, funcionários de estatais para tentar entender a história de sucesso da Capital. Na junta comercial, informa-se que ela encerrou suas atividades recentemente. No endereço onde deveria funcionar, na periferia de Brasília, existe um sobrado residencial, e, numa primeira visita, ouve-se do morador que ali é uma casa de família. Uma verificação mais minuciosa, porém, revela que no endereço registrado oficialmente como sede da Capital mora Israel Guerra.
Na última quinta-feira, VEJA localizou Israel em sua casa - ou melhor, na sede da empresa. Empresa? Segundo ele, não havia empresa alguma funcionando ali. Capital? Nunca ouviu falar. Vinícius? Não se lembrava ao certo do nome. Stevan? Este, salvo engano, era amigo de um amigo. O Vinícius, de quem ele não se recordava, era Vinícius Castro, funcionário da Casa Civil, parceiro dele no escritório de lobby. O advogado Stevan Knezevic, o amigo do amigo, o terceiro parceiro, é servidor da Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, cedido à Presidência da República desde setembro de 2009. Os três se conheceram quando trabalharam na burocracia de Brasília, se tornaram amigos inseparáveis - amizade que voou a jato para o mundo dos negócios.
Como a sede da empresa funciona em uma residência, quando precisam despachar com os clientes, os três lobistas recorrem ao escritório da banca Trajano & Silva Advogados, que fica num shopping de Brasília. O escritório não tem placa de identificação, mas, em cima da mesa de reunião, há vários cartões de visita que indicam que lá trabalha gente famosa e importante. Um dos sócios é o advogado Márcio Silva, ninguém menos que o coordenador em Brasília da banca que cuida dos assuntos jurídicos da campanha presidencial de Dilma Rousseff. Quem mais trabalha lá? Antônio Alves Carvalho, irmão de Erenice Guerra e, portanto, tio de Israel Guerra. Há um terceiro sócio, Alan Trajano, que dá expediente no gabinete do deputado mensaleiro João Paulo Cunha. Eles admitem que a turma do filho da ministra usa as dependências do escritório - e até que já tentou intermediar negócios com a banca. “O Israel tinha sido procurado por uma construtora mineira, que queria contratar um escritório de advocacia, mas acabou não dando certo”, disse Márcio Silva.
- A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 3
“Está na hora de você conhecer a doutora”
VEJA localizou um empresário que participou de reuniões com o filho, os funcionários da Casa Civil e Erenice. Em abril do ano passado, o paulistano Fábio Baracat, dono da Via Net Express, empresa de transporte de carga aérea e então sócio da MTA Linhas Aéreas, queria ampliar a participação de suas empresas nos Correios. A idéia era mudar as regras da estatal, de modo que os aviões contratados por ela para transportar material também pudessem levar cargas de outros clientes. Isso elevaria o lucro dos empresários. Baracat também desejava obter mais contratos com os Correios. Ele chegou ao nome do filho de Erenice por indicação de um diretor dos próprios Correios. Diz Baracat: “Fui informado de que, para conseguir os negócios que eu queria, era preciso conversar com Israel Guerra e seus sócios”.
O empresário encontrou-se com o filho da então secretária executiva de Dilma e o assessor Vinícius Castro. Explicou a eles o que queria - e ouviu a garantia de que poderiam entregar ali o que se encomendava. “Bastava pagar”, lembra Baracat. Nos encontros que se seguiram, Israel disse que poderia interceder por meio do poder da Casa Civil: “Minha mãe resolve”. Conta o empresário: “Impressionou-me a forma como eles cobravam dinheiro o tempo inteiro. Estavam com pressa para que eu fechasse um contrato”.
Após algumas conversas de aproximação, segundo o relato de Baracat, os sócios da Capital informaram: “Está na hora de você conhecer a doutora”. Os dois levaram o empresário para o apartamento funcional onde Erenice morava até março deste ano. Para entrar, Baracat teve de deixar do lado de fora celulares, relógio, canetas - qualquer aparelho que pudesse gravar o encontro. Erenice foi amável, abriu um vinho. “Ela conversou sobre amenidades e assuntos do governo. Erenice não mencionou valores ou acordos. Deixou evidente, porém, que seu filho e o sócio falavam com o aval dela”, diz. “Depois que eles me apresentaram a Erenice, senti que não estavam blefando”, admite Baracat, em conversas gravadas. “Israel e Vinícius passaram a me cobrar um pagamento mensal e exigiam que somente eles me representassem em Brasília.”
- A MÃE DE TODOS OS ESCÂNDALOS 4
Israel recobra a memória
Na sexta-feira, Israel Guerra parece ter recobrado a memória. Por e-mail, ele admitiu ter feito o “embasamento legal” para a renovação da licença da MTA na Anac, em dezembro. Disse que recebeu o pagamento por meio da conta da empresa do irmão - que no dia anterior ele nem se lembrava que existia - e confirmou que até “emitiu notas fiscais”. Israel também admitiu ter apresentado o empresário Fábio Baracat à mãe-ministra, mas apenas “na condição de amigo”. O fato é que a vida do filho da ministra mudou, significativamente, desde que a mãe ascendeu na hierarquia federal. Depois de vagar por vários empregos públicos, sempre por indicação de alguém, ele parece ter se estabilizado financeiramente. Na garagem de sua casa, podem-se ver sinais de que a vida como lobista está lhe fazendo bem: Israel tem dois carrões, um Golf preto e uma caminhonete Mitsubishi L200 - somente a caminhonete está avaliada em 100.000 reais. Os carros estão em nome da ministra Erenice.
Solicito Publicação
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
Site:
http://www.amazoniaenossaselva.com.brE–mail: hiramrs@terra.com.br
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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 10:51
Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
Vamos Errar de novo?
Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 08 de setembro de 2010.
Do mesmo modo que te abriste à alegria
abre-te agora ao sofrimento
que é fruto dela
e seu avesso ardente.
(Ferreira Gullar – Aprendizado)
- Ferreira Gullar
O poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro José Ribamar Ferreira (Ferreira Gullar), nasceu em São Luís, em 10 de setembro de 1930. Radicado no Rio de Janeiro, participou do movimento da poesia concreta. Participou, em 1956 da exposição concretista, e, em 1959, com Lígia Clark e Hélio Oiticica criou o neoconcretismo. No início dos anos de 1960 marcando seu engajamento à militância comunista publicou algumas poesias pelo Centro Popular de Cultura (CPC), do qual chegou a ser presidente. O CPC tinha como objetivo promover o acesso do “homem do povo” a uma arte crítica e engajada, nos moldes do ideário esquerdista da época. Poeta e cronista premiado diversas vezes, é considerado um dos maiores intelectuais da atualidade, foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.
É importante lembrar as origens de Ferreira Gullar antes de reportarmos sua crônica publicada na Folha de São Paulo, no dia 5 de setembro, e que as demais mídias patrulhadas não tiveram coragem de divulgar.
- Vamos errar de novo?
Ferreira Gullar
Fonte:
http://angelodacia.blogspot.com/2010/09/vamos-errar-de-novo-ferreira-gullar-fsp.htmlFAZ MUITOS ANOS já que não pertenço a nenhum partido político, muito embora me preocupe todo o tempo com os problemas do país e, na medida do possível, procure contribuir para o entendimento do que ocorre. Em função disso, formulo opiniões sobre os políticos e os partidos, buscando sempre examinar os fatos com objetividade.
Minha história com o PT é indicativa desse esforço por ver as coisas objetivamente. Na época em que se discutia o nascimento desse novo partido, alguns companheiros do Partido Comunista opunham-se drasticamente à sua criação, enquanto eu argumentava a favor, por considerar positivo um novo partido de trabalhadores. Alegava eu que, se nós, comunas, não havíamos conseguido ganhar a adesão da classe operária, devíamos apoiar o novo partido que pretendia fazê-lo e, quem sabe, o conseguiria.
Lembro-me do entusiasmo de Mário Pedrosa por Lula, em quem via o renascer da luta proletária, paixão de sua juventude. Durante a campanha pela Frente Ampla, numa reunião no Teatro Casa Grande, pela primeira vez pude ver e ouvir Lula discursar.
Não gostei muito do tom raivoso do seu discurso e, especialmente, por ter acusado “essa gente de Ipanema” de dar força à ditadura militar, quando os organizadores daquela manifestação - como grande parte da intelectualidade que lutava contra o regime militar - ou moravam em Ipanema ou frequentavam sua praia e seus bares. Pouco depois, o torneiro mecânico do ABC passou a namorar uma jovem senhora da alta burguesia carioca.
Não foi isso, porém, que me fez mudar de opinião sobre o PT, mas o que veio depois: negar-se a assinar a Constituição de 1988, opor-se ferozmente a todos os governos que se seguiram ao fim da ditadura - o de Sarney, o de Collor, o de Itamar, o de FHC. Os poucos petistas que votaram pela eleição de Tancredo foram punidos. Erundina, por ter aceito o convite de Itamar para integrar seu ministério, foi expulsa.
Durante o governo FHC, a coisa se tornou ainda pior: Lula denunciou o Plano Real como uma mera jogada eleitoreira e orientou seu partido para votar contra todas as propostas que introduziam importantes mudanças na vida do país. Os petistas votaram contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e, ao perderem no Congresso, entraram com uma ação no Supremo a fim de anulá-la. As privatizações foram satanizadas, inclusive a da Telefônica, graças à qual hoje todo cidadão brasileiro possui telefone. E tudo isso em nome de um esquerdismo vazio e ultrapassado, já que programa de governo o PT nunca teve.
Ao chegar à presidência da República, Lula adotou os programas contra os quais batalhara anos a fio. Não obstante, para espanto meu e de muita gente, conquistou enorme popularidade e, agora, ameaça eleger para governar o país uma senhora, até bem pouco desconhecida de todos, que nada realizou ao longo de sua obscura carreira política.
No pólo oposto da disputa está José Serra, homem público, de todos conhecido por seu desempenho ao longo das décadas e por capacidade realizadora comprovada. Enquanto ele apresenta ao eleitor uma ampla lista de realizações indiscutivelmente importantes, no plano da educação, da saúde, da ampliação dos direitos do trabalhador e da cidadania, Dilma nada tem a mostrar, uma vez que sua candidatura é tão simplesmente uma invenção do presidente Lula, que a tirou da cartola, como ilusionista de circo que sabe muito bem enganar a plateia.
A possibilidade da eleição dela é bastante preocupante, porque seria a vitória da demagogia e da farsa sobre a competência e a dedicação à coisa pública. Foi Serra quem introduziu no Brasil o medicamento genérico; tornou amplo e efetivo o tratamento das pessoas contaminadas pelo vírus da AIDS, o que lhe valeu o reconhecimento internacional. Suas realizações, como prefeito e governador, são provas de indiscutível competência. E Dilma, o que a habilita a exercer a Presidência da República? Nada, a não ser a palavra de Lula, que, por razões óbvias, não merece crédito.
O povo nem sempre acerta. Por duas vezes, o Brasil elegeu presidentes surgidos do nada - Jânio e Collor. O resultado foi desastroso. Acha que vale a pena correr de novo esse risco?
Solicito Publicação
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
Carta de Marcus Flavinius
Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 12 de setembro de 2010.
A República agoniza – fala. O dinheiro, a libertinagem, os costumes gregos corrompem os cidadãos. A plebe vive da esmola que lhe dão a cada mês. Se não receber a parte do trigo que calcula lhe devem, insurge-se. Mas os magistrados eleitos, os questores, tribunos, pretores e cônsules são ainda piores que os pobres cidadãos. Compram os votos; vendem a si mesmos. (Caio Júlio César)
Recebi, recentemente, um e-mail do grande amigo e mestre Coronel Gelio Augusto Barbosa Fregapani no qual ele faz um comentário sobre as medidas que vem sendo adotadas pelo Governo Federal em relação ao desprestigiado Ministério da Defesa. Fregapani conclui, o mesmo, reproduzindo o conteúdo de uma carta redigida pelo Centurião da Segunda Coorte da Legião Augusta, Marcus Flavinius, ao seu primo Tertullus, em Roma, aproximadamente no ano 20 DC. A atualidade e a semelhança com os acontecimentos da Roma antiga com os do Governo encastelado no Planalto são impressionantes.
- Tomem Cuidado com a Cólera das Legiões
“Ao deixar nossa terra natal, disseram-nos que íamos defender os direitos sagrados a nós conferidos por tantos de nossos cidadãos assentados em além-mar, por tantos anos de nossa presença, por tantos benefícios levados por nós para populações que necessitavam de nossa assistência e de nossa civilização. Fomos capazes de verificar que tudo era verdadeiro e, porque era verdadeiro, não hesitamos em derramar nossa cota de sangue, em sacrificar nossa juventude e nossas esperanças.
Não nos arrependemos de nada, mas enquanto aqui somos inspirados por este estado de espírito, dizem-me que, em Roma, as facções e conspirações são numerosas, que as traições prosperam, e que muitas pessoas em suas incertezas e confusões dão atenção às horríveis tentações de abandonar e difamar nossas ações.
Não posso acreditar que tudo isto seja verdadeiro, ainda que as guerras recentes tenham mostrado quão prejudiciais tais ambientes possam ser e aonde possam levar. Apresse-se em acalmar-me - é o que peço - e diga-me que nossos amigos cidadãos nos entendem, apoiam-nos e nos protegem, como estamos protegendo a glória do Império. Se for de outra forma, se tivermos que deixar nossos alvos ossos em vão, nestas areias desertas, então tomem cuidado com a cólera das legiões”.
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Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 10 de setembro de 2010.
Trezentos anos há que, entre os indígenas
De Bettendorf – os velhos Tapuias –
Teu Nome foi erguido como Lábaro
A guiar esse povo pra Jesus. (SANTOS)
- Igreja Matriz
No dia 22 de junho de 1661, o Padre João Felipe Bettendorff fundou a Aldeia de Nossa Senhora da Conceição dos Tapajós (Santarém) com a construção, de taipa, da Capela de Nossa Senhora da Conceição. A primeira Igreja foi edificada no Largo do Pelourinho, na época, centro da Aldeia. Em 1698, outra Igreja foi erguida, em local próximo ao da primitiva que ruíra, pelo missionário João Maria Gorsoni com a ajuda do Capitão Manoel da Motta de Siqueira que, na época, estava empenhado na construção da Fortaleza do Tapajós. Em 1756, o Governador da Província do Grão Pará e Maranhão, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, comandando uma missão em viagem para Iquitos, no Peru, fez uma parada em Santarém. Acompanhava a missão o arquiteto italiano Antônio Landi que, visitando a capela, apresentou algumas sugestões em relação à estrutura do templo. O antigo sítio do templo, localizado na Praça Rodrigues dos Santos, é ocupado atualmente pela “Padaria Vitória”, em frente à Câmara Municipal.
No ano de 1761, centenário da construção da Igreja e da fundação de Santarém, iniciou-se em um novo local, a construção de uma nova Igreja Matriz com duas torres laterais, mais baixas do que as atuais, situada na Praça Monsenhor José Gregório, centro da cidade de Santarém. Na tarde do dia 25 de março de 1851, logo após o toque da “Ave Maria”, a torre esquerda desmoronou. A outra torre foi posta abaixo e construídos dois “gigantes” laterais para reforçar as abaladas paredes. Em 1876, a matriz ameaçava, novamente, ruir. As obras se arrastaram vagarosamente, no mesmo ritmo em que eram arrecadadas as contribuições dos fiéis. No dia 8 de maio de 1880, foi instalada no alto da Igreja a nova cruz de ferro, o altar-mor foi concluído, no dia 17 de maio de 1880 e, somente, no dia 24 de setembro de 1881, foi considerada concluída. Em 1895, foi executada a reforma do forro e vitrais nas janelas laterais e frontispício e em 21 de junho 1965, foram iniciados os trabalhos de recuperação de maior vulto que incluíam a demolição das colunas, altares, etc.
Dentro em minh’alma, bendizia eu o século futuro, que verá o mais majestoso caudal da terra, habitado por homens livres e felizes, e dei as mais ardentes graças ao Ente todo de amor, que me havia guiado através de tantos perigos, protegendo-me acima e dentro desse Rio, a cujas águas amarelas de novo me entreguei. (MARTIUS)
- O Naufrágio de Martius
É curioso Martius não ter reportado o seu naufrágio na sua obra “Viagem pelo Brasil 1817 – 1820”. A menção só é feita na chapa de ferro que acompanha o crucifixo doado à Igreja Matriz de Santarém. Nele, Von Martius relata que escapou de morrer num naufrágio, no dia 18 de setembro de 1819, e foi “salvo por misericórdia divina do furor das ondas do Amazonas, junto à Vila de Santarém”.
