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PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Segunda-feira, 24.11.08

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 18:00

Segunda-feira, 24.11.08

A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL E SEUS REFLEXOS NO BRASIL

ADESG (ASSOCIAÇÃO DOS DIPLOMADOS DA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA) - “A CRISE ECONÔMICA MUNDIAL E SEUS REFLEXOS NO BRASIL” “– Palestra realizada em 20/11/2008 – PALESTRANTE: Mauro Benevides Filho - Secretário da Fazenda do Estado do Ceará (SEFAZ).


A explanação do Secretario da Fazenda do Estado do Ceará (SEFAZ) era uma das mais esperadas, visto que com a crise que impulsionou o mundo globalizado, queríamos ficar cientes da situação do Brasil, e principalmente do estado em que nascemos e aprendemos a amar. Será que a imunização está presente na política financeira do Estado? Será que as autoridades nos impelem aos embates das discussões e das incoerências, nos lançando ao mundo incógnito das ilusões, e dos desconhecimentos das ações fazendárias deste país, a acreditarmos na inaptidão, na inarmônica capacidade dos gestores públicos em conviver e conflagrar idéias, que venham nos encaminhar aos deletérios pensamentos do ver para crer. Seria indecência de nossa parte não acreditarmos no homem responsável pela arrecadação e auxiliar do governador do Estado nas decisões sobre gastos e o controle receita e despesa, pois as obscuridades destas nuanças podem levar qualquer administração ao inopioso pensamento e injustiçoso julgamento.


Dentro da nossa visão holística cabe-nos dizer que foi uma bela exposição, recheada de fatores desconhecidos pela maioria, mas a cada dúvida Mauro Benevides Filho contemplava-nos com seus ensinamentos e sua experiência como professora de economia e secretário de governos em diversas ocasiões. Dono de um currículo invejável - iremos citar aqui neste relatório suas experiências profissionais. Carlos Mauro Benevides Filho- professor, nascido em Fortaleza no dia 09/03/1959, é formado em Economia pela Universidade de Brasília (UNB) – 1980 – onde foi Monitor da cadeira de Microeconomia II. No mesmo período foi técnico-estagiário do Instituto de Planejamento Econômico e Social (IPEA), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento. Em agosto de 1980 foi admitido pela Universidade de Valderbilt, nos Estados Unidos, para um programa de doutorado. PhD. Em Economia (1985) onde escreveu dissertação sobre a Distribuição de renda no Brasil. Na Valderbilt University foi monitor da cadeira de análise micro-econômica, sendo posteriormente convidado como professor visitante para lecionar tal disciplina. Ao regressar ao Brasil em maio de 1985, foi contratado como executivo financeiro do Banco Mercantil de Crédito.


Em outubro deste mesmo ano, submeteu-se ao concurso público realizado pela Universidade Federal do ceará (UFC), sendo aprovado para lecionar no Departamento de Economia Aplicada e no Curso de Mestrado e Doutorado em Economia (CAEN) da UFC, onde atualmente exerce as funções de professor adjunto – 4. Foi Consultor do BNDS (1986) para o 10º. Prêmio BNDS de Economia. De 1987 a 1988 desempenhou a função de interventor do Banco Central no Banco do Estado do Ceará nas áreas de Crédito Rural, Infra-Estrutura e Operações especiais durante o período do Regime de Administração Especial Temporária (RAET). No ano de 1989 passou a exercer o cargo de Secretário de Finanças da Prefeitura Municipal de Fortaleza, na gestão do prefeito Ciro Gomes, eliminando o déficit crônico orçamentário dos últimos oito anos. Em abril de 1990nunciou ao cargo de Secretário para se candidatar a uma cadeira de Deputado Estadual, elegendo-se com expressiva votação. O professor Mauro Filho tem trabalhos publicados como: “Background Familiar e a Distribuição de Renda no Brasil”, Revista Econômica do Nordeste, abril/junho, vol. 18, 1987; “Income Distribution in Brazil: 1970 – 1980 compared”, Vandelbilt University Press, maio de 1985. Publicou também os livros: “Ceará Eleições 1998” e “Ceará Eleições 2.000”.


Em março de 1991 foi convidado pelo Governador Ciro Gomes para exercer a função de Secretário de Planejamento e Coordenação do Estado do Ceará, membro do Conselho Estadual de Saúde e presidente do Conselho Administrativo do Instituto de Planejamento do Ceará – IPLANCE. Em março de 1993 foi designado pelo Governador para exercer as funções de Secretário do Governo, onde promoveu a articulação política e administrativa do Governo Estadual. De 1994 a 2002 foi reeleito sucessivamente Deputado Estadual, reiniciando suas atividades na Assembléia Legislativa, sendo também designado para presidir a Comissão de Orçamento Finanças e Tributação. Na campanha presidencial de 2002, foi Coordenador do Programa Econômico do candidato Ciro Gomes. Exerceu na gestão do Governador Lúcio Alcântara o Cargo de Secretário de Estado da Administração, deixando o mesmo, em 15 de fevereiro do corrente na, para reassumir seu mandato de Deputado Estadual. Atualmente exerce o cargo de Secretário da Fazenda do Estado do Ceará e Coordenador Nacional do Conselho de política fazendária (Confaz). A palestra propriamente dita foi explicita e descontraída, e ao mesmo tempo participativa, visto que algumas indagações foram feita aos presentes.


Como de praxe os agradecimentos iniciais e a discussão sobre a crise mundial, no Brasil e no Ceará. Na eloqüência da explanação procurou centrar alguns assuntos no mundo globalizado e da crise do capitalismo, citando dois aspectos primordiais a ascensão e a depressão da economia capitalista. Entre estes dois aspectos surgem à contaminação que têm variáveis como a muito líquida (muito dinheiro ou moeda); setor imobiliário com suas crises e a desova do dinheiro, ou seja, a lucratividade. É bom frisar o que venha a ser bolsa de valores. As bolsas de valores são instituições administradoras de mercados. No caso brasileiro, a BOVESPA é a principal bolsa de valores, administrando os mercados de Bolsa e de Balcão Organizado. A diferença entre esses mercados está nas regras de negociação estabelecidas para os ativos registrados em cada um deles. As bolsas de valores são também os centros de negociação de valores mobiliários, que utilizam sistemas eletrônicos de negociação para efetuar compras e vendas desses valores.


No Brasil, atualmente, as bolsas são organizadas sob a forma de sociedade por ações (S/A), regulada e fiscalizada pela CVM. As bolsas têm ampla autonomia para exercer seus poderes de auto-regulamentação sobre as corretoras de valores que nela operam. Todas as corretoras são registradas no Banco Central do Brasil e na CVM. A principal função de uma bolsa de valores é proporcionar um ambiente transparente e líquido, adequado à realização de negócios com valores mobiliários. Somente através das corretoras, os investidores têm acesso aos sistemas de negociação para efetuarem suas transações de compra e venda desses valores. Após o recente processo de desmutualização das bolsas de valores no Brasil, o direito de transacionar valores mobiliários em uma bolsa foi desvinculado da propriedade de ações. Anteriormente, apenas as corretoras proprietárias de títulos patrimoniais podiam negociar em Bolsa. As companhias que têm ações negociadas nas bolsas são chamadas companhias "listadas". Para ter ações em bolsas, uma companhia deve ser aberta ou pública, o que não significa que pertença ao governo, e sim que o público em geral detém suas ações. A companhia deve, ainda, atender aos requisitos estabelecidos pela Lei das S.A. (Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976) e pelas instruções da CVM, além de obedecer a uma série de normas e regras estabelecidas pelas próprias bolsas.


No passado, o Brasil chegou a ter nove bolsas de valores, mas atualmente as duas principais são a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) e a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). A BOVESPA é a maior bolsa de valores da América Latina e uma das maiores do mundo. Nela são negociadas ações das companhias abertas e títulos privados de renda fixa, entre outros valores mobiliários. A BM&F se destaca entre as maiores bolsas de mercadorias e futuros do mundo e nela são negociados contratos derivativos agropecuários (commodities) e derivativos financeiros. Os cinco perigos a que estão sujeitos os que querem entrar no mercado de valores. Não tenho dinheiro suficiente: esperar juntar certa quantidade de dinheiro antes de começar vai atrasá-lo. Você pode começar a investir com qualquer valor. A bolsa de valores é muito complicada: ainda que você não queira ser um especialista no assunto, as corretoras têm interesse em orientá-lo no investimento que melhor se adéqua a seu perfil. A bolsa de valores é um jogo de azar: se você não sabe o que está fazendo, até atravessar a rua é arriscado. A bolsa tem seus riscos, mas se você souber onde está se metendo e tiver certa prudência, as chances de ter lucros maiores do que na renda fixa são bem grandes.


O preço das ações é imprevisível: isso não é verdade. Embora não haja um sistema com cem por cento de certeza sobre o movimento dos preços das ações, existem métodos que podem prever as altas e as baixas dos papéis com precisão suficiente para tornar seu investimento mais seguro. É difícil começar a investir na bolsa: começar qualquer coisa é difícil. É a lei da inércia. Mas começar a investir na bolsa, em si, é fácil. Mais fácil até do que abrir uma conta corrente comum em um banco. O mercado americano de ações lançou no mercado mundial as ações primes considerada (dinheiro podre), ou título prime. O que é o subprime Já há alguns meses as notícias sobre o crédito dos subprime têm assombrado o mercado financeiro ao redor do mundo, causando instabilidade forte nas últimas semanas em particular. O subprime é um empréstimo para pessoas com histórico ruim de crédito que conseqüentemente pagam taxas de juros mais altas, dando mais dinheiro aos credores - enquanto os pagamentos hipotecários continuam chegando. Segundo o site http://www.wharton.universia.net/ “a hipoteca clássica americana cobrava uma taxa de juros “fixa” que permanecia a mesma durante os 30 anos do empréstimo. Depois de assinados os papéis, o proprietário do imóvel pagava mensalmente uma prestação cujo valor nunca se alterava, o que facilitava os pagamentos e a manutenção do sistema, já que a renda do tomador subia de acordo com a inflação.


De modo geral, o valor dos imóveis residenciais subia também, portanto o tomador podia contar com a possibilidade de vendê-lo a qualquer momento por um valor superior ao que possuía. Acontece que a situação mudou drasticamente nos últimos anos. Estima-se que aproximadamente dois terços de todos os empréstimos para aquisição de casas concedidos em 2003 foram do tipo “agressivos, empréstimos que pressupõem riscos para os credores, tomadores e investidores em títulos lastreados em hipotecas. Tais riscos inexistem nos empréstimos convencionais. Além dos empréstimos do tipo subprime, há também empréstimos baseados exclusivamente no pagamento de juros, em que o tomador não faz nenhum pagamento do principal. Nos empréstimos de amortização negativa, o tomador paga um valor menor do que o valor total dos juros, sendo o complemento acrescentado à dívida pendente. Existem ainda empréstimos que requerem, ou não, o pagamento à vista de um pequeno montante, ou que não exigem nenhum comprovante de renda.


“Os empréstimos a taxas subprime dispararam, passando de 150 bilhões de dólares, em 2000, para 650 bilhões em 2005, de acordo com depoimento prestado em audiência do senado sobre concessão predatória de empréstimos.”

Qual o problema afinal? O problema é que esse tipo de empréstimo arriscado e sem lastro começou a fazer suas primeiras vítimas. A American Home Motgage informou que estava pedindo corcodata devido as suas dificuldades com as hipotecas do segmento subprime e o Bear Stearns anunciou que mais um de seus - Hedge Funds apresentou problemas e suspendeu seus resgates. Estas situações de incapacidade em liquidar ativos hipotecários de risco elevado resultam da fase final do boom imobiliário (de juros baixos) em que muitos empréstimos foram concedidos sem a correspondente garantia patrimonial (ou de rendimento) dos beneficiários dos empréstimos. Crise mundial? Calma... A maioria dos analistas acredita que este movimento de queda nas bolsas ao redor do mundo – particularmente no Brasil – não passa de um ajuste nos preços e posições dos investidores. No blog da Miriam Leitão, ela cita a opinião de Luis Otavio Leal, do Banco ABC Brasil, que diz que a volatilidade veio para ficar, mas que a crise atual é financeira, e não da economia americana. Um dos indicativos, diz ele, é o fato de que não aumentou a discussão quanto aos déficits gêmeos dos EUA, nem quanto à solvência do Estado Americano, tanto que as taxas dos títulos do Tesouro dos EUA têm caído.


Na visão de alguns economistas, isso é apenas sinal de que está aumentando mundialmente a aversão ao risco e que o investidor está fugindo em busca de mais segurança. Citou na sua apresentação o palestrante que esses títulos “podres” a títulos de empréstimos foram lançados com um valor de U$ 80 mil e disparou para U$ 150.000 dólares dando oportunidade para os beneficiados a comprar carro, casa, mobília da casa e ainda lhe restar crédito. A União Européia também aceitou esses pretensos títulos. Citou como exemplo aqui no Brasil as revendedoras de automóveis que estão financiando automóveis até 72 meses de pagamentos. O que pode acontecer? O carro ficar velho demais e o consumidor não ter condições de quitar suas prestações e aí a confusão estará formada. Crise subprime faz a primeira vítima no mercado americano. A American Home Mortgage Investment, uma entidade ligada ao crédito imobiliário nos EUA, decidiu cessar atividade atirando para o desemprego cerca de 7.000 pessoas, constituindo-se como uma das primeiras vítimas do abalo gerado como rebentamento da «bolha» do segmento subprime (hipotecas de risco mais elevado).


Os milhares de empregados que - vão para o desemprego foram -notificados na madrugada desta sexta-feira por um e-mail assinado por Michael Strauss, o patrão do grupo. No seguimento da crise das hipotecas cujo risco foi subavaliado pelas instituições que operam no mercado de crédito, alguns analistas antecipam já que a Accredited Home Lenders, outra empresa que opera naquele segmento e cujas ações desceram mais de 30% (quinta-feira), venha a ter a mesma sorte da American Home. Estas situações de incapacidade em liquidar ativos hipotecários de risco elevado resultam da fase final do boom imobiliário (de juros baixos) em que muitos empréstimos (para que as casas se vendessem) tinham de ser concedidos sem a correspondente garantia patrimonial (ou de rendimento) dos beneficiários dos empréstimos. Assim, algumas instituições que contrataram estes créditos sem qualidade se encontram em grande dificuldade para liquidar os ativos em causa. O Brasil não corre esse risco porque não investiu nesse título podre. Felizmente! Depois dessa parafernália citou e explicou com muita propriedade sobre deságios que é a diferença entre o valor nominal e o valor pago pelo comprador na aquisição de um título, ação ou moeda estrangeira. O valor pago é menor que o nominal; caso contrário ter-se-á a figura do ágio. E ágio é a diferença entre o valor pago pelo comprador na aquisição de um título, ação ou moeda estrangeira, e o valor nominal correspondente. O valor pago é maior que o nominal; caso contrário ter-se-á a figura do deságio. Continuando em sua fala citou o sufocamento de outros países asiáticos que resolveram investir neste título como a índia, China, Japão entre outros.


Citou os papéis de bancos, as intermediações financeiras, a falta de liquidez que o Brasil poderá sofrer alguns problemas neste ponto (problema monetário). Outro aspecto debatido foram os juros com suas exorbitantes taxas. Compra muito ou compra pouco. Compulsórios - O depósito compulsório é uma das formas de atuação de um Banco Central para garantir o poder de compra da moeda, e, em menor escala, para execução da política monetária. O depósito compulsório é geralmente feito através de determinação legal, obrigando os bancos comerciais e outras instituições financeiras a depositarem, junto ao Banco Central, parte de suas captações em depósitos à vista ou outros títulos contábeis. Depósitos à vista são depósitos via conta corrente ou depósito à vista é a captação de recursos junto ao público em geral, caracterizam-se por não serem remunerados, e seus recursos permanecem no Banco por prazos indeterminados, sendo livres suas movimentações. A principal finalidade da conta corrente é gerar fundos para o banco, porém, sobre o montante dos depósitos à vista incide um percentual obrigatório para depósito compulsório e um percentual para crédito contingenciado que são definidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), restando à diferença como recursos livres para aplicações. Como são livres as movimentações pelos clientes, elas podem ser através de depósitos, cheques, ordens de pagamento, DOC’s, TED’s, etc.


