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PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Sábado, 30.05.09

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 18:00

Sábado, 30.05.09

BRUXARIA E FEITIÇARIA

BRUXARIA E FEITIÇARIA

Existem diferenciais para estas duas palavras? Pelos nossos conhecimentos sobre religião sabemos que algumas religiões ou seitas afro-brasileiras praticam estes tipos de rituais. A bruxaria seria um suposto exercício de poderes sobrenaturais ou acontecimento que se atribui a artes diabólicas ou a espíritos sobrenaturais. Nas sinonímias brasileiras surgem significados como bagata, bozó, bruxedo, caborje, carochas, coisa-feita, feitiçaria, feitiço, fungu, macumba, malfeito, mandinga, mandraca, mandraquice, mocô ou mocó, mundrunga, sacaca, salgação, sortilégio, trabalho resultando na ação maléfica atribuída a bruxos ou magos; magia negra. Já na feitiçaria o termo é mais comum e menos complexo dando somente conotação de ação praticada por feiticeiros (as). É um ritual muito antigo trazido por nossos antepassados que vieram ao Brasil do Continente africano como escravos.

Ressalte-se que no Império Romano, os que praticavam a magia formavam grande parte da sociedade romana. Na literatura Greco - romana faz referências à magia, principalmente no período anterior a Apuleio. Procuremos desvendar algumas nuanças sobre este nome Apuleio ou Lucius Apuleius (Filósofo e escritor satírico romano que viveu entre os anos 125 a 164) somente 39 anos de vida. Sendo filósofo e escritor satírico nascido em Madaura, na Numídia hoje transformada em Argélia, foi uma figura notável da literatura, da filosofia e da retórica platônica de sua época. Recebeu sua educação em Cartago e Atenas, esteve viajando pelo Mediterrâneo os famosos ritos de iniciação e cultos da feitiçaria. Profundo conhecedor de autores gregos e latinos, ensinou retórica em Roma antes de regressar à África para casar-se com uma rica viúva. Em virtude da oposição da família da noiva ao casamento escreveu Apologia (173), uma espécie de autobiografia.

Escreveu ainda diversos poemas e tratados, entre os quais Florida, coletânea de trabalhos de eloqüência, mas sua obra mais conhecida é O asno de ouro, uma narrativa em prosa em 11 livros a que inicialmente chamou Metamorfoses, as aventuras do jovem Lúcio, que é transformado por magia em burro e que só recupera a forma humana graças à intervenção de Ísis, a cujo serviço se consagra, e cujo episódio mais destacado dessa obra-prima, o único romance da antiguidade a chegar completo aos nossos dias, é a bela fábula de Amor e Psiquê, que pode ser interpretada como uma alegoria da união mística, relacionando cenas grotescas, terrificantes, obscenas e, em parte, deliberadamente absurdas. O tema desta obra foi retomado por muitos escritores, entre os quais, no século XIX, os poetas ingleses William Morris e Robert Bridges. Outras passagens também reconhecidas em Decameron, de Giovanni Boccaccio, no Don Quixote, de Miguel de Cervantes, e no Gil Blas de Alain Le Sage.

Morreu em Cartago. Os limites entre as duas magias e o satanismo não estão ainda bem definidos. Em por parte da história da humanidade se sobressaíram os praticantes destes rituais e cultos. Não tiveram suas práticas estatuídas (palavra que deriva do latim statuere que significa determinar em estatuto; resolver; estabelecer, decretar, deliberar, estabelecer como preceito; expor como regra). Existe também a Demolatria que é o culto ao demônio, mas convém salientar que a palavra demônio deriva do grego daimónion, e do latim daemoniu que tem a sinonímia de anjo, podendo ser do bem ou do mal. A magia poder ser “branca ou “negra” cabendo ao mago escolher o lado melhor para seu trabalho, o bem ou o mal. Se entendendo um pouco nestas significações podemos afirmar que nas crenças da Antigüidade e no politeísmo, gênio inspirador, bom ou mau, que presidia o caráter e o destino de cada indivíduo; alma, espírito, já nas religiões judaica e cristã, anjo mau que, tendo-se rebelado contra Deus, foi precipitado no Inferno e procura a perdição da humanidade; gênio ou representação do mal; espírito maligno, espírito das trevas; Lúcifer, Satanás, Satã, Diabo ou cada um dos anjos caídos ou gênios maléficos do Inferno, sujeitos a Lúcifer ou Satanás; diabo. Nas nossas pesquisas contamos também com a valorosa contribuição da Wikipédia e Evanir Santos Júnior.

