Quarta-feira, 24.06.09
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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 16:01
Quarta-feira, 24.06.09
OS POLÍTICOS BRASILEIROS NOS MATAM DE VERGONHA
Nunca presenciamos tanto alvoroço na psicosfera da política brasileira. Procuramos imantar todos os vieses para acreditar nos políticos que nos representam, mas à medida que nos inteiramos das nuanças políticas, a vergonha bate a nossa cara, e a desconfiança torna-se realidade. No écran negro do Senado Federal alguns pontinhos brancos conseguem ser vistos, eles representam os senadores honestos do famigerado Senado Federal. Um novo método de corrupção é descoberto e envolve o presidente do Senado, o ex-presidente da República, José Sarney. Enquanto, essas falcatruas tomam dimensões insuperáveis, presidente Lula diz que atos vergonhosos são inerentes a democracia, em que o País está inserido.
Desde a minha infância, até a idade que temos hoje, jamais vimos o nosso querido Brasil mergulhado num mar de lamas, numa fedentina sem tamanho, que nos envergonha diante de outros países que integram os “emergentes”. Cheguei à conclusão e achei o azimute que nos direcionou para o porquê de tantas críticas aos governos dos militares, tanto em nível estadual, como federal. No governo dos militares esta parafernália maligna não existia, bem como a corrupção que reina escancaradamente. “O grande Rui Barbosa” (O Águia de Haia) afirmava em sua época com tanta convicção, que um dia o povo brasileiro iria ter vergonha de ser honesto. A época chegou e não adianta vir com tantas churumelas para empurrar o lixo imundo para debaixo do tapete.
Veio a nossa mente o episódio acontecido há pouco tempo, quando a filha de Sarney, reclamava de abuso financeiro na campanha do governador eleito, Jackson lago. Entrou na justiça e conseguiu reaver ou tomar o governo do Maranhão, numa tremenda manobra eleitoreira. As falcatruas da ex-senadora e governadora do Maranhão estão nos assentamentos da Polícia Federal, pois até aviões foram usados na sua campanha quando eleita governadora do Estado que nasceu. Ficamos a meditar o papel da justiça eleitoral nesses casos polêmicos. Mesmo sabendo que alguns políticos têm rabo preso, a justiça dá ganho de causa a essas águias, abutres e hienas, que infelizmente empanam o cenário político nacional. O Brasil possui títulos que nenhum País quer ter. Campeão Mundial em pobreza, miséria, tráfico de drogas, prostituição infantil e adulta, pedofilia, assaltos, seqüestros, saidinhas bancárias, lavagem de dinheiro, loterias oficializadas, educação deficiente, segurança falida, saúde morta e sepultada, deficiência de moradias, excesso de favelas, morte de crianças antes de completar um ano de idade, licitações viciadas, obras parasiladas e inacabadas, mas a política vai de “vento em popa”.
“Senado teve 633 atos Secretos em 15 anos”, Pode Freud? Em resposta à crise, a mesa diretora, dia 23 de junho, afastou dois diretores que assinavam atos, mas que continuam recebendo salários. “O relatório deverá passar por uma auditoria, inclusive do Tribunal de Contas”. A sinonímia da palavra - “Secreto” deriva do latim secretu, 'separado', cuja adjetivação reza que não se pode ou só a custo se pode descobrir, encontrar ou localizar; escondido, ignorado, oculto, que deve ser conhecido apenas de um número limitado de pessoas; confidencial, restrito a um domínio reservado, impenetrável em virtude do mistério que o cerca, íntimo, interior, particular. Até o mordomo de Roseana Sarney recebia ilegalmente. Conforma nos relata a mídia dos 633, apenas um foi suspenso que concedia plano de saúde vitalício a diretores, enquanto a população sofre horrores de filas, e meses de espera para conseguir um atendimento médico.
Vejam como é hilariante o que sai da Câmera e do Senado. A comissão conclui que a ausência de publicação pode ter sido originada de simples falha humana ou erros operacionais. Sr. Sarney o povo já está esclarecido o bastante e não adianta colocar papa na boca de nenê, pois a sociedade esclarecida é um calo nos pés de políticos desonestos e não se engana com facilidade. Tememos por uma infestação de pistoleiros e jagunços, pois devido à inversão de valores as milícias tomam conta do país, a segurança “particular” irregular e a ação negativa dos governos onde as autoridades constituídas terem perdido o controle para os narcotraficantes, como também para os repassadores de drogas (os laranjas). “Deputados absolvidos por uso de passagens. O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), disse que, assim como o deputado potiguar Fábio Faria (PMN-RN) foi absolvido da acusação de uso irregular da cota de passagens, outros parlamentares poderão ter os processos arquivados”. Só quem paga por sentenças condenatórias são os esmoleres e a classe pobre deste Brasil condenado ao fim.
Ficamos a meditar no julgamento que isenta inúmeras pessoas do diploma de jornalista para exercerem esta briosa profissão. Por que outras profissões exercidas por estranhos levam a sigla do exercício ilegal da profissão e a de jornalista não? Os poderosos do Sindicato dos permissionários de Rádio e Televisão ganharam a causa na marra. Ganharam porque são os poderosos da mídia e a justiça nunca esteve do lado mais fraco. Cuidado vem mais coisa feia por aí. O famoso calote do governo nos precatórios. Além destes fatos negativos somem-se os R$ 15 mil reais que os senadores recebem como verba indenizatória. Senhores a crise é feia, a situação macabra, se não aparecer um líder honesto para tomar as rédeas da nação o fim será trágico. Acho que só Deus resolverá o problema do Brasil. Se a cabeça do País está em estado de corrupção, imaginem os governos, prefeituras das capitais e dos interlands brasileiro. Pensem nisso! O Presidente Lula em desalinho, querendo esconder a bancarrota, esmaecer o calvário, o desculpismo, através de sua eloquência equivocada, diz que a imprensa tupiniquim gosta de “desgraça”.
“O desabafo foi feito durante evento no Rio de Janeiro. Para o petista, as manchetes priorizam notícias sobre escândalos, como a atual crise no Senado, em detrimento de informações positivas. “Eu vejo as matérias e já me assusto”. Senhor Presidente, infelizmente a imprensa está escassa de informações positivas, a não ser que Vossa Excelência repasse alguma. “Ninguém fala, mas todo mundo tomou conhecimento através da edição da revista ‘Veja da Editora Abril’ o seguinte: “Campeão Sênior/Campeões Nelore/Período 07/05/a 10/05/ Antigo proprietário da fazenda Fortaleza, Sr. José Carlos Prata Cunha/ Campeão M296/Café da Estância 2F/RGD: obra 43-32 meses/1.1165 kg/Fazenda Fortaleza-município de Valparaíso-São Paulo. O novo Mega Campeão do Brasil de enriquecimento súbito é proprietário desta fazenda. Fazenda Fortaleza comprada e certificada em Cartório de Registro de Imóveis. Proprietário: Fábio Luis Lula da Silva/ Propriedade: Fazenda na Região de Valparaíso-São Paulo/preço da transação 47 milhões de reais. No Estado do Pará nas regiões de Redenção, Marabá e Carajás, Ele comprou de Benício Mutran (homem forte da castanha) várias fazendas totalizando R$ 100.000.000,00. Os sócios na transação ou negócio foram Duda Mendonça e Daniel Dantas. Como toque de mídia da fazenda certificada, agora já existe um projeto para dividir o Estado do Pará e criar o Estado dos Carajás. Veja só à competência, logo depois de comprar levou essa fazenda a ser a primeira a receber o Certificado de Exportação de Carne para a Europa, mas não fica nisso a competência desse empreendedor. Isso mesmo o Lulinha, filho do presidente Luis Inácio Lula da Silva, que há 05 anos era subempregado do zoológico em São Paulo, agora acabou de comprar a fazenda fortaleza (de Porteira fechada) localizada às margens da rodovia Marechal Rondom, município de Valparaíso – São Paulo, de propriedade do Sr. José Carlos Prata Cunha, um dos maiores produtores de boi Nelore do Brasil., pela simples bagatela de R$ 47.000.000,00(Quarenta e sete milhões de reais).
O impressionante nesta trajetória de sucesso e rara inteligência é que um salário de R$ 600,00 no início do emprego, depois para 1.500,00 reais passou a ser proprietário, de uma só vez, de um patrimônio de 47 milhões, o que levaria 2.612 anos se continuasse nas mesmas merrecas. Vocês podem pensar o que quiserem, eu acredito na capacidade, coragem e inteligência deste grande empreendedor. Vem a seguir um adendo de quem elaborou a matéria: “OS: Também sempre acreditei em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Bicho-Papão, mula sem cabeça, Saci Pererê, no Superman, no Batman, que a Rogéria é mulher..., Enfim, que Deus é brasileiro! “Todas as informações poderão ser confirmadas no Google e na Revista Veja, pois já virou assunto mundial, do Novo campeão Brasileiro”. Veja edição nº. Edição 1979 DE 25 de outubro de 2006-Ano 30/nº. 42. (grifo nosso) “O caso de Lulinha tem uma complexidade maior. Sua relação com a Telemar não se esgota nos interesses de ambos na Gamecorp. O filho do presidente foi acionado para defender interesses maiores da Telemar junto ao governo que o pai chefia. Em especial, em setores em que se estudava uma mudança na legislação de telecomunicações que beneficiava a Telemar.
VEJA descobriu agora que a mudança na lei foi tratada por Lulinha e seu sócio Kalil Bittar com altos funcionários do governo. O assunto levou a dupla a três encontros com Daniel Goldberg, titular da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE). Em um desses encontros, ocorrido no início de 2005, Lulinha e Kalil, já então sócios da Telemar, sondaram o secretário sobre a posição que a SDE tomaria caso a Telemar comprasse a concorrente Brasil Telecom – fusão que a lei proíbe ainda hoje. Goldberg, ciente do obstáculo legal, disse que o negócio só seria possível mediante mudança na lei. O estouro do escândalo Lulinha abortou os esforços para mudar a legislação e favorecer o sócio do filho do presidente. Gratidão do Presidente - Kalil Bittar, sócio de Lulinha, a quem Lula chegou a fazer uma homenagem no Alvorada pela ajuda que dá a seu filho. Os movimentos de Lulinha e Kalil incluíram serviços para a empresária Arlette Siaretta, a quem levaram até o Palácio da Alvorada; ajuda ao então diretor da Brasil Telecom, Yon Moreira da Silva e sondagem sobre a Telemar junto a Daniel Goldberg, secretário de Direito Econômico do Ministério da Justiça. O lobista Alexandre Paes dos Santos, o APS, que hoje despacha numa mansão de quatro andares: corrupção, contrabando, pagamento de propina... (grifo nosso).
O lobista Alexandre Paes do Santos é homem de relações perigosas e de uma vasta ficha criminal. APS, como ficou conhecido em Brasília, fez carreira – e, posteriormente, fama policial – no submundo das negociatas da Esplanada dos Ministérios, aproximando-se de raposas da política e cultivando a imagem de personagem misterioso e poderoso. As estripulias de APS nas sombras de Brasília vieram a público em 2001, quando a Polícia Federal apreendeu a agenda do lobista. Ali, escondia-se o inventário das atividades subterrâneas de APS, como pagamentos de propinas a parlamentares e funcionários do governo, histórias de chantagens e esquemas de superfaturamento em contratos com órgãos públicos. Minucioso e detalhista, o lobista anotava na agenda valores de suborno ao lado da letra "K", que os investigadores descobriram tratar-se de um código que correspondia ao acréscimo de três zeros ao valor registrado. Ao lado de nomes de deputados e servidores públicos havia, por exemplo, a inscrição "50K" (ou 50 000, reais ou dólares).
Como vamos acreditar senhores num mundo de horrores por qual passa nossa nação, pois a corrupção está em toda parte e sem proporções. Quem quiser tirar mais dúvidas é só adquirir a revista, pois a Editora Abril fornece. Ah! Brasil não merece a maioria dos políticos que tens. Pensem nisso novamente!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE
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Terça-feira, 23.06.09
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Terça-feira, 23.06.09
O MEDO ATORMENTA
A palavra medo é uma derivação latina de metu que representa um sentimento de grande inquietação ante a noção de um perigo real ou imaginário, de uma ameaça; susto, pavor, temor, terror. O jornal O Povo em sua edição de 25 de maio de 2009, traz como manchete principal a violência urbana com inserção da frase: “crianças expostas ao medo”. Diríamos de antemão que não só as crianças estão expostas ao medo, mas toda a população do Estado e quiçá do Brasil. “O entendimento de que existe gente disposta a fazer mal a outra, cada vez mais cedo e de forma mais dramática ao universo das crianças, o matutino epigrafado inicia uma série mostrando histórias de crianças que crescem sob a influência da violência urbana, um trauma que atinge pais e filhos”.
“Numa sociedade cada vez mais assustada, o diálogo e o apoio continuam sendo a melhor saída”. Sobre a designação da palavra medo encontramos no dicionário do Aurélio as seguintes conotações: “a medo, timidamente, hesitantemente; não ter medo de careta(s), não se amedrontar com ameaças. Pelar-se de medo, ter um medo que se péla, ter medo da própria sombra, assustar-se ou apavorar-se por qualquer motivo, ter medo excessivo; pelar-se de medo. Infelizmente nós seres humanos estamos inseridos neste teatro do medo. Ele apavora, consterna causas depressões e a velha síndrome do pânico e o real é que muita gente não quer mais sair de dentro de casa como receio da violência.
É uma situação que devemos enfrentar, pois nem dentro de casa temos a segurança necessária. Referindo-nos a uma indagação sobre a maioridade das crianças tivemos que responder o que achávamos e num piscar de olhos tivemos a ideia e colocamos o nosso pensamento a respeito do caso. Uma indagação difícil para uma resposta inteligente. A partir de qual idade o menor deve responder por seus atos? Partindo-se da premissa que a sociedade é egoísta, materialista e que não leva em conta o amor, a caridade e o perdão, esta trindade se inserida nos lares com certeza a qualidade de vida seria muito melhor e o comportamento humano mais agradável. Os pais e a família têm papel preponderante na educação desses jovens.
Por que os menores matam? Além do ócio, da falta de cuidado de determinadas famílias, dos aproveitadores, dos responsáveis pela pobreza e pela miséria, estes seres estão totalmente esquecidos pelos órgãos responsáveis pela educação. A Constituição Brasileira é rasgada pisoteada todos os dias, enquanto o ápice da pirâmide cresce, a base se multiplica. A disparidade social no Brasil é geênica demais. Até nas escolas os intrusos fazem o que querem e ninguém de sã consciência toma providências. A situação do Brasil é dolorosa e preocupante. Precisamos urgentemente de uma reforma íntima em todos os sentidos. A realidade é que o homem esqueceu que Deus existe, esqueceu daquele que veio pregar o amor e paz e foi crucificado. As religiões aderiram ao capitalismo e estão perdendo suas finalidades. A única solução seria espiritualizar o homem, mostrar-lhe que a vida é importante, e que sem amor ninguém vive, e ele dever ser compartilhado. No Brasil tudo pode, é o País do Tudo e do Nada.
Dizem que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança não acreditamos, pois Deus é divino é partidário do amor e o ser humano está longe disto, e além do mais não quer assimilar o amor, nem respeitar seu semelhante. Como medida urgente ou como solução paliativa seria de bom alvitre a retirada das ruas de todos menores e adolescentes infratores. Dá-lhes a educação para uma vida melhor. O ser humano pode ser educado em três fases: de zero a sete anos, dos sete aos 14 e dos 14 aos vinte e um anos. O menor de idade deveria passar por um teste psicológico para se saber o seu grau de inteligência ou assimilação ou de periculosidade, mas isto não acontece nas escolas. Um ser humano a partir dos 14 anos já sabe tranquilamente o que quer da vida. Se ele mata sabe que tirou uma vida e deve responder por isso. Vejam que há milênios as meninas casavam muito novas, no desabrochar dos seus 14 ou 15 anos.
Sou a favor da maioridade aos 14 ou em última hipótese aos 16 anos, visto que a consciência já está bem formada e se o cometimento de uma falta grave não receber a punição devida à situação da violência não sofrerá solução de continuidade. O menor infrator de um jeito ou de outro deve responder por seus crimes. Em outros países, principalmente os de primeiro mundo, menores são punidos exemplarmente por suas faltas. Aqui isto não acontece porque muitas famílias de grande posse, de médio também não querem passar por dissabores de ver suas crias num reformatório pagando pelos pecados que cometidos. Deem a educação que as crianças merecem e a situação em nosso país se reverterá. O problema crucial é que as autoridades ainda não mediram como deviam as consequências que uma família passa por ter um ente querido retirado do seio familiar vitimado por atos inconcebíveis praticados por menores desocupados.
Menores infratores que na maioria das vezes agem sob o efeito de droga, principalmente o crack, deveriam ter uma assistência maior por parte dos órgãos responsáveis pela criança e adolescente. O governo de São Paulo diz que a lição vem da escola. Governo paulista indica e depois recolhe livro obsceno, colocando em dúvida critérios de seleção. A Secretaria de Educação deste estado recolheu o livro “dez na área, um na banheira e ninguém no Gol” que estava na lista de leitura complementar para os estudantes da terceira série do ensino fundamental – crianças de nove anos, em média. A decisão foi tomada porque descobriram que a publicação reforça estereótipos, usa palavrões e faz referencias à sexualidade e ao tráfico de drogas. Pode Freud? Vêm o governo com a desculpa que à distribuição foi pequena, apenas 1.216 cópias.