- O Crucifixo de Von Martius
O Cavaleiro Carlos Fred. Phil. de Martius, membro da Academia R. das Ciências de Munich, fazendo de 1817 a 1820, de ordem de Maximiliano José, Rei da Baviera, uma viagem científica pelo Brasil, e tendo sido, aos 18 de setembro de 1819, salvo por misericórdia divina do furor das ondas do Amazonas, junto à Vila de Santarém, mandou, como monumento de sua pia gratidão ao todo poderoso erigir este crucifixo nesta igreja de Nossa Senhora da Conceição, no ano de 1846.
(gravação, em relevo, na chapa de ferro que identifica o crucifixo)
Como sinal de agradecimento ao Grande Arquiteto do Universo por ter sobrevivido a um naufrágio no Rio Amazonas, Von Martius ofertou à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, um crucifixo de ferro fundido, dourado, com um metro e sessenta e dois centímetros de altura. O crucifixo, fundido em 1846, é uma réplica perfeita de uma das obras do escultor, gravador e pintor Albert Durer (1471/1528) de Nuremberg. Os olhos do Cristo de Martius fitam os céus procurando o Pai, os músculos do pescoço retesados pelo esforço e os lábios doridos, queimados pelo vinagre, deixam escapar sua súplica “Eli, Eli, Lamma Sabachtani?”. A imagem do Cristo crucificado impregnada de profunda angústia e expiação física e moral, emociona, desperta os mais nobres sentimentos e convida à reflexão. Certamente essa era a intenção de Von Martius conforme ele mesmo comenta:
“a obra saiu excelente e a contemplei com profunda emoção, pensando no modo pelo qual só por um verdadeiro milagre, fui salvo do Rio Amazonas. Se a contemplação desse crucifixo em alguns devotos despertar uma piedosa comoção, terei eu feito alguma coisa pela raça meridiana à qual sinto nada mais poder dedicar senão votos piedosos. Há muitas pessoas, católicas e protestantes, que não sabem como se pode desenvolver no cérebro e no coração de um naturalista a idéia do Salvador do Mundo, a ponto de ser base de sua existência espiritual; a isso se chama filosofia de século XIX...” (MARTIUS)
“Foi a imagem enviada ao Pará aos cuidados do Cônsul alemão na Província, que se incumbira do transporte e entrega ao vigário de Santarém. Compreende-se que seria difícil vir o crucifixo já armado, pelo tamanho que teria a cruz e o volume que faria para as embarcações da época. Assim, Martius remeteu apenas a estátua e a lâmina com a inscrição comprobatória do seu voto, dentro de um único caixão. Nem se pode admitir que para o Brasil, pátria de belas e excelentes madeiras, o naturalista enviasse uma cruz confeccionada com madeira europeia. Depois de longo estágio na alfândega de Belém, aguardando transporte, foi finalmente a grande e pesada caixa embarcada num dos barcos a vela que faziam tráfego entre Santarém e a capital, e descarregada no porto mocorongo em fins de 1848 ou princípios de 49, consignada ao vigário local. (...) O volume foi conduzido à igreja, e na sacristia aberta a caixa, foram encontradas a bela imagem de Jesus e a chapa com a inscrição em relevo. (...) Enquanto isso, a linda imagem de Cristo continuava no seu caixote de pinho, por falta de uma cruz que todos lhe negavam! (...) Finalmente, em princípios de 1851, Cônego Fernandes foi a Belém e consegui interessar o Presidente da Província, Fausto A. de Aguiar, que lhe prometeu fazer incluir no orçamento quantia para a obra prevista. (...) Tratou-se logo de outro problema onde colocar a imagem? Uns queriam vê-la na atual capela de Bom Jesus, à entrada do templo; outros preferiam que fosse erigida num dos altares laterais da nave, onde, aliás, já se encontrava outro crucificado, quase em tamanho natural, porém de madeira ou massa, colocado por trás da imagem de Nossa Senhora das Dores, no altar hoje considerado do Rosário. Estavam as coisas neste pé, aguardando-se somente a verba que iria ser votada – como, realmente, o foi – quando, a 26 de março desse ano de 1851, surgiu, de súbito, grave imprevisto que causou desolação geral: uma das torres da Matriz ruiu fragorosamente, quase destruindo a parede da frente e danificando as outras. (...) Os reparos que se faziam, então, na Igreja de Santarém, só ficaram terminados, mais ou menos, em 1868, segundo relatório do Presidente da Província, José Bento Figueiredo, de 1869, e é provável que somente então fosse o Crucificado de Martius colocado no seu altar”. (SANTOS)
- O Círio da Padroeira
“Nem sempre as festas da Padroeira, Senhora da Conceição, começaram pelo Círio, ou antes, pela transladação da véspera. Durante anos a festividade principal da terra constava somente das novenas, iniciadas impreterivelmente a 28 de novembro, mesmo que fosse um dia útil, e iam até 6 de dezembro; depois, as vésperas, a 7, e finalmente, o dia da festa, 8 de dezembro que fechava com a grande procissão. Ninguém pensava em Círio. Nos primeiros tempos da República, surgiu uma romaria a que chamavam “Círio da Bandeira”, que se compunha de uma bandeira com a efígie da Santa, alguns estandartes, confrarias, povo e banda musical que percorriam as principais ruas, recolhendo-se à Matriz. Era o sinal de que na noite seguinte teria começo o novenário. Esses “Círios da Bandeira” saiam da Capela de São Sebastião, e em 1896, como a Igreja estivesse em concertos, saiu da Casa da Câmara. Foi somente, a partir de 1919, inclusive, que, sendo intendente municipal o Dr. Manuel Waldomiro Rodrigues dos Santos, foi instituído o uso da transladação e círio, como início da festa da Padroeira, tal qual se fazia em Belém na festa de Nazaré. O costume pegou e já constitui tradição”. (SANTOS)
A festa de Nossa Senhora da Conceição inicia no sábado, véspera do Círio, quando a imagem da Virgem, em procissão é levada da Igreja Matriz para a Igreja de São Sebastião de onde a romaria parte na manhã de domingo. Desde o primeiro Círio, realizado em 29 de novembro de 1919, a romaria foi atraindo um número cada vez maior de fiéis. Há mais de nove décadas, o círio percorre cerca de dez quilômetros, durante mais de 3 horas, as principais ruas e avenidas da cidade, congregando católicos de diversas comunidades do Baixo Amazonas. O encerramento das comemorações, no dia 08 de dezembro, dia da festa de Nossa Senhora da Conceição, culmina com uma tradicional queima de fogos.
“Realizou-se ontem, pela manhã com a concorrência e a pompa que era de esperar o Círio da Imaculada – imponente manifestação de devotado amor que o povo de Santarém dedica ao culto de Maria, iniciando, este ano, a tradicional festividade, o Círio revestiu-se de uma singeleza espiritualizada, mui solene e muito significativa, emoldurado, para melhor realce, pelo brilho difuso de uma linda manhã santarense de luz gloriosa e belo sol. Tendo saído da Capela de São Sebastião, para onde fora a imagem em procissão no dia anterior à noite – percorreu as principais ruas da cidade, sempre na melhor ordem, aumentando gradativamente de vulto aquele imponente estuário humano, em meio ao qual se destacava a linda imagem da Padroeira em sua berlinda artisticamente ornamentada, sendo de notar a coroa de ‘sempre vivas do campo’, naturais, admirável trabalho de uma piedosa filha de Maria. Ao entrar o Círio na Catedral a aglomeração de gente era enorme, reinando, entretanto, a melhor ordem e a mais completa satisfação”. (SUSSUARANA)
Fontes:
SANTOS, Paulo Rodrigues dos. Tupaiulândia. ICBS/ACN. Santarém, PA: Gráfica e Editora Tiagão, 1999.
SPIX e MARTIUS, Johann Baptist Von Spix e Carl Friedrich Philipp Von Martius. Viagem pelo Brasil 1817 - 1820 - Brasil - São Paulo, 1968. Edições Melhoramentos.
SUSSUARANA, Felisbelo. Jornal “A Cidade”. Santarém, PA, 29 de novembro de 1919.
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O Sequestro da Hevea Braziliensis
Hiram Reis e Silva, Cidreira, RS, 12 de setembro de 2010.
Perdido na mata exuberante e farta, com o intento exclusivo de explorar a hevea apetecida, o seringueiro compreende, de pronto, que a sua atividade se debaterá inútil na inextricável trama das folhagens, se não vingar norteá-la em roteiros seguros, normalizando-lhe o esforço e ritmando-lhe o trabalho tão aparentemente desordenado e rude.
(Euclides da Cunha – “Entre os Seringais” – Revista Kosmos, 1906)
– Hevea brasiliensis (Seringueira)
Planta tropical de ciclo perene cultivada com a finalidade de produção de borracha natural. A seringueira é encontrada nas margens dos rios e terrenos sujeitos a inundação da terra firme podendo atingir, em condições ideais, trinta metros de altura. A produção de sementes inicia aos quatro anos, e pouco antes dos sete anos a produção de látex. O diâmetro do tronco varia entre trinta e sessenta centímetros e a sua casca é responsável pela produção da seringa. Submetida a um manejo adequado poderá produzir, economicamente, por um período de vinte a trinta anos. A Hevea, nativa, tem como área de ocorrência toda a Amazônia brasileira, Bolívia, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Suriname e Guiana, sendo que a brasileira, dentre todas as espécies, a que apresenta maior produtividade. Dentre as diversas doenças e pragas que atacam a espécie, o “mal-das-folhas”, Causado pelo fungo “Microcylus ulei”, é o mais conhecido e temido, e um dos principais fatores que restringem a expansão da heiveicultura no Brasil.
– A Árvore da Borracha - Seringueira
A borracha já era conhecida pelos indígenas antes do descobrimento da América. O Padre d’Anghieria, em 1525, observou índios mexicanos fazendo uso de bolas elásticas em seus jogos. O missionário Carmelita Frei Manuel da Esperança, em 1720, verificou que os índios Cambebas faziam uso da borracha para fabricar garrafas e bolas em forma de seringa. O Frei Manuel resolveu, então, dar à substância o mesmo nome do objeto fabricado com ela – seringa. O nome foi consagrado e, desde então, chamam-se de seringueiros aqueles que extraem o sumo leitoso da “Hevea” e a de seringais às plantações de onde ele é extraído.
– Viagem na América Meridional – Descendo o Rio das Amazonas
Fonte: Charles Marie de La Condamine.
La Condamine tinha vindo à América com a missão de medir um grau do meridiano e ao retornar à França levou uma amostra da goma elástica obtida na Amazônia Peruana, em 1.736, para ser examinada. Na sua apresentação aos cientistas da Academia de Ciências de Paris, em 1745, informou que os índios Omáguas davam o nome de “cahuchu” à resina retirada da “hevea”. Na oportunidade os membros da Academia não lhe deram a devida atenção, pois os produtos manufaturados com a substância tornavam-se pegajosos no calor e esfarelavam-se quando resfriados. Graças a Condamine a seiva da “hevea” ficou conhecida, na França, como “caoutchouc”.
A resina chamada “caucho” nos países da província de Quito vizinhos do mar é também comuníssima nas margens do Maranhão, e tem a mesma utilidade. Quando ela está fresca, dá-se-lhe com moldes a forma que se quer; ela é impenetrável à chuva, mas o que a torna digna de nota é a sua grande elasticidade. Fazem-se com elas garrafas que não são friáveis, e botas, e bolas ocas, que se achatam quando se apertam, mas que retornam a sua primitiva forma desde que livres. Os portugueses do Pará aprenderam com os Omáguas a fazer com essa substância umas bombas ou seringas que não necessitam de pistão: têm a forma de peras ocas, com um pequeno buraco em uma das extremidades a que se adapta uma cânula. Enchem-se d’água, e, apertando-se quando estão cheias, fazem o efeito de uma seringa ordinária. (CONDAMINE)
O látex produzido pelo caucho (Castilloa ulei), citado por Condamine, é de qualidade bastante inferior ao do produzido pela “hevea” sendo, ainda, sua extração extremamente predatória. O caucheiro após identificar a árvore, limpa um local próximo a ela e escava um buraco no chão para coletar o leite. Derruba a árvore e, em seguida, faz cortes profundos para extrair o leite que escorre para dentro do buraco. Quando o produto solidifica ele o retira e dá algumas pancadas para limpar a areia e o barro aderido.
– Abertura das “Estradas”
Fonte: Euclides da Cunha - Entre os Seringais - Revista Kosmos..
(...) o mateiro lança-se sem bússola no dédalo (Labirinto) das galhadas, com a segurança de um instinto topográfico surpreendente e raro. Percorre em todos os sentidos o trecho de selva a explorar; nota-lhe os acidentes; apreende-lhe a fisiografia complexa, que vai dos igapós alagados aos firmes sobranceiros às enchentes; traça-lhe os varadores futuros; avalia-lhe, rigorosamente, as “estradas”; e vai no mesmo lance, sem que lhe seja mister traduzir complicadas cadernetas, escolhendo à beira dos igarapés todos os pontos em que deverão erigir-se as pequenas barracas dos trabalhadores.
Feito este exame geral, apela para dois auxiliares indispensáveis - o toqueiro e o piqueiro (trabalhador que auxilia na abertura de estradas abrindo a picada); e erguendo num daqueles pontos predeterminados, com as longas palmas da jarina, um papiri (tapiri), onde se abriguem transitoriamente, metem mãos à empreitada. O processo é invariável. Segue o mateiro e assinala o primeiro pé de seringa, que se lhe antolha ao sair do papiri. É a boca da estrada. Aí se lhe reúnem o toqueiro e o piqueiro - prosseguindo depois, isolado, o mateiro, até encontrar a segunda árvore, de ordinário pouco distante, a uns cinquenta metros. Avisa então com um grito particular, ao toqueiro, que parte a alcançá-lo junto da nova madeira, enquanto o piqueiro, acompanhando-o mais de passo, vai tirando a facão a picada, que prefigura a “estrada”. O toqueiro auxilia-o por algum tempo, abrindo por sua vez um pique para o seu lado, enquanto um outro grito do mateiro não o chame a reconhecer a terceira árvore; e assim em seguida até ao ponto mais distante, a volta da estrada. Daí, agindo do mesmo modo, retrogradando por outros desvios, vão de seringueira em seringueira, fechando a curva irregularíssima que termina no ponto de partida. Ultima-se o serviço que dura ordinariamente três dias, ficando a “estrada” em pique.
– Extração da Borracha
Antigamente para colher a goma, cingia-se a árvore com um cipó que envolvia o tronco obliquamente a um metro e setenta do solo até o chão onde era colocado um pote de argila. Eram, então, feitos diversos cortes na casca acima do cipó que aparava a seiva e a conduzia até o pote. Este processo de sangria exagerada, conhecida como “arrocho”, acabava por matar a árvore e foi abandonado há muito tempo. Com o passar dos anos o método tornou-se mais racional visando preservar a integridade da “árvore da vida”.
O seringueiro parte, de seu tapiri, a cada dois ou três dias, de madrugada, carregando todos os seus apetrechos pela “estrada”. Este intervalo, antigamente desrespeitado, permite à árvore se recuperar da última sangria. Ele para, em cada uma das seringueiras, e parte para a extração da seringa que é feita através de pequenas incisões de 25 a 30 centímetros descendentes e paralelas na casca da planta, que começam a uma altura de aproximadamente dois metros acima do solo. Une depois, cada uma das extremidades inferiores dos cortes através de um talho vertical de maneira que o leite escorra dentro do traço para o fundo da cuia. A cuia é embutida na casca cortada para este fim e, eventualmente, pode ser usada uma argila para fixá-la no tronco. Os cortes são feitos, normalmente até as onze horas, em todas as árvores da “estrada”, exceto nos meses de agosto e setembro época da floração. Pelo meio-dia ele começa a recolher as cumbucas despejando o látex coagulado nas cuias em um balde ou então em um saco “encauchado” (impermeabilizado com látex).