Personificação do Mal; Diabo, pessoa má, ruim, perversa, de maus instintos; diabo, pessoa (especialmente criança) importuna ou barulhenta, turbulenta, irrequieta, travessa; diabo, pessoa antipática ou de feições desagradáveis; diabo. Força ou estímulo interior que excita ou conturba os sentimentos e paixões. Existe um movimento denominado - “Nova Era” que tenta desarticular todas estas nuanças e antigas concepções classificando seus credos e práticas como Wicca tentando a transformação em pura religião. Veja a complexidade do assunto, por isso os leigos, os neófitos, os discriminadores afirmam que o Espiritismo tem como ensinamentos estas pérolas. Nunca na Doutrina Espírita estes cultos tiveram vez e nunca passaram por perto, quem afirma estas barbaridades tem com intuito a discriminação e nada mais. O que é, e como ser Wicca - Bruxa ou Bruxo. As Bruxas acreditam e aceitam a Lei Tríplice, que determina que um ato sempre tenha a resposta em efeito bumerangue. O que se faz retorna três vezes para o emissor, portanto tratam de gerar bons pensamentos e fazer todas as coisas sempre para o bem de todos os envolvidos.

Em que Acreditam as Bruxas? O que é ser Wicca? • Respeito na mesma proporção não só a seres humanos, mas para a Terra, animais e plantas. • Realização dos Ritos no interior de um Círculo Mágico, pois os Círculos (espaços sagrados). • Convicção na reencarnação. • Observação da mudança das Estações do ano, com oito Sabás Solares e entre 12 e 13 Esbás Lunares (21 ritos anuais). • Crença nos aspectos femininos e masculinos do Divino. • Repúdio ao proselitismo, pois pessoas só se tornam Bruxas por escolhas próprias. • Igualdade às mulheres e homens, pois ambos são complementares, apesar de sempre a mulher ser enfocada.• Importância aos "Três Rs" : REDUZIR, REUTILIZAR , RECICLAR. • O sentido de servidão a Terra.• Respeito por todas as Religiões e liberdade religiosa.• O Repúdio por qualquer forma de preconceito. • Conscienciosidade em relação à cidadania. Fomos encontrar estas nuanças no site: http://www.misteriosantigos.com/comoserwicca.htm/ traz todas as nuanças sobre a Wicca e mais:” Respostas para as diversas deturpações atribuídas a Bruxaria. Bruxas não acreditam nem honram a Deidade conhecida como Satã, pois o demônio é uma crença da Igreja Católica e de outras correntes do Cristianismo, bruxas não sacrificam animais ou humanos, bruxas não renunciam formalmente o Deus Cristão, apenas acreditam em outros aspectos divinos, bruxas ou bruxos não odeiam os cristãos, a bíblia ou Jesus, nem são anticristãos, apenas não são cristãos, nos Sabás e Esbás não é utilizada nenhuma droga ou são feitas orgias sexuais, bruxas não praticam necessariamente Magia Negra. Bruxas não forçam ninguém a fazer algo que agrida seus princípios e crenças e bruxas não profanam Igrejas Cristãs, hóstias ou bíblias.

Como pode-se notar quando se fala em bruxo ou bruxa dá-se uma conotação completamente deturpada do que eles praticam e cultuam. Como tornar-se um praticante da Religião Wicca? Desde que os seres humanos estão neste planeta o espírito tem escolhido seres com um dom especial para trabalhar com a magia. Em verdade todos podemos estudar ciências mágicas ou místicas, mas só poderemos praticá-las depois de muito conhecimento, dedicação e treinamento. Costuma-se dizer que o aluno encontrará seu mestre quando seja a hora e momento, e eu sempre digo que não são alunos, mas filhos adotados com a alma. A Iniciação - para ser um iniciado em Wicca é necessário que se estude a filosofia pelo prazo mínimo de um ano e um dia. O ano segue o Calendário Lunar de 13 meses de 28 dias, mais um dia, no total 365 dias. Daí vem a expressão "Um Ano e um Dia", pois, quando é iniciada, a pessoa estuda durante esse período para, depois, confirmar seus votos. O Calendário de 13 Luas também era usado pelos Maias, e é o que se afina melhor com os Ciclos da Terra. Para um praticante de Bruxaria é muito importante se afinar com as fases da Lua. Quando o adepto se achar pronto para ser um (a) bruxo (a) - aceitando todos os princípios da bruxaria - pode buscar dois métodos de começar nesta filosofia pagã: através de autoiniciação ou ser iniciado por um bruxo (a) experiente e capaz.

Olhem se fossemos falar em todas as conotações da feitiçaria e da bruxaria teríamos que confeccionar e com bastante pesquisa um livro sobre o assunto. A Wicca também é conhecida como uma religião de natureza xamanística com duas divindades maiores e são bem reverenciadas, como também adoradas nos ritos como deusas. (A Deusa Mãe no aspecto triplo de Virgem, Mãe e Anciã) e seu consorte, o Deus Cornífero (no aspecto masculino). Cornífero palavra latinizada corniferu, cuja adjetivação se refere às pessoas que tem corno(s) ou excrescência em forma de corno; cornígero, cornudo, cornuto, lunado. A palavra (Corno) pode até soar mal, mas está ligada diretamente a palavra arma e tem qualificação inerente a profissão militar, força militar, feito militar, distintivo de nobreza, insígnias de brasão, armadura e o conjunto de armas ou chifres de animais cornígeros; armação, cornos, tocos. Daí dizer-se de que o homem traído ou a mulher traída levaram chifres.