A abertura de contas correntes no Brasil é normatizada pelo CMN através das resoluções 2.025 e 2.747 e demais dispositivos complementares. Citou também os créditos contabilizados. Citou as taxas Nominais e Selic e o que seriam estas taxas na visão dos presentes? A taxa nominal é uma taxa falsa, por exemplo, 12% ao ano.
Significa 1% ao mês. Saldo 105 para qualquer tipo de juro é um ganho de 5% ao mês. 110,25 - significa uma taxa de 110,25/105 = 1,05, ou seja, 5% ao mês também. A taxa efetiva é de 5% ao mês e a taxa nominal é de 60% ao mês. De fato, a taxa nominal será (1,05)^12 = 1, 7958, ou seja, 79,58% ao ano sobre o valor aplicado, essa é a taxa que irá valer para o montante no final do ano.


Já a taxa Selic tem o conceito de taxa Selic, conforme o Banco Central do Brasil - É a taxa apurada no Selic, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia. Lastreadas em títulos públicos federais - e cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas. Esclarecemos que, neste caso, as operações compromissadas são operações de venda de títulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor, concomitante com compromisso de revenda assumido pelo comprador, para liquidação no dia útil seguinte. Ressaltamos, ainda, que estão aptas a realizar operações compromissadas, por um dia útil, fundamentalmente as instituições financeiras habilitadas, tais como bancos, caixas econômicas, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários. SELIC significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia e é um grande sistema computadorizado, a cargo do Banco Central do Brasil e da Associação Nacional das Instituições dos Mercados Abertos, desde 1980, quando foi criado. Os operadores das instituições transferem ao SELIC, on line, os negócios relativos a títulos públicos envolvendo bancos que: compram e que vendem esses títulos.


A Taxa Referencial SELIC é uma taxa de juros fixada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central do Brasil que remunera os investidores no negócio de compra e venda de títulos públicos. Ela é obtida mediante cálculo da taxa média ponderada dos juros praticados pelas instituições financeiras. A partir de 1995 a Taxa Referencial Selic passou a ser utilizada para atualizar o recolhimento em atraso de tributos e contribuições federais. Por isso ela incide no pagamento das quotas mensais do Imposto de Renda Pessoa Física. Veio um assunto muito importante e que pouca gente é capaz de responder. Qual o total da dívida interna do Brasil? A dívida interna do Brasil hoje corresponde a 1 trilhão e aproximadamente 400 mil dólares. Totalmente impagável. Enquanto em outros países o tempo para pagamento dos juros seja mais extenso, aqui no Brasil o prazo é apenas de 32 meses. A dívida externa é de U$ 280 milhões com quinze anos para pagar. Entrou na solidez fiscal – pegando um gancho no site: http://br.noticias.yahoo.com/ vimos que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse hoje que o grau de investimento, alcançado hoje pelo Brasil, é fruto do reconhecimento internacional. Segundo o ministro, um dos fatores que levaram o Brasil a chegar a essa posição foi o resultado fiscal das contas públicas. Mantega disse que as despesas nominais no primeiro trimestre deste ano cresceram menos que o Produto Interno Bruto (PIB) nominal. "Aqueles que dizem que não controlamos as despesas estão equivocados", disse. Ele destacou também que a relação dívida/PIB caiu, em abril, para 41,2%, ante 42,2% registrados em fevereiro.


A segunda razão para a concessão do grau de investimento ao Brasil, no entender do ministro, é a inflação sob controle. Ele disse que, apesar do momento de pressão dos preços dos alimentos na inflação em todo o mundo, o Brasil está em uma "situação favorecida". "A nossa inflação é inferior à da maioria das taxas inflacionárias dos países emergentes", disse o ministro. Destacou que, apesar do cenário mundial da crise de alimentos, a economia brasileira consegue estar dentro da meta de inflação. "Outros países já ultrapassaram a margem da meta", afirmou. Ele atribuiu o grau de investimento também à redução da vulnerabilidade externa por meio da elevação das reservas internacionais. O secretário da fazenda do estado do Ceará a falou sobre a solidez fiscal nos níveis nominal e primário e acentuou que O Banco Central (BC) anunciou que, pela primeira vez, as contas do setor público (governo federal, Estados, municípios e empresas estatais) apresentaram um superávit nominal de R$ 3,04 bilhões no primeiro trimestre do ano. Um dos principais indicadores de solidez fiscal de um País, o superávit nominal é alcançado quando a arrecadação é suficiente para cobrir as despesas, pagar os juros incidentes sobre o endividamento público e, com isso, possibilitar a redução da dívida. Outro assunto debatido foi sobre a balança comercial- exportação e importação. Houve uma injeção de 7oo bilhões de dólares. Regimes de metas de inflação são ditados pelo BC (Banco Central) que estipula a política de juros. Solidez Fiscal no Ceará em 18 anos cresceu mais que a economia brasileira, o ajuste fiscal entre receita e despesa foi criterioso.


A política atual do governo é diminuir paulatinamente os juros e impostos. A receita do Estado está na ordem dos 7,7 bilhões de reais. A dívida em torno de 15,4 num total de R$ 3.300.200 reais. Fez uma análise geral dos indicadores, citando a Lei de responsabilidade Fiscal e o gasto com pessoal num percentual de 48%, mesmo assim tendo um superávit primário de R$ 1.319.396. No nominal global entre receitas e despesas – R$1.028.887. A evolução do ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços a arrecadação foi em torno de R$ 3.820.646 a 4.600.000 até o final do ano. Evolução do FPE – R$ 2.820.646 (dinheiro oriundo na União). Evolução da receita patrimonial são as sobras de caixa (R$ 161.238) milhões de reais. Gasto com a educação 25%, saúde 12% e uma dívida de 0,43%. Juros pagos R$ 640 milhões de juros mais amortizações das dívidas públicas. Arrecadação própria: ICMS-3.887.88 escala em milhões – 22,51%/ IPVA – 238.78 – 21,97%/ ITCD-16,01 – 58,97%/ Taxas e outras- 1.960 – 42,89%. Entrou na polêmica dos cartões de créditos que estavam sonegando e foi preciso a criação de uma lei de autorização e fornecimento - para fiscalizar mais amiúde o recolhimento aos cofres do Estado. Com essa lei foi constatado o não recolhimento de 770 milhões de reais pelos ditos cartões.


Uma fiscalização mais rigorosa nas fronteiras nas entradas de mercadorias, principalmente bebidas constatou-se a irregularidade. Vinha mais mercadoria do que continha nas notas fiscais. Foi uma série de medidas que aumentaram a receita do Estado e mais dureza em cima dos sonegadores. Combustíveis R$ 859,11 milhões de reais, setor industrial R$ 770.550 milhões, atacadistas R$ 662,46 milhões e mais transportes, energia elétrica e comunicação. Finalizou com a Redução da Carga Tributária em 2007/ Construção Civil de 17% para 7%; Material de Higiene de 17% para 12%; Alimentos de 17% para 7% e os produtos primários o ICMS foi reduzido à zero. Combustíveis, Medicamentos e Segurança Pessoal foram citados com detalhes pelo secretário e o imposto sobre o capacete sofreu uma redução de 17% para 12%. O Ceará está preparado para enfrentar a provável crise com retorno e liquidez. Com vimos nas anotações efetuadas não foi fácil confeccionar um relatório com tantos detalhes, mesmo assim tivemos que lançar mão de alguns dados e citação de sites na rede Mundial de Computadores (internet) que mesmo assim não afetará o esforço e a boa vontade de Confeccionar mais um relatório do Ciclo Preparatório da ADESG.



ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E PARTICIPANTE.

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 17:58

Sexta-feira, 21.11.08

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 10:31

Sexta-feira, 21.11.08

LENHA NA FOGUEIRA

LENHA NA FOGUEIRA



Diz o dito popular: “de que mais lenha na fogueira, aumenta as chamas e o clima fica mais quente”. É verdadeiro. A Revista “Isto É”, traz mais um tema polêmico em seu bojo que merece uma reflexão mais apurada e profunda. Na edição de 12/11/2008 – nº. 2036 a mídia epigrafada relata as “revelações sobre a ação do Exército no Araguaia podem acirrar briga no primeiro escalão do governo Lula”. Citação do jornalista Hugo Marques. Na reportagem ao lado bem sentada está à figura do ministro da Secretaria Especial de “Direitos Humanos” Paulo Vannuchi que defende punição para torturadores.