A tarde, por volta das catorze horas, volta para o rancho, almoça e inicia a defumação do material recolhido que leva umas duas horas para ficar pronto. O fogo é feito debaixo da terra para que a fumaça saia por um furo ao nível do chão. A melhor fumaça é a de coco de babaçu, mas, no Rio Purus usava-se para esta operação os frutos da palmeira urucuri; no Rio Autaz os da palmeira iuauaçu e no Rio Jaú e onde estas palmeiras são mais raras utilizavam-se madeiras como a carapanaúba e a paracuúba. A bola de borracha (“pela”) é rodada em volta de uma vara de aproximadamente um metro e meio de comprimento chamada “cavador”. Para iniciar a bola enrola-se na vara um “tarugo” de goma coagulada no qual o leite gruda facilmente. O homem vai despejando o leite com uma cuia ou uma grande colher de pau, ao mesmo tempo em que gira o “cavador”, a parte líquida se evapora imediatamente, e forma-se uma fina camada de goma elástica, e a bola vai engrossando, cada dia um pouco mais. Uma “pela” pronta, depois de vários dias, pesa em média de 50 quilos, é, então, exposta ao sol, quando toma a coloração escura e assim permanece até ser comercializada.
– Primeiros Empregos da Borracha
A borracha foi empregada inicialmente em usos elementares como apagar traços de lápis no papel. Foi Magellan quem propôs este uso e Priestley, na Inglaterra, difundiu-o e a borracha recebeu, em inglês, o nome de “India Rubber”, que significa “Raspador da Índia”. Os portugueses a utilizaram para a fabricação de botijas para transporte de vinhos. Em 1785, o físico francês Jacques Alexandre César Charles, pioneiro do uso do gás hidrogênio para encher balões aerostáticos, recobriu seu aeróstato com uma camada de borracha dissolvida em essência de terebentina e a partir de 1790 começou a aplicá-la sobre tecidos e empregá-la na fabricação de molas.
Em 1815, Hancock, tornou-se um dos maiores fabricantes do Reino Unido, inventando um colchão de borracha e, associou-se à Mac Intosh, para fabricar as capas impermeáveis. Nadier, um industrial inglês, em 1820, fabricou fios de borracha e começou a usá-los em acessórios de vestuário. A América foi assolada, então, pela “febre” da borracha e logo, em seguida, apareceram os tecidos impermeáveis e botas de neve na Nova Inglaterra. A fábrica de Rosburg foi criada, em 1832, mas, como os artefatos de borracha natural sofriam sob a influência do frio e do calor os consumidores logo se desinteressaram dos seus produtos.
Charles Goodyear, em 1836, havia conseguido um contrato, com o Departamento de Correios dos EUA, para fornecer sacos postais de borracha. O problema é que os sacos de borracha eram muito ruins. Goodyear não querendo perder o importante contrato comercial realizou diversas pesquisas para produzir uma borracha de melhor qualidade, misturando dezenas de substâncias à borracha. Três anos depois, surgia a borracha “vulcanizada”, em homenagem a Vulcano, deus romano do fogo.
Em 1842, Hancock de posse da borracha vulcanizada por Goodyear, descobriu o segredo da vulcanização, fazendo fortuna. Em 1845 R.W. Thomson inventou o pneumático, a câmara de ar e a banda de rodagem ferrada. Em 1850 já se fabricavam brinquedos de borracha e bolas (para golfe e tênis). Em 1869, Michaux, inventou o velocípede que provocou o desenvolvimento da borracha maciça, depois da borracha oca e, em consequencia, à reinvenção do pneu, que havia caído no esquecimento. Michelin, em 1895, adaptou o pneu ao automóvel e desde então a borracha ocupou um lugar preponderante no mercado internacional.
– O Ciclo da Borracha
O Brasil inicia, a partir de 1827, a exportação da borracha natural. Charles Goodyear inventa o processo de vulcanização na década de 1840, possibilitando a produção industrial de pneus. No final do século XIX a recém criada indústria de automóvel estava em franca expansão e, com isso, a demanda pela borracha aumentou consideravelmente. O Brasil exportava, então, toneladas de borracha, principalmente para as fábricas de automóveis norte-americanas. A necessidade de atender a demanda crescente do produto gerou uma expansão demográfica importante na região oriunda, principalmente, do nordeste do país. Em 1830, a população da cidade de Manaus que era de três mil habitantes passou, em 1880, para cinquenta mil. O aumento da população e da renda per capita estimulou o comércio e contribuiu para a construção civil e de obras de infra-estrutura, era o período áureo da Borracha.
– Victor Wolfgang Von Hagen Reportando Richard Spruce
Richard Spruce havia partido de Santarém, a 8 de outubro de 1850, para percorrer os afluentes do Amazonas e depois de quatro anos embrenhado nas selvas do Peru e da Venezuela, coletando exemplares da flora e da fauna, aportou em Manaus. Von Hagen faz uma interessante descrição do retorno do naturalista e de suas impressões a respeito do “boom da borracha”. Adoentado, Spruce, resolvera regressar a Manaus para passar uma temporada de repouso com os amigos mas, antes mesmo de aportar, no seu destino ele verificou que algo de anormal estava acontecendo, o tráfego era mais intenso e apressado.
E o tráfego não esmoreceu quando eles se foram aproximando da pequena cidade. Canoas coalhavam o rio; caprichosos batelões com gigantescas toldas de popa, botes com imensas pilhas de mercadorias passavam velozes. Nisso, Spruce viu a cidade e quase não acreditou no que via! Não um, mas três barcos a vapor estavam atracados num cais muito bem feito. O fumo que deitavam era como nuvem negra que se erguia no ar imoto. Barcos a vapor no Amazonas!... Que portento!... Ao desembarcar, ficou abismado vendo as ruas cheias de gente: brancos, morenos, pretos, estrangeiros arrastando mercadorias a toda pressa, como se fossem formigas carregadeiras. Sobre o molhe, pilhas enormes de pedaços de borracha negra e manchada de fumo, esperavam a hora de ser transportada para os vapores ofegantes. A cidade toda havia mudado. Estava o dobro do que era; novos prédios haviam surgidos e no armazém do Sr. Antônio (Henrique Antony) a confusão era enorme. Comprava-se tudo – fósforo, espingardas, os mais variados artigos, aos berros e empurrões, agitando na mão o dinheiro para ter primazia nas compras. Teria alguém descoberto para ter primazia nas compras. Teria alguém descoberto o fabuloso Eldorado? O Sr. Antônio viu, do escritório anexo, a chegada de seu velho amigo e veio de lá com os braços abertos para receber Spruce.
- Meu Deus! – disse o botânico, alvoroçado – que foi que aconteceu, Antônio?
- O senhor não sabe? – respondeu o italiano. Não sabe, Sr. Ricardo? Nós descobrimos as riquezas fabulosas. Quem manda agora é a borracha! Estamos na época da borracha!
Richard Spruce tinha estado muito tempo isolado na selva para entender a coisa. Borracha? Sim, borracha! Mas, e aquela azáfama? Um caucheiro barbudo, suando muito e bebendo ainda mais, perguntou a Spruce, com espanto, por onde havia andado. A borracha, que poucos anos antes custava 3 centes o quilo, agora estava 1 dólar e 50, e cada vez subia mais. Cada dia que um explorador de borracha deixava passar, era dinheiro que perdia. A procura de objetos de borracha crescia constantemente com a expressão da indústria. Até mesmo no “Palácio de Cristal”, onde os ingleses realizavam a primeira exposição universal, os produtores de borracha atraíram verdadeiras multidões. A guerra também lhe deu o seu impulso. A luta inevitável entre os estados livres e escravos da América do Norte, estava principiando a devorar toneladas de viscoso líquido extraído da árvore chamada “Hevea braziliensis”. De tal modo a procura superava o fornecimento, que a cada semana o preço subia.
Ninguém podia resistir à coisa. Manaus, que as lendas do passado davam como a sede do Eldorado, tornara-se efetivamente Eldorado. O ouro corria como água nas suas ruas e a cidade inteira palpitava com o recrudescimento do sonho de riqueza. Os índios que antes se embriagavam com rum, agora mergulhavam seu “Weltschmerz” em champanha. Comia-se até “patê de foie gras”, geléia de “Cross & Blackwell”, biscoitos de “Huntley & Palmers”, bebiam-se vinhos importados. Podia-se sentar a uma mesa para jantar e tinha-se manteiga vinda de Cork, biscoitos de Boston, presunto do Porto e batatas de Liverpol.
Caixeiros e barbeiros, homens de certa posição e mamelucos que no passado mourejavam para ganhar um punhado de mil-réis, agora tinham visões de milionários. Embrenhavam-se na ignota região do Amazonas com uma confiança que causava espanto a Richard Spruce. Seria possível que aqueles loucos não fizessem idéia do lugar para onde iam? O caucheiro começava sua vida de um modo simples. Arranjava dinheiro, vendia a alma a um patrão para lhe pagar em borracha, comprava uma piroga e mantimentos – farinha, peixe seco, garrafas de vinho, sal, artigos caros de importação – depois adquiria mercadorias e, no fim de tudo, machetes com que cortar e fazer porejar todas as árvores de borracha que encontrasse. De muitos que se haviam metido na empresa de obter a borracha e alcançar a glória, nunca mais se teve notícia. Muitos outros voltaram, com o espanto gravado na fisionomia, cheios de rugas pelos sustos que levaram, contando que se viram perdidos, que tinham curtido as torturas e incômodos da fome, da sede, da febre e das intempéries, que tinham lutado incessantemente contra enxames de insetos que não se saciavam de mordê-los e chupar-lhes o sangue. Referiam as suas tristes aventuras ao atravessarem pauis insondáveis, cheios de enguias elétricas e florestas com arbustos e cipós que lhe retalhavam a carne.
Spruce queria ver o progresso chegar ao Amazonas, mas nunca supôs que ele lá seria introduzido dessa maneira. Velhos negociantes que noutros tempos comerciavam em insignificantes quantidades com a opulência da Amazônia, eram agora verdadeiros nababos. Ébrios com o seu triunfo e com a champanha importada, descreviam para Spruce o que seria Manaus dentro de poucos anos. E, por mais que carregassem nas tintas do quadro, tudo o que diziam ainda seria inferior à realidade: dentro de 25 anos Manaus se transformou da aldeia de 3.000 almas que era, na populosa e alucinante metrópole de seus 100.000 habitantes. Transatlânticos fariam escalas obrigatórias junto às suas docas flutuantes, teatros líricos de mármore seriam construídos, bondes elétricos atravessariam velozmente suas ruas calçadas, capital estrangeiro superior a 40 milhões de dólares seria aplicado na cidade edificada sobre o pântano do ouro negro.
Richard Spruce sentiu um arrepio ao pensar naquilo que ele inconscientemente tinha ajudado a formar. Suas mudas, seus espécimes de produtos de borracha tinham estado em exposição e haviam contribuído para fomentar aquele negócio. Agora não havia mais de deter-lhe o avanço. A extração da borracha prosseguia com um entusiasmo que nunca fora igualado por nenhum outro movimento desde a descoberta do Novo Mundo. Essa indústria haveria de tragar os silvícolas. Tribos inteiras de índios seriam dizimadas. A borracha subiria ao preço fantástico de 3 dólares o quilo! Os magnatas da borracha escravizaram o Amazonas inteiro; a cobiça e a ambição aumentariam com o clamor sempre crescente do mundo para obter borracha... Ninguém sabe quanto tempo poderia ter durado o delírio da borracha, mas o famoso “seed-snatch” de Henry Wickman pos-lhe fim. O ouro negro tornou-se lama negra e, por volta de 1900, o pântano da selva engoliu o sonho de um viçoso Eldorado. (HAGEN)
– Os Rapinantes Europeus
Os laboratórios europeus descobriram outras aplicações para o uso do látex dando início ao Ciclo Industrial da goma elástica. Os empresários europeus, sobretudo os ingleses, mobilizaram seus esforços na tentativa de transplantar a seringueira para suas possessões orientais localizadas na região tropical. Vários botânicos e viajantes foram contratados para tentar contrabandear sementes e mudas de “Hevea”, mas, inicialmente, além de encontrarem dificuldades em burlar a fiscalização das autoridades alfandegárias brasileiras esbarravam na escassez de transportes fluviais.
Em 1850, Sir William Hooker, de Kew Gardens, sondara Richard Spruce (então em Santarém) no sentido de obter mudas da árvore da borracha. Spruce tentou atendê-lo, mas sem contar com o transporte adequado a missão era impossível. Entretanto, fez um estudo meticuloso de todas as árvores que produziam borracha, e essas preciosas informações foram enviadas a Hooker, em Kew Gardens, que agia como conselheiro oficial, junto ao governo, em assuntos botânicos. O Brasil, naturalmente, se opôs a que levassem para fora plantas de borracha. (HAGEN)
Apesar das observações de Hagen, Richard Spruce, um dos maiores botânicos e exploradores da Amazônia, foi, sem dúvida, o mais eficiente biopirata pretérito. Nascido na Inglaterra, em 1817, de família muito pobre, Spruce se ressentiu de dificuldades financeiras por toda a vida. Foi um naturalista profissional, ainda que de formação autodidata. Spruce desembarcou em Belém em julho de 1849, onde se encontrou com Wallace e Henry Bates. Estava a serviço de pelo menos onze herbários europeus para coletar amostras e enviá-las aos interessados. Em 1864, quando viajou de volta para a Inglaterra, levou pelo menos 30 mil plantas, além de mapas, sem considerar uma infinidade de sementes que já havia enviado por outros meios. Entre essas sementes estavam diversas espécies de seringueiras, produtoras de látex, além de plantas para uso medicinal. Após 17 anos de trabalho na Amazônia, Spruce, repercute os interesses imperialistas bretões lamentando:
Quantas vezes lamentei o fato de não ser a Inglaterra dona do magnífico vale do Amazonas, em vez da Índia. Se o papalvo (indivíduo simplório, pateta) Rei Jaime II, em vez de meter Raleigh na prisão e depois cortar-lhe a cabeça, tivesse continuado a fornecer-lhe navios, homens e dinheiro até ele formar um estabelecimento permanente num dos grandes rios da América, não tenho dúvida de que todo o continente americano estaria neste momento nas mãos da raça inglesa. (SPRUCE)
Em 1851, Thomas Hancock, dono da Macintosh & Company, a maior indústria britânica de produtos derivados da borracha, presenteou o príncipe Albert com uma barra de borracha em que estava inscrito o seguinte poema: “O ramo do comércio foi criado para associar todos os ramos da humanidade. Cada clima necessita o que outros climas produzem e, assim, oferecem algo para o uso geral de todos”. Atendendo aos interesses de Hancock, Sir William Hooker, diretor do “Royal Botanic Gardens, Kew”, prontificou-se a “oferecer toda e qualquer ajuda para quem desejar transferir a seringueira do Brasil para o território imperial”. Ainda assim, somente a partir de 1870, por pressão das autoridades inglesas radicadas na Índia, que o “India Office”, de Londres, passou a considerar com seriedade o assunto. Era uma questão estratégica piratear a borracha do Brasil e, em 1873, o “India Office” alocou pessoal e recursos financeiros para contrabandear mudas e sementes de seringueira.
– Aventuras e Desventuras de um Biopirata
Fonte: José Augusto Drummond,
Boletim Museu Emílio Goeldi - Ciências Humanas - v.4 n.3, 2009
Joe Jackson, jornalista e escritor norte-americano, escreveu essa densa e curiosa biografia do cidadão inglês Henry Alexander Wickham (1846-1928), famoso por ter furtado, em 1875, sementes da seringueira e levá-las para a Inglaterra. (...) Foi um aventureiro de um só feito. Era pessoalmente desinteressante, estabanado nas suas ações, monocórdico nas suas obsessões e previsível nos repetidos fracassos dos seus empreendimentos e da sua vida pessoal.
Um único episódio bem sucedido, em meio a uma trajetória cheia de tropeços, explica a fama que justifica o resgate da memória sobre Wickham nesta sua biografia, 80 anos depois de sua morte. Para os brasileiros, especialmente os amazônidas, no entanto, a fama quase pontual de Wickham tem especial e dolorosa relevância. O dia da vitória de Wickham foi o dia da derrota da Amazônia brasileira. Wickham foi o responsável por um dos atos mais famosos e consequentes do que hoje chamamos de “biopirataria” - o furto de sementes da seringueira (Hevea brasiliensis) de seu habitat amazônico. Em 1875, aos 29 anos de idade, Wickham embarcou em Santarém, Pará, com destino à Inglaterra, carregando semi-clandestinamente 70.000 sementes de seringueira, colhidas no baixo Rio Tapajós.
Quarenta anos depois, esse furto premeditado poria fim ao boom econômico e financeiro da borracha nativa extraída na região amazônica. Nas quatro décadas que se seguiram ao furto, cientistas, administradores coloniais e fazendeiros ingleses aprenderam a plantar a árvore e formaram vastas, ordeiras e homogêneas plantações (na Índia, Sri Lanka e Malásia, primeiramente) e a extrair o látex em escala industrial. A enorme produção e a alta qualidade desse látex “domesticado” fizeram com que, a partir de 1914, ele dominasse o mercado internacional. Os seringais nativos da Amazônia viraram relíquias falidas, quase instantaneamente. Em 1905, a região produzia 99,7% da borracha comercializada no mundo; em 1914, a cifra caíra para 39%, chegando a apenas 6,9% em 1922. O plantio “racional” da seringueira liquidou a extração do látex nativo das seringueiras distribuídas “irracionalmente” pela floresta amazônica. Foi o fim de uma era para a região.
Kew Gardens, o jardim botânico real da Inglaterra, situado em Londres, contratou formalmente Wickham para fazer esse furto, com a intermediação do cônsul inglês em Belém. Depois de vacilações e atrasos, Wickham foi feliz na seleção das sementes (grande quantidade, boa qualidade e isentas de doenças) no interflúvio dos rios Tapajós e Madeira, nas matas de terra firme perto de Boim, pequena localidade na margem esquerda do baixo Rio Tapajós. Teve sucesso também ao burlar a vigilância da aduana brasileira no porto de Belém. A sua boa sorte continuou com a baixa mortalidade das sementes durante a longa viagem marítima até a Europa.
Wickham protagonizou, portanto, um eficaz ato de biopirataria, cujas consequências só se materializaram 40 anos depois. (...) Um detalhe biográfico ressaltado pelo autor capta bem a gênese do espírito aventureiro de Wickham. Como adolescente, ele ficou impressionado com a forte repercussão de um episódio de biopirataria. Em 1859, o mesmo Kew Gardens promoveu, também na Amazônia, o furto de várias espécies do gênero Cinchona, arbustos de cujas cascas se retira quinino, usado até hoje no combate aos efeitos da malária. O autor desse outro ato famoso de biopirataria, Richard Spruce, renomado botânico inglês, conseguiu coletar exemplares de cinchona nas florestas tropicais de altitude do Equador e enviá-las para a Inglaterra. Mais tarde, elas foram cultivadas com sucesso em vários pontos do império britânico.
Jackson destaca que o bem sucedido furto de Wickham veio na esteira imediata de quatro anos de marasmo nos quais ele tentou se estabelecer como seringalista e fazendeiro nas imediações de Santarém, sem sucesso. Ainda antes disso, ele fizera excursões aventureiras quase fatais na Nicarágua e na Venezuela, das quais saiu falido, ferido e acometido de malária. Um dos pontos mais interessantes da narrativa de Jackson é que ele mostra que o furto das sementes não mudou a sorte pessoal de Wickham, embora o furto tenha tido repercussões econômicas enormes.
É verdade que Kew Gardens pagou a Wickham a quantia combinada, mas ficou apenas nisso. Diretores e cientistas de Kew bloquearam as duas maiores ambições do biopirata. Ele desejava, primeiro, participar dos estudos de domesticação da seringueira e da eventual distribuição de mudas e sementes a jardins botânicos e fazendeiros ingleses nas colônias tropicais da Inglaterra na Ásia. Segundo, ele queria se tornar um dono de seringais plantados e um produtor de látex, ou seja, um dono de “plantation”, em alguma dessas colônias. Jackson mostra que os aristocráticos cientistas de Kew não confiavam em Wickham, duvidavam dos seus conhecimentos sobre a planta e desprezavam a sua origem plebeia e a sua pouca instrução formal. Wickham foi excluído das fases de domesticação da árvore e da expansão dos plantios.
Nem a sua “boa fama” de biopirata ficou incólume. Jackson documenta como a própria equipe de Kew ajudou a espalhar a história de que as mudas e sementes transferidas para Ásia descendiam de um outro lote de sementes, igualmente furtado e transferido do Brasil, por outro biopirata inglês, Robert Cross, também a serviço de Kew. Cross era um respeitado veterano das expedições que transferiram para o mesmo Kew Gardens exemplares da cinchona sul-americana, arbusto de alto valor por causa de suas propriedades medicinais. Ele coletou as sementes de seringueiras em torno de Belém, poucos meses depois de Wickham entregar as suas sementes em Londres.
Ressentido, mas não desanimado, Wickham logo partiu para outras aventuras, em outras terras, nas quais tentou se estabelecer como fazendeiro. Jackson narra coloridamente as suas passagens por Austrália, Honduras Britânica e Papua Nova Guiné. Faltou documentação para que Jackson montasse uma narrativa mais completa delas, mas o autor deixa claro o padrão de sucessivas aventuras e fracassos de Wickham.
Depois de sua estadia de quase cinco anos no Brasil, Wickham passou cerca de dez anos (1876-1886) em Queensland, na Austrália. Plantou café e fumo em terras compradas com o dinheiro ganho com as sementes de seringueira, mas foi à falência. A partir de 1886, tentou a sorte na Honduras Britânica. De novo, não teve sucesso como fazendeiro, tendo perdido as suas terras por causa de dívidas e documentação fundiária inadequada, embora tenha ocupado cargos de escalão intermediário no governo colonial inglês. Em 1895, Wickham estabeleceu-se num remotíssimo arquipélago de 23 ilhas de coral (Contract Islands), na extremidade leste da Papua Nova Guiné. Por cerca de cinco anos produziu coco e mamão, cultivou ostras, coletou esponjas marinhas e lesmas do mar e caçou tartarugas marinhas. Vítima de intermediários comerciais - iguais aos que na Amazônia o impediram de se tornar um seringalista -, mais uma vez o sucesso lhe escapou. Acabou endividado e foi praticamente expulso das ilhas. Desta vez, foi abandonado pela esposa Violet, uma valente inglesa, que o acompanhara ao Brasil, à Austrália, às Honduras Britânicas e a essas ilhas.
Wickham retornou à Inglaterra pouco depois de 1900, mas ainda fez viagens ocasionais às possessões coloniais britânicas no Extremo Oriente. Continuava com o projeto de ser um grande fazendeiro. Investiu em uma plantação de seringueiras na Nova Guiné e em outra de piquiá, na Malásia, planta que ele conhecera no Brasil. Elas não foram para frente.
Quase aos 60 anos de idade, Wickham ainda era um cidadão inglês quase anônimo e cronicamente falido. No entanto, como destaca Jackson, em torno de 1905 abriu-se uma nova era para ele. Começou a ser reconhecido como o “herói provedor” das sementes de seringueira e, indiretamente, como corresponsável pelo espalhamento dos seringais e pelas riquezas que elas geraram. A borracha agora estava criando grandes fortunas para aqueles que plantavam seringueiras e se tornara imprescindível para a industrialização dos países ricos. O nome de Wickham ganhou fama ao mesmo tempo em que crescia a importância da borracha como commodity global.
À falta de outros sucessos, Wickham navegou com prazer na fama tardia conferida pelo seu feito biopirata de 30 anos antes. Publicou uma espécie de manual de cultivo da seringueira, incluindo um relato cheio de bravatas sobre o furto de 1875. Foi contratado como consultor de plantadores de seringueiras em várias colônias inglesas. Comparecia a eventos científicos e comerciais sobre a borracha, como um misto de perito em borracha e de celebridade. Ganhou prêmios em dinheiro de associações de plantadores de seringueiras, em reconhecimento do seu pioneirismo. Em 1920, recebeu da coroa inglesa um título de “Cavaleiro” e uma pensão vitalícia, pelo seu papel na expansão do império britânico. Morreu na Inglaterra, em 1928, sozinho, sem familiares por perto e, como sempre, falido. Jackson o descreve de forma impiedosa nos seus últimos anos: “Agora ele era simplesmente um personagem, uma figura amarga, cômica, com uma cabeleira branca e um bigode de leão marinho, que investia contra as novidades modernas dos plantadores de borracha da Malásia cujos bolsos ele enchera”.
– A Decadência do Ciclo da Borracha
A heveicultura foi lançada pelos ingleses e holandeses em suas colônias asiáticas cujo clima era semelhante ao clima tropical úmido da Amazônia. Na década de 1890, as heveas, tinham se adaptado, perfeitamente, ao meio natural da Ásia. Em 1900, as plantações se estendiam às colônias inglesas do Ceilão, Malásia e Birmânia e a holandesa na Indonésia. Os resultados foram fantásticos, foi um sucesso agronômico e econômico. Em consequência, iniciou-se o colapso do ciclo da borracha, com um gradual esvaziamento econômico da região amazônica. Além da concorrência com produto oriental, adveio uma praga nefasta nas seringueiras nativas, era o “mal-das-folhas”.
Fontes:
CASTRO, Plácido de – Apontamentos sobre a Revolução Acreana – Manaus – Editora Valer, 2003.
CUNHA, Euclides da – Entre os seringais – Rio de Janeiro – Revista Kosmos, 03/01/1906.
JACKSON, Joe – The thief at the end of the world - rubber, empire and the obsessions of Henry Wickham – Londres – Duckworth, 2008.
SANTOS, Paulo Rodrigues dos. Tupaiulândia. ICBS/ACN. Santarém, PA: Gráfica e Editora Tiagão, 1999.
SPRUCE, Richard – Notas de um Botânico na Amazônia. Belo Horizonte– Editora Itatiaia, 2006.
VON HAGEN, Victor Wolfgang – South America Called Them: Explorations of the Great Naturalists: La Condamine, Humbolt, Darwin, Spruce – New York – Alfred A. Knopf, 1945.
Solicito Publicação
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
Site:
http://www.amazoniaenossaselva.com.brE–mail: hiramrs@terra.com.br
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
UMA CARTA DE AMOR E DE REVOLTA .
REPASSANDO –GRUPO GUARARAPES
Carta aberta, de Eliane Sinhasique, para Renato Aragão, o Didi. Dou nota DEZ para essa mulher....
Querido Didi
Há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu Nome para colar nas correspondências).
Achei que as cartas não deveriam ser endereçadas à mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido as suas solicitações. Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e te escrever uma resposta.
Não foi por 'algum' motivo que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos). Você diz, em sua última Carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação.
Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Esse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas mas, comigo não. Eu não sou ministra da educação, não ordeno e nem priorizo as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula. A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da minha família. Trabalhei muito e, te garanto, trabalho não Mata ninguém. Muito pelo contrário, faz bem! Estudei na escola da zona rural, fiz Supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro empresária.
Didi, talvez você não tenha noção do quanto o Governo Federal tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa. Os impostos são muito altos! Sem falar dos Impostos embutidos em cada alimento, em cada produto ou serviço que preciso comprar para o sustento e sobrevivência da minha família
Eu já pago pela educação duas vezes: pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, porque a escola pública não atende com o ensino de qualidade que, acredito, meus dois filhos merecem. Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais
O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores, dessa dinheirama toda, não têm a educação como prioridade. Pois a educação tira a subserviência e esse fato, por si só não interessa aos políticos no poder. Por isso, o dinheiro está saindo pelo ralo, estão jogando fora, ou aplicando muito mal. Para você ter uma idéia, na minha cidade, cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 3,82 (três reais e oitenta e dois centavos) enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos)! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda? Você pode ajudar a mudar isso! Não acha?
Você diz em sua Carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática. Concordo com você. É por isso que sua Carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria se endereçada ao Presidente da República. Ele é 'o cara'. Ele tem a chave do Cofre e a vontade política para aplicar os recursos. Eu e mais milhares de pessoas colocamos o dinheiro lá para que ele faça o que for necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas do país, sem nenhum tipo de distinção ou discriminação.. Mas, infelizmente, não é o que acontece.
No último parágrafo da sua Carta, mais uma vez, você joga a responsabilidade para cima de mim dizendo que as crianças precisam da 'minha' doação, que a 'minha' doação faz toda a diferença. Lamento discordar de você Didi. Com o valor da doação mínima, de R$ 15,00, eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês ou posso comprar pão para o café da manhã por 10 dias.
Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas R$ 15,00 eu não vou doar. Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho. Isso significa que o governo leva mais de um terço de tudo que eu recebo e posso te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família.
Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer não para quase tudo que meus filhos querem ou precisam? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo? Acredito que não. Você é um homem de bom senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira.
Outra coisa Didi, mande uma Carta para o Presidente pedindo para ele selecionar melhor os ministros e professores das escolas públicas. Só escolher quem, de fato, tem vocação para ser ministro e para o ensino. Melhorar os salários, desses profissionais, também funciona para que eles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação. Peça para ele, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam além de ler, escrever e fazer contas possa desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso tem sim! Diga para ele priorizar a educação e utilizar melhor os recursos.
Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando...
... Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari.
P.S.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal-educada: vou rasgá-la antes de abrir.
PS2* Aos otários que doaram para o criança esperança. Fiquem sabendo, as organizações Globo entregam todo o dinheiro arrecadado à UNICEF e recebem um recibo do valor para dedução do seu imposto de renda. Para vocês a Rede Globo anuncia: essa doação não poderá ser deduzida do seu imposto de renda, porque é ela quem o faz
PS3* E O DINHEIRO DA CPMF QUE PAGAMOS DURANTE 11(ONZE) ANOS?
MELHOROU ALGUMA COISA NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE DURANTE ESSES ANOS?
BRASILEIROS PATRIOTAS (e feitos de idiotas) DIVULGUEM ESSA REVOLTA....
O GRUPO GUARARAPES, AO REPASSAR A CARTA DA SENHORA SINHASIQUE, ASSINA EMBAIXO E APRESENTA, TAMBÉM, SUA REVOLTA.
NÓS NÃO RECISAMOS DAR ESMOLA DE 10 OU 15 REAIS PARA AS CRIANÇAS. O FILHO DA EURENICE, MINISTRA DA CASA CIVIL, GANHOU 5 milhões DE PROPINA PARA FACILITAR UM NEGÓCIO NÃO LEGAL. OUTROS ROUBOS FICARAM CÉLEBRES. ONDE ANDAM OS QUADRILHEIROS DA QUADRILHA DO MENSALÃO? QUANDO ESTAMOS GASTANDO COM O PRESIDENTE FAZENDO PROPAGANDA DE SUA CANDIDATA OU ELE É APENAS PRESIDENTE DO PESSOAL DO PT. E OS ROUBOS DE BRASÍLIA, AMAPÁ, E OS VAMPIROS, OS ESCÂNDOLO DO BINGO, CORREIO, CARTÕES DE CRÉDITO CORPORATIVO, DÓLARES NA CUECA, EM MALA, EM AVIÃO ETC.
O BRASIL PRECISA É VERGONHA NA CARA, TRABALHO E DIGNIDADE DO HOMEM PÚBLICO. TUDO SERIA RESOLVIDO SE FOSSE COLOCADO OS LADRÕES NA CADEIA.
PARABENS A NOSSA QUERIDA POLÍCIA FEDERAL PRENDERAM OS GOVERNADORES DE BRASÍLIA E DO AMAPÁ E SEUS LADRÕES ENVOLVIDOS. PRENDAM, TAMBÉM, OS QUADRILHEIROS DOS OUTROS ROUBOS ACIMA.
GRUPO GUARARAPES
Doc. 244 -2010
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
TERRORISTAS DE ESQUERDA (IMPORTANTÍSSIMO) LEIAM ATÉ O FIM.
TODAS AS PESSOAS MORTAS POR TERRORISTAS DE ESQUERDA( Reinaldo Azevedo )
REPASSEM. VAMOS VIRAR O JOGO!
Por Reinaldo Azevedo (*)
O que é que os livros de história e boa parte da imprensa escondem de você, leitor? Apenas a verdade.
As esquerdas alegam que o Regime Militar, ao longo de 21 anos, matou 424 dos seus militantes. É um número provavelmente inflado. Mortos comprovados são 293 - os outros constam como “desaparecidos” e se dá de barato que tenham sido mortos por “agentes do regime”. Nessa conta, diga-se, estão quatro militantes da ALN-Molipo que foram mortos pelos próprios “companheiros”. Ela também inclui os que morreram de arma na mão no Araguaia - já lembro a lista total. Este post tem outro objetivo. E, antes que prossiga, uma questão de princípio: não deveria ter morrido uma só pessoa depois de rendida pelo Estado. Ponto final. Não há o que discutir sobre este particular.