Lucius Apuleius, escritor latino (Madaura, atual Argélia, c. 125 - Cartago, c. 180). - Estudou em Roma e Atenas. Casado com uma viúva rica foi acusado pelos parentes de sua esposa de haver utilizado magia para obter seu amor. Defendeu-se através de uma célebre Apologia, que se conservou até nossos dias. Sua obra mais famosa é Metamorphoseon Libri XI (Onze livros de metamorfose), mais conhecida como O asno de ouro, Apuleio escreveu também: Floridas (fragmentos de discursos) e De Deo Socratis.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 17:59

Sexta-feira, 29.05.09

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 10:30

Sexta-feira, 29.05.09

SEU INIMIGO CONVIVE COM VOCÊ!

SEU INIMIGO CONVIVE COM VOCÊ!

Lendo esta frase veio a mente um filme que fez muito sucesso, “Dormindo com o inimigo”. Aqui além de dormires com o inimigo convives diretamente com eles todas as horas, todos os dias, o ano inteiro, a vida inteira. Minúsculos, menores que células humanas, implacáveis e quase invencíveis. Você já tem uma ideia de quem estamos falando? Não. Matam sem remorsos, não respeitam nada, fronteiras e não obedecem a limites de tempo. Não escolhem vítimas, qualquer classe social será atingida por eles. Causa terror, medo, pânico etc. Seria um castigo da natureza para o homem destruidor? Talvez! Falamos dos vírus sinonímia latina virus, 'veneno'. Diminuto agente infeccioso que não tem capacidade metabólica autônoma e apenas se reproduz no interior de células vivas.


Assim como outros organismos, pode multiplicar-se com continuidade genética e é passível de mutação, podendo apresentar formas diversas, bem como ser subgrupado, de acordo com o hospedeiro, em vírus de bactéria, vírus de animal e vírus de planta, embora haja outros critérios de classificação. Cuidado senão a próxima vítima poderá ser você, seu marido, seus filhos, seus netos e seus vizinhos. Eles estão também na “Dengue” esta doença misteriosa que o homem não foi capaz de debelar. Os vírus causam muitas doenças curáveis e incuráveis. A AIDS tem tratamento, mas a cura ainda não veio. Estudos estão sendo realizados em todo mundo, os resultados são promissores, porém não chegaram ao ápice, à cura. Enquanto isso, todos nós vocês devemos tomar os devidos cuidados.


“Há mais de três décadas, C.J Peteres dedica-se a acompanhar e enfrentar esses virus assassinos. Cientista luta contra alguns dos mais cruéis e sagazes castigos da natureza. Tem conseguido vitórias e derrotam fragorosas contra este inimigo mortal. O cientista já tirou diversas fotos oito por dez, através do microscópio eletrônico, consegui ampliar as células e ao vê-las ampliadas ficou meio atônito. No interior das células encontrou partículas em forma de bastão, com curvas nas extremidades, muito parecidas com cajado de pastor, e outros de formas estranhas hilariamente retorcidas”. O ponto primordial era fazer a distinção de moléstias comuns das graves e raras. Parecendo um filovirus que significa categoria taxonômica compreendida entre o reino e a classe, ou semelhante a filamentos. Os Marburg e o Ebola eram os mais conhecidos e os mais fatais existentes na Terra. A dúvida pairava no ar, de onde vem esta coisa?


Disseram-lhe outros estudiosos: - De Reston, Virginia e explicavam que um veterinário havia importado vários macacos da África para estudos e depois da quarentena os animais começaram a morrem com uma tremenda hemorragia interna incessante. Pensou-se em febre hemorrágica ou outras doenças, mas somente especulações. O doutor ligou para um amigo de nome John White o maior especialista em filovirus. Marcaram uma reunião e o mais triste aconteceu, visto que se tratava do “Marburg” muito letal, ma em menor escala do que o Ebola. As pessoas atingidas por este vírus sangravam sem parar de uma forma horrível. O que fazer se o inimigo estava solto? Esse surgiu em 1967, em Masburg, na Alemanha, cidade ao norte de Frankfurt.


Olhos vermelhos, erupções na pele, náusea, tonturas, dores abdominais diarréia e vômitos e com o passar dos dias o estado de saúde dos doentes agravava-se e começava o sangramento por vários orifícios do corpo e os doentes entravam em estado de choque por deficiência de sangue. Vários países da Europa sofreram influência desse maldoso vírus todos oriundos de macacos trazidos de Uganda na África. Felizmente o surto foi debelado naturalmente, isto é sozinho e foi um grande alívio, mas ficou uma interrogação no ar, pois pouco se sabe sobre ele. Como sempre acontecem as pessoas que estavam em regiões perigosas trouxeram a colete os vírus, além dos encontrados nos macacos, várias pessoas morreram e algumas da equipe médica. Pergunta-se: este vírus irá aparecer novamente? Não demorou muito, pois em 26 de agosto de 1976, o professor de nome Mabalo Lokela foi a um hospital em Zaire, atual Congo queixando-se de febre apresentando os mesmos sintomas causados pelo vírus epigrafado.



Fez-se de tudo, mas uma semana depois o doente faleceu. Outros doentes chegavam ao hospital com os mesmos sintomas e morriam semanas depois, o pânico foi generalizado. Muitas pessoas morreram inclusive quem trabalha nos hospitais da região, 53% dos doentes morreram. Conseguiram isolar o vírus e identificaram o matador que os epidemiologistas chamaram de Ebola. São seres invisíveis que matam em número igual ou maior as visíveis, os humanos. Com a enxurrada causada pelas fortes chuvas aliadas a sujeira que a população causa, se desfazendo do lixo de suas casas e jogando-os nas ruas, pelas poças de água acumuladas nas ruas, nas valas, nos bueiros o inimigo mortal já vem traçando seu planejamento. O vírus causador do “Dengue” conhecido como estrategista usa o mosquito inteligente (Aedes aegypti) para fazer suas presas.


Doença infecciosa produzida por vírus, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e caracterizada por cefaléia, mialgias, artralgias, comprometimento de vias aéreas superiores, febre, exantema, linfadenopatia. Incide, em caráter epidêmico ou de modo esporádico, na Índia, Japão, Sul do Pacífico, Caribe e América do Sul, principalmente ao norte. Cuidado o vírus passa por mutações já está na mutação quatro e se vier à quinta acontecerá com certeza uma pandemia (Do grego pandemía doença epidêmica amplamente difundida. Nas grandes florestas existem muitos virus em estado latente que permanecem escondidos; que não se manifestam; ocultos, mas com a destruição das florestas pelo homem ninguém saberá o que poderá acontecer. Se estes vírus saírem do estado latente a população brasileira correrá riscos enorme. Vamos cuidar mais da nossa Amazônia e evitar o desmatamento para nossa proteção e da população do nosso País. Pensem Nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE

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Quinta-feira, 28.05.09

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 09:36

Quinta-feira, 28.05.09

SUPERAÇÃO

SUPERAÇÃO


A superação representa para o ser humano uma barreira ultrapassada, obstáculos vencidos, mesmo com dificuldades. Nos dias atuais é perceptível a olhos vistos profundas e imensas alterações no comportamento das pessoas, quando enfrentam situações de morte na família, ou entre amigos. A palavra superação é de derivação latina superatione, cuja sinonímia representa o ato ou efeito de superar. Convém salientar que o maior enigma da vida é a morte, e o da morte é a vida. Vida e morte caminham juntas. São condições ou situações naturais de todo ser vivo. A morte antigamente era revestida de desesperos, desmaios, gritos, choros incessantes, diante de um corpo em estagnação biológica.

Na realidade o materialismo ainda é o vilão desta situação escabrosa, se as pessoas estivessem espiritualmente mais elevadas não sofreriam tanto. É um sentimento mais compatível de perda momentânea, visto que a indignação e revolta, a tristeza e a saudade estão se tornando mais compatível com a realidade. Com a imperfeição do ser humano e a sua ligação com a materialidade, os prazeres da vida, a saudade, a ausência acaba interagindo no ego das pessoas, vindo consequentemente o sentimento de ausência, dor e desespero. O ser humano espiritualizado sofre, porém em escala bem menor.

Sabemos que não é tarefa fácil, mas devemos incutir nas pessoas, na família, na sociedade de um modo geral, de que a morte é uma fase natural da vida. Alguns pontos devem ser colocados para amortizar os efeitos da morte: descaso na educação dos filhos, o apego doentio, comportamento a indiferença, a ingratidão, o desrespeito para com nossos amigos e familiares. Toda separação, rompimento de alianças causam dores e sofrimentos. As preces, as orações e o tempo são responsáveis pelo abrandamento da perda. Não podemos colocar o egoísmo acima de todas as nuanças que acontecem pós-morte.

As religiões agem diferentemente diante da estagnação biológica. Os mórmons afirmam que o sofrimento é parte da existência humana. É necessário que haja oposição para que exista crescimento, de acordo com a visão Mórmon da nossa existência mortal, revelada pelo Senhor através de profetas modernos. Ela pode, entretanto, ser aliviada através do poder do sacrifício de Jesus Cristo. Os Mórmons acreditam que o Salvador não morreu apenas para pagar por nossos pecados, mas também para tomar sobre si as nossas dores, sofrimentos e enfermidades (Alma 7: 11-12). Os espíritas afirmam ser a morte uma passagem da vida material para a espiritual com a liberação do Perispírito do corpo inerte.