Outras nuanças da reportagem chamaram a atenção dos leitores, tais como: “Divergências Explícitas”. “Torturadores e vampiros têm horror a luz, pois se alimentam das trevas”. Paulo Vannuchi, ministro da Secretaria de Direitos Humanos. “Nós achamos que o parecer da AGU é tecnicamente equivocado, embora seja respeitável” Tarso Genro, ministro de Justiça. “A anistia é uma questão de Poder Judiciário. AGU (Advocacia Geral da União) toma as medidas necessárias e o judiciário decide”. Nelson Jobim, ministro da Defesa. “A Advocacia - Geral da União da União não tem posição pessoal. Tem posição institucional”. José Antonio Dias Toffoli, advogado- geral da União.

Senhores editores da revista de circulação nacional, “Isto É”, quando alguém ou alguma instituição é acusada de torturas, tem o seu direito de defesa, conforme, se explicita nas leis brasileiras. Fomos tomados de surpresa por uma mensagem assaz interessante e que circula por toda internet (Rede Mundial de Computadores) que começa com as seguintes afirmações: “Esse golpe bilionário vai ser financiado por todos nós! Vocês sabem quem é o advogado que representa todas as causas de pedido de indenização às "vítimas da ditadura militar" no Brasil?


R: O Sr. Luis Eduardo Greenhalgh. Vocês sabem qual a participação ou "taxa de sucesso" do Sr. Greenhalgh em cada indenização concedida? R: 30%%. Vocês sabem qual o lucro obtido até agora pelo Sr. Greenhalgh com a máquina de indenizações que montou com conivência do Planalto? R: Cerca de R$ 900.000.000,00. Sim é isto mesmo que vocês leram 900 milhões de reais! Vocês sabem qual é a estimativa de lucro prevista para ser obtido pelo Sr. Greenhalgh em cima do restante dos processos indenizatórios existentes?

R: Cerca de outros R$ 2.000.000.000,00. Não, não é engano de digitação não, são 2 bilhões de reais mesmo!!! Ou seja, o homem que defendeu os seqüestradores de Abílio Diniz com argumentos do naipe de que eles deveriam ter atenuantes, pois as motivações do seqüestro eram políticas (como se, para a vítima de seqüestro fizesse alguma diferença ser seqüestrado e mantido dentro de um buraco imundo no fundo de um barraco por causa política, social ou criminal).


Pois este mesmo homem montou um esquema azeitado com a ajuda do Partido dos Trabalhadores e vai amealhar um patrimônio aproximadamente igual ao que um empresário como Antônio Ermírio de Morais obteve em algumas gerações de trabalho duro e competente. Isto está ocorrendo em nossas barbas, nas barbas do povo brasileiro e nas barbas da imprensa! E o dinheiro que está sendo desviado, roubado sob esse pretexto ridículo de indenização, é nosso, é meu, é seu! Nunca houve no Brasil um processo tão escrachado de desvio de verbas! Esse mesmo homem por pouco não foi eleito presidente da câmara dos deputados. O que mais "eles" poderiam armar comandando executivo e legislativo? "Defendendo causas e não casos”. Isso é um caso sério e de pouca vergonha. É, achamos que temos realmente cara de palhaço.


Como um deputado tem tanto força e prestígio para aprovar lei e liberar bilhões do orçamento? O advogado Greenhalgh tira Lula da cadeia na década de 80. Vocês entenderam agora? A verdade é que no Brasil já virou mania de dizer que os militares foram torturadores, e os terroristas passarem por vítimas, quando na realidade as baixas maiores foram do lado acusado. Uma dica muito boa para quem gosta de leitura: leiam e repitam a leitura das seguintes obras: “Terrorismo Nunca Mais – Memorial de 1964 a 1973”, O País dos Petralhas e o ‘censurado’, pois ninguém o encontra em nenhuma livraria, “A Verdade Sufocada” – A História que a esquerda não quer que o Brasil conheça de Carlos Alberto Brilhante Ustra.


Não podemos ficar calado diante de tantas disparidades, violência, corrupção, desvio e lavagem de dinheiro e a inversão de valores que acontece nos dias atuais. Tarso Fernando Herz Genro (“Carlos, “Rui”). Gaúcho de Santa Maria, onde foi aspirante R/2 de Artilharia. Em 1966, atuava na UNE (União Nacional dos Estudantes) e era militante do PC do B. Atraído para a luta armada, saiu do PC do B e ingressou, em 1968, na Ala Vermelha. Em 1970, ficou preso durante três dias no DOPS; solto fugiu para o Uruguai.


Na década de 80, foi militante do clandestino Partido Revolucionário Comunista (PRC). Ingressou No PT (Partido dos Trabalhadores, criado por Lula, onde foi deputado federal e vice-prefeito de Porto Alegre. Ex - prefeito de Porto Alegre. Candidatou-se ao governo do Rio Grande do Sul, tendo perdido no segundo turno. “SÁBADO, SETEMBRO -16 2006. Repulsa a democracia - De Elio Gaspari, na Folha deste domingo, que já está nas bancas de São Paulo: “Durante jantar de plutocratas a que Lula compareceu na quinta-feira, o empresário Eugênio Staub perguntou-lhe como pretendia fazer, durante o segundo mandato, as reformas que julgar necessárias. Nosso Guia respondeu: ‘Staub, não acorde o demônio que tem em mim, porque a vontade que dá é de fechar esse Congresso e fazer o que é preciso’”.


Isso já estava publicado em outro blog, e leitores me cobraram que comentasse. O que vocês querem que eu diga? Faz alguns anos que aponto o caráter totalitário do PT, não é? A minha tese é de que ele usa a democracia para dar um by pass no modelo. Os coleguinhas esquerdistas, centro-esquerdistas ou mesmo liberais acham exagero. Não vêem um Lula ditador. À moda dos antigos gorilas latino-americanos, também não vejo. O que antevejo, se essa gente não for combatida, é uma espécie de ditadura mitigada. O que seria isso? Uma República regida por corporações, tendo o Poder Executivo como a única autoridade superior. Lula já está fazendo isso.


Os amigos do petismo já começaram a comprar parte da imprensa — antes, era só a consciência: agora, não. Na lista estão portais, jornais, revistas, TVs, rádios... Os que flertam com o PT podem se arrepender amargamente. Não porque terão seus veículos ocupados, como Getúlio fazia. Mas porque terão de se subordinar a um ente de razão chamado PT. Lula odeia o Congresso. Como o PT não podia fechá-lo (embora tenha tentado torná-lo irrelevante: lembram-se do Conselhão, que naufragou?), então mandou comprar. E estava conseguindo. Até Roberto Jefferson atrapalhar.


Pior: parte daquela que deveria ser a elite liberal brasileira concorda com Lula. Porque também o liberalismo foi usurpado no país pela conversa mole do financismo, que faz acordo até com o diabo se o diabo garantir bons rendimentos. E Lula garante. O Congresso que vem aí pode ser pior do que este? O terrível é que é verdade: não por causa dos Clodovis e Malufs — cuja eleição Lula garante ao criticar —, mas porque boa parte chega lá com um peso enorme sobre as costas. Aí do bobalhão que apostar na cultura democrática petista. Uma coisa do velho bolchevismo eles jamais perderam: o ódio à democracia. Fonte: BLOG – Reinaldo de Azevedo. "Não há nenhum pensamento importante que a burrice não saiba usar, ela é móvel para todos os lados e pode vestir todos os trajes da verdade. A verdade, porém, tem apenas um vestido de cada vez e só um caminho, e está sempre em desvantagem - Robert Musil em O Homem sem Qualidades.


“Uma relação de peso: Agnelo Queiroz; Ademir Andrade; Antonio Palloci; Aloísio Ferreira; Bruno Dauster; Carlos Minc; César Q. Benjamim; Chizuo Osawa; Cid Queiroz Benjamim; Derly J. Carvalho; Dilma Vana Roussef; Daniel Aarão Reis; Diógenes C. Oliveira; Elisabeth Mendes; Fernando D. Pimentel; Flávio Koutzii; Fernando Gabeira; Franklin Martins; Gilney Viana; Henry P. Reichstul; João Carlos Bona Garcia; João Carlos Kfouri Quartim; Jessie Jane V. Souza; José Dirceu; José Genoíno; Jaime Walwitz Cardoso; Lasislas Dowbor; Lúcio Borges Barcelos; Luis Gushiken; Laerte Dorneles Méliga; Liszt Benjamim Vieira; Luiz S. Dulci; Maria do Amparo A. Araújo; Marília Guimarães Freire; Maria Augusta Carneiro; Marina Osmarina Silva; Marcio Moreira Alves; Nilmário Miranda; Raffon Nascimento Leão; Raul Jorge Anglada Pont; Tarso Fernando Genro; Ubiratan de Souza; Theodomiro Romeiro Santos; Vera Sílvia A. Magalhães; Washington Adalberto Mastrocinque Martins. “Raul”. Muitos deles assessores do presidente da República Lula. Fonte: Terrorismo Nunca Mais – Memorial de 1964 a 1973.