O que não se diz é que o terrorismo de esquerda matou nada menos de 119 pessoas, muitas delas sem qualquer vinculação com a luta política. Quase ninguém sabe disso. Também se consolidou uma outra brutal inverdade histórica, segundo a qual as ações armadas da esquerda só tiveram início depois do AI-5, de 13 de dezembro de 1968. É como se, antes disso, os esquerdistas tivessem se dedicado apenas à resistência pacífica.
Neste primeiro post sobre as vítimas dos terroristas de esquerda, listo apenas as pessoas mortas antes do AI-5: nada menos de 19. Em muitos casos, aparecem os nomes dos assassinos.
Se vocês forem procurar na lista dos indenizados com a Bolsa Ditadura, muitos homicidas estão lá, sendo beneficiados por sua “luta contra a ditadura”. Ou, então, suas respectivas famílias recebem o benefício, e o terrorista é alçado ao panteão dos heróis. Quem fez a lista dos assassinados pela esquerda é o grupo Terrorismo Nunca Mais. “Ah, lista feita pelo pessoal da direita não vale!!!” E a feita pela extrema esquerda? Vale? Ademais, estes fatos estão devidamente documentados . Seguem os nomes das 19 pessoas assassinadas antes do AI-5 e, sempre que possível, de seus algozes. Ao longo do dia, publicarei os outros 100 nomes.
Ah, sim: PARA AS VÍTIMAS DA ESQUERDA, NÃO HÁ INDENIZAÇÃO. Como vocês sabem, eles não têm nem mesmo direito à memória. Foram apagados da história pela Comissão da Mentira.
AS VÍTIMAS DAS ESQUERDAS ANTES DO AI-5
1 - 12/11/64 - Paulo Macena, Vigia - RJ
Explosão de bomba deixada por uma organização comunista nunca identificada, em protesto contra a aprovação da Lei Suplicy, que extinguiu a UNE e a UBES. No Cine Bruni, Flamengo, com seis feridos graves e 1 morto
2 - 27/03/65- Carlos Argemiro Camargo, Sargento do Exército - Paraná
Emboscada de um grupo de militantes da Força Armada de Libertação Nacional (FALN), chefiado pelo ex-coronel Jeffersom Cardim de Alencar Osorio. Camargo foi morto a tiros. Sua mulher estava grávida de sete meses.
3 - 25/07/66 - Edson Régis de Carvalho, Jornalista - PE
Explosão de bomba no Aeroporto Internacional de Guararapes, com 17 feridos e 2 mortos. Ver próximo nome.
4 - 25/07/66 - Nelson Gomes Fernandes, almirante - PE
Morto no mesmo atentado citado no item 3. Além das duas vítimas fatais, ficaram feridas 17 pessoas, entre elas o então coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva. Além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda. Sebastião Tomaz de Aquino, guarda civil, teve a perna direita amputada.
5 - 28/09/66 - Raimundo de Carvalho Andrade - Cabo da PM, GO
Morto durante uma tentativa de desocupação do Colégio Estadual Campinas, em Goiânia, que havia sido ocupado por estudantes de esquerda. O grupo de soldados convocado para a tarefa era formado por burocratas, cozinheiros etc. Estavam armados com balas de festim. Andrade, que era alfaiate da Polícia Militar, foi morto por uma bala de verdade disparada de dentro da escola.
6 - 24/11/67 - José Gonçalves Conceição (Zé Dico) - fazendeiro - SP
Morto por Edmur Péricles de Camargo, integrante da Ala Marighella, durante a invasão da fazenda Bandeirante, em Presidente Epitácio. Zé Dico foi trancado num quarto, torturado e, finalmente, morto com vários tiros. O filho do fazendeiro que tentara socorrer o pai foi baleado por Edmur com dois tiros nas costas.
7 - 15/12/67 - Osíris Motta Marcondes, bancário - SP
Morto quando tentava impedir um assalto terrorista ao Banco Mercantil, do qual era o gerente.
8 - 10/01/68 - Agostinho Ferreira Lima - Marinha Mercante - Rio Negro/AM
No dia 06/12/67, a lancha da Marinha Mercante “Antônio Alberto” foi atacada por um grupo de nove terroristas, liderados por Ricardo Alberto Aguado Gomes, “Dr. Ramon”, que, posteriormente, ingressou na Ação Libertadora Nacional (ALN). Neste ataque, Agostinho Ferreira Lima foi ferido gravemente, vindo a morrer no dia 10/01/68.
9 - 31/05/68 - Ailton de Oliveira, guarda Penitenciário - RJ
O Movimento Armado Revolucionário (MAR) montou uma ação para libertar nove de seus membros que cumpriam pena na Penitenciária Lemos de Brito (RJ) e que, uma vez libertados, deveriam seguir para a região de Conceição de Jacareí, onde o MAR pretendia estabelecer o “embrião do foco guerrilheiro”. No dia 26/05/68, o estagiário Júlio César entregou à funcionária da penitenciária Natersa Passos, num pacote, três revólveres calibre 38. Às 17h30, teve início a fuga. Os terroristas foram surpreendidos pelos guardas penitenciários Ailton de Oliveira e Jorge Félix Barbosa. Foram feridos, e Ailton morreu no dia 31/05/68. Ainda ficou gravemente ferido o funcionário da Light João Dias Pereira, que se encontrava na calçada da penitenciária. O autor dos disparos que atingiram o guarda Ailton foi o terrorista Avelino Brioni Capitani
10 - 26/06/68- Mário Kozel Filho - Soldado do Exército - SP
No dia 26/06/68, Kozel atua como sentinela do Quartel General do II Exército. Às 4h30, um tiro é disparado por um outro soldado contra uma camioneta que, desgovernada, tenta penetrar no quartel. Seu motorista saltara dela em movimento, após acelerá-la e direcioná-la para o portão do QG. O soldado Rufino, também sentinela, dispara 6 tiros contra o mesmo veículo, que, finalmente, bate na parede externa do quartel. Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro para ver se havia alguém no seu interior. Havia uma carga com 50 quilos de dinamite, que, segundos depois, explode. O corpo de Kozel é dilacerado. Os soldados João Fernandes, Luiz Roberto Julião e Edson Roberto Rufino ficam muito feridos. É mais um ato terrorista da organização chefiada por Lamarca, a VPR. Participaram do crime os terroristas Diógenes José de Carvalho Oliveira, Waldir Carlos Sarapu, Wilson Egídio Fava, Onofre Pinto, Edmundo Coleen Leite, José Araújo Nóbrega, Oswaldo Antônio dos Santos, Dulce de Souza Maia, Renata Ferraz Guerra Andrade e José Ronaldo Tavares de Lima e Silva. Ah, sim: a família de Lamarca recebeu indenização. De Kozel, quase ninguém mais se lembra.
11 - 27/06/68 - Noel de Oliveira Ramos - civil - RJ
Morto com um tiro no coração em conflito na rua. Estudantes distribuíam, no Largo de São Francisco, panfletos a favor do governo e contra as agitações estudantis conduzidas por militantes comunistas. Gessé Barbosa de Souza, eletricista e militante da VPR, conhecido como “Juliano” ou “Julião”, infiltrado no movimento, tentou impedir a manifestação com uma arma. Os estudantes, em grande maioria, não se intimidaram e tentaram segurar Gessé que fugiu atirando, atingindo mortalmente Noel de Oliveira Ramos e ferindo o engraxate Olavo Siqueira.
12- 27/06/68 - Nelson de Barros - Sargento PM - RJ
No dia 21/06/68, conhecida como a “Sexta-Feira Sangrenta”, realizou-se no Rio uma passeata contra o regime militar. Cerca de 10.000 pessoas ergueram barricadas, incendiaram carros, agrediram motoristas, saquearam lojas, atacaram a tiros a embaixada americana e as tropas da Polícia Militar. No fim da noite, pelo menos 10 mortos e centenas de feridos. Entre estes, estava o sargento da PM Nelson de Barros, que morreu no dia 27.
13 - 01/07/68 - Edward Ernest Tito Otto Maximilian Von Westernhagen - major do Exército Alemão - RJ
Morto no Rio, onde fazia o Curso da Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Assassinado na rua Engenheiro Duarte, Gávea, por ter sido confundido com o major boliviano Gary Prado, suposto matador de Che Guevara, que também cursava a mesma escola. Autores: Severino Viana Callou, João Lucas Alves e um terceiro não-identificado. Todos pertenciam à organização terrorista COLINA- Comando de Libertação Nacional.
14 - 07/09/68 - Eduardo Custódio de Souza - Soldado PM - SP
Morto com sete tiros por terroristas de uma organização não identificada quando de sentinela no DEOPS, em São Paulo.
15 - 20/09/68 - Antônio Carlos Jeffery - Soldado PM - SP
Morto a tiros quando de sentinela no quartel da então Força Pública de São Paulo (atual PM) no Barro Branco. Organização terrorista que praticou o assassinato: Vanguarda Popular Revolucionária. Assassinos: Pedro Lobo de Oliveira, Onofre Pinto, Diógenes José Carvalho de Oliveira, atualmente conhecido como “Diógenes do PT”, ex-auxiliar de Olívio Dutra no Governo do RS.
16- 12/10/68 - Charles Rodney Chandler - Cap. do Exército dos Estados Unidos - SP
Herói na guerra com o Vietnã, veio ao Brasil para fazer o Curso de Sociologia e Política, na Fundação Álvares Penteado, em São Paulo/SP. No início de outubro de 68, um “Tribunal Revolucionário”, composto pelos dirigentes da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), Onofre Pinto (Augusto, Ribeiro, Ari), João Carlos Kfouri Quartin de Morais (Maneco) e Ladislas Dowbor (Jamil), condenou o capitão Chandler à morte, porque ele “seria um agente da CIA”. Os levantamentos da rotina de vida do capitão foram realizados por Dulce de Souza Maia (Judite). Quando retirava seu carro das garagem para seguir para a Faculdade, Chandler foi assassinado com 14 tiros de metralhadora e vários tiros de revólver, na frente da sua mulher, Joan, e de seus 3 filhos. O grupo de execução era constituído pelos terroristas Pedro Lobo de Oliveira (Getúlio), Diógenes José de Carvalho Oliveira (Luis, Leonardo, Pedro) e Marco Antônio Bráz de Carvalho (Marquito).
17 - 24/10/68 - Luiz Carlos Augusto - civil - RJ
Morto, com 1 tiro, durante uma passeata estudantil.
18 - 25/10/68 - Wenceslau Ramalho Leite - civil - RJ
Morto, com quatro tiros de pistola Luger 9mm durante o roubo de seu carro, na avenida 28 de Setembro, Vila Isabel, RJ. Autores: Murilo Pinto da Silva (Cesar ou Miranda) e Fausto Machado Freire (Ruivo ou Wilson), ambos integrantes da organização terrorista COLINA (Comando de Libertação Nacional).
19 - 07/11/68 - Estanislau Ignácio Correia - Civil - SP
Morto pelos terroristas Ioshitame Fugimore, Oswaldo Antônio dos Santos e Pedro Lobo Oliveira, todos integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária(VPR), quando roubavam seu automóvel na esquina das ruas Carlos Norberto Souza Aranha e Jaime Fonseca Rodrigues, em São Paulo.
Quando a lista estiver completa, reparem que a ALN (Ação Libertadora Nacional) e a VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) estão entre os grupos mais violentos. À primeira, pertenceu o ministro Paulo Vannuchi, que hoje comanda a banda que quer a “revanche”; a ministra Dilma Rousseff, cuja pasta deu forma final ao “decreto”, integrou a segunda. Aos mortos:
20 - 07/01/69 - Alzira Baltazar de Almeida - dona de casa - Rio de Janeiro/RJ
Uma bomba jogada por terroristas embaixo de uma viatura policia, estacionada em frente à 9ª Delegacia de Polícia, ao explodir, matou Alzira, que passava pela rua
21 - 11/01/69 - Edmundo Janot - Lavrador - Rio de Janeiro / RJ
Morto a tiros, foiçadas e facadas por um grupo de terroristas que haviam montado uma base de guerrilha nas proximidades da sua fazenda.
22 - 29/01/69 - Cecildes Moreira de Faria - Subinspetor de Polícia - BH/ MG
23 - 29/01/69 - José Antunes Ferreira - guarda civil-BH/MG
Policiais chegaram a um “aparelho” do Comando de Libertação Nacional (Colina), na rua Itacarambu nº 120, bairro São Geraldo. Foram recebidos por rajadas de metralhadora, disparadas por Murilo Pinto Pezzuti da Silva , “Cesar’ ou “Miranda”, que mataram o subinspetor Cecildes Moreira da Silva (ver acima), que deixou viúva e oito filhos menores. Ferreira também morreu. Além do assassino, foram presos os seguintes terroristas: Afonso Celso L.Leite (Ciro), Mauricio Vieira de Castro (Carlos), Nilo Sérgio Menezes Macedo, Júlio Antonio Bittencourt de Almeida (Pedro), Jorge Raimundo Nahas (Clovis ou Ismael) e Maria José de Carvalho Nahas (Celia ou Marta). No interior do “aparelho”, foram apreendidos 1 fuzil FAL, 5 pistolas, 3 revólveres, 2 metralhadoras, 2 carabinas, 2 granadas de mão, 702 bananas de dinamite, fardas da PM e dinheiro de assaltos.
24 - 14/04/69 - Francisco Bento da Silva - motorista - SP
Morto durante um assalto, praticado pela Ala Vermelha do PC do B ao carro pagador (uma Kombi) do Banco Francês-Italiano para a América do Sul, na Alameda Barão de Campinas, quando foram roubados vinte milhões de cruzeiros. Participaram desta ação os seguintes terroristas: Élio Cabral de Souza, Derly José de Carvalho, Daniel José de Carvalho, Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Aderval Alves Coqueiro, Lúcio da Costa Fonseca, Gilberto Giovanetti, Ney Jansen Ferreira Júnior, Genésio Borges de Melo e Antônio Medeiros Neto
25 - 14/04/69 - Luiz Francisco da Silva - guarda bancário -SP
Também Morto durante o assalto acima relatado.
26 - 08/05/69 - José de Carvalho - Investigador de Polícia - SP
Atingido com um tiro na boca durante um assalto ao União de Bancos Brasileiros, em Suzano, no dia 07 de maio, vindo a falecer no dia seguinte. Nessa ação, os terroristas feriram, também, Antonio Maria Comenda Belchior e Ferdinando Eiamini. Participaram os seguintes terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN): Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Takao Amano, Ney da Costa Falcão, Manoel Cyrilo de Oliveira Neto e João Batista Zeferino Sales Vani. Takao Amano foi baleado na coxa e operado, em um “aparelho médico” por Boanerges de Souza Massa, médico da ALN.
27 - 09/05/69 - Orlando Pinto da Silva - Guarda Civil - SP
Morto com dois tiros, um na nuca e outro na testa, disparados por Carlos Lamarca, durante assalto ao Banco Itaú, na rua Piratininga, Bairro da Mooca. Na ocasião também foi esfaqueado o gerente do Banco, Norberto Draconetti. Organização responsável por esse assalto: Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).
28 - 27/05/69 - Naul José Montovani - Soldado PM - SP
Em 27/05/69 foi realizada uma ação contra o 15º Batalhão da Força Pública de São Paulo, atual PMESP, na Avenida Cruzeiro do Sul, SP/SP. Os terroristas Virgílio Gomes da Silva, Aton Fon Filho, Carlos Eduardo Pires Fleury, Maria Aparecida Costa, Celso Antunes Horta e Ana Maria de Cerqueira César Corbusier metralharam o soldado Naul José Montovani, que estava de sentinela e que morreu instantaneamente. O soldado Nicário Conceição Pulpo, que correu ao local ao ouvir os disparos, foi gravemente ferido na cabeça, tendo ficado paralítico.
29 - 04/06/69 - Boaventura Rodrigues da Silva - Soldado PM - SP
Morto por terroristas durante assalto ao Banco Tozan.
30 - 22/06/69 - Guido Boné - soldado PM - SP
Morto por militantes da ALN que atacaram e incendiaram a rádio-patrulha RP 416, da então Força Pública de São Paulo, hoje Polícia Militar, matando os seus dois ocupantes, os soldados Guido Bone e Natalino Amaro Teixeira, roubando suas armas.
31 - 22/06/69 - Natalino Amaro Teixeira - Soldado PM - SP
Morto por militantes da ALN na ação acima relatada.
