Sábado, 10.07.10
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Sábado, 10.07.10
“Nunca na História Deste País”
Por Hiram Reis e Silva, Porto Alegre, RS, 9 de julho de 2010.
“Conspira contra a sua própria grandeza o povo que não cultiva os seus feitos históricos” (Museu da Força Expedicionária Brasileira – FEB – no Rio de Janeiro)
O Professor Parreira, oportunamente, enviou-me um e-mail muito importante, pois como diz os velhos adágios populares “um povo sem passado é um povo sem futuro”, e “um povo sem História é um povo sem identidade”. É pena que algumas de nossas lideranças não sejam capazes de entender a importância de respeitar, cultuar e manter o legado de nossos ancestrais para as gerações vindouras. Uma nação não pode almejar ocupar uma posição de destaque no cenário internacional se não for capaz de, antes, reconhecer a importância dos valores que foram passados pelos que nos antecederam. O respeito internacional só acontecerá depois que soubermos venerar nossas lideranças e ações pretéritas que não precisaram, absolutamente, drenar os cofres públicos gastando somas astronômicas em propaganda para, em benefício próprio e do seu ParTido, serem acatadas como tal. Determinados arremedos de governantes deveriam ser capazes de perceber que o sucesso alcançado em qualquer campo do conhecimento ou da política só foi obtido graças aos que os antecederam e que muito lutaram para que isso se tornasse possível.
- “Nunca na história deste país”
“Nunca na história deste País se viu tanta miséria;
nunca na história deste País se viu tanta corrupção;
nunca na história deste País se presenciou tanta violência;
nunca na história deste País tivemos tanto descaso com a educação e com a saúde”.
(Valdir Barreto Ramos)
É totalmente falaciosa, para não dizer antiética, a frase tão popular usada pelos populistas de hoje como: “Nunca na história deste país”, como se todos os que os antecederam não tivessem, absolutamente, colaborado para isso. Só os prepotentes, ignorantes e alienados que nunca estudaram a história dos povos e das nações poderiam vir a fazer uso de tais citações num total desrespeito a todos que, no passado, lutaram para que essas conquistas políticas, sociais e econômicas fossem atingidas. Reproduzimos, abaixo, na íntegra, o texto do grande mestre Parreira.
- E o sul de Mato Grosso foi às armas!
Por Luiz Eduardo Silva Parreira - advogado - luizeduardo@parreira.adv.br
“09 de Julho é feriado em São Paulo. É quando se comemora o início da Revolução Constitucionalista de 1932. Tudo pára em respeito aos que lutaram e tombaram nesse conflito, que não visava à separação de São Paulo do Brasil (como difundiu a propaganda difamatória de Getúlio Vargas), mas o contrário. Irrompeu-se a luta armada buscando uma nova Constituição para o país, para tirá-lo do atraso, da insegurança jurídica e do despotismo federal pós Revolução de 30.
O coração bandeirante ainda bate forte, 78 anos depois, em razão dos feitos de seu povo que, em alguns pontos, antecipou os acontecimentos que ocorreriam quase dez anos depois, durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos da América: toda a economia voltada para a guerra; mulheres substituindo os homens em tarefas industriais, pois estes estavam nos campos de batalha e o mais emocionante, a mobilização voluntária de toda a sociedade para o conflito. Em três dias, mais de 30.000 homens se alistaram nas fileiras paulistas!
São Paulo, em defesa da Constituição, produziu, improvisou e adaptou de tudo: granadas, capacetes, munições, morteiros e canhões. Uma imensa rede de civis auxiliava os soldados, não deixando que nada lhes faltasse, até o limite dos suprimentos, cuja escassez foi um dos motivos de os paulistas terem perdido o conflito. Senhoras cosiam meias e toucas, pois era julho, inverno. Escoteiros levavam correspondências. E, é justamente, um escoteiro o mais jovem soldado morto em combate na Revolução de 32, ALDO CHIORATTO, de 9 anos e meio de idade, morto durante bombardeio aéreo em Campinas.
Entretanto, poucos se lembram que não só São Paulo foi às armas. O sul do Mato Grosso também foi! Campo Grande, Bela Vista, Ponta Porã, Porto Murtinho, Ladário, Três Lagoas, Paranaíba, Coxim enviaram tropas ou foram palcos de combates nos quais até aviões foram utilizados em ataques às tropas adversárias.
Alguns historiadores chegam a citar mais de 3.000 homens envolvidos diretamente nas lutas no território do Estado de Maracaju, nome adotado pelo sul do Mato Grosso durante o conflito. Era o sonho divisionista que se concretizava por via das armas e que durou enquanto duraram suas munições: três meses.
E justamente por conta da necessidade de abastecimento; em virtude de o porto de Santos ter sido bloqueado por navios de guerra leais a Vargas, é que restou como a única alternativa paulista de abastecimento e escoamento, a utilização da antiga rota de suprimentos das terras localizadas no centro da América do Sul: Rio Paraguai - Rio Paraná - Estuário do Prata - Oceano Atlântico, cujo principal ponto logístico possível de controle pelos constitucionalistas era a cidade de Porto Murtinho.