Senhores: precisamos meditar muito, visto que muita água corre ainda por debaixo da ponte e os bonzinhos, as criancinhas são os que estão recebendo indenizações por supostas vítimas de torturas. Os que perderam a vida, os acusados nem são lembrados e só acusam os ex-presidentes do governo da revolução porque os mesmo já não estão aqui para se defender.



ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIRCE.

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Sexta-feira, 21.11.08

LENHA NA FOGUEIRA

LENHA NA FOGUEIRA



Diz o dito popular: “de que mais lenha na fogueira, aumenta as chamas e o clima fica mais quente”. É verdadeiro. A Revista “Isto É”, traz mais um tema polêmico em seu bojo que merece uma reflexão mais apurada e profunda. Na edição de 12/11/2008 – nº. 2036 a mídia epigrafada relata as “revelações sobre a ação do Exército no Araguaia podem acirrar briga no primeiro escalão do governo Lula”. Citação do jornalista Hugo Marques. Na reportagem ao lado bem sentada está à figura do ministro da Secretaria Especial de “Direitos Humanos” Paulo Vannuchi que defende punição para torturadores.


Outras nuanças da reportagem chamaram a atenção dos leitores, tais como: “Divergências Explícitas”. “Torturadores e vampiros têm horror a luz, pois se alimentam das trevas”. Paulo Vannuchi, ministro da Secretaria de Direitos Humanos. “Nós achamos que o parecer da AGU é tecnicamente equivocado, embora seja respeitável” Tarso Genro, ministro de Justiça. “A anistia é uma questão de Poder Judiciário. AGU (Advocacia Geral da União) toma as medidas necessárias e o judiciário decide”. Nelson Jobim, ministro da Defesa. “A Advocacia - Geral da União da União não tem posição pessoal. Tem posição institucional”. José Antonio Dias Toffoli, advogado- geral da União.

Senhores editores da revista de circulação nacional, “Isto É”, quando alguém ou alguma instituição é acusada de torturas, tem o seu direito de defesa, conforme, se explicita nas leis brasileiras. Fomos tomados de surpresa por uma mensagem assaz interessante e que circula por toda internet (Rede Mundial de Computadores) que começa com as seguintes afirmações: “Esse golpe bilionário vai ser financiado por todos nós! Vocês sabem quem é o advogado que representa todas as causas de pedido de indenização às "vítimas da ditadura militar" no Brasil?


R: O Sr. Luis Eduardo Greenhalgh. Vocês sabem qual a participação ou "taxa de sucesso" do Sr. Greenhalgh em cada indenização concedida? R: 30%%. Vocês sabem qual o lucro obtido até agora pelo Sr. Greenhalgh com a máquina de indenizações que montou com conivência do Planalto? R: Cerca de R$ 900.000.000,00. Sim é isto mesmo que vocês leram 900 milhões de reais! Vocês sabem qual é a estimativa de lucro prevista para ser obtido pelo Sr. Greenhalgh em cima do restante dos processos indenizatórios existentes?

R: Cerca de outros R$ 2.000.000.000,00. Não, não é engano de digitação não, são 2 bilhões de reais mesmo!!! Ou seja, o homem que defendeu os seqüestradores de Abílio Diniz com argumentos do naipe de que eles deveriam ter atenuantes, pois as motivações do seqüestro eram políticas (como se, para a vítima de seqüestro fizesse alguma diferença ser seqüestrado e mantido dentro de um buraco imundo no fundo de um barraco por causa política, social ou criminal).


Pois este mesmo homem montou um esquema azeitado com a ajuda do Partido dos Trabalhadores e vai amealhar um patrimônio aproximadamente igual ao que um empresário como Antônio Ermírio de Morais obteve em algumas gerações de trabalho duro e competente. Isto está ocorrendo em nossas barbas, nas barbas do povo brasileiro e nas barbas da imprensa! E o dinheiro que está sendo desviado, roubado sob esse pretexto ridículo de indenização, é nosso, é meu, é seu! Nunca houve no Brasil um processo tão escrachado de desvio de verbas! Esse mesmo homem por pouco não foi eleito presidente da câmara dos deputados. O que mais "eles" poderiam armar comandando executivo e legislativo? "Defendendo causas e não casos”. Isso é um caso sério e de pouca vergonha. É, achamos que temos realmente cara de palhaço.


Como um deputado tem tanto força e prestígio para aprovar lei e liberar bilhões do orçamento? O advogado Greenhalgh tira Lula da cadeia na década de 80. Vocês entenderam agora? A verdade é que no Brasil já virou mania de dizer que os militares foram torturadores, e os terroristas passarem por vítimas, quando na realidade as baixas maiores foram do lado acusado. Uma dica muito boa para quem gosta de leitura: leiam e repitam a leitura das seguintes obras: “Terrorismo Nunca Mais – Memorial de 1964 a 1973”, O País dos Petralhas e o ‘censurado’, pois ninguém o encontra em nenhuma livraria, “A Verdade Sufocada” – A História que a esquerda não quer que o Brasil conheça de Carlos Alberto Brilhante Ustra.


Não podemos ficar calado diante de tantas disparidades, violência, corrupção, desvio e lavagem de dinheiro e a inversão de valores que acontece nos dias atuais. Tarso Fernando Herz Genro (“Carlos, “Rui”). Gaúcho de Santa Maria, onde foi aspirante R/2 de Artilharia. Em 1966, atuava na UNE (União Nacional dos Estudantes) e era militante do PC do B. Atraído para a luta armada, saiu do PC do B e ingressou, em 1968, na Ala Vermelha. Em 1970, ficou preso durante três dias no DOPS; solto fugiu para o Uruguai.


Na década de 80, foi militante do clandestino Partido Revolucionário Comunista (PRC). Ingressou No PT (Partido dos Trabalhadores, criado por Lula, onde foi deputado federal e vice-prefeito de Porto Alegre. Ex - prefeito de Porto Alegre. Candidatou-se ao governo do Rio Grande do Sul, tendo perdido no segundo turno. “SÁBADO, SETEMBRO -16 2006. Repulsa a democracia - De Elio Gaspari, na Folha deste domingo, que já está nas bancas de São Paulo: “Durante jantar de plutocratas a que Lula compareceu na quinta-feira, o empresário Eugênio Staub perguntou-lhe como pretendia fazer, durante o segundo mandato, as reformas que julgar necessárias. Nosso Guia respondeu: ‘Staub, não acorde o demônio que tem em mim, porque a vontade que dá é de fechar esse Congresso e fazer o que é preciso’”.


Isso já estava publicado em outro blog, e leitores me cobraram que comentasse. O que vocês querem que eu diga? Faz alguns anos que aponto o caráter totalitário do PT, não é? A minha tese é de que ele usa a democracia para dar um by pass no modelo. Os coleguinhas esquerdistas, centro-esquerdistas ou mesmo liberais acham exagero. Não vêem um Lula ditador. À moda dos antigos gorilas latino-americanos, também não vejo. O que antevejo, se essa gente não for combatida, é uma espécie de ditadura mitigada. O que seria isso? Uma República regida por corporações, tendo o Poder Executivo como a única autoridade superior. Lula já está fazendo isso.


Os amigos do petismo já começaram a comprar parte da imprensa — antes, era só a consciência: agora, não. Na lista estão portais, jornais, revistas, TVs, rádios... Os que flertam com o PT podem se arrepender amargamente. Não porque terão seus veículos ocupados, como Getúlio fazia. Mas porque terão de se subordinar a um ente de razão chamado PT. Lula odeia o Congresso. Como o PT não podia fechá-lo (embora tenha tentado torná-lo irrelevante: lembram-se do Conselhão, que naufragou?), então mandou comprar. E estava conseguindo. Até Roberto Jefferson atrapalhar.


Pior: parte daquela que deveria ser a elite liberal brasileira concorda com Lula. Porque também o liberalismo foi usurpado no país pela conversa mole do financismo, que faz acordo até com o diabo se o diabo garantir bons rendimentos. E Lula garante. O Congresso que vem aí pode ser pior do que este? O terrível é que é verdade: não por causa dos Clodovis e Malufs — cuja eleição Lula garante ao criticar —, mas porque boa parte chega lá com um peso enorme sobre as costas. Aí do bobalhão que apostar na cultura democrática petista. Uma coisa do velho bolchevismo eles jamais perderam: o ódio à democracia. Fonte: BLOG – Reinaldo de Azevedo. "Não há nenhum pensamento importante que a burrice não saiba usar, ela é móvel para todos os lados e pode vestir todos os trajes da verdade. A verdade, porém, tem apenas um vestido de cada vez e só um caminho, e está sempre em desvantagem - Robert Musil em O Homem sem Qualidades.


“Uma relação de peso: Agnelo Queiroz; Ademir Andrade; Antonio Palloci; Aloísio Ferreira; Bruno Dauster; Carlos Minc; César Q. Benjamim; Chizuo Osawa; Cid Queiroz Benjamim; Derly J. Carvalho; Dilma Vana Roussef; Daniel Aarão Reis; Diógenes C. Oliveira; Elisabeth Mendes; Fernando D. Pimentel; Flávio Koutzii; Fernando Gabeira; Franklin Martins; Gilney Viana; Henry P. Reichstul; João Carlos Bona Garcia; João Carlos Kfouri Quartim; Jessie Jane V. Souza; José Dirceu; José Genoíno; Jaime Walwitz Cardoso; Lasislas Dowbor; Lúcio Borges Barcelos; Luis Gushiken; Laerte Dorneles Méliga; Liszt Benjamim Vieira; Luiz S. Dulci; Maria do Amparo A. Araújo; Marília Guimarães Freire; Maria Augusta Carneiro; Marina Osmarina Silva; Marcio Moreira Alves; Nilmário Miranda; Raffon Nascimento Leão; Raul Jorge Anglada Pont; Tarso Fernando Genro; Ubiratan de Souza; Theodomiro Romeiro Santos; Vera Sílvia A. Magalhães; Washington Adalberto Mastrocinque Martins. “Raul”. Muitos deles assessores do presidente da República Lula. Fonte: Terrorismo Nunca Mais – Memorial de 1964 a 1973.

Senhores: precisamos meditar muito, visto que muita água corre ainda por debaixo da ponte e os bonzinhos, as criancinhas são os que estão recebendo indenizações por supostas vítimas de torturas. Os que perderam a vida, os acusados nem são lembrados e só acusam os ex-presidentes do governo da revolução porque os mesmo já não estão aqui para se defender.



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Sexta-feira, 21.11.08

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Sexta-feira, 21.11.08

ÉTICA E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA

ADESG (ASSOCIAÇÃO DOS DIPLOMADOS DA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA) – “ÉTICA E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA”- EXPOSITOR Dr. HÉLIO DAS CHAGAS LEITÃO NETO - ADVOGADO E PRESIDENTE DA AOB (ASSOCIAÇÃO DOS ADVOGADOS DO BRASIL) - Palestra realizada em 19/11/2008.

A pontualidade britânica não se fez presente ontem no QCG (Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Ceará) onde se realiza o Ciclo Preparatório de política e Estratégia da ADESG. Alegando problemas particulares o palestrante deu início a sua palestra às 19.30 h. Alguns assuntos foram tratados durante a exposição de Hélio Leitão, tais como: modelamento da justiça, o exercício pleno do cidadão e a ousadia dos advogados. A adoção do modelo de Justiça Restaurativa como alternativa à Justiça Criminal, sugerida pelo Instituto de Direito Comparado e Internacional de Brasília, será o tema de audiência pública que será promovida nesta quarta-feira (19) pela Comissão de Legislação Participativa.
O relator da sugestão, deputado Leonardo Monteiro (PT-MG), explica que a Justiça Restaurativa traz técnicas especiais para a reparação do dano causado pelo crime no âmbito do infrator, da vítima e da comunidade. "Cuida-se da participação efetiva do Estado na tentativa de construir acordo com real capacidade para criar pacificação entre os envolvidos no cenário do delito", afirma. Segundo Monteiro, a Justiça Restaurativa, criada na Nova Zelândia, prevê o encontro entre vítima, infrator e integrantes da comunidade da qual fazem parte. Após a conversa, as três partes delimitarão as formas de punição e reparação do delito. O resultado é remetido ao juiz, que poderá acatar ou não a definição dos envolvidos para punição pelo crime. Com isso, os defensores do modelo restaurativo acham que novos problemas podem ser evitados. Este apêndice foi atrelado às entrelinhas deste relatório para não torná-lo monótono e sem conteúdo, visto que a preocupação com o horário era constante. O presidente da mesa teve que inverter o ritual da solenidade para não causar problemas ao palestrante. Foi mais um bate-papo do que realmente uma exposição. Falou no exercício pleno do cidadão que hoje já está mais conscientizado de seus direitos e deveres e têm procurado com constância os órgãos de defesa do cidadão para reclamar e reaver seus direitos.
O que seria a representação da colocação feita por Hélio Leitão sobrem à ousadia dos advogados? Seria algo relacionado ao trabalho, ao risco da profissão? Segundo o que podemos apurar a coragem e ousadia podem parecer sinônimos de uma aventura desmedida e irresponsável. Mas, para Dianin Advogados, são ingredientes de um trabalho sério e inovador. Dianin Advogados é uma sociedade de advogados que nasceu da vontade de dois irmãos – Arthur Emílio e Anna Gilda. Eles, muito antes de apaixonarem-se pelo Direito, já eram reconhecidos pela garra com a qual defendiam suas teses e convicções. O caminho natural, quando se encontraram na Advocacia, foi unir forças para tornar possível a existência de um
Escritório, cujo objetivo é lutar por justiça com ousadia e coragem. O - vigor - de Dianin Advogados advém de sua equipe de colaboradores, clientes, parceiros e familiares, sustentados pelo Advogado Maior, que a todos inspira e conserva. Anna Gilda é enfática ao afirmar sempre que “Procuramos exercer a advocacia no sentido pleno das palavras que identificam essa profissão. Somos advogados, defendemos uma causa, um direito que não nos pertence. Falamos por nossos clientes. Às vezes gritamos para defender o direito de nossos constituintes. Patrocinamos uma causa – somos patronos, e disso muito nos orgulhamos”.
Arthur recorda que “Temos a honra de sermos ramos de uma única árvore. Saímos da mesma raiz. Nossas características individuais foram forjadas no mesmo e saudáveis ambientes familiares, fraternas e cristãs. As diferenças existem (tal qual um ramo que de outro difere, não obstante pertençam à mesma árvore). “Mas o resultado da associação é muito mais do que a soma das qualidades e defeitos individuais”. Fonte: (http://br22.dialhost.com.br/~dianin/home.php/). Procuramos inserir algumas opiniões para robustecer nosso relatório sobre a palestra. Fez um breve relato da participação popular e da ética.
Cremos que as duas palavras relacionam-se a austeridade, transparência, participação e ética e são estas diretrizes que o expositor quis se referir. Em sua opinião o Brasil tem mudado para melhor segundo suas aposições ligou as mudanças a Carta Magna ou Constituição de 1988, que teve Ulisses Guimarães com o mentor principal das mudanças. Veio à consciência cívica e cidadã que passaram a cobrar seus direitos através dos titulares do direito do consumidor, do Código de Defesa do Consumidor, em face de terem seus direitos pisoteados, maltratados e desrespeitados. Citou o tratamento dado pelos bancos aos clientes, tais como: atendimento demorado, pequeno número de caixas, pessoas esperando demais nas filas, todo esse dilema foi obtido através de uma inspeção in-loco com pessoas autorizadas presentes.
A constatação sobre o atendimento foi à pior possível, visto que pessoas passavam até 72 minutos nas filas para serem atendidas. Falta de respeito como o cidadão (ã) e com o contribuinte e usuário do banco. Citou - o dilema dos aposentados, na maioria senhores (as) de idade avançada, que chegavam a passar ou esperar para receber suas míseras aposentadorias, de 5 a 7 horas nas filas dos bancos. Senhor tende piedade dos velhinhos, visto que os banqueiros não têm o mínimo de respeito aos idosos. Todo esse trabalho feito atendendo a solicitações de pessoas prejudicadas e a inspeção teve o caráter judicial.
Disse que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) conseguiu através de liminar impedir que as faculdades e cursos cobrassem pelo diplomas dos formandos. Nesse rol de reclamações um écran muito extenso, entre eles: shopping- Center, Unimed, banheiros da rodoviária a Ordem fez o que pôde, mas infelizmente não ganharam a causa e o povo continuam pagando determinada quantia sem a devida isonomia. Um aspecto importante foi citado e feito um paralelo entre aeroporto e rodoviária. O aeroporto por receber pessoas de mais posse não cobra, enquanto a rodoviário o usuário é de menos posse, eles cobram. É a disparidade no tratamento entre pobres e ricos. Chamamos de velha discriminação.
Direitos dos Idosos, da Infância e Adolescência, Consciência Ambiental já foi um grande avanço. Disse que o Brasil continua avançando. Falou sobre crimes de tortura e com o combate a sociedade civil se fortalece, a má fama dos políticos brasileiros foi citada, falta de credibilidade dos mesmos com raríssimas exceções e que a Televisão Assembléia e Senado proporcionaram a população a se fortalecer, visto que está sempre em sintonia com que acontece no parlamento. Outro ponto citado como importante foi o tráfico de drogas, de armas e de animais silvestres. Sendo as drogas em primeiro lugar, em segundo as armas e em terceiro os animais silvestres. Citou que com o regime militar houve a castração dos líderes ou das lideranças. Palavras dele.
Falou sobre o trabalho de algumas ONGS (Organizações Não Governamentais) que já se inseriram no rol da corrupção e citou como bom exemplo o Lar Torre de Melo e que um real empregado numa unidade filantrópica rende muitos mais do que em outras que não sejam da mesma finalidade. Logo a seguir o debate. Alguns debatedores contestaram a posição do expositor, visto que o enxerto de bons políticos na atividade política vai exterminando os maus. Deve haver a substituição dos maus pelos bons políticos. O pior de tudo é saber quem é bom.
As empresas que exploram os aposentados com empréstimos consignados foi uma das perguntas. Militar não pode se filiar a partidos políticos, candidaturas avulsas e sobre o neoliberalismo. Disse respondendo algumas indagações que o Estado deve agir forte (como não fez na saúde, educação e segurança e colocar em prática o fator regulação). Falou sobre as Universidades públicas que na maioria de seus alunos são oriundos de família da classe média alta e das mais favorecidas (ricos). O Imposto de Renda na Fonte se não temos renda! O mais absurdo na segurança é ter 1 policial para 4 agentes privados de segurança. É preciso reaver essa seleção de privacidade.
No mais foram estes assuntos que captamos para realização de nosso relatório. A apresentação poderia ter sido melhor, porém o expositor tanto compareceu com atraso e teria que sair mais cedo. Neste ponto a palestra ficou prejudicada, mas mesmo assim apesar de algumas contradições poderemos considerá-la boa. Ouviu-se falar em fator de regulamentação e procuramos inseri-lo em algum aspecto como: o presente estudo tem como objetivo demonstrar a relação de adaptabilidade, que o processo da regulamentação tem com o capitalismo neoliberal e com sua destrutiva lógica de mercado.
Pretende-se, também, vislumbrar os possíveis impactos que esse sistema pode proporcionar à Educação Física e a sua prática pedagógica. Para alcançar tal intento, acha-se necessário realizar uma rigorosa análise do neoliberalismo e do seu processo de reestruturação produtiva, como também das metamorfoses que elas implicaram na forma de ser dos trabalhadores e nos processos de formação humana e, em especial, na função da Educação Física dentro dessa nova ordem.
Acredita-se que assim se possa compreender melhor o que esse reordenamento do capitalismo empurra para a profissão de professor de educação física. Gramsci (1991, p. 36) fornece algumas contribuições sobre o objetivo do estudo: “... o trabalho filosófico sendo - concebido não mais apenas como elaboração individual de conceitos sistemàticamente coerentes, mas, além disso, e, sobretudo, como luta cultural para transformar a mentalidade popular e divulgar as inovações filosóficas que se revelem històricamente verdadeiras, na medida em que se tornem concretamente, isto é, histórica, e socialmente, universais...”.
“Criar uma nova cultura não significa apenas fazer individualmente descobertas originais; significa também, e, sobretudo, difundir criticamente verdades já descobertas, socializá-las por assim dizer; transformá-la, portanto, em base de ações vitais, em elemento de coordenação e de ordem intelectual e moral. O fato de que uma multidão de homens seja conduzida a pensar coerentemente e de maneira unitária a realidade presente é um fato filosófico bem mais importante e original do que a descoberta, por parte de um gênio filosófico, de uma nova verdade que permaneça como patrimônio de pequenos grupos intelectuais.” (Grifos do autor)-Autores Marcelo Morais e Silva e Renata Aparecida Alves Landim.
Já o neoliberalismo pode-se definir como um conjunto de idéias políticas e econômicas capitalistas que defende a não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio (livre mercado), pois este princípio garante o crescimento econômico e o desenvolvimento social de um país. Com estas colocações encerramos nosso relatório.


