A LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA
Lutar contra a violência é possível? Com certeza. Todas as ações de cunho benéfico levam o homem a superar seus limites, tornando a vitória plausível. Este dia é seu. A essência deste dia, o seu poder são descamuflados pela sua crença no ser divino de maior força, nosso amado Deus. Suas forças se renovarão e as atitudes serão mais poderosas, a capacidade de superação não terá limites. A luta contra a violência é uma rotina natural do homem que busca a todo custo à reconstrução social. É líquido e certo que uma andorinha só não faz verão, precisamos do auxílio das comunidades e das autoridades envolvidas na construção social da população. A violência tem suas causas, mas a falta de vontade política torna as ações mais fracas e os vetores para o combate nulos.
É uma das principais preocupações da sociedade moderna, pois tem ações viróticas e atingem jovens de todas as idades e classes sociais. A pobreza, a miséria, o desemprego, o ócio nas cidades do interland, levam a decisões impensadas desta classe, como as migrações que são verdadeiras causas para protagonizar o desenvolvimento das favelas. O Brasil por ser um País continental com uma miscigenação de raças muito grande, se coloca nas condições de imantador das discriminações, dos preconceitos e das diferenças recrudescendo pontos e picos de violência em diferentes pontos de uma cidade, metrópole ou megalópole. A violência urbana pode está cimentada na discriminação racial, nos preconceitos políticos, na separação dos sexos, ou mesmo na união do mesmo sexo e na fragmentação das classes trabalhistas ou no trabalhador de um modo geral.
A política tem um papel preponderante nas causas da violência, através dos interesses políticos onde o crescimento desordenado de municípios improdutivos serve apenas como cabides de empregos. Vamos diminuir os municípios e planejar melhor o orçamento para casa Estado da Nação. Que os gastos sejam feitos com responsabilidade, pois o que se arrecada vem acompanhado do suor, de sofrimento e lágrimas do servidor público ou privado. A cidade é uma forma de divisão social do trabalho onde existe a separação da cidade e do campo, as estratégicas a serem usadas nos dois são de dinâmicas diferentes e muitos paradigmas devem ser quebrados. Devemos ir de encontro ao capitalismo selvagem tentando manter o agricultor no campo, dando-lhes todas as tecnologias para que ele possa plantar colher, se alimentar e esvaziar sua produção para os comercializadores.
É difícil executar estas ações? Não. Falta vontade política e planejamentos orçamentários, além da obediência as Constituições são de suma importância. Outro fator importante é investir no antídoto da violência, a educação com responsabilidade. Enquanto os pais trabalham as crianças devem está nas escolas em tempo integral. Alguns especialistas afirmam com veemência que com o processo de urbanização, a relação social derivada dessa mesma organização vai dar origem ao termo violência urbana. A psicosfera do Brasil hoje é desumana, enquanto muitos ganham pouco e vivem na informalidade, poucos ganham demais para nada fazer. E ainda contamos com uma classe de vampirizadores que sugam os fracos e oprimidos até a última gota de suor e sangue.
Temos Presidente, Vice, Ministros, Senadores, Deputados Estaduais e Federais, Governadores e Vices, Prefeitos e Vices, Vereadores e ainda as secretarias com seus secretários, é um arsenal eleito pelo povo, mas como todo este esquadrão o País não consegue evoluir como deveria, pois existe a figura dos come-come os já conhecidos corruptos e corruptores. O mais hilariante é que a violência também permeia neste ciclo de autoridades governamentais. Ainda contamos com as oligarquias, os doninhos dos Estados e Distritos, Governadores, Senadores, Deputados, Prefeitos que querem ser ou serem donos dos territórios que governam ou governaram. Tem muitas mazelas soltas no ar e não adianta vir com churumelas, pois o povão só tem o direito de votar e nada mais. Vejam que a cada dia que passa o povo fica mais ciente de seus direitos e quando as classes excluídas e dominadas resolverem estrebuchar saia do meio, pois a coisa pode ficar feia e sem controle, pois já são conhecidas como legitimadoras da violência é uma batalha a mais por direitos sagrados da Constituição ou Carta Magna da Nação e sua desobediência é que faz o diferencial, mas para os sugadores não fará nenhuma diferença.