32 - 11/07/69 - Cidelino Palmeiras do Nascimento - Motorista de táxi - RJ
Morto a tiros quando conduzia, em seu carro, policiais que perseguiam terroristas que haviam assaltado o Banco Aliança, agência Muda. Participaram deste assassinato os terroristas Chael Charles Schreier, Adilson Ferreira da Silva, Fernando Borges de Paula Ferreira, Flávio Roberto de Souza, Reinaldo José de Melo, Sônia Eliane Lafóz e o autor dos disparos Darci Rodrigues, todos pertencentes a organização terrorista VAR-Palmares.
33 - 24/07/69 - Aparecido dos Santos Oliveira - Soldado PM - SP
O Banco Bradesco, na rua Turiassu, no Bairro de Perdizes, foi assaltado por uma frente de grupos de esquerda. Foram roubados sete milhões de cruzeiros. Participaram da ação:
- Pelo Grupo de Expropriação e Operação: Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Raimundo Gonçalves de Figueiredo, Ney Jansen Ferreira Júnior, José Couto Leal;
- Pelo Grupo do Gaúcho: Plínio Petersen Pereira, Domingos Quintino dos Santos, Chaouky Abara;
- Pela VAR-Palmares: Chael Charles Schreier, Roberto Chagas e Silva, Carmem Monteiro dos Santos Jacomini e Eduardo Leite.
Raimundo Gonçalves Figueiredo baleou o soldado Oliveira. Já caído, ele recebeu mais quatro tiros disparados por Domingos Quintino dos Santos.
34 - 20/08/69 - José Santa Maria - Gerente de Banco - RJ
Morto por terroristas que assaltaram o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, do qual era gerente
35 - 25/08/69 - Sulamita Campos Leite - dona de casa, PA
Parente do terrorista Flávio Augusto Neves Leão Salles. Morta na casa dos Salles, em Belém, ao detonar, por inadvertência ,uma carga de explosivos escondida pelo terrorista
36 - 31/08/69 - Mauro Celso Rodrigues - Soldado PM - MA
Morto quando procurava impedir a luta entre proprietários e posseiros, incitada por movimentos subversivos.
37 - 03/09/69 - José Getúlio Borba - Comerciário - SP
Os terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN) Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz resolveram comprar um gravador na loja Lutz Ferrando, na esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. O pagamento seria feito com um cheque roubado num assalto. Descobertos, receberam voz de prisão e reagiram. Na troca de tiros, o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido com um tiro na coxa, e o funcionário da loja, José Getúlio Borba, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia, o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força Pública (atual PM) João Guilherme de Brito.
38 - 03/09/69 - João Guilherme de Brito - Soldado da Força Pública/SP
Morto na ação acima narrada.
39 - 20/09/69 - Samuel Pires - Cobrador de ônibus - SP
Morto por terroristas quando assaltavam uma empresa de ônibus.
40 - 22/09/69 - Kurt Kriegel - Comerciante - Porto Alegre/RS
Comerciante Kurt Kriegel, morto pela Var-Palmates em Porto Alegre.
41 - 30/09/69 - Cláudio Ernesto Canton - Agente da Polícia Federal - SP
Após ter efetuado a prisão de um terrorista, foi atingido na coluna vertebral, vindo a falecer em conseqüência desse ferimento.
42 - 04/10/69 - Euclídes de Paiva Cerqueira - Guarda particular - RJ
Morto por terroristas durante assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães
43 - 06/10/69 - Abelardo Rosa Lima - Soldado PM - SP
Metralhado por terroristas numa tentativa de assalto ao Mercado Peg-Pag. Autores: Devanir José de Carvalho (Henrique) , Walter Olivieri, Eduardo Leite (Bacuri), Mocide Bucherone e Ismael Andrade dos Santos. Organizações Terroristas: REDE (Resistência Democrática) e MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes).
44 - 07/10/69 - Romildo Ottenio - Soldado PM - SP
Morto quando tentava prender um terrorista.
45 - 31/10/69 - Nilson José de Azevedo Lins- civil - PE
Gerente da firma Cornélio de Souza e Silva, distribuidora da Souza Cruz, em Olinda. Foi assaltado e morto quando ia depositar, no Banco, o dinheiro da firma. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário). Autores: Alberto Vinícius Melo do Nascimento, Rholine Sonde Cavalcante Silva, Carlos Alberto Soares e João Maurício de Andrade Baltar
46 - 04/11/69 - Estela Borges Morato - Investigadora do DOPS - SP
Morta a tiros quando participava da operação em que morreu o terrorista Carlos Marighela.
47 - 04/11/69 - Friederich Adolf Rohmann - Protético - SP
Morto durante a operação que resultou na morte do terrorista Carlos Marighela.
48 - 14/11/69 - Orlando Girolo - Bancário - SP
Morto por terroristas durante assalto ao Bradesco.
49 - 17/11/69 - Joel Nunes - Subtenente PM - RJ
Neste dia, o PCBR assaltou o Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, no subúrbio carioca de Brás de Pina, de onde foram roubados cerca de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga, obstados por uma viatura policial, surgiu um violento tiroteio no qual Avelino Bioni Capitani matou o sargento da PM Joel Nunes. Na ocasião, foi preso o terrorista Paulo Sérgio Granado Paranhos.
50 - 18/12/69 - Elias dos Santos - Soldado do Exército - RJ
Havia um aparelho do PCBR na rua Baronesa de Uruguaiana nº 70, no bairro de Lins de Vasconcelos. Ali, Prestes de Paula, ao fugir pelos fundos da casa, disparou um tiro de pistola 45 contra Elias dos Santos
E continua a lista com os nomes das vítimas dos terroristas de esquerda. Neste grupo, destaca-se a impressionante covardia de Carlos Lamarca, o grande herói do panteão da mistificação. Sabe-se que era um assassino frio. Mas prestem atenção às circunstâncias da morte de Alberto Mendes Junior, a vítima nº 56: era também perverso.
51 - 17/01/70 - José Geraldo Alves Cursino - Sargento PM - São Paulo / SP
Morto a tiros por terroristas.
52 - 20/02/70 - Antônio Aparecido Posso Nogueró - Sargento PM - São Paulo
Morto pelo terrorista Antônio Raimundo de Lucena quando tentava impedir um ato terrorista no Jardim Cerejeiras, Atibaia/SP.
53 - 11/03/70 - Newton de Oliveira Nascimento - Soldado PM - Rio de Janeiro
No dia 11/03/70, os militantes do grupo tático armado da ALN Mário de Souza Prata, Rômulo Noronha de Albuquerque e Jorge Raimundo Júnior deslocavam-se num carro Corcel azul, roubado, dirigido pelo último, quando foram interceptados no bairro de Laranjeiras- RJ por uma patrulha da PM. Suspeitando do motorista, pela pouca idade que aparentava, e verificando que Jorge Raimundo não portava habilitação, os policiais ordenaram-lhe que entrasse no veículo policial, junto com Rômulo Noronha Albuquerque, enquanto Mauro de Souza Prata, acompanhado de um dos soldados, iria dirigindo o Corcel até a delegacia mais próxima. Aproveitando-se do descuido dos policiais, que não revistaram os detidos, Mário, ao manobrar o veículo para colocá-lo à frente da viatura policial, sacou de uma arma e atirou, matando com um tiro na testa o soldado da PM Newton Oliveira Nascimento, que o escoltava no carro roubado. O soldado Newton deixou a viúva dona Luci e duas filhas menores, de quatro e dois anos.
54 - 31/03/70 - Joaquim Melo - Investigador de Polícia - Pernambuco
Morto por terroristas durante ação contra um “aparelho”
55 - 02/05/70 - João Batista de Souza - Guarda de Segurança - SP
Um comando terrorista, integrado por Devanir José de Carvalho, Antonio André Camargo Guerra, Plínio Petersen Pereira, Waldemar Abreu e José Rodrigues Ângelo, pelo Movimento Revolucionário Tiradentes (MRT), e mais Eduardo Leite (Bacuri), pela Resistência Democrática (REDE), assaltaram a Companhia de Cigarros Souza Cruz, no Cambuci/SP. Na ocasião Bacuri assassinou o guarda de segurança João Batista de Souza.
56 - 10/05/70 - Alberto Mendes Junior- 1º Tenente PM - SP
Esta é uma das maiores expressões da covardia e da violência de que era capaz o terrorista Carlos Lamarca. No dia 08/05/70, 7 terroristas, chefiados por ele, estavam numa pick-up e pararam num posto de gasolina em Eldorado Paulista. Foram abordados por policiais e reagiram a bala, conseguindo fugir. Ciente do ocorrido, o Tenente Mendes organizou uma patrulha. Em duas viaturas, dirigiu-se de Sete Barras para Eldorado Paulista. Por volta das 21h, houve o encontro com os terroristas, que estavam armados com fuzis FAL, enquanto os PMs portavam o velho fuzil Mauser modelo 1908. Em nítida desvantagem bélica, vários PMs foram feridos, e o Tenente Mendes verificou que diversos de seus comandados estavam necessitando de urgentes socorros médicos. Julgando-se cercado, Mendes aceitou render-se desde que seus homens pudessem receber o socorro necessário. Tendo os demais componentes da patrulha permanecido como reféns, o Tenente levou os feridos para Sete Barras.
De madrugada, a pé e sozinho, Mendes buscou contato com os terroristas, preocupado que estava com o restante de seus homens. Encontrou Lamarca, que decidiu seguir com seus companheiros e com os prisioneiros para Sete Barras. Ao se aproximarem dessa localidade, foram surpreendidos por um tiroteio, ocasião em que dois terroristas - Edmauro Gopfert e José Araújo Nóbrega - desgarraram-se do grupo, e os cinco terroristas restantes embrenharam-se no mato, levando junto o Tenente Mendes. Depois de caminharem um dia e meio na mata, os terroristas e o tenente pararam para descansar. Carlos Lamarca, Yoshitame Fujimore e Diógenes Sobrosa de Souza afastaram-se e formaram um “tribunal revolucionário”, que resolveu assassinar o Tenente Mendes. Os outros dois, Ariston Oliveira Lucena e Gilberto Faria Lima, ficaram vigiando o prisioneiro.
Poucos minutos depois, os três terroristas retornaram. Yoshitame Fujimore desfechou-lhe violentos golpes na cabeça, com a coronha de um fuzil. Caído e com a base do crânio partida, o Tenente Mendes gemia e se contorcia em dores. Diógenes Sobrosa de Souza desferiu-lhe outros golpes na cabeça, esfacelando-a. Ali mesmo, numa pequena vala e com seus coturnos ao lado da cabeça ensangüentada, o Tenente Mendes foi enterrado. Em 08/09/70, Ariston Lucena foi preso pelo DOI-CODI e apontou o local onde o tenente estava enterrado.
57 - 11/06/70 - Irlando de Moura Régis - Agente da Polícia Federal - RJ
Foi assassinado durante o seqüestro do embaixador da Alemanha, Ehrendfried Anton Theodor Ludwig Von Holleben. A operação foi executada pelo Comando Juarez Guimarães de Brito. Participaram Jesus Paredes Soto, José Maurício Gradel, Sônia Eliane Lafóz, José Milton Barbosa, Eduardo Coleen Leite (Bacuri), que matou Irlando, Herbert Eustáquio de Carvalho, José Roberto Gonçalves de Rezende, Alex Polari de Alverga e Roberto Chagas da Silva.
58 - 15/07/70 - Isidoro Zamboldi - segurança - SP
Morto pela terrorista Ana Bursztyn durante assalto à loja Mappin.
59 - 12/08/70 - Benedito Gomes - Capitão do Exército - SP
Morto por terroristas, no interior do seu carro, na Estrada Velha de Campinas.
60 - 19/08/70 - Vagner Lúcio Vitorino da Silva - Guarda de segurança - RJ
Morto durante assalto do Grupo Tático Armado da organização terrorista MR-8 ao Banco Nacional de Minas Gerais, no bairro de Ramos. Sônia Maria Ferreira Lima foi quem fez os disparos que o mataram. Participaram, também, dessa ação os terroristas Reinaldo Guarany Simões, Viriato Xavier de Melo Filho e Benjamim de Oliveira Torres Neto, os dois últimos recém-chegados do curso em Cuba.
61 - 29/08/70 - José Armando Rodrigues - Comerciante - CE
Proprietário da firma Ibiapaba Comércio Ltda. Após ter sido assaltado em sua loja, foi seqüestrado, barbaramente torturado e morto a tiros por terroristas da ALN. Após seu assassinato, seu carro foi lançado num precipício na serra de Ibiapaba, em São Benedito, CE. Autores: Ex-seminaristas Antônio Espiridião Neto e Waldemar Rodrigues Menezes (autor dos disparos), José Sales de Oliveira, Carlos de Montenegro Medeiros, Gilberto Telmo Sidney Marques, Timochenko Soares de Sales e Francisco William.
62 - 14/09/70 - Bertolino Ferreira da Silva - Guarda de segurança - SP
Morto durante assalto praticado pelas organizações terroristas ALN e MRT ao carro pagador da empresa Brinks, no Bairro do Paraíso em são Paulo.
63 - 21/09/70 - Célio Tonelly - soldado da PM - SP
Morto em Santo André. Quando de serviço em uma rádio-patrulha, tentou deter terroristas que ocupavam um automóvel.
64 - 22/09/70 - Autair Macedo - Guarda de segurança - RJ
Morto por terroristas, durante assalto a empresa de ônibus Amigos Unidos
65 - 27/10/70 - Walder Xavier de Lima - Sargento da Aeronáutica - BA
Morto quando, ao volante de uma viatura, conduzia terroristas presos, em Salvador. O assassino, Theodomiro Romeiro dos Santos (Marcos) o atingiu com um tiro na nuca. Organização: PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).
66 - 10/11/70 - José Marques do Nascimento - civil - SP
Morto por terroristas que trocavam tiros com a polícia.
67 - 10/11/70 - Garibaldo de Queiroz - Soldado PM - SP
Morto em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) que faziam uma panfletagem armada na Vila Prudente, São Paulo.
68 - 10/11/70 - José Aleixo Nunes - soldado PM - SP
Também morto na ocorrência relatada acima.
69 - 10/12/70 - Hélio de Carvalho Araújo - Agente da Polícia Federal - RJ
No dia 07/12, o embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, foi seqüestrado pela VPR. Participaram da operação os terroristas Adair Gonçalves Reis, Gerson Theodoro de Oliveira, Maurício Guilherme da Silveira, Alex Polari de Alverga, Inês Etienne Romeu, Alfredo Sirkis, Herbert Eustáquio de Carvalho e Carlos Lamarca. Após interceptar o carro que conduzia o Embaixador, Carlos Lamarca bateu com um revólver Smith-Wesson, cano longo, calibre 38, no vidro do carro. Abriu a porta traseira e, a uma distância de dois metros, atirou, duas vezes contra o agente Hélio. Os terroristas levaram o embaixador e deixaram o agente agonizando. Transferido para o hospital Miguel Couto, morreu no dia 10/12/70.
70 - 07/01/71 - Marcelo Costa Tavares - Estudante - MG
Morto por terroristas durante um assalto ao Banco Nacional de Minas Gerais.
Autor dos disparos: Newton Moraes.
71 - 12/02/71 - Américo Cassiolato - Soldado PM - São Paulo
Morto por terroristas em Pirapora do Bom Jesus.
72 - 20/02/71 - Fernando Pereira - Comerciário - Rio de Janeiro
Morto por terroristas quando tentava impedir um assalto ao estabelecimento “Casa do Arroz”, do qual era gerente.
73 - 08/03/71 - Djalma Peluci Batista - Soldado PM - Rio de Janeiro
Morto por terroristas, durante assalto ao Banco do Estado do Rio de Janeiro.
74 - 24/03/71 - Mateus Levino dos Santos - Tenente da FAB - Pernambuco
O PCBR necessitava roubar um carro para participar do seqüestro do cônsul norte-americano, em Recife. No dia 26/06/70, o grupo decidiu roubar um Fusca, estacionado em Jaboatão dos Guararapes, na Grande Recife, nas proximidades do Hospital da Aeronáutica. Ao tentarem render o motorista, descobriram tratar-se de um tenente da Aeronáutica. Carlos Alberto disparou dois tiros contra o militar: um na cabeça e outro no pescoço. Depois de nove meses de intenso sofrimento, morreu no dia 24 de março de 1971, deixando viúva e duas filhas menores. O imprevisto levou o PCBR a desistir do seqüestro.