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E PARTICIPANTE

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Terça-feira, 18.11.08

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Terça-feira, 18.11.08

Programação Neurolinguistica

Programação Neurolinguistica


ADESG (ASSOCIAÇÃO DOS DIPLOMADOS DA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA) - “Programação Neurolingüística” - Exposição Realizada no dia 13/11/08 pela Consultora Organizacional Magui Guimarães. Tema: Programação Neurolinguistica.


Mais uma palestra realizada cumprindo calendário estabelecido pela ADESG (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra). A Palestrante foi à senhora Magui Guimarães Consultora Organizacional. O tema da palestra foi “Programação Neurolinguística”. Para as pessoas que não conhecem a Neurolinguistica é o ramo da lingüística que estuda a estrutura do cérebro humano no que diz respeito à aquisição da linguagem, às desordens da fala e ao uso de uma língua, dentro dos estudos da Neurolinguistica podemos inserir a lingüística neurológica. Nossa Mente, Nosso Cérebro foram às palavras introdutórias da palestra. Fez sua introdução falando da ONG (Organização não Governamental) Integrante e do livro “A magia das Perguntas”. Fez conotações tomando como base a frase de Montaigne: “Não é um corpo, não é uma alma, é uma pessoa”. Demonstrou grande afinidade com o público fazendo alguns exercícios de relaxamento. Muito expansiva transformou sua exposição num verdadeiro diálogo. Incluiu na sua fala a figura do grande filósofo grego Aristóteles.

"A Neurolingüística é, sem dúvida, um dos campos mais recentes da Lingüística. Para se ter uma idéia, no Brasil, ela aparece como disciplina de curso de Graduação (Letras e Lingüística) e também como área de pesquisa na Pós-graduação apenas na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - e isso a partir dos anos 1980. Contudo, há gente dedicando-se cada vez mais à investigação na área de Neurolingüística, seja desenvolvendo pesquisas em nível de pós-graduação em outras universidades, seja procurando estimular a produção de conhecimento na área através do aprimoramento de métodos diagnósticos e terapêuticos que procuram compreender melhor o funcionamento da cognição humana. Citou vários pontos entre eles : o veículo que o Espírito é para nossa missão ; mente organizada ; constituição do cérebro ; como se constitui o cérebro e suas funções ; inteligência emocional. Parece óbvio, levando em conta o hibridismo da palavra, que Neurolingüística diga respeito às relações entre linguagem, cérebro e cognição, e que acione especialmente dois campos do conhecimento humano para explicá-las, as Neurociências e a Lingüística. Isso realmente seria um truísmo se nós não tivéssemos ainda tantos problemas para dar conta dos complexos processos (biológicos, lingüísticos, sócio-culturais, afetivos, etc.) que constituem essas relações, em boa parte ainda não devidamente elucidad O termo cérebro refere-se tanto ao encéfalo, como um todo, ou simplesmente ao prosencéfalo juntamente com o mesencéfalo. “O encéfalo ou cérebro, terminação principal aumentada do sistema nervoso central, ocupa o crânio ou caixa encefálica. O termo latino cerebrum tem sido usado de várias formas. De um modo geral significa encéfalo; também tem sido utilizado para indicar, especificamente, o prosencéfalo e o mesencéfalo. O adjetivo cerebral é dele derivado. Encéfalo, por sua vez, é de origem grega (enkép— halos). Termos como encefalite — que significa inflamação do encéfalo são dele provenientes.