Retirando-se as mortes abruptas o espírito sabe à hora certa de se despojar da matéria que voltará de onde veio do fluido cósmico ou universal. “O próprio Salvador foi um homem de dores e sofrimento, ainda assim Ele a alegria suprema de saber que estava em tom com Seu Pai e consolo naquele relacionamento único com Ele. Nós, também, podemos encontrar paz e certeza de que não seremos abandonados quando a morte de um ente querido nos atingir ou quando o arbítrio de algum colide com os planos para nossa própria vida”. Danuia diz que: “Descobriremos o significado da morte, compreendendo a infelicidade e a angústia por ela causada. Quando alguém falece, manifesta-se um choque intenso a que chamamos sofrimento. Exemplo: vocês perdem alguém a quem amava em quem haviam confiado e que suas vidas enriqueciam.

Quando há sofrimento, sinais da pobreza do ser buscaram para ele um remédio, o remédio que a religião nos oferece, a unidade final de todos os seres humanos, com muitas teorias que lhe diz respeito. Buscamos inúmeras fugas para a angústia causada pela morte de alguém a quem amamos. Estas fugas são apenas vias sutis para que possamos esquecer-nos de nós mesmos. Nossa preocupação não diz respeito à morte, mas sim, ao nosso próprio sofrimento. “Só que o que acontece é que lhe chamamos de amor pelos mortos”.

Quem não se ama um ser querido o amor, o carinho e o afago ficam para trás. Na Páscoa celebramos a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Transformar a morte em vida é um mistério de fé e uma experiência humana. Uma abordagem missionária do significado da morte e da vida eterna também em outros credos abre caminhos de diálogo e comunhão. Pinçamos de Joaquim Gonçalves: “Quando se fala que outras religiões têm seus "depósitos de fé", entendidos por seus adeptos como frutos de uma revelação sagrada, muitos cristãos ficam ainda um pouco assustados e se perguntam se também eles se salvam. Há quem prefira evitar confrontos com outros credos”.

Também há quem se abra a um pluralismo e até ao sincretismo religioso, perdendo a identidade da fé cristã. De uma forma ou de outra, devemos reconhecer que todas as religiões expressam suas convicções, que impregnam a vida dos fiéis, através de tradições orais ou escritas, de dogmas e de rituais geralmente celebrados em contexto de festa e com total convicção de alcançar, de algum modo, a salvação. Já se foi o tempo em que muitos missionários consideravam os rituais de outras religiões, que algumas antropologias chamavam de primitivas, como coisas do demônio. Também passou o tempo em que se pensava que fora da Igreja não havia salvação, confundindo evangelização com imposição da cultura do evangelizador. Na verdade, Jesus prometeu aos Apóstolos o Espírito Santo que "lhes ensinaria todas as coisas" (Jo 14,26).

Sabemos que o assunto é controverso, mas temos que nos render diante da fé. Inclusive a própria religião professada sem fé é morta. A fé e o conforto espiritual queiram ou não são os dois vetores para amenizar os sofrimentos que a morte proporciona. Todos os seres humanos são dotados de corpo etéreo e mental, por isso somos imortais. Achamos que a contestação distorce os fatos. Na Epístola de Pedro ele diz: ‘Que Deus é dos vivos e não dos mortos. Deus é Espírito e se fomos criados a sua imagem e semelhança somos Espíritos também. O Espírito não morre o que se esvai é a matéria. Precisamos assimilar quando se fala em morto nos Evangelhos – Aqueles que estão no mundo praticando o mal, o desamor, tirando a vida de seus irmãos esses para Deus e Jesus Cristo, são os considerados mortos.


Determinadas religiões aceitam, mas de uma forma diferente, pois Deus virá julgar os vivos e os “mortos”, a terminologia morto encontrada na Bíblia não significa a estagnação biológica ou o fim de tudo, pois se assim fosse os que leem as palavras de Jesus não estariam entendendo nada. Quando Jesus convidou um jovem a segui-lo, ele em companhia de Pedro, João e Thiago se dirigiam ao Monte Tabor para a transfiguração onde conversou com os Espíritos de Elias e Moisés que haviam vivido milênios atrás, o jovem respondeu: “Mestre não posso, pois tenho que enterrar meu pai, Jesus então respondeu: “Deixai que os mortos enterrem seus mortos”. Como pode um morto enterrar outro? Para um bom entendedor duas palavras bastam. Devemos para superar os sofrimentos causados pela morte fortalecer o nosso coração e partir para a superação. Pensem nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 09:35

Terça-feira, 26.05.09

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 13:54

Terça-feira, 26.05.09

A GASTANÇA DOS MILITARES

A GASTANÇA DOS MILITARES



Uma matéria assaz interessante veio à tona e se refere à gastança dos militares. O Dinheiro público tem sofrido cacetadas e mais cascudos dos que fazem o poder público. A Revista “Isto É” na sua edição de nº. 2062/ano 32/ de 20/05/2009, reza sobre o assunto. Quem usa o dinheiro público que não seja exclusivamente em benefício público condenamos, sejam civis ou militares. O imposto público muitas das vezes pago a custa de suor e lágrimas deveria ser gasto com planejamento e responsabilidade. A carga tributária deste País é um acinte aos contribuintes, pois é pesada e o número de impostos muito grande e ainda querem criar mais impostos.


“A despesa das Forças Armadas cresce 300%. Em defesa? Não. “Em hotéis, apartamentos funcionais, restaurantes, choperias e festas, segundo afirma o jornalista responsável pela matéria Cláudio Dantas Siqueira”. Os velhos cartões corporativos ainda aprontando contra os cofres públicos, e conforme o jornalista não é mais exclusividade do Congresso Nacional. Afirma que no âmbito do Ministério da defesa e das Três Forças somaram mais de R% 2,2 milhões, equivalente a um aumento de 300% em relação ao ano de 2007. Segundo apuramos através de pesquisas a Marinha tomou partido e vai verificar e investigar gastos com cartões corporativos.



Brasília - O comandante da Marinha, almirante Júlio Soares de Moura Neto, disse que determinou uma verificação de todas as despesas feitas pelo órgão com cartões corporativos para analisar possíveis irregularidades. Ele acredita que os gastos estão dentro do que é previsto em lei. “Para ter certeza absoluta de que isso não ocorreu, mandei fazer uma verificação rigorosa de todas as despesas. Todas as despesas exigem uma nota fiscal e essa nota comprova exatamente o detalhe do gasto. E é isso que os órgãos de controle da Marinha vão fazer”, afirmou. Segundo Moura Neto, não foi estabelecido um prazo para examinar os gastos. Sabrina Craide-Repórter da Agência Brasil-As declarações foram dadas a jornalistas depois da cerimônia de passagem de comando de duas secretarias do Ministério da Defesa.



Moura Neto respondeu a informações publicadas na imprensa de que a Marinha foi o órgão das Forças Armadas que mais gastou com cartão corporativo no ano passado. Segundo os jornais, R$ 915,7 mil foram gastos em 2007, inclusive em lojas de chocolates, vinhos finos e artigos de pelúcia. Entre julho e novembro de 2008, o major Carlos Alberto Aoki Lote, do Estado maior Exército (EME), por exemplo, gastou R$ 39,2 mil em diárias de hotéis, contratações de serviços de operadoras de turismo, locação de veículos e refeições em churrascarias, e na pousada Penhasco, paradisíaca estalagem na Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso. O gasto auferido pelas três forças atingiu a cifra de R$ 3,5 milhões de gastos com cartões corporativos das três Forças Armadas e do Ministro da Defesa.



O Ministro da Defesa Nelson Jobim é o nome mais indicado para informar quem autorizou os gastos pelo seu Ministério. Citamos ainda o que Moura Neto disse: que não sabe o que foi comprado, mas garantiu que não houve nenhuma compra de brinquedo de pelúcia. “O que aparece no Portal da Transparência é que foi feita uma compra numa loja que se chama Paraíso da Pelúcia. Não necessariamente é um brinquedo de pelúcia”, explicou. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que não há nada a esconder, e que o ministério está tranquilo com a possibilidade de investigação dos gastos com cartão corporativo por uma Comissão Parlamentar de Inquérito no Congresso Nacional. “Pedi aos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e também ao secretário de Orçamento do Ministério da Defesa para fazer um exame completo e preparar as informações que serão necessárias à CPI.”, disse, lembrando que o Ministério da Defesa não usa cartões corporativos.



A Agência Brasil através da repórter Sabrina Craide Repórter da Agência Brasil repassou estas nuanças referentes a gastos com cartões corporativos por militares das três armas. A farra dos cartões como está sendo batizada pela revista ainda vai causar muita ressaca com direito a Engov e Glicose. Segundo o que apuramos na “Isto É”: Marinha de 2006/2009 gastou o equivalente a R$ 1.335.819,00. O Exército nos 4 anos R$ 1.239.037,00, a Aeronáutica R$ 690.338,00 e o Ministério Da defesa de Nelson Jobim gastou R$ 239.404,00. Total dos gastos nos quatro anos R$ 3.504.622,00 por sinal uma soma bastante significativa. O Ministério da Defesa gastou em 2008 na compra de imóveis funcionais R$ 29,3 milhões de reais. Tem outros detalhes de menor destaque.



A Revista Veja diz que: “Cartões corporativos seis funcionários e dez servidores ligados ao gabinete de Lula gastaram R$ 3,6 milhões. Pegando um gancho ou um deixa da jornalista Sônia Filgueira e do jornalista Leonencia nosso do Estadão trouxemos ao conhecimento dos leitores de blogs e mesmo da internet os seguintes aspectos: “Os dez funcionários responsáveis pelas despesas relacionadas diretamente ao gabinete da Presidência gastaram em 2007 com cartões corporativos um total de R$ 3,6 milhões. Há, por exemplo, faturas de viagens do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua comitiva, urgências com a manutenção dos palácios presidenciais, pagamento de eventos sociais nas residências oficiais e despesas de Lula e da primeira-dama Marisa Letícia. O gasto equivale a 58,6% do total usado, no mesmo período, pelos 154 servidores e assessores lotados na Presidência que dispõem de cartões.



Os nomes dos ecônomos - assessores responsáveis pelo registro, administração e prestação de contas das despesas feitas com cartões -, identificados pelo Estado, encabeçam uma lista de milhares de assessores e funcionários do governo que utilizaram o “dinheiro de plástico” em 2007. A relação foi elaborada pela assessoria de Orçamento do DEM, a partir de pesquisa no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), que registra todas as despesas orçamentárias executadas pela administração pública. Conforme a pesquisa, esses assessores apresentaram, individualmente, as mais elevadas contas do governo ao longo do ano passado.



Dos dez nomes identificados, sete ocupam as primeiras colocações na lista dos maiores gastos. O ecônomo João Domingos da Silva Neto é o primeiro colocado: em 2007, o cartão sob sua responsabilidade acumulou uma fatura de R$ 585,9 mil. É o dobro do gasto da ex-ministra da Igualdade Racial Matilde Ribeiro, que se demitiu na semana passada após a revelação de irregularidades com o cartão. É uma crueldade com os contribuintes que se esborracham de trabalhar para custear mordomias das mais diversas nuanças e finalidade. Estes fatos não nos causam estranhamentos, pois vivemos num País chamado Brasil, rico, gigante pela própria natureza, sugado, surrado mais ainda continua forte e firme, apesar de ter enriquecido muita gente ilegalmente, pois os que agiram assim passaram o tempo todo mamando e auferindo as benesses dos cofres públicos da Nação Brasileira.



ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE

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Sexta-feira, 22.05.09

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 10:54

Sexta-feira, 22.05.09

TRÁFICO DE ÓRGÃOS

TRÁFICO DE ÓRGÃOS

Ao iniciarmos esta matéria queríamos dar conotação a uma mensagem que achamos bem ao estilo do assunto. “A fé anula o sofrimento. O sofrimento vive de má avaliação das circunstâncias, da falta de opções, de soluções. Preencha-se de fé, da certeza de que tudo se resolve, confiante no seu poder de eliminar problemas e ser feliz. A fé forte é como uma voz forte ecoa no coração, na mente, na alma. Tremem ao ouvi-la os pensamentos de incerteza, de medo e desesperança, que saem rapidamente. Creia que pode e já estará podendo. A fé verdadeira não teme obstáculos”. Fazemos uma indagação: “Por que existe o tráfico de órgãos? Porque a doação é possível. Será que sempre será preciso um irmão ter morte encefálica para dar vida a outros? Olha a inversão de valores no Brasil é grandiosa e envergonha a gregos e troianos. Tanto se falou em clonagem, mas esqueceram de que órgãos humanos podem ser clonados. A falta de fiscalização e a irresponsabilidade em IMLs (Institutos de Medicina Legais) e hospitais facilita e torna possível e viável a ação de máfias para alimentar o comércio clandestino que vende órgãos e até cadáver inteiro. Que País é este meu Deus?


Acoplamos a nossa crônica uma decisão judicial publicada na Revista “Isto É”, e que faz parte da matéria do jornalista Alan Rodrigues que tem o seguinte teor: “O Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio dos Promotores de Justiça que esta subscreve, integrantes do Grupo Especial de Repressão do Crime Organizado – GEACO, nos termos do artigo 129, inciso I, da Constituição Federal e: Apurou-se que na data dos fatos Adelina Ribeiro dos santos faleceu junto ao Hospital Municipal Dr. Cármino Caricchio em decorrência de necrose de alças intestinais, septicemia. A remoção do globo ocular do corpo, de Adelina desobedeceu de forma intencional, todas as normas vigentes. Não havia, no momento da ação criminosa, equipe médica responsável pela realização da capacitação do material ocular. A justiça denunciou as pessoas envolvidas na trama, e sim outra equipe médica e que não pertencia ao hospital.


Coisa esquisita, ainda bem que alguém avisou a polícia e os envolvidos foram presos e são reincidentes. Que absurdo os mafiosos, os criminosos, ou ladrões de órgãos humanos movimentam por ano uma fabulosa quantia que vai d US$ 7 a US$ 12 milhões no mundo. Órgão humano tem tabela de preços: esta tabela é estipulada pela máfia. Relação de preços de órgãos humanos cobrados pelos criminosos: Coração; R$ 100 mil reais, córnea R$ 20 mil, Rim: R$ 80 mil reais, Fígado: R$ 30 mil, Pulmão: R$ 60 mil, Pâncreas: R$ 30 mil e o cadáver inteiro R$ 30 mil reais. Isto acontece nas barbas das autoridades médicas e nenhuma providência é tomada. O que o Ministro da Saúde no Brasil a respeito do caso? “São quadrilhas que se escondem atrás do nome de captadores e agem sem escrúpulos para cumprir a demanda”, isso é terrível e só acontece com a aquiescência de donos de hospital e de diretores de IMLs. Nem morto, na estagnação biológica o ser humano e sua família merecem respeito no momento de dor incomparável. O ser humano é capaz de tudo. Ainda existem boas pessoas, de procedimentos legais, mas a maioria faz a triste diferença. Deve existir muito cuidado e respeito com a família do paciente com morte cerebral.


Será que alguma pessoa teve este diagnóstico para beneficiar componentes da máfia. Assim como existe a máfia dos órgãos humanos, a máfia das funerárias não fica atrás, pois as artimanhas são as mais variadas possíveis. Uma componente da máfia chegou a ser presa com três corações, um fígado e um pâncreas no carro, a mulher chama-se Lubomira. “Na carta dos profissionais da saúde do Conselho Pont. para a Pasta da Saúde (1994) podemos ler no n. 87: "Para que um indivíduo possa ser considerado um cadáver, basta confirmar a ocorrência da sua morte cerebral, que consiste na cessação irreversível de todas as funções cerebrais. “Quando a morte cerebral é devidamente corroborada, isto é, depois de se ter procedido às verificações de rotina, é lícito efetuar a colheita de órgãos, bem como prolongar, por meios artificiais, as suas funções orgânicas, para assim os conservar vivos tendo em vista posteriores transplantações,"

O dilema é dramático: por um lado é urgentíssimo proceder à colheita de órgãos para salvar muitos; por outro, não só os fins não justificam os meios -- nunca é lícito fazer o mal para se conseguir o bem -- como, em caso de dúvida, de se há ou não vida, não é lícito presumir ou sequer dar o consentimento para a colheita, ou proceder à mesma. “Neste caso a lei não deveria ser melhorada, como se propõe no primeiro ponto, mas abolida”. Importa, pois, um esclarecimento de tal modo seguro que não deixe lugar a qualquer dúvida. Nuno Serras Pereira – estamos de acordo com o que afirma Nuno em seu artigo, visto que a verdade, porém, é que o Estado ao dispor dos órgãos de um cadáver age com uma "prepotência qualificada" porque, ao dar por pressuposta uma delegação que não lhe foi concedida, se arroga o poder de substituir a sua vontade à da pessoa concreta. Se a pessoa nada diz e não explícita nenhuma ato de vontade doadora. Não se pode, pois concluir que porque nada disse queria dizer sim. O dom não se presume. Importa que o consentimento seja explícito. Deveria, então, o Estado sensibilizar, por todos os meios ao seu alcance, recorrendo à comunicação social, às escolas, aos locais de trabalho, às famílias, centros de saúde, misericórdias para uma cultura da doação.

Todo o cidadão receberia um convite formal por parte do Estado para declarar a sua vontade de, em caso de morte certa, dar ou não os seus órgãos para transplante. Deveria, igualmente, informar, nesse convite, que, no caso de não haver resposta, os órgãos poderiam ser colhidos, uma vez pedido, se possível, o consentimento dos próximos. Estaria assim criado um pacto entre o Estado, que convidaria as pessoas a exprimirem-se, lhes garantindo o respeito por sua vontade, e os cidadãos que, informados de que, se propositadamente não respondessem, ficariam, a saber, o que lhes aconteceria depois de mortos. Pelas nuanças aqui expostas o Brasil tornou-se o País dos absurdos, pois tudo de ruim acontece e a falta de amor para com o próximo é constante, pois os urubus de plantam não respeitam o sofrimento alheio, visto que o azimute deles sempre está direcionado para o vil metal. E assim nosso Brasil pelo egoísmo, pela inveja e pela vontade desenfreada de ganhar dinheiro, muitos usurpadores preferem o mal para obter seu lucro custe o que custar. A nossa confiança nas autoridades brasileiras está maculada, pois todo dia surge um caso novo de corrupção e são anunciadas as famigeradas CPI (Comissões Parlamentares de Inquéritos) que no frigir dos ovos nenhum resultado positivo trará para a sociedade brasileira.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 10:53

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