Já no mês de março de 2009, outra falha grave – 500 mil cópias de uma cartilha circulavam com um mapa da América Latina sem o Equador e com dois Paraguais. Quem seria o culpado por esta horrenda atitude governador José Serra? Os professores, diretores, secretários de Educação do município e do Estado que aprovaram e adotaram este tipo de revista. Cabe ao governo adotar providências e descobrir a origem desta imoralidade. A verdade ninguém quer aceitar a educação de antigamente por ser mais rigorosa não tinha o viés da violência que tem hoje. Os menores eram mais pacatos, as brincadeiras mais saudáveis. Com o aumento da tecnologia novos aparatos foram colocados a disposição da gurizada. Jogos violentos, gibis, seriados televisivos violentos, uso indevido da internet, o aumento do consumo do álcool, a expansão da pornografia são vetores negativos que contribuíram para a atual situação e ainda vem o Código de Defesa da Infância e da Adolescência para acabar com o meio que os pais dispunham a força educacional. A força educacional não está relacionada ao exagero nem a violência e sim ao respeito, e é de bom alvitre usar esta força e ter filhos educados, do que afrouxar a guarda e lamentar a deseducação dos mesmos tornando-os presas fáceis aos indutores da violência, da desgraça e da perdição humana. Pensem Nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE
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Terça-feira, 23.06.09
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Terça-feira, 23.06.09
A LEI DE MOISÉS
A Lei de Moisés é mais conhecida por Pentateuco Mosaico, ou Lei de talião “dente por dente, olho por olho”. O Deus de Moisés, bem como de Abraão, Isaac e Jacó ficou na história como Jeová, Iaveh ou Javé, mas na realidade dos fatos foi assim chamado pelo Clã de Abrão como o Deus de Israel. Até nas palavras do Mestre Jesus vocês denotam a dureza deste Deus, que ficou conhecido como o Deus Guerreiro. Na filtração e na assimilação dos fatos as ocorrências inseridas na Lei Judaica ou Velho Testamento comprovam o que estamos reportando. Os antigos Gregos se inspiraram num provérbio, que ficou conhecido assim: “Três tipos de pessoas pagarão caro, perante o Tribunal do Altíssimo: os que não sabem e não perguntam; os que sabem e não ensinam; e os que ensinam e não praticam”. Achamos o termo grego muito duro e desconfortável para o ser humano atual, visto que toda regra tem exceção. Incluo neste rol os deficientes e os impossibilitados das mais variadas espécies que se encontram sem condições de exercerem este termo, ou este provérbio.
O homem imantado pelo egoísmo, pela ganância, pelo desamor, não poderão exercer tal mister, pois suas consciências vão se encontrar no ócio e adormecidas no coração de um ser hominal imperfeito. Uma pergunta que não quer calar vem sempre a nossa mente quando tocamos em assuntos religiosos. Será que existe pecado? “Alguns estudiosos, e teólogos principalmente, afirmam que o Pecado é inerente ao ser humano. Muito lógica esta afirmação, visto que somente ele neste mundo material é dotado de inteligência, ou será que querem imputar pecados aos animais irracionais? Porém, persistir em determinados pecados é multiplicá-los em gravidade. Para alguns o pecado e o uso da expressão, persistir em ‘determinados pecados’ seria a multiplicação deles. Queremos dar uma conotação de que a verdade vence tudo ou tudo vence, têm as suas exceções, pois a única verdade que vence tudo é a Divina. Gênesis, Êxodos, Levítico, Números e Deuteronômio foram os livros atribuídos a Moisés.
“Pentateuco é mais uma palavra de derivação grega cujo significado é “cinco rolos” ou ‘livros” e são os cincos que compõem a Bíblia judaica. Não sendo um Código Moderno será que seus ensinamentos servem para os dias atuais, visto que o Pentateuco é uma história de Israel que vai desde a criação do mundo até a morte de Moisés. Podemos afirmar que a autoria destes livros pode ser ou não de Moisés, pois ele narra a sua própria morte nos livros. Os livros do Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, constituem a maioria do Pentateuco. Por esta razão os judeus o chamam “Lei” Ou “Tora”, pois ‘a vontade de Deus’ exprime a exprime. Mas, temos que mostrar que o Pentateuco não é um Código moderno de leis, nem um manual de histórias do povo de Israel. A Lei não é uma simples expressão da vontade de um povo organizado, e sim o fruto da aliança, a expressão da vontade de Deus a respeito do povo que ele elegeu. Lembrem-se de que o povo elegido por Ele foi o de Israel. Teria Moisés recebido estas Leis no Monte Sinai (Êxodos, Levítico e Números de 1 a 10) e nas estepes de Moab (Números 26 a 36 e Deuteronômio). Por isso a autoria do Pentateuco foi atribuída pela tradição judaica a Moisés.
Na própria Bíblia vemos a contradição quando um exame mais crítico mostra que no Pentateuco estão recolhidas tradições narrativas e legislativas que vão desde a época dos patriarcas (século XVIII a.C.,) até o tempo de Esdras (Século V a.C.,). Daí vem uma sigla com as letras J, E, D e P – que são tradições que “surgiram provavelmente” em torno de santuários denominados Javistas, Eloístas, Deuteronistas e Sacerdotal nos séculos X, IX, VII e VI a.C., e depois entraram na redação final do Pentateuco. A fonte Javista se caracteriza pelo nome de Javé e ocupa-se da formação e das origens do mundo, da humanidade e Israel. Além da história dos patriarcas, do êxodo do Egito, da peregrinação pelo deserto e termina com a morte de Moisés. Sua linguagem é concreta, imaginativa e o conceito de Deus é antropomórfico, isto é, Deus é alguém que age como homem, está próximo e convive com o homem (Cf. Gen 2-3).
O Eloísta designa Deus pelo nome de Eloim, reservando o nome Javé só para depois da revelação de Moisés (Ex 3). Fala dos patriarcas, do êxodo do Egito, na peregrinação pelo deserto, da teofania (palavra de derivação grega. theopháneia ou theophanía, relacionadas à manifestação de Deus em algum lugar, acontecimento ou pessoa) do Sinai e termina com a morte de Moisés. Tem gosto pelos sonhos e tendências à moralização. Sua concepção de Deus é mais espiritual, desde a necessidade de as figuras de intermediários, como anjos e profetas, ao falar da comunicação de Deus com o homem. A fonte Deuteronômica se restringe quase unicamente ao Deuteronômio e seu estilo é oratório, caracterizado por fórmulas estereotipadas (Que é sempre o mesmo, que não varia; invariável, fixo, inalterável), como “ouve Israel”, o “Senhor teu Deus” “o país onde corre leite e mel”. Insiste na centralização do culto em Jerusalém, na eleição gratuita de Israel e no amor de Deus. A fonte sacerdotal gosta de genealogias, cronologias, números e sua linguagem são repetitivos e monótonos. Sublinha claramente a transcendência e a soberania divina sobre a criação. Embora esteja presente em todo o Pentateuco, se identifica sobre tudo com o Levítico, onde se expressa de modo especial o seu marcado interesso pelo culto.
A redação final do Pentateuco aconteceu no século (V a.C.,) conservou estilo, o espírito e a teologia (palavra de derivação grega. theología, 'ciência dos deuses'. Corresponde ao estudo das questões referentes ao conhecimento da divindade, de seus atributos e relações com o mundo e com os homens, e à verdade religiosa, bem como do estudo racional dos textos sagrados, dos dogmas e das tradições do cristianismo e o tratado ou compêndio de teologia. O conjunto de conhecimentos relativos à teologia, ou que têm implicações com ela, ministrados em cursos ou nas respectivas faculdades) das tradições. Sem eliminar incongruências, alinhou narrativas duplas (como a criação: Gen 1,1-2,4ª e 2,4b-25) ou tríplices (como o episódio da mulher do patriarca: (Gen 12, 10-20; 20,1-18; 26, 7-11). Outras vezes, porém, o trabalho redacional foi maior, tornando-se difícil distinguir as fontes. O redator final conseguiu dar uma profunda unidade ao Pentateuco, marcadas pelos grandes temas da promessa da eleição, do amor , da fidelidade e da esperança, que ainda em nossas opiniões ainda não foram assimiladas pelo povo de Israel onde a beligerância predomina aliada a dominação e o desamor contra os palestinos.
O Pentateuco de Israel olha para o seu passado e descobre Deus como alguém que o elege e conduz; vive com ele e age em seu favor mesmo quando desobedece. Sente-se assim convidado a imitar a fidelidade ao Deus das promessas a exemplo de Abraão, Isaac e Moisés. Por isso as exigências do culto e da lei devem ser vistas como uma expressão do amor de Israel a Deus, sobre todas as coisas. Queríamos ainda apimentar tais situações colocando as interferências de Esdras e São Jerônimo na compilação da Bíblia. Do desrespeito de Moises com as Tábuas das Leis Divinas, pois decorridos 40 dias e quarenta noites de sua ausência e por estar bastante debilitado, seu próprio irmão deduzira que Moisés teria morrido. Resolveram então fazer uma reverência que não agradou Moisés e o Bezerro de ouro que foi construído e pelo exagero de vinho tomado por seus seguidores, Moisés em estado de raiva, dominado pelo ódio jogou as Tábuas para destruir o bezerro. Faltou com o devido respeito ao seu próprio Deus e depois ainda mandou executar como castigo 3.000 seres humanos que o acompanhavam, desobedecendo mais um mandamento que estava escrito: “Não Matarás” e ele sem dó e piedade dizimou 3.000 seguidores.
Pelo que vimos pelos relatos bíblicos à figura de Jeová não pode ser considerado como Deus Onisciente, Onipotente e Onipresente, pois além de ter sido antropomorfisado (Tendência para atribuir, ou a forma de pensamento que atribui formas ou características humanas a Deus, deuses, ou quaisquer outros entes naturais ou sobrenaturais. Na filosofia a aplicação a algum domínio da realidade (social, biológico, físico, etc.) de linguagem ou de conceitos próprios do homem ou do seu comportamento). Além do mais o Deus de Israel era dominador, não tinha complacência, não admitia derrotas e os derrotados eram punidos com a pena de morte e ainda hoje lá no território de Israel o amor não se instalou. A morte ronda a cidade todas as horas, o dia todo. Jesus embora tenha dito que não mudaria as Leis de Moisés, mudou-as, pois no seu íntimo estava implantado o amor e o perdão.
Pegou os dez mandamentos e reduziu a dois: “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. Jesus chama Deus de meu Pai diferente de seus antecessores e o Deus Pai Todo Poderoso era mais bondoso, carinhoso, contemplativo e se compadecia do sofrimento dos outros. Ele pode tudo, mas pelo livre-arbítrio, a inteligência e mais o instinto deixou que o homem escolhesse sua personalidade e maneira de viver. Ele não interfere na vida dos homens, tanto é que poderia ter evitado o sofrimento e morte de seu filho amado, mas a destinação de Jesus era aquela e o Pai jamais iria derrogar suas próprias leis. Em Matheus 5,17-19; Jesus diz: “não pensem que eu vim para acabar com a Lei de Moisés ou com os ensinamentos dos profetas. Não vim para acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: enquanto o Céu e a terra durarem, nada será tirado da Lei. – Nem a menor letra, nem qualquer acento. E assim será até os fins de todas as coisas. Portanto, qualquer um que desobedecer ao menor mandamento e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado o menor no Reino do Céu. Por outro lado, quem obedecer à Lei e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado grande no Reino do Céu. Pois eu afirmo a vocês que só entrarão no Reino do Céu se forem mais fiéis em fazer a vontade de Deus do que os mestres da Lei e os Fariseus.
Que somos nós para julgarmos estas lindas palavras de Jesus, mas ele mesmo afirmou que todos nós seremos salvos, mas cedo ou mais tarde, pelo arrependimento, pelo perdão. Perdão para Jesus tem muito a ver com as atitudes erradas do homem, pois aqueles que amavam o Mestre não se envergonhavam diante do perdão. Jesus quando perdoava as pessoas que se inseriam no erro sempre tinha uma expressão bem condizente com sua atribuída pelo Pai Maior. Esta frase de Jesus ficou conhecida para sempre: “Aquele que não tiver pecado que atire a primeira pedra”, referindo-se a multidão que queria linchar uma mulher adúltera.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE.
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Terça-feira, 23.06.09
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Terça-feira, 23.06.09
DOGMAS
Dogma palavra conhecida nos meios religiosos, mas infelizmente poucas pessoas sabem o seu significado ou sua sinonímia. Poderíamos enunciar diversos significados para esta palavra que tem derivação latina - dogma, atis e do grego - dogma, atos, ‘decisão’. Também pode assumir um ponto fundamental e indiscutível duma doutrina religiosa, e, parte exteriorizada de qualquer doutrina ou sistema religioso. Na Igreja Católica Apostólica Romana, ponto de doutrina já por ela definido como expressão legítima e necessária de sua fé. Na sua acepção original grega e latina significava uma convicção, um pensamento firme e decidido. Posteriormente a palavra passou a significar verdades indiscutíveis de uma doutrina religiosa. O Dicionário Aurélio o define como “ponto fundamental e indiscutível duma doutrina religiosa e, por extensão, de qualquer sistema ou doutrina”. Já a Enciclopédia e Dicionário Internacional W. M. Jackson caracteriza-o como “artigo de crença religiosa ensinado com autoridade e dado como sendo de uma certeza absoluta”. (grifo nosso). O dogma, considerado imparcialmente, constitui desafio e castigo simultâneos. Desafio à inteligência investigativa e construtiva, para que se dilate no mundo a noção do Universo Infinito, e castigo às mentes ociosas que renunciam levianamente ao dom de pensar e decidir por si mesmas as questões sagradas do destino.
Em 325, no Concílio de Nicéia, hoje uma cidade Turca, 318 bispos reuniram-se para debater as mais diversificadas questões concernentes à Igreja, tais como o dogma da Trindade, o Credo dos Apóstolos e a expulsão do primeiro herege famoso e de peso, chamado de Ário de Alexandria. (grifo nosso). Em 1264, o Papa Urbano IV institui a festividade de “Corpus Christi” e a respectiva Oitava, fundamentando-se em uma revelação obtida pela freira Juliana de Liége (mediunidade). Com isso teve início a evolução da doutrina conhecida como “Eucaristia”. Festividade muito comemorada pelos católicos e o dia considerado feriado em todo Brasil, no dia 11 de junho. Os dogmas são conceitos humanos e normalmente atribuídos aos Papas no Vaticano. Para os hebreus, o dom de Deus era o dom do Espírito Santo, isto é, a inspiração, o amparo, o concurso de bons Espíritos, coisas que Deus concede a todo homem cujo coração o encaminha para Ele e que se mostra pronto a receber seus ensinos, seus benefícios.
O dom de Deus é a assistência, a inspiração, o amparo, o concurso dos bons Espíritos, que o homem recebe consciente ou inconscientemente e que lhe abrem ao Espírito, a inteligência e ao coração as sendas do progresso e o encaminham para a perfeição. O que chamais de inspiração, o gênio da ciência e da caridade, e que o homem, na sua ignorância e no seu orgulho, atribui exclusivamente a si mesmo, é o “dom de Deus”. Algumas religiões que discriminam a Doutrina Espírita afirmando que os espíritas ou espiritistas conversam com os mortos, respondemos para os neófitos que o “telefone” toca de lá para cá e não de “cá para lá”. Inclusive se os curiosos ao lerem em Deuteronômio 18:9-11 notarão que algumas Bíblias já trazem o nome Espiritismo como se este tivesse surgido naquele tempo. Nem se cogitava essa nomenclatura, ela surgiu em 1857 com Allan Kardec. Esquecem os críticos que na Necromancia que é um modo astucioso de fazer adivinhação pela evocação dos espíritos. No Espiritismo esta prática inexiste. Saul consulta aos mortos ao procurar a feiticeira de Endor (1 Sm 28:8). (grifo nosso).
“A Necromancia é a forma de adivinhar ou adivinhação pelo exame das linhas da palma das mãos. Quiromantes da Idade Média procuravam na Bíblia apoio para a sua arte. Apresentam versículos tais como: ‘ele sela as mãos de todo o homem, para que conheçam todos os homens a sua obra”, e:” Aumento de dias há na sua mão direita; na sua esquerda, riquezas e honra” (Jô 37:7; provérbios 3:16). As protuberâncias, ou montes, da mão, foram também levados em conta, pois se pensava que representavam os planetas e, portanto, revelavam algo a respeito do indivíduo e seu futuro. A televisão mostra os “trabalhos” de “feiticeiros” e “adivinhos” como Mãe Dinah, Leiloca Connection, Pai Molenga, Walter Mercado (Vulgo “Ligue Djá”), Irmã Jurema, Irmã Sara e outros “futurólogos”. (grifo nosso). Queremos fortalecer nossos pensamentos de que o futuro só a Deus pertence. Estas conotações são de Jeovah Mendes conferencista e articulista da história secular e religiosa. Jeová escreveu vários livros, entre eles: “Curiosidades da Bíblia e da História: de Adão aos nossos dias”. Muito bom por sinal.
Existem muitos dogmas criados pelos Papas e se fôssemos enumerar todos não disporíamos de espaço suficiente. Só se escrevêssemos um livro contando todas as nuanças dos dogmas e dos Concílios que deram origem a estes, mas para não passarmos em branco vamos citar o que diz que o “Sinal da Cruz” - foi copiado pela Igreja Católica dos antigos caldeus e egípcios para espantar segundo ela, os demônios. Em 1219, o Papa Gregório IX toma a decisão de proibir, no Concílio de Toulosa, a leitura da Bíblia pelos leigos. Em 1414, o Concílio de Constança estabelece a proibição de que se dê, aos leigos, o Cálice na Santa Ceia. Por isso, o fiel católico romano passou a comungar numa só espécie: a hóstia, simulacro do pão. (grifo nosso). Nesse mesmo Concílio, o Padre João Huss, por discordar do Papa, foi transformado num herege e conduzido a fogueira. Este dogma continua até os dias atuais.
Os dogmas estão aí todos oriundos das invenções e das imperfeições humanas, acreditem se quiser, mas a história não falha. Fica na crença de cada um, pois não temos o direito de discriminar ninguém, visto que como afirmamos, o homem tem o seu livre-arbítrio dado por Deus e só Ele pode dizer se (A) ou (B) estão praticando suas crenças voltadas para o amor, para o perdão e a caridade. Pensem nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE
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Terça-feira, 23.06.09
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Terça-feira, 23.06.09
APÓS A MORTE!
A morte tem se tornado um tabu difícil de ser batido pela população terrena. Anelamos esta estagnação biológica as imperfeições humanas. Na qualidade de imperfeito o ser hominal sofre por tudo. Ausência, separação, inimizade, falta de amor no coração, desprezo, inveja, orgulho, falta de compreensão, isolamento do meio em que vive por doenças, ou causas indefinidas, desesperança e ao consequente desconhecimento do ato de perdoar e ser perdoado. Os seres humanos que conseguem a diamantização do amor e do perdão, em seus corações sofrerão muito menos com as perdas de entes queridos. É vero esta afirmativa? Sim. Mas, ainda podemos dispor do estudo e da compreensão do valor da espiritualidade em nossas vidas. Entre os animais, apesar de sermos os mais inteligentes, em contrapartida somos considerados os mais fracos e os mais sensíveis.
A função do homem no orbe é tão importante que este ser não pode se dá ao luxo de extrapolar as suas forças. Visto que pode afetar seu sistema imunológico e tornar-se vítima de seus atos desastrosos. A vida é um dom divino e devemos prezar por ela com todas as defesas que possuímos. Do latim homine sua sinonímia vai qualificar e definir como qualquer indivíduo pertencente à espécie animal que apresenta o maior grau de complexidade na escala evolutiva, o ser humano. A espécie humana, a humanidade, o ser humano, com sua dualidade de corpo e de espírito, e as virtudes e fraquezas decorrentes desse estado mortal. Vida e morte caminham juntas desde o nosso nascimento. O nascimento é envolto em alegrias, preparativos especiais, confraternizações, enquanto a morte destrói toda esta alegria, transformando-a em tristeza incomensurável.
Isto ocorre em virtude da falha na educação religiosa, pois as caracterizações deste fenômeno material foram distorcidas. Criação do inferno com a figura do diabo, do capeta, do demônio com espetos, chamas e frases que ninguém consegue esquecer. Quem desobedece as Leis de Deus queimarão no fogo do inferno. O purgatório uma palavra de derivação latina tem como adjetivação teológica, o lugar de purificação das almas dos justos antes de admitidas na bem-aventurança, qualquer lugar onde se sofre por algum tempo, a expiação, o padecimento e o sofrimento. Só que este sofrimento tem conotações catastróficas para a maioria das religiões cristãs. Como citei antes o ritual do nascimento é uma glória e da morte um desespero. Poderemos então indagar o que nos espera no além-túmulo? “O além-túmulo não nos salva e nem nos condena.
A única diferença: aqui temos uma matéria densa; lá, somos dela despojados. Há de se ter muito cuidado com o que pregam muitas religiões. As religiões têm grande influência na percepção do crente para o que há de vir. A maior parte delas recomenda-nos fazer o bem em vista de uma recompensa de além-túmulo. Está aí o móvel egoísta e mercenário que deve ser evitado. Segundo Sérgio Biagi Gregório um grande estudioso da Doutrina espírita o Céu e o inferno são situações em parte criadas pela mente humana. O "Céu e o Inferno" fazem parte da ortodoxia católica, em que pressupõe lugares circunscritos no plano espiritual.
O Espiritismo esclarece-nos que tanto um quanto o outro deve ser entendido como estado mental. Se, ao desencarnarmos, formos bafejados pelos eflúvios balsâmicos, poderemos nos considerar no céu; se, ao contrário, formos influenciados por vibrações pesadas, convém nos considerarmos no inferno. Dolorosa, cheia de angústias para uns, a morte não é, para outros, senão um sono agradável seguido de um despertar silencioso. Bela definição que poderíamos ter convivido com ela durante nossa infância e adolescência para termos um futuro menos doloroso. Em geral, a palavra Céu designa o espaço indefinido que circunda a Terra, e mais particularmente a parte que está acima do nosso horizonte. Vem do latim coelum, formada do grego collos, côncavo, porque o céu uma imensa concavidade.
O Céu é o espaço infinito, a multidão incalculável de mundos. Referindo a este definição vamos encontrar respaldos legais quando o Mestre Jesus afirma: “Na casa do Meu Pai existem muitas moradas”. O Céu de Jesus é o reinado do espírito, é o estado da alma livre, que, emancipando-se do cativeiro animal que é a nossa matéria grosseira, ergue altaneiro voo sem encontrar mais obstáculos ou peias que a restrinjam. Pegando novamente um gancho nos ensinamentos de Sérgio Biase temos a dizer que: “os Espíritos fazem ou deixam de fazer depende do grau de Evolução de cada um. Os Espíritos que desencarnaram em estado de "pecado" deverão sofrer as conseqüências de seu "carma"; somente depois de se equilibrarem poderão assumir uma tarefa no Mundo Espiritual.
Já, aqueles que desencarnam em estado de equilíbrio espiritual podem assumir tarefas específicas. Lembremo-nos dos seis ministérios, relatados pelo Espírito André Luiz, no livro Nosso Lar. A maioria dos Espíritos que ali habita estuda e se prepara para uma nova encarnação. O grau de evolução que Sérgio Biasi fala é tudo aquilo que o encarnado praticou na Terra, o nosso planeta de provas e expiações e os que desencarnam pelo “pecado” são aqueles que pelo seu egoísmo, falta de amor e do perdão continuam apegados ao mundo material como encarnados fossem e estão neste orbe para perturbar os encarnados nas mais diversas situações, dentre elas, os vícios, os sofrimentos de perda e de amor.
O Céu pode ter diferentes definições às diferenças são materiais e espirituais. O Céu na visão espiritual são esferas santificadas onde habita Espíritos superiores que exteriorizam, do próprio íntimo, a atmosfera de paz e felicidade. Estamos colocando a disposição dos amigos leitores (as) diversas derivações da significação da palavra Céu, tanto material como espiritual. Céu e inferno, portanto, são dependências que construímos em nosso íntimo, vitalizadas pelas aspirações e mantidas a longo esforço pelas atitudes que imprimimos ao dia a dia da existência. È bom salientar de que o céu começará em nós mesmos. Diríamos que o Mundo Espiritual é um aglomerado de céus que o Espírito terá que passar premiando-o ou penalizando-o pelas boas ou más ações praticadas na Terra.
Sendo diferente a definição as palavras do Mestre Jesus e do apóstolo dos Gentios, Paulo de Tarso não teriam nenhum significado. As cidades espirituais elevadas possuem atividades avançadas de aprendizagem e de trabalhos que as criaturas da Terra estão muito longe de imaginar e mais distantes ainda da possibilidade de realização semelhante aqui, na vida física. Dentre os trabalhos organizados e eficientes na área do esclarecimento, para um grande número de espíritos desencarnado, encontram-se também os estudos quanto ao tema Sexo, o qual é tratado com seriedade, profundidade, obedecendo a um programa pré-estabelecido. O período entre a desencarnação e a nova reencarnação chama-se erraticidade. A morte nunca será o fim da existência, pois o Espírito é imortal ela apenas troca a veste velha surrada por uma nova e macia. As colônias espirituais são locais que a maioria dos espíritos é encaminhada para tratamento.
O choro é o ranger de dentes (bruxismo) são locuções (choro, ranger de dentes) que são empregadas no sentido alegórico. Exprimem as torturas morais por que forçosamente tem de passar o Espírito endurecido e consciente de que esse endurecimento é a causa única de seu sofrer. (Espiritismo de (A) a (Z). O choro e o ranger de dentes simbolizam as torturas morais na erraticidade e os sofrimentos da encarnação em mundos inferiores a Terra. O conhecimento exato dos meios de chegar-se à perfeição moral são as Chaves do Reino dos Céus. Ademais para que ter medo de morrer se o mundo espiritual será uma experiência benfazeja e de lá saímos para encarnarmos na Terra e de lá depois da erraticidade voltaremos para completar nossa missão.
A evolução humana só é possível através da reencarnação. Muitas pessoas que talvez por desconhecimento de causa e por terem sido induzidas ao erro afirmam que a reencarnação não existe, convém salientar que a toda poderosa Igreja católica no Primeiro Concílio ecumênico realizado em 325, na cidade de Constantinopla, condenou a doutrina arianista, o livre exercício da mediunidade e outros pontos mantidos pelos cristãos primitivos, do que recomendou constituir-se marco inicial da desagregação e decomposição do cristianismo nas suas legitimas bases de que se fizeram paradigmas Jesus, os discípulos e os seus sucessores.
Convém salientar que esta igreja católica não é a atual, Igreja católica Apostólica Romana, visto que esta foi fundada em 381 depois de Cristo, por um decreto imperial denominado “Cunctus Populos”. O imperador era Teodósio I, a palavra Cunctus Populos significa todos os povos. Os medos da morte têm muitas causas e a maior seja o instinto de conservação. Há o medo natural do desconhecido, os temores da consciência pesada e as influências das religiões, que nos criam uma imagem funesta do que há de vir. As mudanças feitas pela IC (igreja católica) sempre tiveram a finalidade de causar desavenças e incredulidade. No Concilio de Constantinopla do século IV para o V, eles eliminaram o nome reencarnação e substituíram por ressurreição numa votação tumultuada. Para encerrarmos a nossa dissertação acerca do medo da morte queremos citar detalhes que poucos sabem senão aqueles de estudam a fundo o Livro dos espíritos de Allan Kardec.
“As sensações descritas pelos Espíritos desencarnados assemelham-se e podem ser resumidas da seguinte forma: todos afirmam terem se encontrado novamente com a forma humana, nessa existência; terem ignorado, durante algum tempo, que estavam mortos; haverem passado, no curso da crise pré-agônica, ou pouco depois, pela prova da reminiscência sintética de todos os acontecimentos da existência que se lhes acabava; acolhidos pelos familiares e amigos; haverem passado "sono reparador"; terem passado por um túnel. O Espírito André Luiz descreve no livro Nosso Lar, que sentia "Uma sensação de perda da noção de tempo e espaço. “Sentia-se amargurado, coração aos saltos e um medo terrível do desconhecido”. O Espírito André Luiz escolheu este pseudônimo em homenagem ao irmão do grande médium Chico Xavier, e antes de chegar a Colônia Nosso Lar, André Luiz passou oito anos e seis meses no Umbral local das penitências ou reparações com queiram. Pensem nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-DA ALOMERCE E DA AOUVIR/CE
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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 11:03