Para lá se dirigiu a famosa Coluna de Bronze, formada por constitucionalistas do sul do Mato Grosso, que utilizaram dois canhões de montanha franceses Schneider, de 75 mm. Como parte do suporte paulista ao avanço de seus aliados mato-grossenses para tomar a cidade, enviou-se um caça Curtiss Falcon, que atacou as tropas federais nos arredores de Porto Murtinho. Dias antes, os paulistas já haviam bombardeado a Base Naval de Ladário, com o mesmo tipo de aeronave.
As tropas legalistas, com mais de 1.200 combatentes, contra-atacavam os constitucionalistas da Coluna de Bronze com pesado fogo dos canhões e morteiros do Monitor Fluvial Pernambuco. Segundo cronistas da época, como Umberto Puiggari, a batalha por Porto Murtinho a adjacências deixou mais de 300 mortos e a cidade parcialmente destruída.
Já as forças que combateram em Três Lagoas e Paranaíba, conseguiram impedir que reforços do norte do Mato Grosso e Goiás cercassem as forças bandeirantes. J. Barbosa Rodrigues comenta que ali também os combates foram ferozes.
E em território paulista, no teatro conhecido como Frente Sul, forças do Batalhão Taunay, de Campo Grande e do 11º Regimento de Cavalaria, de Ponta Porã, lutaram para impedir que tropas vindas do sul do país entrassem em São Paulo.
Com efeito, 09 de Julho é uma data que também afetou a vida dos habitantes das terras hoje sul-mato-grossenses. Segundo o ex-governador de Mato Grosso do Sul, Wilson Barbosa Martins, o clima na cidade de Campo Grande era de empolgação. Os professores iam dar aulas de farda e capacete. Mais de 800 homens se apresentaram para alistamento num único dia.
Os combatentes do sul do Mato Grosso eram em sua maioria, soldados-cidadãos: homens comuns, de diversas profissões. Havia brasileiros e paraguaios; descendentes de japoneses, libaneses e alemães; índios, negros, brancos, pardos. Foi a nossa pequena guerra mundial, onde todos os povos que aqui moravam pegaram em armas para a defesa da legalidade. Como lembra Puiggari, a insegurança jurídica no sertão sul do Mato Grosso era tamanha que até juízes eram intimidados com os famosos ‘saltos’: sua transferência de comarca quando incomodava algum apadrinhado do governo getulista.
Aqui também se lutou bravamente!
Mas, a superioridade numérica governista era evidente e depois de três meses de combates, São Paulo capitulou. No início de outubro de 1932, os paulistas cessaram fogo... mas, o sul do Mato Grosso não. Aqui a luta durou até o fim daquele mês, quando a cidade de Bela Vista se entregou ao Tenente-Coronel Francisco Gil Castelo-Branco.
E diferente de São Paulo, lamentavelmente em Mato Grosso do Sul, especialmente em Campo Grande, pouca coisa existe hoje que lembre estes feitos. Daquela época ainda estão em pé (e não se sabe até quando) o prédio do Quartel-General, na Avenida Afonso Pena, de onde partiram as primeiras ordens do General-de-Brigada Bertholdo Klinger, Comandante Militar do Movimento; a loja Maçônica da Avenida Calógeras, que sediou o Governo do Estado de Maracaju, tendo como Governador o Dr. Vespasiano Martins; o canhão Schneider de 75 mm na frente do 2º/9º Bsup, que acompanhou a Coluna de Bronze; o quartel do 18ºBlog, que sediou o 18º BC, cujos soldados lutaram bravamente em diversas frentes. Será que tais monumentos não mereceriam ao menos uma placa indicativa? Fazendo justiça ao prédio maçônico, ali há uma, colocada por iniciativa própria da entidade. Mas, e nos demais pontos?
Enfim, mais um 09 de Julho em São Paulo, quando os paulistas honram seus combatentes-cidadãos. Mais um 09 de Julho em Campo Grande, que parece fazer questão de esquecer sua história de pouco mais de 100 anos, por descaso”.
Solicito Publicação
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
Site:
http://www.amazoniaenossaselva.com.brE-mail: hiramrs@terra.com.br
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Sábado, 10.07.10
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Sábado, 10.07.10
São Sumé, um andarilho na Amazônia
Por Cel Hiram Reis e silva, Porto alegre, RS, 09 de julho de 2.010.
"É na tradição, nas antigas narrativas, nesses arquivos universais chamados erroneamente de lendas, é nos velhos contos que o homem poderá encontrar a sua verdadeira identidade mágica". (Mario Mercier)
São muitas as lendas e mistérios que povoam o imaginário popular amazônico, mas, talvez, nenhuma delas seja mais intrigante do que a passagem do Apóstolo São Tomé pela região. O mito Sumé é um enigma que abrange todo Continente Americano. Possui muitos nomes: Sumé, Xumé, Pai Abara entre nossos índios, Quetzalcoatl na América do Norte, Sommay entre os Caríbas; no Haiti era Zemi, na América Central era Zamima, e muitos outros, mas a figura é sempre a mesma, homem branco, longa barba, portando uma ‘borduna trovejante’, saía das águas para catequizar e mostrar aos nativos como construir casas, a se organizar, a cultivar frutas, verduras e legumes e outras técnicas.
A lenda indígena caia como uma luva para os missionários europeus. As suas atitudes e vestimentas faziam com que os nativos associassem a eles a imagem de São Tomé levando-os a crer que os religiosos estavam dando prosseguimento à obra do apóstolo.
Em São Gabriel da Cachoeira, AM, no Morro da Fortaleza, existe uma ‘pegada’, em baixo relevo que alguns atribuem a São Gabriel e outros ao Santo Apóstolo Tomé.
Pegada de Sumé no Morro da Fortaleza
“ - No alto dessa colina, o chão é de pura pedra. Ali estão gravadas umas figuras que o povo diz serem as partes do boi (ou anta). Também tem a marca de uma pegada na pedra, onde as pessoas deixam flores, velas e fazem preces. O povo diz que é a pegada de um anjo.
- Ora, acho que isso deve ser algo relacionado com as famosas pegadas de Sumé ou Pai Tomé! Exclamei admirado”. (MAUSO)
O Profeta Andarilho
“Vi com meus próprios olhos, quatro pisadas muito significativas com seus dedos, as quais algumas vezes cobre o Rio quando enche”. (Manuel da Nóbrega)
“Sumé, por sua vez, aparece citado pelo Padre Manuel da Nóbrega em suas Cartas do Brasil (1549). É uma figura misteriosa, que surgiu ‘antes do Descobrimento - informa o mestre Câmara Cascudo - e ensinou aos índios o cultivo da terra e as regras morais’. Uma curiosidade especifica de Sumé é ele ser um branco e ter desaparecido ‘caminhando sobre as águas do mar’, em direção à Índia. As características apontam para um pajé de raça branca. A tradição tupi-guarani fala de um homem sábio e milagreiro que veio até eles há muito tempo: um provável precursor dos missionários, a quem chamou Sumé (tupi) ou Pay Zumé (guarani). É possível que seja uma corruptela de Tomé, o apóstolo incrédulo. Tomé foi designado para levar o Evangelho de Cristo aos gentios, aos selvagens”. (PEREIRA)
“Eles têm lembrança de São Tomé (...) Queriam mostrar aos portugueses pegadas de São Tomé no interior do país. Quando falam de São Tomé chamam-no de pequeno deus, mas dizem que havia outro deus maior (...)”. (anônimo europeu - 1514)
“O Pastor calvinista Jean de Léry pregou para os Tupinambás nas cercanias do Rio de Janeiro na década de 1550. Um velho agradeceu a Léry as explicações que ele dera sobre as maravilhas do cristianismo, mas disse: ‘Seu sermão me fez recordar aquilo que ouvimos tantas vezes nossos avós relatar, isto é, há muito tempo - há tantas luas que já não conseguimos mais contá-las - um ‘mair’ (que significa forasteiro) vestido e barbudo como alguns de sua gente veio a esta terra. Ele esperava conduzir nossos ancestrais à obediência de seu Deus e dirigiu-se a eles na mesma língua que vocês empregam conosco hoje. No entanto, conforme ouvimos dizer de pai para filho, eles se recusaram a acreditar. Chegou, então, outro homem que, como sinal de maldição, deu-lhes de presente uma espada. Como resultado, desde aquela época sempre nos matamos uns aos outros (...) a tal ponto que (...) se agora abandonássemos esse costume e desistíssemos, todas as tribos vizinhas zombariam de nós”. (HEMMING)
“Também da vinda do Apóstolo São Tomé à América e que os ensinara o modo de cultivar as suas sementeiras, que todas se cifram na mandioca e farinha-de-pau, e poucas outras”. (DANIEL)
“(...) ‘o antigo’, cabeleira ruiva e estatura maior que a dos outros homens, anda à tona nas águas ou sobre as nuvens. Essa criatura portentosa ensinou os homens a servirem-se da natureza, ‘inventou’ o bodoque e as danças e fere com flecha invisível, o coração dos inimigos”. (RAMOS)
“(...) disseram que, de acordo com a informação que possuíam, era um homem alto com roupa branca que chegava até seus pés, e que sua veste tinha um cinturão, e trazia o cabelo curto com uma tonsura na cabeça, à maneira de um Padre, e que carregava na mão uma certa coisa que parecia lembrar o breviário que os Padres trazem nas mãos”. (BETANZOZ)
O profeta andarilho era estimado por todos, até que resolveu estabelecer normas moralizadoras, condenando a antropofagia e a poligamia, provocando a ira dos indígenas. Tentaram matá-lo por diversas vezes, mas Sumé sempre conseguia escapar ileso. Por fim, cansado de ser atacado traiçoeiramente por eles retirou-se andando sobre as águas de onde havia surgido. Prometeu que voltaria para cumprir a missão que recebera.
“Misterioso personagem que veio do mar (...) e nessa direção desapareceu depois que, molestado por alguns, se desgostou e deu por terminada a sua missão de legislador e mestre de todos eles”. (STADEM)
“(...) pregou-lhe a palavra do bem e censurou sua imoralidade. Furiosos por verem seus excessos censurados, os camponeses se apoderaram de Tonapa, flagelaram-no e amarraram-no a três pesadas pedras. Subitamente, três magníficas águias desceram dos céus; com o bico serrado, cortaram as amarras e libertaram o prisioneiro. Tornou à praia, estendeu seu manto sobre as ondas e, vagando nele, como num barco, rumou para a praia...” (HUBER)
Foram vistas por Nóbrega, Montoya e muitos outros, pegadas em rochas, que dariam o testemunho da passagem e das viagens do apóstolo São Tomé pelas Américas. Estas pedras gravadas em baixo relevo e sobrepintadas identificam pontos importantes do caminho pré-histórico. Inscrições no mesmo estilo são encontradas na Bolívia e Peru, atestando a presença do herói mítico, que teria partido do Brasil em direção aos Andes.
Relato do Padre João Daniel
“O haver tradição de ter evangelizado a Fé na América o Apóstolo São Tomé é já hoje, sem controvérsia de dúvida, porque além de outros muitos fundamentos, de que cremos vendo pelo discurso desta obra alguns, há e se conserva em alguns tapuias esta tradição; pois perguntados por alguns outros fundamentos quem lhos ensinou, respondem que um homem chamado Sumé, cuja resposta com os mais fundamentos claramente convence desta verdade. Chamaram-lhe Sumé, e não Tomé é pequena corrupção do vocábulo, que nos índios é muito desculpável pela falta de livros, e memórias, que não têm, porque criados à lei da natureza, sem aprenderem a ler, e escrever; e também os desculpa o longo tempo de tantos séculos. Por isso se não deve estranhar em gente tão rude a pequena mudança do ‘T’ para o ‘S’, especialmente ficando tão semelhante o som das duas palavras ‘Tomé’ e ‘Sumé’; quando nos mesmos europeus, e nos mais literatos homens se estão achando a cada passo estas corrupções de vocábulos, como se vê na palavra ‘Portugal’, que antes era ‘Portus Calis’, Setuval - ‘Coetus Tubalis’, Santarém - ‘Santa Iria’, e em milhares de outras palavras. Acresce mais para confirmação de que os índios na palavra ‘Sumé’ querem dizer ‘Tomé’, a pronúncia do ‘T’ ou ‘Taf’ dos hebreus, a que estes lhe dão o distinto som de ‘T’, como nós os portugueses, mas uma pronúncia muito semelhante a ‘S’, ou mais propriamente entre ‘T’ e ‘S’. De sorte que, com serem os caracteres os mesmos em todas as nações, nem em todas as línguas têm o mesmo som; seja prova, além de outras, a pronúncia do mesmo ‘T’ na linguagem inglesa, porque não o proferem os seus naturais com o som de ‘T’, mas de ‘D’; ou um meio entre ‘T’ e ‘D’, mais parecido a D; e o mesmo sucede a outros caracteres. Da mesma sorte na língua hebraica tem o ‘Taf’ uma pronúncia, como média entre ‘T’ e ‘S’, antes mais semelhante, e parecida a ‘S’; e como São Tomé, de quem o ouviram era hebreu, lhe daria a sua própria pronúncia muito semelhante a ‘S’; e por isso na tradição dos índios ficou perpetuada como Sumé.
É certo que há ainda outros muitos fundamentos desta verdade, e não é pequeno a imagem da Virgem Senhora Nossa com o Santo Menino Jesus nos braços, que se achou no império do México, por certo que naquele império não consta que entrasse alguém, como em toda a mais América primeiro que os castelhanos e portugueses; logo não há fundamento para atribuir a outrem o levar àquela tão distante região a notícia, e conhecimento da Senhora senão a algum Santo Apóstolo, porque - ‘In omnem terram exivit sonus eorum, et in fines orbis terrae verba eorum’ (Por toda a Terra espalhou-se o som de sua voz, e sua palavra pelos confins do Orbe). Que os espanhóis fossem os primeiros intrusos na América também parece ser evidente, porquanto nas histórias não se acha notícia alguma de todo aquele Novo Mundo, antes deles; razão por que alguns cuidaram ser ele a Ilha Atlântica, de que falam as histórias. E se alguém repara o como podia São Tomé correr tanto mundo em tão distantes regiões, como são Partos, Medos, Persas, Hircanos, Índios e Chinas; e depois vir a evangelizar outro Novo Mundo na América, quando só para o correr apenas chega a vida do homem, segundo a grande distância que vai do México ao Brasil. Respondo que assim é naturalmente; mas por virtude divina, não só podia correr todas as sobreditas províncias, mas todo o mundo uma, e muitas vezes. Que isto não só era factível ‘virtute ex alto’ (por virtude do alto), mas que na verdade assim sucedeu aos Santos Apóstolos, consta das histórias eclesiásticas e ainda das Divinas Escrituras; e do mesmo glorioso São Tomé o contam os índios na sua tradição, dizendo que lhes apareceu aquele varão santo; e pregou, mas vendo que eles o não queriam acreditar, nem ouvir, se apartou deles caminhando a pé enxuto pelo mar, como, além de outros, refere o grande Padre Vieira, escrevendo esta tradição dos índios do Brasil. Mas para que se veja quão grandes, e muitos são os fundamentos que ‘solidam’ (confirmam) esta verdade, continuarei em apontar outros, que ainda existem, talvez para memória dos vindouros, e para abono dos índios.