O cientista social Ruben George Oliven, diz: “o assaltante, o trombadinha -, poder-se-ia encarar a violência como estratégia de sobrevivência num contexto onde as desigualdades sociais são gritantes”. Totalmente verídica a posição do cientista social e ainda mais se levando em conta de que “quanto mais se desenvolve a sociedade, menos liberdade os indivíduos têm para viver”, mas estes indivíduos são os excluídos desta sociedade, pois na medida em que cresce ele torna-se mais egoísta e desumana. Faz parte do instinto hominal, pois quando assume função privilegiada não quer mais sair, visto que as benesses são grandes e atraentes. No dia em que o rico se compadecer do pobre e começar a ajudar as organizações sociais o aspecto macabro da violência começará a esmaecer.
Certa vez estávamos a nos reportar sobre a violência no Brasil de um modo especial com amigos, um deles indagou: “vocês sabem quais as causas da violência? Algumas, boa parte, quase nenhuma foram às respostas, ele com sua destreza habitual respondeu com dignidade peculiar: “As causas da violência e da criminalidade são muitas. São vários fatores que se misturam, que se combinam para resultar nas barbáries que vemos todos os dias nas televisões, sites da internet, revistas e jornais. Entre os vários fatores que causam a violência são: Fome, Desigualdade Social, Falta de emprego, Péssima distribuição de renda, Falta de oportunidades; Falta de lazer; Falta de educação, Falta de atividades esportivas, culturais (este é um ponto forte e que deve ser estudado), Péssima cobertura religiosa (Seja por maus exemplos e péssimas doutrinas, como também pela sua ausência e a afeição pelo capitalismo, pois algumas religiões estão mais preocupadas com o vil metal do que com as palavras de Deus), Falta de estrutura e familiar, e falta de planejamento. Todas essas coisas somadas, ou a combinação de algumas delas, são a causa da violência.
“Como diziam os antigos, cabeça vazia é oficina do Diabo”. Essa cabeça do diabo nós não tínhamos conhecimento. Fazendo nossas pesquisas deparamo-nos com algumas afirmações de um companheiro inteligente de nome Helder Moraes e são muito boas suas explicações sobre a violência e a criminalidade. Queríamos encerrar nossa matéria com a devida permissão do amigo, vocês poderão encontrar mais detalhes sobre este assunto tão polêmico no blog: “
http://blig.ig.com.br/heldermoraes/2009/04/11/as-causas-da-violencia-e-da-criminalidade/- estavam certíssimos. E quero acrescentar mais itens a esse ditado. Não é somente o vácuo mental que causam as desgraças. O vácuo do estômago e o vácuo do bolso também são responsáveis pelas barbáries que aí acontecem todos os dias.
Pois o vazio do bolso gera vazio no estômago, que por sua vez, perturba a cabeça, que para sobreviver, rouba e mata para ter o que comer. Outros, não cometem crimes para comer, mas sim, porque tem olhos maiores do que a cara, desejos que não podem ser satisfeitos com o trabalho honesto, pois são imediatistas e muito gananciosos, e assim partem para crimes organizados, para ter mais e mais riquezas. Nesse último caso, é um crime motivado pela má formação moral do indivíduo. Pois com certeza não tem ou não pratica nenhuma religião ou filosofia de vida válida que dê moral e respeito pela vida e pelas outras pessoas e a si mesmo! A violência só vai acabar no dia em que as crianças forem educadas corretamente. Mas para isso, é preciso uma família bem estruturada, e bem educada. Para fazer isso se tornar viável, é preciso dar condições para essas famílias se reestruturarem, dar melhores condições de vida a todos, não esquecendo jamais de que estas condições devem ser iguais e dignas.
Mudar as leis é o primeiro passo. Se fizerem um contraponto com nossas afirmações os pensamentos quase que se igualam. Mesmo assim não tenham medo. Nem do futuro, nem do presente. Esse medo, agasalhado, é fantasma na alma a impedir o progresso, a ação construtiva. Uma faíca desse medo é, dentro de nós, como uma sujeira dentro de um relógio. (Lourival Lopes), um parafuso solto numa engrenagem ou uma pedra na estrada. A coragem, a confiança em si, em Deus e na vida, ao contrário, abre os seus caminhos e dão-lhe paz. Enfrente os problemas e enxergue a si mesmo com firmeza, com disposição para vencer na vida. Nada há a temer. A vida sorri para as pessoas corajosas. Será que as autoridades aqui citadas têm estas virtudes, principalmente a coragem, a confiança em si, a honestidade a crença e o respeito a Deus. Zelar pela vida dos mais estropiados não é favor e sim obrigação.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE