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PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Terça-feira, 14.04.09

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 13:26

Terça-feira, 14.04.09

O PRIMEIRO REINADO DO BRASIL

O PRIMEIRO REINADO DO BRASIL

Falar em império brasileiro, sempre nos deixa com uma pulga atrás da orelha. Será que a história do Brasil, que nos foi repassada é verdadeira, ou carece de novos esclarecimentos. O Império no Brasil vai de 1822 a 1889, e o primeiro compreende o período de 1822 a 1831, nove anos apenas, o mesmo tempo em que durou o Período Regencial. No primeiro reinado se destacaram as Políticas Internas e Externas. A sociedade brasileira não teve mudanças significativas nem mesmo na economia, visto que a Independência política foi mais um arranjo entre D. Pedro I e as classes poderosas e dominantes da época. Faltava capital e predominava o sistema rural, escravagista e exportador, mas não existia uma interação maior entre os mercados externos e em consequência predominou o colonial. Existia a classe privilegiada com as de hoje, a aristocracia e os mais pobres, entre eles: brancos, pobres e mestiços viviam na miséria constante e não direito ao voto. A política no Brasil pelo que se vê sempre foi uma madrasta para os menos aquinhoados.


Os movimentos populares em prol da independência eram uma constante e torciam com um governo forte que exterminasse o poder dos aristocratas. A monarquia era uma forma ideal para os ricos que lhes dava o privilégio, enquanto os mais pobres queriam a Independência, para sair da escravidão, da marginalização e sem nenhuma participação política. A Independência Política do Brasil causou grandes rebuços na armada de militares e nos comerciantes portugueses que aqui viviam em diversas províncias. Maranhão, Piauí, Grão Pará, Bahia e até na Cisplatina, hoje o Uruguai. Queria que todas as províncias aqui enumeradas ficassem fieis a Portugal. Houve a revolta, mas o Brasil não dispunha de exército estruturado e foi se arrumar com os mercenários estrangeiros com ajuda da população nordestina. Saliente-se que o Nordeste do Brasil já estava em luta contra Portugal pelas pretensões recolonizadoras do país de além mar, fato ocorrido antes de sete de setembro de 1822. Havia sempre uma repressão das classes dominantes, pois não admitiam lutas entre as classes menos favorecidas, pois o poder para eles era tudo.


O Brasil deve a sua unidade política, territorial em sua magnitude ao desempenho armado das tropas oficiais, ao desempenho armado das camadas populares, à ajuda dos mercenários em especial aos ingleses. O Brasil para ter reconhecida sua soberania havia a necessidade do reconhecimento internacional e suas políticas, econômicas e culturais fortalecidas. Não foi de imediato, inclusive pelos países sulamericanos, visto que todos eram republicanos e o Brasil não. A província Cisplatina também era um entrave para o reconhecimento. Outros países mais ricos adiavam o reconhecimento para obter proveito próprio, era o caso dos estados Unidos da América. Só entre 1824 e 1825 a independência passou a ser reconhecida internacionalmente. Estados unidos, Inglaterra e Portugal e para oficializar o reconhecimento, Portugal exigiu dois milhões de libras esterlinas e o título de D. João VI usar o título de Imperador Honorário do Brasil. A Inglaterra tinha grande interesse no Brasil e exigiu a renovação por mais quinze anos, com o Tratado de Comércio e Navegação, firmado em 1810.


A Inglaterra teria grandes benefícios entre eles, o alfandegário e o imposto que pagava nas alfândegas era de apenas 15%, os outros países pagavam 24%. Só assim o Brasil conseguia a Independência Política, embora continuasse dependendo do capital internacional que acontece até os dias de hoje. Uma Assembléia Constituinte estava no nascedouro e esperanças de se firmar a primeira Constituição Brasileira. D.Pedro queria uma constituinte digna para o país e para ele. Em 1823 foi apresentado um projeto de Constituição pelos deputados. Limitava os poderes do imperador, pois o Poder Executivo ficaria subordinado ao Legislativo e o imperador não podia dissolver a Câmara dos Deputados, e nem ser o chefe supremo das forças militares do Brasil. A Constituinte Monárquica dissolveu a anterior foi nomeado um Conselho de Estado com dez homens, escolhidos pelo imperador para elaborar a Constituição e que foi outorgada em 25 de março de 1824.


Que situação complicada essa do Brasil. Tinha que ser Monárquica centralista e hereditária e as determinações vindas do Rio de Janeiro teriam que ser obedecidas, o poder passava de pai para filho. Composta de quatro poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário, Moderador. O Moderador dava plenos poderes ao imperador. O voto censitário surgiu nesta Constituição e se baseava na renda do cidadão e o analfabeto podia votar se tivesse uma renda anual de 100 mil réis. Para se candidatar a deputado uma renda mínima de 400 mil réis e senador 800 mil réis, assim só os ricos poderiam se candidatar, mas que dilema My God. O Nordeste rege e vem a Confederação do Equador, em Pernambuco no ano de 1824. Foi nessa situação triste que surgiu o Frei Caneca que pregava a rebelião. Cipriano Barata foi outro que se notabilizou pelas lutas em defesa dos mais carentes. A união de todas as províncias do Nordeste foi à proclamação da república federativa, com liberdade e autonomia, segundo escreveu Francisco de Assis Silva em seu livro História do Brasil – Império e República.


Vejam como o Nordeste teve uma participação fundamental na liberdade do povo brasileiro. A Confederação do Equador seria composta dos estados do Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Muitas coisas aconteceram: os latifúndios, a reação popular e a abdicação d Dom Pedro I em sete de abril de 1831, a guerra Cisplatina que durou três anos, em 1828 a Inglaterra estava interessada no livre comércio no Rio do Prata, pressionou o Brasil a conceder a independência Cisplatina que passou a se chamar Uruguai. Vários membros da família monárquica estiveram no Brasil, em 1830 era assassinado o jornalista Líbero Badaró, em 13 de março surge a Noite das Garrafadas onde portugueses atacavam brasileiros, em 19 de março de 1831 é criado o Ministério dos Brasileiros que durou apenas 15 dias.


Veio o Ministério dos Marqueses com a demissão do Ministério dos Brasileiros por Dom Pedro I, e em sete de abril ele abdicou ao trono brasileiro em favor de seu filho Pedro de Alcântara, com apenas cinco anos de idade. Dom Pedro I volta a Portugal e com isso a aristocracia brasileira se fortalecia e começava novo período o Regencial. Todas essas nuanças fariam a história do Brasil no Primeiro reinado brasileiro. Muito conturbado e que merece um estudo mais apurado pelos brasilianos aficionados pela história da Nação brasileira.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE

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Sábado, 11.04.09

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 15:21

Sábado, 11.04.09

A PALAVRA

A PALAVRA

A palavra pode ter diversos sentidos e sinonímias. Tem ações benéficas e destruidoras. Num país como o nosso, marcado por grandes corrupções e injustiças sociais, uma palavra forte poderia ser usada como castigo para os que querem enriquecer usando como viés, a miséria dos outros. Duas palavras poderiam nortear as autoridades para dizimar estas ações deletérias como as citadas anteriormente. Punição e cadeia, mas infelizmente o braço curto da justiça não atinge os poderosos. Derivada do grego parabolé, e do latim parabola na linguagem representa a unidade mínima com som e significado que pode sozinha, constituir enunciado; forma livre. Unidade pertencente a uma das grandes classes gramaticais, como, por exemplo, substantivo, verbo, adjetivo, advérbio, abstraídas as diferentes realizações ou marcas flexionais que ela possa apresentar; lexema.


Esta última é usada quando nos referimos a um verbo como amar, temos em mente não apenas o infinitivo, tomado aí como forma de citação, mas todas as demais formas da conjugação. Ressalte-se, que nas escritas modernas, ela é uma unidade constituída por grafemas, delimitada por espaços em branco e/ou sinais de pontuação, alta expressão do pensamento; verbo, grupo de palavras; frase(s); além de ser uma faculdade de expressar idéias por meio de sons articulados; fala. Outros estudiosos destacam a palavra como sendo o modo de ver; opinião, afirmação, acerto, bem como a alocução, oração, discurso. Pessoas que se interessam em pesquisar, escrever, ensinar devem ter uma boa locução e usar corretamente as palavras. A palavra tem poder e força. Existe um poder imenso nas palavras faladas, mas poucos de nós têm consciência dele.


As palavras devem ser consideradas os alicerces daquilo que; construímos na vida. Usamos palavras o tempo todo e raramente pensamos no que dizemos e como falamos. Como prestamos pouca atenção à nossa escolha de palavras, a maioria de nós fala muito com negativas. O Ser Humano é o único ser vivo no planeta Terra que utiliza a palavra como meio de comunicação intrapessoal (consigo mesmo) e interpessoal (com o outro). A palavra é um símbolo que expressa uma idéia, e está intrinsecamente relacionada com nossa mente. A mente, por sua vez, está relacionada diretamente com nossos sentimentos, com nosso corpo, com nossas atitudes e com nossas ações. A palavra escrita ou falada por nós tem grande influência na maneira como vivemos, pois é através dela que a maioria das pessoas se comunica com o mundo externo e até interno. Percebemos o poder que a palavra tem em nossa sociedade através de frases do tipo: "Dou-lhe a minha palavra!", "Quero a sua palavra.", "Dito e feito!”.


No Instituto União vimos algo muito importante sobre a palavra e achamos por bem inseri na matéria para torná-la mais atrativa. A palavra também está diretamente relacionada à capacidade de realização pessoal de cada um. Aquilo que acreditamos em nossas vidas são formuladas por frases que adotamos como verdade. Tais frases, também conhecidas por crenças, moldam a realidade à nossa volta. A palavra também serve para mostrar as qualidades do ser humano, principalmente quando ele se envolve em qualquer transação. Quando o homem quer concretizar algum negócio a frase mais normal que se houve é de que: sou homem de palavra.


É comumente ouvirmos o povo falar: “político não tem palavra, promete e não cumpre”. O alfabeto é o princípio básico para que aprendamos a ler e a formar palavras. “Com a prática, o hábito de estar presente e atento à sua mente, seu corpo, seus sentimentos e suas atitudes, será tão natural que tudo aquilo que expressar verbalmente ou não, terá um grande poder de realização interior e em todo o campo à sua volta”. Certos deficientes substituem as palavras por gestos, mímicas ou tentam entender o que os outros dizem através da leitura labial. A leitura labial é uma técnica aplicada principalmente por surdos, em que sons e palavras emitidas pelo interlocutor são - captadas pela leitura (interpretação) dos movimentos de seus lábios.

Estudos demonstram que mesmo o leitor labial mais experiente consegue captar apenas em torno de 50% do que se é dito. Boa parte de sua habilidade está ligada à sua capacidade de intuir o que esta sendo dito, completando o restante, proferido de maneira ilegível, ou mesmo naturalmente irreconhecível. Sons como “p” e “m”, “d” e “n” e “s” e “z”, podem ser facilmente confundidos entre si. Isso é plena verdade, mas como o tempo e a prática este percentual - poderá - aumentar muitos mais. Quando uma pessoa tem uma boa verve é costume afirmar que esta pessoa tem o dom da palavra, oratória e retórica. Quando existe a mudança da palavra para fins não específicos ela recebe o nome de palavrão ou palavras de baixo calão.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 15:20

Sexta-feira, 10.04.09

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 15:24

Sexta-feira, 10.04.09

PÁSCOA

PÁSCOA


A páscoa está diretamente ligada ao nome do nazareno, Jesus Cristo. Ou não? A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É o dia santo mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas. Quando o homem valente, bem amado, guardar a sua casa, os seus bens estarão seguros; mas quando sobreviver outro mais valente do que ele vencer, tirar-lhe toda a armadura em que confiava e repartirá os seus despojos. (Lucas, XI, 21-22) Deus deu ao homem o livre-arbítrio para ele decidir o certo ou o errado para ele, o bem ou o mal.


Paulo, o apostolo sempre afirmava em suas cartas que no mundo espiritual não existe lugar para carne e nem sangue. A famosa reunificação não existiu, pois Deus jamais derrogaria sua Lei, mesmo em se tratando de seu filho amado. A vida de Jesus tem causado muitas controvérsias e com o passar dos tempos elas aumentam, pois a religião católica escondeu de seus fiéis muitos fatos preciosos da história. No tempo de Jesus o paganismo era muito grande e forte, pois existiam muitos politeístas junto aos Hebreus. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica. É uma das mais importantes festas do calendário judaico, que é celebrada por oito dias e comemora o êxodo dos israelitas do Egito durante o reinado do faraó Ramsés II, da escravidão para a liberdade.


Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida. Como veem a história é complicada e de difícil compreensão. Na língua portuguesa, como em muitas outras línguas, a palavra Páscoa origina-se do hebraico Pessach. Os espanhóis chamam a festa de Pascua, os italianos de Pasqua e os franceses de Pâques. Não queremos aqui falar no sentido comercial da festa, pois Jesus merece respeito e foi um dos nossos irmãos a pisar este orbe terrestre. No site arte e educação encontramos a seguinte exposição: “Símbolos da Páscoa - Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos os cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo - "deste mundo para o Pai", da "morte para a vida", das "trevas para a luz". Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal.

Entre os seus símbolos encontram-se: O Ovo de Páscoa - A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento. O Coelhinho da Páscoa - Por serem os coelhos animais com capacidade de gerar grandes ninhadas sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente. A Cruz da Ressurreição - Traduz, ao mesmo tempo, sofrimento e ressurreição. O Cordeiro - Simboliza Cristo, que é o cordeiro de Deus, e se sacrificou em favor de todo o rebanho. O Pão e o Vinho - Na ceia do senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos, para celebrar a vida eterna. O Círio- É a grande vela que se acende na Aleluia. Quer dizer: "Cristo, a luz dos povos". Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo".

Pelo exposto a Páscoa tem o sentido de fertilidade? Mesmo representando a liberdade, o fim da escravidão, queríamos saber onde está a verdadeira liberdade. Comemorar a páscoa quando sabemos que tantos irmãos não tendo o que comer. Comemorar a páscoa quando muitas crianças morrem de inanição, antes de completar um ano de idade. Enquanto populações inteiras são dizimadas por “guerras santas”. Onde a falta de amor é a tônica, quando o desemprego maltrata muitos filhos de Deus, onde a violência se dissemina e as crianças viram meliantes mirins, pelo uso da droga em especial o crack. Onde a pedofilia fez morada e não quer mais sair, onde o orgulho e o egoísmo dominam o mundo, as prostituições infantis e adultas crescem a passos largos. Diante de tais fatos temos que pedir a Jesus complacência e que nos proteja do mal e dos malfeitores. A vida é sublime. O vinho que tem uma representatividade serve apenas para embriagar os viciados e alcoólicos.

“Historiadores encontraram informações que levam a concluir que uma festa de passagem era comemorada entre povos europeus há milhares de anos atrás. Principalmente na região do Mediterrâneo, algumas sociedades, entre elas a grega, festejavam a passagem do inverno para a primavera, durante o mês de março. Geralmente, esta festa era realizada na primeira lua cheia da época das flores. Entre os povos da antiguidade, o fim do inverno e o começo da primavera eram de extrema importância, pois estava ligado a maiores chances de sobrevivência em função do rigoroso inverno que castigava a Europa, dificultando a produção de alimentos”. Como veem o significado da páscoa não tem uma idéia firmada, mas vamos firmar essas ideias nos ensinamentos do querido Jesus. Aproveitamos esta data para pedirmos aos anjos dos Céus paz, amor, felicidade, e que os homens sejam mais caridosos e transformem-se em trabalhadores da última hora, para que tenhamos um mundo feliz e sem violência. Assim seja!


ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE

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Sexta-feira, 10.04.09

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 12:06

Sexta-feira, 10.04.09

FENÔMENOS PSÍQUICOS

FENÔMENOS PSÍQUICOS

A sequência de fenômenos psíquicos imantados no rol desta matéria poderia ser enunciada de fantasias, ou simplesmente coisas que acontecem na rotina de nossas vidas. Imagens, ideias, atos, ilusão, desejo, aspiração, que involuntariamente ocorrem durante o sono. Alguns mais afoitos dizem que os sonhos são apenas bolinhos leves, fritos, feito com farinha, leite e ovos. Já pensaram num furdunço de um sonho com tantas comidas, poderia se tornar num grande tormento ou num pesadelo sem proporções. O sonho na visão espiritual é mais abrangente, profundo e com detalhes que só os estudiosos poderão explicá-lo. Alguns escritores, especialistas afirmam que são vastos e fascinantes repositórios de fatos assombrosos, quase todos ainda por explicar, são o mundo dos chamados "fenômenos psíquicos".


Esses fenômenos sempre despertaram as atenções gerais; hoje, são estudados cientificamente pela Parapsicologia, com técnicas precisas e fidedignas. Centenas e centenas de casos de telepatia, clarividência, clauriaudiência, sonhos premonitórios, levitações, ruídos misteriosos, aparições de pessoas mortas ou vivas etc., já foram relatados e investigados, embora não se tenha chegado ainda a um consenso no que respeita à sua origem: serão produzidos pela exteriorização de forças mentais ou são manifestações de seres que habitam o mundo invisível? Diante de tais fatos os médiuns de hoje tem procurado um viés seguro para descobrir este mistério. O grande espírita Ernesto Bozzano diz que os fenômenos psíquicos são presenciados até no momento da estagnação biológica (morte).


Ele evidencia o zelo científico com que foram tratados os fenômenos espíritas desde o advento do Espiritismo, reduzindo a pó as apressadas negativas de seus adversários. Refere-se a casos de aparições no leito de morte, ação ou percepção telepática, lucidez e telestesia, precognição e retrocognição, visões extáticas, simbólicas e panorâmicas. É um brado que proclama a realidade da ação dos Espíritos no mundo físico e a indiscutível imortalidade da alma. Uma doutrina altamente científica tem causado a outras crenças espantos, pois a maioria desconhece estes fatos tão comuns no Espiritismo.

Um fato que narramos agora e que nos chamou a atenção: Era época de eleição e um dos candidatos a governador de uma cidade, durante a campanha tinha como lema principal acabar com a miséria e a fome na cidade se fosse eleito. Quatro anos seria a duração do seu mandato político. O sonho do candidato era vencer, e o esperado aconteceu vencendo com uma grande margem de votos as eleições. No entanto, no decorrer do tempo, a miséria e a fome persistiram. Não existem momentos ordinários, todos os momentos são preciosos, mesmo os que passam despercebidos por nós. Momentos de sono e sonho tranqüilos, de alegrias despretensiosas e de olhar as formas das nuvens, de ouvir o latir do cão e a risada das crianças são tão preciosos quanto aos momentos de estudos e trabalhos, se estivemos abertos para saboreá-los.


Nossa vida é a soma total de todos esses momentos, bem que desejaríamos que nossa cidade fosse assim! Político tanto dorme como sonha demais. Só que seu sono ou sonho são de clamores e perturbações, visto que a consciência é maculada e manchada na maioria das vezes pela mentira e pelo descompromisso assumido. Insere-se no meio da corrupção, da lavagem de dinheiro e no mundo das drogas. Mesmo trazendo para si a responsabilidade de promessas que não poderia cumprir. O brasileiro vive de sonho e de esperanças, de promessas que não se cumprem. No final das contas vão passar por fenômenos psíquicos, quer acordado ou não. Nosso povo vive sonhando. Bem que este sonho poderia ser real, que os bolinhos leves, fritos, feitos com farinha e leite poderiam fazer à alegria matinal da criançada todas as manhãs, antes de irem para a escola.

Sonhar acordado é um fenômeno psíquico ou apenas uma esperança? Quem mata a esperança alheia pode ser considerado criminoso? Quem destrói a alegria de muitos que sinonímia recebe? São velhas indagações que deixaremos para os bons observadores responderem. De antemão queremos afirmar que a fome, a miséria, a desnutrição irão causar sérios problemas de saúde a população menos aquinhoada. Existem dois meios de adoecer, segundo a psicopatologia fenomenológica: o desenvolvimento - o adoecer é compreendido pela constituição, personalidade e história do paciente; e o processo - algo diferente e novo na constituição e história do paciente. Nesse écran entram com certeza a péssima qualidade de vida que leva a maioria da população brasileira.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E DA ALOMERCE

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 12:05

Terça-feira, 07.04.09

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 17:22

Terça-feira, 07.04.09

SEGUNDO REINADO NO BRASIL

SEGUNDO REINADO NO BRASIL


Nossa pátria tem uma enorme extensão territorial, considerada uma nação continental, tem muita história para ser estudada e contada, mas infelizmente poucas pessoas aproveitam suas folgas, para conhecer um pouco mais, deste país polemizado chamado Brasil. A violência e a fraude tornaram-se práticas comuns nas eleições brasileiras, a partir de 1840 segundo historiadores. O Império Brasileiro teve início em 1822 e terminou em 1888. O Primeiro Reinado vai de 1822 a 1831, já o Período Regencial de 1831 a 1840, e o Segundo Reinado de 1840 a 1888, embora afirmem que ele se estendeu até o ano 1900. Durante o Período do Segundo Reinado a política interna estava no ápice e a violência e as fraudes tomavam conta do país. O Golpe da Maioridade era uma luta das elites políticas e dos grupos mais reacionários.


Neste período algumas personagens se destacaram: os irmãos Andrada e os irmãos Cavalcanti. “A vida política nacional, ao longo do Segundo Reinado, foi marcada pela atuação de dois partidos políticos: o Partido Conservador e o Partido Liberal. Os dois partidos representavam a classe dominante, defendiam a monarquia e a manutenção da mão-de-obra- escrava. Por isto, não apresentavam divergências ideológicas, justificando uma frase muito comum na época: "Nada mais parecido com um conservador do que um liberal no poder, e nada mais parecido com um liberal do que um conservador no poder". Nas eleições para a Nova Câmara os irmãos praticavam todo tipo de crueldade com intuito de garantir a vitória dos deputados do Partido Liberal. Chegaram ao ponto de contratar assassinos, desordeiros e outros trasgos para assaltar as mesas eleitorais, com uma destinação certa de alterar a contagem dos votos, onde as urnas eram roubadas e trocadas por outras.


Este reinado ficou conhecido como o Ministério dos Irmãos. A política desordeira e desumana continua com os mesmos resquícios do passado. No rol, no écran do assalto das urnas constavam votos de escravos, crianças, pessoas mortas e além dos desaparecidos. My God que vergonha! Depois das escaramuças os liberais venceram as eleições para a Câmara, mas o povo não poderia ficar calado diante de tanto descalabro, visto que a violência e a fraude já eram rotina. Eles tentaram de todas as maneiras dissolverem a Câmara e o Ministério dos Irmãos, com apoio de Caxias, pois os liberais provocaram lutas armadas em Minas Gerais e São Paulo, mas foram derrotados. Mais um ato heróico de Caxias que se estampava na política brasileira. Ressalte-se que: “Os conservadores reagiram e exigiram que o imperador dissolvesse a Câmara que havia sido eleita nas "eleições do cacete".


D. Pedro II demitiu o ministério liberal, nomeou um ministério conservador e marcou novas eleições - também marcadas pelas fraudes. A vitória dos conservadores e o avanço de medidas centralizadoras provocaram uma reação dos liberais, em São Paulo e Minas Gerais - a chamada Revolta Liberal de 1842. O mais hilariante é que não havia nenhuma diferença entre o Partido Conservador e o liberal, pois lutavam entre si, visando tão somente o poder e muitas diziam que eram “farinha do mesmo saco”. Os Partidos Políticos tinham uma organização do Primeiro reinado até 1870 - assim discriminada: Primeiro Reinado (Partido Português) – Período Regencial (Partido Restaurador – Partido Regressista –Partido Liberal Moderado – Partido Progressista – Partido Liberal Exaltado). Voltando ao Período do Primeiro Reinado existia o Partido Brasileiro que se liga ao dos Períodos Regencial e mais o do Segundo Reinado por uma espécie de Organograma Político. Já no Segundo Reinado restavam o Partido Conservador e o Partido Liberal que no passado se ligavam a outros partidos.


É uma confusão de deixar qualquer avexadinho louco. “Em 1844 o imperador demitiu o gabinete conservador e nomeou um gabinete liberal, cuja principal decisão foi à criação da tarifa Alves Branco (1844), que extinguiu as taxas preferenciais aos produtos ingleses; no ano de 1847 foi criado o cargo de presidente do Conselho de Ministros, implantando o parlamentarismo no Brasil”. Depois veio as Monarquias entre elas a Parlamentarista de 1847 a 1889. Em 1847 a monarquia absolutista criado por D. Pedro I, que foi substituída pela Parlamentarista de D. Pedro II, foi o renascimento do parlamentarismo no Brasil. Surgiram os ministros, mas o escolhido era apenas o primeiro. O Parlamentarismo era composto de Poder do Imperador – Poder Executivo do Imperador, subordinados ao imperador estavam o Conselho do Estado, Poder Legislativo e a Câmara dos Deputados. O Poder Legislativo por sua vez ligava-se ao Executivo e ao Senado. E O poder Judiciário e o Supremo Tribunal de Justiça ao Poder Legislativo.

O parlamentarismo é um regime político onde o partido que detém a maioria no Parlamento indica o primeiro-ministro, que é o chefe de governo e comanda o poder Executivo. Desta forma, o Executivo fica subordinado ao Legislativo. Alguns assuntos inseridos nessa matéria, contamos com a valiosa colaboração do site (http://www.mundovestibular.com.br/articles/4430/1/). No Brasil, ao contrário, o primeiro-ministro era escolhido pelo imperador. Se a Câmara não tivesse uma maioria de parlamentares do partido do ministério adotado, ela seria dissolvida e novas eleições eram marcadas, o que tornava o Legislativo refém do Executivo. Vejam senhores como a história política do Brasil foi e continua sendo complicada e com as mesmas mazelas do passado. Durante o Parlamentarismo o Poder Moderador (imperador) ligava-se ao Poder Executivo (Primeiro Ministro) e este por sua vez ao Poder Legislativo, ao Senado ao Judiciário e ao Supremo Tribunal de Justiça. O imperador tinha sob controle o Conselho de Estado. Já a Câmara dos Deputados ligava-se diretamente ao Poder Legislativo.

Vem a Revolução Praieira em Pernambuco nos idos de 1848 a 1850 logo no início do Segundo Reinado e o produto predominante no Brasil era o café. A revolução foi um movimento que ocorreu na província de Pernambuco, e está relacionado aos levantes liberais de 1848, período conhecido como Primavera dos Povos. As causas do movimento podem ser encontradas no controle do poder político pela família dos Cavalcanti e no monopólio do comércio exercido pelos estrangeiros, principalmente portugueses e que não empregavam trabalhadores brasileiros, desenvolvendo um forte sentimento antilusitano. Com a ascensão da produção do café esqueceram totalmente do algodão e da cana-de-açúcar do qual Pernambuco era grande produtor. Não admitiam que os brasileiros trabalhassem no comércio e este fato foi aumentando a aversão aos portugueses. Os problemas eram graves e a família Cavalcanti era grande e dominadora e tinha o apoio das famílias Rego Barros e Albuquerque que dominavam os dois partidos. Houve atrito e alguns membros das famílias criaram o Partido da Praia em novembro de 1848. Francisco de Assis Silva nos traz lições esplendorosas sobre a história política brasileira.

Em janeiro de 1849 as camadas populares: rural e urbana fizeram um manifesto revolucionário de autoria de Borges da Fonseca que exigia o fim da monarquia e a proclamação de uma república. O fim do voto censitário, para que todos os brasileiros tivessem o direito de votar; a extinção do Poder Moderador e do Senado vitalício; a liberdade de imprensa e de trabalho; o fim dos privilégios comerciais dos estrangeiros. Houve luta e o capitão Pedro Ivo estava ao lado dos praieiros e usava a guerrilha como forma de combater os poderosos, mas seu pai o convenceu a se entregar em troca de anistia, mas foi traído. Fugiu para a Europa, porém morreu a caminho de morte
natural. Como final da praieira encerrou-se a fase da intensa agitação social iniciada no Período Regencial. O manifesto, fortemente influenciado pelas idéias dos socialismos utópico, reivindicava o voto livre e universal, a liberdade de imprensa, autonomia dos poderes, liberdade de trabalho, federalismo, nacionalização do comércio varejista, extinção do poder Moderador e do Senado vitalício e a abolição do trabalho escravo. Estas são nuanças da velha e surrada política brasileira que traz em seu bojo muitas lutas, batalhas e mortes.


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE

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