Seja o primeiro a Capela do Bom Jesus no Rio São Francisco. Entre as cousas mais notáveis que acharam os portugueses naquele Rio, foi uma Capela cavada, e lavrada em um rochedo nas margens do Rio; descobriu-se por ocasião de um ermitão, que saindo do povoado para buscar algum deserto, onde fazendo rigorosa penitência de seus pecados, cuidasse só na sua salvação eterna, deu com uma paragem, que lhe pareceu bem acomodada ao seu intento, e chegando a ela, viu um côncavo por modo de Capela, ou Templo, entrou dentro, e indo a pôr uma imagem do crucifixo no altar, achou feito nele um buraco, como se tivera sido aberto de propósito para o intento. Divulgou-se o caso, e principiando a concorrer já romeiros, e já moradores, se começou a povoar, e desde então está servindo de Igreja, e cuido que também de freguesia, porém ainda no distrito do mesmo Amazonas temos mais templos.
Deságua no mesmo Rio Xingu o Rio Jaracu da banda de Oeste, e por ele dentro cousa de 15 dias de viagem, já pelo Rio, e já por terra nas terras, e sítios dos índios Averãs, se admira outro templo, que segundo algumas circunstâncias, não é obra da natureza, mas artifício, ou natural, ou sobrenatural, porque afirmam aqueles índios que tem valvas de pedra com suas dobradiças, como os nossos portais, e que sempre estão fechadas. Perguntados pelo que tem dentro, respondem que nem sabem, nem podem saber; porque assim que alguém intenta abrir aquelas portas, sai ou vem de dentro um grande ‘resplandor’ (resplendor - claridade intensa) tão respeitoso, que obriga a fechar não só os olhos, mas também as portas; por esta razão carecemos de saber as suas miudezas, e que respeitoso resplendor seja aquele, donde sai, ou de que se origina. Nem posso deixar de estranhar aos missionários daquele Rio o descuido de não procurarem averiguar pessoalmente as circunstâncias, e miudezas daquele templo; e talvez que aquele resplandor seja misterioso, e para se manifestar, só espere algum ministro evangélico, que com a sua pregação faça idôneos, e capazes aqueles miseráveis selvagens de que Deus lhes manifeste os seus mistérios, e o misterioso daquele resplandor.
No Rio Coroa está uma grande concavidade por modo de templo, e igreja; tem um grande portal bizarreado com seus frisos, e por cima arquitetado com seus ‘arquitraves’ (parte da trave que repousa sobre os capitéis), que representam um frontispício. Fora da porta de um, e outro lado tem uma grande pedra, e ambas rematam com uma cabeça alguma cousa toscas de modo, e feitio de cabeças de pretos, e representam duas estátuas das quais só permanece uma, porque uns índios mansos, que costumavam ir àquele Rio ao provimento do cravo, degolaram a outra; mas nem eles, nem os brancos que iam por cabos tiveram a curiosidade de o medirem, segundo as suas proporções, e mais miudezas, ou ao menos de o delinearem com algum rascunho.
Mais curiosos foram os que mediram outra semelhante no Rio Tapajós, que com grande ‘cabedal’ (caudal) deságua acima do rio Coroa. Entre os mais Rios, e Ribeiras, que recolhe o Tapajós é um o Rio Cuparis, a pouca mais distância de três dias, e meio de viagem da banda de Leste no alegre sítio chamado Santa Cruz; é célebre este Rio, mais que pelas suas riquezas, de muito cravo, por uma grande lapa feita, e talhada por modo de uma grande Igreja, ou Templo, que bem mostra foi obra de arte, ou prodígio da natureza. É grande de cento e tantos palmos no comprimento; e todas as mais medidas de largura, e altura são proporcionadas segundo as regras da arte, como informou um missionário jesuíta, dos que missionavam no Rio Tapajós, que teve a curiosidade de lhe mandar tomar bem as medidas. Tem seu portal, corpo de Igreja, Capela-mor com seu arco; e de cada parte do arco uma grande pedra por modo de dois Altares colaterais, como hoje se costuma em muitas Igrejas; dentro do arco, e Capela-mor tem uma porta para um lado, para serventia da sacristia. O missionário que aí quiser fundar missão, já tem bom ‘adjutório’ (auxílio) na Igreja, e não o desmerece o lugar, que é muito alegre. Bem pode ser que nos mais Rios e Distrito do Amazonas, e seus colaterais haja algumas outras Igrejas, ou Capelas; nestes três Rios Tapajós, Coroa e Xingu se descobriram estas, por serem mais frequentados.
Mas quando não haja outros sinais, bastam estes para se inferir ser moralmente certa a pregação de São Tomé na América. Nem é pequena conjectura, e congruência a fruta das bananas, chamada na Ásia figos, e na América pacovas de São Tomé, como também a mandioca, ou farinha-de-pau, que é o pão usual de todos os americanos, nos quais se conserva alguma tradição, de que também da vinda do Apóstolo São Tomé à América e que os ensinara o uso dela, talvez porque antes só comiam frutas do mato, à maneira de feras, como ainda hoje fazem muitos”. (DANIEL)
Fontes:
BATANZOS, Juan de. Narrative of the Incas - USA - Texas, 1996. Ed. Dana Buchanan - University of Texas Press.
DANIEL, Padre João. Tesouro Descoberto no Máximo Rio Amazonas - Brasil - Rio de Janeiro, 2004. Contraponto Editora Ltda.
HEMMING, John - Ouro Vermelho - A Conquista dos Índios Brasileiros - Brasil, São Paulo, 2007 - Editora da Universidade de São Paulo.