75 - 04/04/71 - José Julio Toja Martinez - Major do Exército - Rio de Janeiro
No início de abril, a Brigada Pára-Quedista recebeu uma denúncia de que um casal de terroristas ocupara uma casa localizada na rua Niquelândia, 23, em Campo Grande/RJ. Não desejando passar esse informe à 2ª Sessão do então I Exército, sem aprofundá-lo, a 2ª Sessão da Brigada, chefiada pelo major Martinez, montou um esquema de vigilância da casa. Por volta das 23h, chega um casal de táxi. A mulher ostentava uma volumosa barriga, sugerindo gravidez.
O major Martinez acabara de concluir o curso da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, onde, por três anos, exatamente o período em que a guerra revolucionária se desenvolvera, estivera afastado desses problemas em função da própria vida escolar bastante intensa. Estagiário na Brigada de Pára-Quedista, a quem também não estava afeta a missão de combate à subversão, não se havia habituado à virulência da ação terrorista.
Julgando que o casal nada tinha a ver com a subversão, Martinez iniciou a travessia da rua, a fim de solicitar-lhe que se afastasse daquela área. Ato contínuo, da barriga, formada por uma cesta para pão com uma abertura para saque da arma ali escondida, a “grávida” retirou um revólver, matando-o antes que pudesse esboçar qualquer reação. O capitão Parreira, de sua equipe, ao sair em sua defesa, foi gravemente ferido por um tiro desferido pelo terrorista. Nesse momento, os demais agentes desencadearam cerrado tiroteio, que causou a morte do casal de terroristas. Eram os militantes do MR-8 Mário de Souza Prata e Marilena Villas-Bôas Pinto, responsáveis por uma extensa lista de atos terroristas. No “aparelho” do casal, foram encontrados explosivos, munição e armas, além de dezenas de levantamentos de bancos, de supermercados, de diplomatas estrangeiros e de generais do Exército. Martinez deixou viúva e quatro filhos, três meninas e um menino, a mais velha, à época, com 11 anos.
76 - 07/04/71 - Maria Alice Matos - Empregada doméstica - Rio de Janeiro
Morta por terroristas quando do assalto a um depósito de material de construção.
77 - 15/04/71 - Henning Albert Boilesen - (Industrial - São Paulo)
Quando da criação da Operação Bandeirante, o então comandante do II Exército, general Canavarro, reuniu-se com o governador do Estado de São Paulo, com várias autoridades federais, estaduais, municipais e com industriais paulistas para solicitar o apoio para um órgão que necessitava ser criado com rapidez, a fim de fazer frente ao crescente terrorismo que estava em curso no estado de São Paulo. Assim, vários industriais, entre eles Boilesen, se cotizaram para atender ao pedido daquela autoridade militar. Por de3cisão de Lamarca, Boilesen, um dinamarquês naturalizado brasileiro, foi assassinado. Participaram da ação os terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos. No relatório escrito por Yuri, e apreendido pela polícia, aparecem as frases “durante a fuga trocávamos olhares de contentamento e satisfação. Mais uma vitória da Revolução Brasileira”. Vários carros e casas foram atingidos por projéteis. Duas mulheres foram feridas. Sobre o corpo de Boilesen, atingido por 19 tiros, panfletos da ALN e do MRT, dirigidos “Ao Povo Brasileiro”, traziam a ameaça: “Como ele, existem muitos outros e sabemos quem são. Todos terão o mesmo fim, não importa quanto tempo demore; o que importa é que eles sentirão o peso da JUSTIÇA REVOLUCIONÁRIA. Olho por olho, dente por dente”.
78 - 10/05/71 - Manoel da Silva Neto - Soldado PM - SP
Morto por terroristas durante assalto à Empresa de Transporte Tusa.
79 - 14/05/71 - Adilson Sampaio - Artesão - RJ
Morto por terroristas durante assalto às lojas Gaio Marti.
80 - 09/06/71 - Antônio Lisboa Ceres de Oliveira - Civil - RJ
Morto por terroristas durante assalto à boate Comodoro
Abaixo, a conclusão da lista de pessoas assassinadas por aqueles pacifistas de esquerda, que tanto lutaram pela democracia no Brasil… Voltarei a falar sobre esse assunto na madrugada. A questão fundamental: por que o Brasil praticamente ignora essa história, embora viva uma espécie de transe político por causa da tal “Comissão da Verdade?”
O Brasil, sem dúvida, vivia uma ditadura, onde operaram grupos paramilitares. Havia milhares de agentes do estado empenhados em conter a subversão. E o número de mortos, reconhecido pelas próprias esquerdas, é 424. Os esquerdistas, na comparação, eram meia-dúzia de gatos pingados. Mesmo assim, mataram 119 pessoas. Isso indica o, digamos assim, alto grau de letalidade daqueles humanistas.
81 - 01/07/71 - Jaime Pereira da Silva - Civil - RJ
Morto por terroristas na varanda de sua casa durante tiroteio entre terroristas e policiais.
82 - 02/09/71 - Gentil Procópio de Melo -Motorista de praça - PE
A organização terrorista denominada Partido Comunista Revolucionário determinou que um carro fosse roubado para realizar um assalto. Cumprindo a ordem recebida, o terrorista José Mariano de Barros tomou um táxi em Madalena, Recife. Ao chegar ao Hospital das Clínicas, quando fingia que ia pagar a corrida, apareceram seus comparsas, Manoel Lisboa de Moura e José Emilson Ribeiro da Silva, que se aproximaram do veículo. Emilson matou Procópio com dois tiros.
83 - 02/09/71 - Jayme Cardenio Dolce - Guarda de segurança - RJ
Assassinado pelos terroristas Flávio Augusto Neves Leão Salles, Hélio Pereira Fortes, Antônio Carlos Nogueira Cabral, Aurora Maria do Nascimento Furtado, Sônia Hipólito e Isis Dias de Oliveira, durante assalto à Casa de Saúde Dr. Eiras.
84 - 02/09/71 - Silvâno Amâncio dos Santos - Guarda de segurança - RJ
Assassinado na operação relatada acima.
85 - 02/09/71 - Demerval Ferreira dos Santos - Guarda de segurança - RJ
Assassinado na operação relatada no item 83
86 - –/10/71 - Alberto da Silva Machado - Civil - RJ
Morto por terroristas durante assalto à Fábrica de Móveis Vogal Ltda, da qual era um dos proprietários.
87 - 22/10/71 - José do Amaral - Sub-oficial da reserva da Marinha - RJ
Morto por terroristas da VAR-PALMARES e do MR-8 durante assalto a um carro transportador de valores da Transfort S/A. Foram feridos o motorista Sérgio da Silva Taranto e os guardas Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva.
Autores: James Allen Luz (Ciro), Carlos Alberto Salles (soldado), Paulo Cesar Botelho Massa, João Carlos da Costa.
88 - 01/11/71 - Nelson Martinez Ponce - Cabo PM - SP
Metralhado por Aylton Adalberto Mortati durante um atentado praticado por cinco terroristas do MOLIPO (Movimento de Libertação Popular) contra um ônibus da Empresa de Transportes Urbano S/A, em Vila Brasilândia, São Paulo
89 - 10/11/71 - João Campos - Cabo PM - SP
Morto na estrada de Pindamonhangaba, ao interceptar um carro que conduzia terroristas armados.
90 - 22/11/71 - José Amaral Vilela - Guarda de segurança - RJ
Neste dia os terroristas Sérgio Landulfo Furtado, Norma Sá Ferreira, Nelson Rodrigues Filho, Paulo Roberto Jabour, Thimothy William Watkin Ross e Paulo Costa Ribeiro Bastos assaltaram um carro-forte da firma Transfort, na Estrada do Portela, em Madureira.
91 - 27/11/71 - Eduardo Timóteo Filho - Soldado PM - RJ
Morto por terroristas, durante assalto contra as Lojas Caio Marti.
92 - 13/12/71 - Hélio Ferreira de Moura - Guarda de Segurança - RJ
Morto, por terroristas, durante assalto contra um carro transportador de valores da Brink’s, na Via Dutra.
93 - 18/01/72 - Tomaz Paulino de Almeida - Sargento PM - São Paulo / SP
Morto a tiros de metralhadora no bairro Cambuci quando um grupo terrorista roubava o seu carro. Autores do assassinato: João Carlos Cavalcante Reis, Lauriberto José Reyes e Márcio Beck Machado, todos integrantes do Molipo.
94 - 20/01/72 - Sylas Bispo Feche - Cabo PM São Paulo / SP
O cabo Sylas Bispo Feche integrava uma Equipe de Busca e Apreensão do DOI/CODI/II Exército. Sua equipe executava uma ronda quando um carro VW, ocupado por duas pessoas, cruzou um sinal fechado quase atropelando uma senhora que atravessava a rua com uma criança no colo. A sua equipe saiu em perseguição ao carro suspeito, que foi interceptado. Ao tentar aproximar-se para pedir os documentos dos dois ocupantes do veículo, o cabo Feche foi metralhado. Dois terroristas, membros da ALN, morreram.
95 - 25/01/72 - Elzo Ito - Estudante - São Paulo / SP
Aluno do Centro de Formação de Pilotos Militares, foi morto por terroristas que roubaram seu carro.
96 - 01/02/72 - Iris do Amaral - Civil - Rio de Janeiro
Morto durante um tiroteio entre terroristas da ALN e policiais. Ficaram feridos nesta ação os civis Marinho Floriano Sanches, Romeu Silva e Altamiro Sinzo. Autores: Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”) e Antônio Carlos Cabral Nogueira (”Chico”, “Alfredo”.)
97 - 05/02/72 - David A. Cuthberg - Marinheiro inglês - Rio de Janeiro
A respeito desse assassinato, sob o título “REPULSA”, o jornal “O Globo” publicou:
“Tinha dezenove anos o marinheiro inglês David A. Cuthberg que, na madrugada de sábado, tomou um táxi com um companheiro para conhecer o Rio, nos seus aspectos mais alegres. Ele aqui chegara como amigo, a bordo da flotilha que nos visita para comemorar os 150 anos de Independência do Brasil. Uma rajada de metralhadora tirou-lhe a vida, no táxi que se encontrava. Não teve tempo para perceber o que ocorria e, se percebesse, com certeza não poderia compreender. Um terrorista, de dentro de outro carro, apontara friamente a metralhadora antes de desenhar nas suas costas o fatal risco de balas, para, logo em seguida, completar a infâmia, despejando sobre o corpo, ainda palpitante, panfletos em que se mencionava a palavra liberdade. Com esse crime repulsivo, o terror quis apenas alcançar repercussão fora de nossas fronteiras para suas atividades, procurando dar-lhe significação de atentado político contra jovem inocente, em troca da publicação da notícia num jornal inglês. O terrorismo cumpre, no Brasil, com crimes como esse, o destino inevitável dos movimentos a que faltam motivação real e consentimento de qualquer parcela da opinião pública: o de não ultrapassar os limites do simples banditismo, com que se exprime o alto grau de degeneração dessas reduzidas maltas de assassinos gratuitos”.
A ação criminosa foi praticada pelos seguintes terroristas, integrantes de uma frente formada por três organizações comunistas:
- ALN - Flávio Augusto Neves Leão Salles (”Rogério”, “Bibico”), que fez os disparos com a metralhadora, Antônio Carlos Nogueira Cabral (”Chico”, “Alfredo”), Aurora Maria Nascimento Furtado (”Márcia”, “Rita”), Adair Gonçalves Reis(”Elber”, “Leônidas”, “Sorriso”);
- VAR-PALMARES - Lígia Maria Salgado da Nóbrega (”Ana”, “Célia”, “Cecília”), que jogou dentro do táxi os panfletos que falavam em vingança contra os “Imperialistas Ingleses”; Hélio Silva (”Anastácio”, “Nadinho”), Carlos Alberto Salles(”Soldado”);
- PCBR - Getúlio de Oliveira Cabral(”Gogó”, “Soares”, “Gustavo”)
98 - 15/02/72 - Luzimar Machado de Oliveira - Soldado PM - Goiás
O terrorista Arno Preiss encontrava-se na cidade de Paraiso do Norte, que estava incluída no esquema de trabalho de campo do MOLIPO. Usava o nome falso de Patrick McBundy Comick. Arno tentou entrar com sua documentação falsa no baile carnavalesco do clube social da cidade. Sua documentação levantou suspeita nos policiais, que o convidaram a comparecer à delegacia local. Ao deixar o clube, julgando-se desmascarado, Arno sacou seu revólver e disparou à queima roupa contra os policiais, matando o PM Luzimar Machado de Oliveira e ferindo gravemente o outro PM que o conduzia, Gentil Ferreira Mano. Acabou morto.
99 - 18/02/72 - Benedito Monteiro da Silva - Cabo PM - São Paulo
Morto quando tentava evitar um assalto terrorista a uma agencia bancária em Santa Cruz do Rio Pardo.
100 - 27/02/72 - Napoleão Felipe Bertolane Biscaldi - Civil - São Paulo
Morto durante um tiroteio entre os terroristas Lauriberto José Reyes e José Ibsem Veroes com policiais, na rua Serra de Botucatu, no bairro Tatuapé. Nesta ação, um policial foi ferido a tiros de metralhadoras por Lauriberto. Os dois terroristas morreram no local.
101 - 06/03/72 - Walter César Galleti - Comerciante - São Paulo
Terroristas da ALN assaltaram a firma F. Monteiro S/A. Após o assalto, fecharam a loja, fizeram um discurso subversivo e assassinaram o gerente Walter César Galetti e feriram o subgerente Maurílio Ramalho e o despachante Rosalindo Fernandes.
102 - 12/03/72 - Manoel dos Santos - Guarda de Segurança - São Paulo
Morto durante assalto terrorista à fábrica de bebidas Charel Ltda.
103 - 12/03/72 - Aníbal Figueiredo de Albuquerque - Coronel R1 do Exército - São Paulo
Morto durante assalto à fábrica de bebidas Charel Ltda., da qual era um dos proprietários
104 - 08/05/72 - Odilo Cruz Rosa - Cabo do Exército - PA
Morto na região do Araguaia quando uma equipe comandada por um tenente e composta ainda, por dois sargentos e pelo Cabo Rosa foram emboscados por terroristas comandados por Oswaldo Araújo Costa, o “Oswaldão”, na região de Grota Seca, no Vale da Gameleira. Neste tiroteio foi morto o Cabo Rosa e feridos o Tenente e um Sargento.
105 - 02/06/72 - Rosendo - Sargento PM - SP
Morto ao interceptar 04 terroristas que assaltaram um bar e um carro da Distribuidora de Cigarros Oeste LTDA.
106 - 29/06/72 - João Pereira - Mateiro-região do Araguaia - PA
“Justiçado exemplarmente” pelo PC do B por ter servido de guia para as forças legais que combatiam os guerrilheiros. A respeito, Ângelo Arroyo declarou em seu relatório: “A morte desse bate-pau causou pânico entre os demais da zona”.
107 - 09/09/72 - Mário Domingos Panzarielo - Detetive Polícia Civil - RJ
Morto ao tentar prender um terrorista da ALN.
108 - 23/09/72 - Mário Abraim da Silva - Segundo Sargento do Exército - PA
Pertencia ao 2º Batalhão de Infantaria de Selva, com sede em Belém. Sua Companhia foi deslocada para combater a guerrilha na região do Araguaia. Morto em combate, durante um ataque guerrilheiro no lugarejo de Pavão, base do 2º Batalhão de Selva.
109 - 27/09/72 - Sílvio Nunes Alves - Bancário - RJ
Assassinado em assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, pelas organizações terroristas PCBR - ALN - VPR - Var Palmares e MR8. Autor do assassinato: José Selton Ribeiro.
110 - –/09/72 - Osmar… - Posseiro - PA
“Justiçado” na região do Araguaia pelos guerrilheiros por ter permitido que uma tropa de pára-quedistas acampasse em suas terras.
111 - 01/10/72 - Luiz Honório Correia - Civil - RJ
Morto por terroristas no assalto à empresa de Ônibus Barão de Mauá
112 - 06/10/72 - Severino Fernandes da Silva - Civil - PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.
113 - 06/10/72 - José Inocêncio Barreto - Civil - PE
Morto por terroristas durante agitação no meio rural.
114 - 21/02/73 - Manoel Henrique de Oliveira - Comerciante - São Paulo
No dia 14 de junho de 1972, as equipes do DOI de São Paulo, como já faziam há vários dias, estavam seguindo quatro terroristas da ALN que resolveram almoçar no restaurante Varela, no bairro da Mooca. Quando eles saíram do restaurante, receberam voz de prisão. Reagindo, desencadearam tiroteio com os policiais. Ao final, três terroristas estavam mortos, e um conseguiu fugir. Erroneamente, a ALN atribuiu a morte de seus três companheiros à delação de um dos proprietários do restaurante e decidiu justiçá-lo. O comando “Aurora Maria do Nascimento Furtado”, constituído por Arnaldo Cardoso Rocha, Francisco Emanuel Penteado, Francisco Seiko Okama e Ronaldo Mouth Queiroz, foi encarregado da missão e assassinou, no dia 21 de fevereiro, o comerciante Manoel Henrique de Oliveira, que foi metralhado sem que pudesse esboçar um gesto de defesa. Seu corpo foi coberto por panfletos da ALN, impressos no Centro de Orientação Estudantil da USP por interveniência do militante Paulo Frateschi.
115 - 22/02/73 - Pedro Américo Mota Garcia - Civil - Rio de Janeiro
Por vingança, foi “justiçado” por terroristas por haver impedido um assalto contra uma agência da Caixa Econômica Federal.
116 - 25/02/73 - Octávio Gonçalves Moreira Júnior - Delegado de polícia - São Paulo
Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército. O escolhido foi o delegado de polícia Octávio Gonçalves Moreira Júnior.
117 - 12/03/73 - Pedro Mineiro - Capataz da Fazenda Capingo
“Justiçado” por terroristas na Guerrilha do Araguaia.
118 - Francisco Valdir de Paula - Soldado do Exército-região do Araguaia - PA
Instalado numa posse de terra, no município de Xambioá, fazendo parte de uma rede de informações montada na área de guerrilha, foi identificado pelos terroristas e assassinado. Seu corpo nunca foi encontrado.
119 - 10/04/74 -Geraldo José Nogueira - Soldado PM - São Paulo
Morto numa operação de captura de terroristas.
120 - assassinato do civil Manoel da Silva Dutra durante assalto ao banco Andrade Arnaud, no Rio, no dia 31 de março de 1969. O caso é particularmente importante porque um dos então terroristas que participaram da operação se chamava Carlos Minc - sim, este mesmo que hoje veste coletes coloridos e conversa com as toras da floresta. Ele vinha do Colina, que se fundiu com a VPR para formar a VAR-PALMARES. Foi companheiro de armas de Dilma Rousseff. Antes de Minc defender a descriminação da maconha em showzinho em homenagem a “Jah”, ele se dedicava a drogas bem mais pesadas, como se vê. Foram roubados R$ 45 milhões. O grupo depois planejou e executou o famoso “assalto ao cofre do Adhemar”. Minc estava na operação. Dilma ficou nos bastidores. Já então ela era comandava, mas não aparecia. Mais ou menos como fez com o tal decreto dos direitos supostamente humanos. Para todos os efeitos, ela não tem nada com isso. A lista, não tenham dúvida, pode e deve ser atualizada — ou corrigida.
A lista das 120 vítimas das esquerdas pode ser ampliada a depender do critério que se use. E o total conhecido pode passar de 130. E, nesse caso, são os próprios esquerdistas que surgem como vítimas. Os tribunais revolucionários dos “companheiros” decretaram a pena de morte de alguns de seus pares.
Sabem o que impressiona? Nesse caso, os “reparadores” não cobram justiça. Tampouco pretendem levar os que ainda estão vivos e respondem por aquelas mortes para o banco dos réus. A canalha se protege de tal modo que acha crime de lesa humanidade que um militar mate um dos seus, mas considera que esquerdista matando esquerdista, em nome da causa, é parte legítima do jogo.
Destaco uma vítima da ALN morta por seus pares. É a organização a que pertenceu Paulo Vannuchi. Acompanhem.
O militante Márcio Leite Toledo manifestou descontentamento com os rumos da ALN e fez críticas à direção do grupo terrorista. Foi assassinado com oito tiros. Em comunicado, a organização admitiu: “A Ação Libertadora Nacional (ALN) executou, dia 23 de março de 1971, Márcio Leite Toledo. Esta execução teve o fim de resguardar a organização… Uma organização revolucionária, em guerra declarada, não pode permitir a quem tenha uma série de informações como as que possuía, vacilações desta espécie, muito menos uma defecção deste grau em suas fileiras… Tolerância e conciliação tiveram funestas conseqüências na revolução brasileira… Ao assumir responsabilidade na organização cada quadro deve analisar sua capacidade e seu preparo. Depois disto não se permitem recuos… A revolução não admitirá recuos!”.
Seguem os outros “justiçados” - isto é, terroristas mortos por seus próprios “companheiros”, conforme está sintetizado no site “Quinto Poder”:1 - Antonio Nogueira da Silva Filho, da VAR-Palmares, condenado ao “justiçamento” em 1969 (a sentença não foi efetivada por ter o “condenado” fugido para o exterior);
2 - Geraldo Ferreira Damasceno, militante da Dissidência da VAR-Palmares (DVD), “justiçado”em 29 de maio de 1970, no Rio de Janeiro;
3- Ari Rocha Miranda, militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), “justiçado” em 11 de junho de 1970, por seu companheiro Eduardo Leite, codinome “Bacuri”, durante uma “ação”, em São Paulo;
4 - Antonio Lourenço, militante da Ação Popular (AP), “justiçado” em fevereiro de 1971, no Maranhão;
5 - Márcio Leite Toledo, da Ação Libertadora Nacional (ALN), “justiçado” em 23 de março de 1971 (ver primeiro parágrafo);
6 - Amaro Luiz de Carvalho, codinome “Capivara”, militante do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário(PCBR) e, posteriormente, do Partido Comunista Revolucionário (PCR), “justiçado” em 22 de agosto de 1971, em Recife, dentro do presídio onde cumpria pena;
7 - Carlos Alberto Maciel Cardoso, da Ação Libertadora Nacional (ALN), “justiçado” em 13 de novembro de 1971, no Rio de Janeiro;
8 - Francisco Jacques Moreira de Alvarenga, da Resistência Armada Nacionalista (RAN), “justiçado” em 28 de junho de 1973, dentro da Escola onde era professor, por um comando da (ALN). Maria do Amparo Almeida Araujo, então militante da Organização e, bem mais tarde, presidente do “Grupo Tortura Nunca Mais”, em Pernambuco, participou dos levantamentos que permitiram a realização do referido “justiçamento”. Hoje, em depoimento no livro “Mulheres que Foram a Luta”, do jornalista Luis Maklouf de Carvalho-1998, ela declara não saber quem realizou a ação, embora seja evidente que, para que o “justiçamento” pudesse ter sido realizado, ela devesse ter passado este levantamento para alguém;
9 - Salatiel Teixeira Rolins, do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR), “justiçado” em 22 de julho de 1973 por militantes da Organização. Segundo Jacob Gorender, que em 1967 foi um dos fundadores do PCBR, em seu livro “Combate nas Trevas”, os assassinos não poderiam intitular-se “militantes do PCBR”, pois nessa época o “o PCBR não mais existia”.
No Araguaia, o PC do B justiçou Osmar, Pedro Mineiro e João Mateiro (estão na lista que já publiquei) e também o guerrilheiro (10) Rosalino Cruz Souza. Um outro de nome (ou codinome) (11) Paulo também teria sido assassinado, mas não há provas.
O GRUPO GUARARAPES RETRANSMITE A PALAVRA DE REINALDO AZEVEDO. VEJAM QUANTOS BRASILEIROS FORAM MORTOS PELOS “SANTOS BANDIDOS DA ESQUERDA”, QUE QUERIAM INSTALAR UMA DITADURA NO BRASIL TIPO CUBA.
ATÉ HOJE OS COMUNISTAS BRASILEIROS (ZÉ DIRCEU, GARCIA, LULA) VÃO BEIJAR A MÃO DO FIDEL?
ESTÃO INSTALDOS NO GOVERNO E AGORA VEM A CONSTITUINTE E O PNDH-3. TODO CUIDADO É POUCO.
NÃO SEJA INOCENTE ÚTIL VOTANDO EM QUEM MATOU E ROUBOU!
NESTA ELEIÇÃO NÃO ESQUEÇAM QUE CONTINUAM MATANDO (PREFEITOS DE SANTO ANDRÉ E CAMPINAS) E MENTEM QUE FAZ GOSTO.
VAMOS VIRAR! AMANHÃ SE GANHAREM VÃO ENTRAR NA SUA DECLARAÇÃO DE IR!
HÁ UM DITADO PUIPULAR QUE DIZ:
QUEM MENTE ROUBA! MENTIRAM E ROUBARAM.
GRUPO GUARARAPES
Doc. Nº 285 - 2010
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
REPASSEM, POR FAVOR! O BRASIL PRECISA DO SEU VOTO!
Estimado amigo (a):
Tomada de posição corajosa e equilibrada. Vale a pena assistir o vídeo do link até o fim e divulgar mesmo. Temos todos de nos conscientizar do perigo que estamos passando com as próximas eleições, pois a mentira está institucionalizada no atual governo e continuará sendo a tônica nos discursos de seus candidatos. É preciso ir fundo para descobrir o que pensam e pretendem os adeptos da mentira, da dissimulação, do "bom mocismo eleitoral". E isso é fácil: basta ver e ouvir o que eles mesmos ou seus amigos diletos afirmam em seus encontros... Vejam as falas do Foro de São Paulo, de Chaves, de Fidel Castro e outros sobre nossos atuais líderes e candidatos governistas. E existem fatos muito mais graves que ainda podem ser acessados pela internet. O "estupro da Ingrid Bittencourt" pelas FARC (site de Julio Ferreira) é um deles. Basta pesquisar que se consegue assistir. Pornografia à parte, por si só uma indignidade terrível, que não pode em absoluto ser mostrada a pessoas mais sensíveis ou crianças, choca pelo total despropósito da insensibilidade, da crueldade e da falta de qualquer consideração com o ser humano, com a mulher que poderia ser sua mãe, esposa, filha. Homem ou mulher com um mínimo que seja de dignidade, respeito e amor ao próximo, jamais votará em gente que defende, protege ou dialoga com tais bestiais assassinos terroristas. São os "amigos" dessa gente que aí está orgulhando-se de seu passado guerrilheiro deliberadamente mostrando o que são capazes de fazer para impor à população o seu domínio. Os que tem condições para se esclarecer já sabem muito bem com quem estão lidando, mas restam inúmeros outros que continuam iludidos. Que cada um faça a sua parte. Não vote em gente do PT ou que a eles se associam. Não vote em corrupto! Não vote em mentiroso! Não vote em quem adota o terror e a violência para impor suas idéias! Não vote em quem se finge de bonzinho e democrata para conquistar sua simpatia! Não se deixe enganar e vote com responsabilidade e consciência!
E se esta tomada de consciência ainda não for suficiente, só nos restará agradecer a Deus pelas provações que nos virão em razão de nossas necessidades e merecimentos! Que saibamos aproveitar as lições! E de qualquer forma, não percamos as esperanças de que o povo brasileiro consiga se defender bem através do voto. Um abraço. Helio.
Eis uma matéria digna de ser vista e analisada por todos nós brasileiros. Dilvulgue.
Diante desses fatos, não podemos nos OMITIR!
VEJA O VÍDEO E TIRE SUAS CONCLUSÕES...
Vejam a denúncia corajosa do pastor Paschoal Piragine Jr., da Igreja Batista de Curitiba, sobre o PT e as eleições 2010.
http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI ________________________________________
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Terça-feira, 14.09.10
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Terça-feira, 14.09.10
PIOR, IMPOSSÍVEL
Domingo, 18 de julho de 2010 - 13:56
“Toda campanha eleitoral desperta paixões, gera futricas, intrigas e comportamentos irracionais que não raro se assemelham ao fundamentalismo xiita”. Até aí, tudo bem.
Sempre foi assim, com maior ou menor grau de contundência das partes e de suas torcidas. Mas nunca antes neste país se viu uma campanha como esta. Desta vez, vale tudo. E, assim sendo, o país, suas instituições, sua Constituição e suas leis de nada valem.
Em apenas 10 dias de campanha oficial – sem contar, portanto, os crimes já cometidos até o dia 6 de julho – os abusos se multiplicaram com requinte e velocidade inimaginável.
O volume e a natureza das imoralidades são de tal tamanho que assustam: confirmação de quebra de sigilo fiscal de adversários, cartilhas pró-Dilma feitas com recursos públicos e fartamente distribuídas, e até uma Kombi a serviço da Prefeitura do Rio carregando material de campanha do PT, flagrada no dia do primeiro grande comício da candidata Dilma Rousseff, na Cinelândia.
Isso sem falar do hors-concours presidente Lula, líder absoluto do ranking não só quantitativo, mas também qualitativo das contravenções eleitorais.
Como não bastasse, Lula ainda faz chacota de suas punições. Deu de ombros para as seis multas que já lhe foram cravadas e demonstrou que pouco se importa com a que virá pela citação que fez de sua pupila no evento de lançamento do edital do trem-bala. Tanto que voltou a propagandear o nome de Dilma ao fingir estar se desculpando da menção do dia anterior. E o fez, sem qualquer pudor ou rubor, na presença do presidente do TSE, Ricardo Lewandowski. Este também não mudou a expressão nem a cor da face.
Na sexta-feira, no palanque de campanha do Rio, Lula voltou a falar do episódio. Dessa vez, criticando, sem citar o nome, a procuradora eleitoral Sandra Cureau, responsável por vários dos processos contra o presidente. Como era de se esperar, Lula alimentou o tom de conspiração contra ele: "Há uma premeditação para me tirarem da campanha para impedir que eu ajude a Dilma.”
E continuou a abusar da desfaçatez. "Querem me inibir para que eu finja que não conheço Dilma”, como se o problema fosse o fato de ele conhecer a ex-ministra e não o de infringir as leis. “Até botaram uma procuradora no meio para fingir que eu não a conheço", como se procurador fosse um cargo de livre nomeação e, ainda por cima, escolhido por opositores.
As situações criadas por Lula são tão intencionalmente provocativas que parecem nos indicar que ele alimenta um prazer especial em desafiar as instituições. Do alto de sua estupenda popularidade, age certo de que ninguém terá coragem desafiá-lo. E se alguém o fizer, ainda que em nome de se cumprir a lei, essa será uma ação golpista, como ele já antecipou no primeiro comício oficial. Na verdade, quer fazer crer que será uma premeditação para impedir não a ajuda, mas a eleição de Dilma.
Em defesa do presidente, o coordenador de comunicação da campanha de Dilma e vice-presidente do PT, deputado Rui Falcão, disse que o governador de São Paulo, Alberto Goldman também desrespeitou a lei ao citar o candidato José Serra em vários discursos. Ora, se assim o é, que ambos sejam punidos – Lula e Goldman.
O que não dá é buscar a impunidade com a mesma lenga-lenga do todo mundo faz. Muito menos tentar, mais uma vez, coletivizar o crime e culpar a lei. Se a lei é ruim, os nobres parlamentares que a mudem. “Mas até que se cocem é obrigatório respeitá-la.”
MARY ZAIDAN É JORNALISTA. Trabalhou nos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo, em Brasília. Foi assessora de imprensa do governador Mario Covas em duas campanhas e ao longo de todo o seu período no Palácio dos Bandeirantes. Há cinco anos coordena o atendimento da área pública da agência 'Lu Fernandes Comunicação e Imprensa
TODA VEZ QUE O GOVERNO E O PT NÃO CUMPREM A LEI VEM A HISTÓRIA DE QUE O OUTRO FEZ. A JORNALISTA MARY ZAIDAN FOI NO PONTO CAPITAL: ”Ora, se assim o é, que ambos sejam punidos – Lula e Goldman.” O Grupo Guararapes fica ao lado da jornalista. Democracia é o cumprimento da lei. Se cada um faz o que quer estamos vivendo num caos. É por isso que O BATISTTI continua no Brasil, o ministro que cometeu um crime ao mandar, a força, de volta os cubanos que pediram asilo político de volta para CUBA num avião da Venezuela é candidato ao governo do RS.
O que é pior VIVEMOS NO PAÍS DA MENTIRA E AS AUTORIDADES MENTEM DESCARADAMENTE E NADA ACONTECE.
VIVA A DEMOCRACIA SEM MENTIRA.
DEMOCRACIA É A BUSCA DA VERDADE.
NO BRASIL TEM CANDIDATO MENTINDO. NÃO É DEMOCRATA!
GRUPO GUARARAPES
REPASSEM PARA DEFESA DA DEMOCRACIA
Doc. 211.2010
10/set.2010
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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 10:24