HUBER, Siggfried - Au Royaume des Incas – França, Paris, 1958 - Monde entier.
MAUSO, Pablo Villarrubia - Mistérios do Brasil: 20.000 Quilômetros Através de uma Geografia Oculta - Brasil - São Paulo, 1997 - Editora Mercuryo.
PEREIRA, Franz Kreuther. Painel de Lendas & Mitos da Amazônia - Brasil - Belém, 2001. Editora Academia Paraense de Letras.
RAMOS, Arthur - Introdução à Antropologia Brasileira - Brasil, Rio de Janeiro, 1943/1947. Casa do Estudante do Brasil.
STADEN, Hans - Duas Viagens ao Brasil - Brasil - Belo Horizonte, 1974 - Editora Itatiaia.
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB);
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS);
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional.
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Sábado, 10.07.10
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Sábado, 10.07.10
O QUE SE ESCREVE COM A LETRA P
Podemos escrever lindas palavras com esta letra, bem como palavras geênicas e de preocupação para muitas pessoas. Pecado é compartilhar com o mal. Apesar das benesses divinas, o homem possuidor do livre-arbítrio, da inteligência e do instinto, pela imperfeição, em sua maioria só pende para o mal. Entrando no mérito da questão iniciamos o que se escreve com a letra p com a palavra paciência. A paciência não é vitral gracioso para as suas horas de lazer. É amparo destinado aos obstáculos. Palavra que deriva do latim patientia tem como sinonímia a qualidade do paciente, a virtude que consiste em suportar as dores, incômodos, infortúnios, sem queixas e com resignação. Perseverança tranquila, conformação abúlica e indolente; pachorra. Entretenimento que consiste em reunir as peças separadas de um mosaico para formar uma figura.
Passatempo para uma só pessoa, no qual se fazem diferentes combinações com cartas de baralho, seguindo determinadas regras. Na botânica refere-se à planta da família das poligonáceas, ou seja, a rumex patientia, assim como, designa a conformação e resignação. A verdadeira paciência é sempre uma exteriorização da alma que realizou muito amor em si mesmo, para dá-lo a outrem, na exemplificação. A paciência é o mais precioso ornamento do coração materno. Paciência é esperança operosa. A caridade também é um viés da paciência e traduz obstinação pacífica na obra que nos propomos realizar. A paciência é o poder que nos traz o reino da felicidade. Há pessoas que sabem todas as capitais do mundo, todos os limites geográficos e, no entanto, não sabe amar sem fronteiras. Pacto é uma palavra que nos leva a refletir sobre o fato de o homem ficar, às vezes, na dependência dos Espíritos inferiores.
Nascendo daí uma possibilidade de se entregar aos meus pensamentos que estes lhe sugerem e não de estipulações quaisquer que com eles faça. O pacto, no sentido vulgar do termo, é uma alegoria representativa da simpatia existente entre um indivíduo de natureza má e os Espíritos malfazejos. Deriva do latim pactu refere-se ao ajuste, contrato e convenção, bem como a Constituição pela qual se regem certos Estados confederados, exemplificando a Suíça. Pode ser também um contrato acessório ou um pacto de sangue, aquele em que os pactuantes dão em si mesmos um corte e fazem, depois, que se lhes misturem os sangues, em penhor do cumprimento do pacto; juramento de sangue.
Como os senhores devem ter notado essa matéria tem um cunho de colocar a disposição de algumas pessoas a origem da palavra, bem como o seu significado. “Dizem que nada se cria, mas tudo se copia”, no entanto, aqui queremos inserir como fonte de pesquisa o dicionário Aurélio e o livro, Espiritismo de A/a/Z da Federação Espírita Brasileira (FEB) que nos tem dado muito respaldo para que possamos ilustrar nossas aposições intelectuais e uma forma de colorir a nossa literatura. Padecimento ou padecimentos são corretivos benditos aos erros perpetrados, às transgressões das Leis Divinas e terrestres. Servir aos outros e amar são os padrões éticos que lá no mundo etéreo prevalecem, num grau muito mais elevado do que aqui. Deixamos a aceitação ou não dessa sinonímia a disposição de cada um que leia essa matéria.
O que representa um pai para você? Pai refere-se a paterno ou paternidade. Os pais são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a sob a divina diretriz do Senhor. Os pais humanos têm de serem os primeiros mentores da criatura. Neimar de Barros essa grande figura humana nos transmite belos exemplos de vida. Os pais da terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia no sagrado instituto da família. A palavra pai deriva do latim pater, padre, “pade e pae”. Homem que deu ser a outro; homem que tem um ou mais filhos; genitor, progenitor. Aquele que exerce as funções de pai sendo também o animal do sexo masculino que gerou outro. Designação bíblica da divindade, com relação a toda a criação, esp. ao homem. Tratamento que certos fiéis dão aos padres. Criador, fundador, instituidor (de uma doutrina, uma escola artística ou científica, uma instituição). Benfeitor, protetor, causador, gerador; causa motivo, origem, aquele que concebe, imagina; autor. Podemos aquilatar outras nuanças em que se afere a essa palavra tão importante para o ciclo familiar.
Na religião católica, a primeira pessoa da Santíssima Trindade, bem como o tratamento afetuoso que se dava aos escravos de idade avançada, muitos cognomes são usados associados à palavra pai, tais como: Pai Maior, pai da criança, pai nobre e o pai da aviação etc. Encerrando essa matéria iremos nos reportar sobre o Perispírito que é a alma imortal responsável pela vida após a morte. Perispírito é o laço que prende o corpo ao Espírito, é uma espécie de envoltório semimaterial. A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro, a carne. O Espírito conserva o segundo, que lhe constitui um corpo etéreo, invisível para nós no estado norma, porém que pode tornar-se acidentalmente visível e mesmo tangível, como sucede no fenômeno das aparições. Nesse caso o perispírito utilizaria uma substância material o ectoplasma para se materializar e tornar-se visível.
Na estagnação biológica o perispírito se libera do corpo sem vida e passa a condição de princípio inteligente que habita o universo. O perispírito é o invólucro invisível, intangível e imponderável, o laço fluídico, que religa o espírito ao corpo e que acompanha o primeiro, após a morte terrena, e lhe serve de novo corpo na reencarnação. É o invólucro fluídico, vaporoso, quintessenciado, semimaterial, do Espírito, com flexibilidade e expansibilidade. Sem o corpo fluídico não haveria vida. É o laço intermediário entre o Espírito e o corpo. Costumeiramente nominamos o espírito encarnado de alma que na realidade são todos os seres humanos, mas é bom que se frise que todo ser vivo é dotado de um Espírito. Sendo o do homem mais evoluído que as demais espécies que estão ainda num estágio pouco avançado. Num mundo de provas e expiações a materialidade exarcebado é um atraso para a evolução do nosso espírito.
Por isso, nós devemos viver deforma que as coisas que você faz e toca fiquem para sempre como mensagens de amor! “Tenho a certeza de que a caridade triunfará, um dia, da violência, do egoísmo e do dinheiro. Tenho a certeza de que há de vir um dia em que não haverá mais carestias, injúrias e guerras; mais crianças sem amor, velhos sem lar; um dia em que todos os que viverem, - terão o direito de viver...” (Raoul Follereau). Nessa ocasião estaremos terminando o ciclo do mundo de provas e expiações e ingressando no mundo de regeneração. A FEB (Federação Espírita Brasileira) nos colocar a par de muitas nuanças aqui enunciadas. Quando fizermos mutirão de amor, o egoísmo se desintegrará, pois a maior prova é a participação. O mundo sem amor será um mundo sem felicidade, onde predominará a violência, a miséria, o egoísmo e a caridade estará ausente.
É preciso que unamos fraternidade e caridade num elo fortalecido totalmente pela fé, em consequência de todo esse aparato recrudescerá o amor no coração de todos os humanos. O arrependimento é o remédio que corta as doenças mais graves do ser humano, mas pela imperfeição o humano sente vergonha de se arrepender. Essas nuanças positivas lançadas nessa matéria formam o cotidiano de nossas vidas, mas só seremos felizes se realmente amarmos nossos semelhantes sem discriminação de nenhum matiz. Com a letra “P” também se escreve ponto final. Pense nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE- DA UBT – DA AOUVIRCE E DA AVESP
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Sábado, 10.07.10
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Sábado, 10.07.10
NOVAMENTE COLÉGIOS MILITARES. DOC. 206 – 2010
WWW.FOTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES
SÓ LOUCO VOTA EM CORRUPTO E MENTIROSO
Em 24 de junho de 2010, o GRUPO GUARARAPES lançou um documento defendo o ensino nos Colégios Militares. Alertou à sociedade brasileira do ódio que estava despertando, na esquerda burra e atrasada, que ainda vive no início do século XX, o ensino de história naqueles Colégios. Neles ensina-se a verdade e não mentira que deturpa o nosso passado.
O GRUPO GUARARAPES tomou conhecimento do resultado oficial do INEP, divulgado no dia 1 de julho do corrente ano. É um orgulho para as nossas Forças Armadas o resultado apresentado. Faltam o resultado de 3 Colégios, mas dos noves somos os PRIMEIROS NOS SETE MUNICÍPIOS ONDE ESTÃO LOCALIZADOS, NOS ESTADOS EM CINCO E NO PAÍS A CLASSIFICAÇÃO É HONROSA.
AS FORÇAS ARMADAS BRASILEIRAS sempre se preocuparam na formação do jovem, pois é na educação de sua juventude que se encontra o nosso futuro. Nos COLÉGIOS MILITARES ensinam-se os valores morais, a amar a Pátria, respeitar os idosos, pensar na sociedade ser um CIDADÃO.
Feliz da família que coloca seus filhos para estudar no Colégio Militar. Ele será um homem. Querem resolver o ensino no Brasil criem mais Colégios Militares.
Nossas Escolas formam homens e técnicos da melhor qualidade. Honra ao Ensino Militar. Nossos exemplos dignificam o ensino brasileiro. As Academias das Forças Armadas, Os Colégios Militares, o IME, o ITA são Escolas de Excelência.
AMA A PÁTRIA QUE AMA A CULTURA E DEFENDE A VERDADE COMO SUSTENTÁCULO DA SOCIEDADE.
DEMÓCRITO “480 a.C) AFIRAMAVA: “ A CULTURA VALE MAIS DO QUE A RIQUEZA”.
Resultado do Sistema Colégio Militar do Brasil no IDEB 2009
Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial
O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgaram no dia 1º de julho o resultado nacional do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – Ideb 2009.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep em 2007 e representa a iniciativa pioneira de reunir num só indicador dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios
Mais uma vez, os Colégios Militares que compõem o Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB) alcançaram expressivos resultados no ano de 2009, comprovando a excelência da educação no nosso sistema de ensino, ocupando cinco dos oito lugares entre as escolas de melhor desempenho nacional, conforme retrata o quadro abaixo:
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB (2009)
Ensino Fundamental
CM IDEB Classificação
Município Estado Nacional
CMSM 7.3 1º 1º 4º
CMCG 7.1 1º 1º 5º
CMS 7.1 1º 1º 6º
CMF 6.9 1º 1º 7º
CMC 6.9 1º 1º 8º
CMR 6.6 3º 4º 17º
CMRJ 6.4 4º 6º 30º
CMPA 6.2 1º 3º 51º
CMM 6.0 1º 2º 79º
Fonte: MEC/INEP
A Diretoria de Ensino Preparatório e Assistencial (DEPA), que coordena e supervisiona a educação básica e a avaliação do processo ensino-aprendizagem nos Colégios Militares, segue investindo na educação integral e parabeniza todos os discentes, docentes e agentes de ensino que contribuíram para mais essa conquista.
GRUPO GUARARAPES
REPASSEM PARA INFORMAR
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Sábado, 10.07.10
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Sábado, 10.07.10
QUEM VAI SALVAR O BRASIL? DOC. Nº 202-2010
WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES
SÓ LOUCO VOTA EM CORRUPTO E MENTIROSO?
Em resposta a um dos nossos documentos, um amigo perguntou-nos o que muito nos preocupou. QUEM VAI SALVAR O BRASIL? Ficamos a meditar e a perguntar o que responder. Veio a luz.
QUEM VAI SALVAR O BRASIL:
1 – É a sociedade brasileira, quando acordar da letargia que se encontra; 2 – É cada brasileiro se convencer que precisa ser um cidadão; 3 – É a sociedade pressionar a justiça para retirar do convívio diário os canalhas e desonestos e colocá-los na cadeia; 4 - É o cidadão ter coragem de gritar contra a presença de desqualificados numa solenidade; 5 -É quando o mentiroso não poder mais fazer parte de reunião sociais; 6 - É quando o cheque sem fundo for considerado crime e o passador for colocado na cadeia.
Não vamos SALVAR O BRASIL, procurando salvadores da Pátria. Já tivemos dois exemplos recentes e dois desastres: O homem da vassoura e o do marajá. Quase que acabam com o Brasil.
Não vamos SALVAR O BRASIL, ficando em casa e não participando do processo político. POLÍTICA é a arte de bem governar. Não confundir com politicagem que é a maneira de ser safado como político.
VAMOS SALVAR O BRASIL, escolhendo em outubro, não aqueles que se apresentam como SANTOS; são canalhas que se fantasiam de moralistas. Temos que procurar votar com consciência e saber quem é o mais capaz, o mais sincero, quem mudou de cara para ficar mais bonito na TV, quem tem medo de falar por não saber das coisas, de onde veio tanto dinheiro para a campanha.
NÃO VAMOS SALVAR O BRASIL, votando, erradamente, por uma cédula de 100 reais, por uma sacola de mantimento, uma carrada de tijolo ou alguma outra maneira de compra de voto. O voto não tem preço.
VAMOS SALVAR O BRASIL, não porque o candidato é mulher ou homem, baixo ou gordo, pela cor dos olhos e, sim, pelo saber, pela cultura, pela experiência, pela sua capacidade de trabalho, por não andar com ladrão por perto, por conhecer o Brasil.
Vamos colocar na nossa cabeça que tivemos ou teremos mensalões, dinheiro na cueca, na bolsa, na mala, no cartão corporativo por nossa culpa. Fomos nós que votamos e escolhemos o senador, o deputado, o governador, o vereador o presidente. Se não prestam é por uma razão muito simples: nós votamos errados.
OUTUBRO ESTÁ AÍ. VAMOS VOTAR. NÓS PODEMOS SALVAR O BRASIL E SÓ O NOSSO VOTO E NADA MAIS. ESCOLHA BEM E O BRASIL SERÁ UMA NAÇÃO SÉRIA. Há GENTE QUE JÁ MUDOU DE CARA PARA FICAR MAIS BONITO. CUIDADO PARA NÃO SER ENGANADO.
ESTAMOS VIVOS! VAMOS REPASSAR PARA INFORMAR! A INTERNET É A NOSSA ARMA!
GRUPO GUARARAPES! PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58 93. Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza . Somos 1.765 civis – 49 da Marinha - 472 do Exército – 50 da Aeronáutica; 2.336. In Memoriam 30 militares e dois civis. Batistapinheiro30@yahoo.com.br. WWW,fortalweb.com.br/grupoguararapes.
Conheça a verdadeira guerrilha do Araguaia pelo site:WWW.ternuma.cxom.br/aragua.htm 10 DE JULHO DE 2010
INDIQUE AMIGOS QUE QUEIRAM RECEBER NOSSOS E-MAILS. OBRIGADO
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