Destacou com propriedade e fez um esquema onde colocou o córtex frontal (pensa); a amídala e citou a seguinte expressão: “tomei o bonde errado; cíngulo anterior; tálamo (parte afetiva, do prazer e da dor); Hipocampo (a memória); o cerebelo; entre outros. Para clarear mais a nossa mente resolvi colocar o desenho do cérebro humano. O Tronco Encefálico é uma área do encéfalo que fica entre o tálamo e a medula espinhal. O Tronco Encefálico possui ainda várias estruturas como o bulbo, a ponte, a formação reticular e o tegumento do mesencéfalo, responsáveis pelas seguintes funções: Respiração, Ritmo dos batimentos cardíacos e Pressão Arterial.

O peso do cérebro humano é de aproximadamente 1.900 kg e contém 20 cm de sangue em circulação. A palavra cerebelo vem do latim para "pequeno cérebro." O cerebelo fica localizado ao lado do tronco encefálico. O cerebelo é parecido com o córtex cerebral em alguns aspectos: o cerebelo é dividido em hemisférios e tem um córtex que recobre estes hemisférios. Funções: Movimento, equilíbrio e postura. Durante muito tempo considerado o coordenador encefálico dos movimentos corporais, sabe-se agora que o cerebelo participa ativamente de uma grande variedade de atividades cognitivas e perceptivas. Antes considerado, apenas, como o ponto central de controle da organização dos movimentos. Recentes descobertas afirmam que o cerebelo humano está ativo durante uma grande variedade de atividades não diretamente relacionadas ao movimento. Sofisticados estudos cognitivos também revelaram que lesões em áreas específicas do cerebelo podem causar impedimentos inesperados em processos não-motores, afetando, em especial, a rapidez e precisão com que as pessoas percebem as informações sensoriais. Outras descobertas indicam que o cerebelo tem um papel importante na memória de curta duração, na atenção, no controle de atos impulsivos, nas emoções, nas funções cognitivas superiores, na habilidade de planejar tarefas e, possivelmente, até mesmo em condições especiais como a esquizofrenia e o autismo.

O cerebelo tornou-se, novamente, uma área de "provocante mistério". Na continuação da sua exposição destacou a importância do córtex em receber estímulos, tais como: cômico, tristeza e terror. Destacou outras funções do cérebro como o hipotálamo, a hipófise (uma glândula muito pequena do tamanho de uma semente de mostarda), citou os efeitos da adrenalina, as funções do pâncreas, da tireóide, do timo, das paratireóides. Uma palestra muito importante, mas muito extensa para um tempo curto. Assim como o córtex cerebral humano, o cerebelo abriga uma extraordinária quantidade de circuitos em um pequeno espaço, dobrando-se muitas vezes sobre si mesmo. Na verdade, o cerebelo humano é muito mais dobrado que o córtex cerebral e, em vários mamíferos, é a única estrutura encefálica dobrada, formando convolações. Se o cerebelo humano fosse estendido, ficaria do tamanho de uma folha com área média de 1.128 cm2 - pouco maior que a capa de um disco LP.

O cerebelo tem, sem dúvida, uma função importante porque persistiu e aumentou ao longo da evolução. Apesar de os biólogos considerarem o crescimento do córtex cerebral uma característica definidora do grau de evolução do cérebro humano, o cerebelo também cresceu de forma significativa, aumentando pelo menos três vezes ao longo do último milhão de anos da história humana, conforme registros fósseis. Mas, talvez, a característica mais notável do cerebelo é o fato de que ele contém mais células nervosas individuais, ou neurônios, que o resto do encéfalo. Além disso, a forma como os neurônios estão interconectados permaneceu essencialmente constante por mais de 400 milhões de anos de evolução dos vertebrados. Deste modo, o cerebelo de um tubarão possui neurônios organizados em redes quase idênticos às encontradas em humanos. O cerebelo está mais envolvido no processamento dos sentidos que no puro controle motor. SCIENTIFIC AMERICAN-Brasil, Setembro/2003 e www.sciam.com.br

O cerebelo, importante órgão relacionado com a regulação automática de movimento e postura, funciona em íntima conexão com o córtex cerebral e o tronco encefálico. Certos grupos de neurônios cerebelares regulam músculos do tronco, outros regulam músculos dos membros, e outros ainda estão em conexão com o córtex cerebral. A disposição anatômica do cerebelo varia muito entre os vertebrados, dependendo do modo de locomoção. O cerebelo é relativamente mais desenvolvido nos primatas, principalmente nos seres humanos.

Como o assunto é muito palpitante para implementar algumas nuanças sobre o cérebro humano tivemos que pegar uma boa carona no site: http://www.guia.heu.nom.br/cerebelo.htm/e no site: http://www.unicamp.br/iel/labonecca/neurolinguistica.htm/. A palestrante usou a palavra timoníase que está relacionado ao timo, palavra de origem grega thúmos thúmon e está relacionada a alma, espírito, coração, emoção, afetividade e também a excrescência carnuda, moleja do vitelo e cordeiro. Vejam como é difícil confeccionar um relatório de uma matéria interessante, mas requer mais tempo de estudo. “Amor não é questão de ser, doa e seja inteligente. A cor do timo é variável, vermelha no feto, branco-acinzentada nos primeiros anos de vida e tornando-se depois, amarelada. O organismo humano é composto por dez bilhões de neurônios. Adentrou na parte da auto-responsabilidade, na constituição dos neurônios e uma energia que corresponde à velocidade de 476 km por segundo num transmissor. Endofirna (Combinação do inglês endogenous morphine qualquer de certos peptídeos que ocorrem no cérebro, na hipófise e outros tecidos de vertebrados, capazes de produzir ação antálgica prolongada, e cujos efeitos se assemelham aos da morfina. Já a Serotonina é uma substância que está ligada diretamente ao prazer hominal. Fatores externos, os reais desafios, os maiores desafios como orgulho, apego, vaidade entre outros. Falou sobre o Céu e o Inferno não como regiões umbralinas e divinais, fez uma associação a história de um sábio que ela nos contou.

Uma indagação: “O que aprender com os outros? Poderia ser a harmonia para vivermos com qualidade e tranqüilidade. Segundo Jose Alvarez Mosig (Pepe) - O timo é um órgão bilobado que faz parte do sistema imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo, encarregado de detectar e repelir a invasão de diferentes tipos de microorganismos (vírus, bactérias, fungos, protozoários, vermes, etc.). Situado no peito, atrás do osso esterno, seu produto são os linfócitos-T, chamados assim por serem derivados do timo (T de timo-derivados). Além dos linfócitos-T, existem no organismo outros tipos de linfócitos que não são produzidos no timo, como os linfócitos-B, envolvidos na produção dos anticorpos. No entanto, os linfócitos-T constituem os elementos centrais no funcionamento do sistema imunológico, e por este papel central, sua ausência (ou a ausência do timo) freqüentemente resulta na morte do indivíduo. Clara expressão da importância dos linfócitos-T é o quadro da AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida), doença em que o vírus HIV determina a queda progressiva das defesas do organismo e a morte do indivíduo, ao destruir seletiva e gradualmente grande parte dos linfócitos-T.

O timo já está presente no nascimento, desempenhando um papel fundamental do fim da gestação à infância. Na adolescência, ele começa a regredir, de forma que no indivíduo idoso sobra apenas um pequeno resto atrofiado. No entanto, seu declínio na vida adulta não acarreta nenhum problema para o organismo, uma vez que o produto do timo, os linfócitos-T, já foram exportados e distribuídos por todo o corpo, onde poderá exercer sua importante função durante toda a vida do indivíduo. De forma metafórica podemos dizer que, na vida adulta, o timo está distribuído por todo o organismo. A capacidade dos linfócitos e de outras células do sistema imune de atuar frente aos patógenos deriva da existência, em sua membrana celular, de receptores que reconhecem (enxergam) as estruturas (moléculas) dos diferentes microorganismos. Esses receptores se encaixam perfeitamente nas moléculas dos patógenos, como se tratasse de uma chave e uma fechadura.

As células evolutivamente mais antigas do sistema imunológico, como os macrófagos, apresentam em sua superfície uma coleção de receptores diferentes (um conjunto de chaves diferentes), sendo que cada tipo de receptor é capaz de interagir com um tipo de estrutura do universo dos microorganismos. Do ponto de vista da capacidade de reconhecimento, todos os macrófagos são iguais, uma vez que todos expressam o mesmo conjunto de receptores. Por outro lado, como este conjunto inclui por volta de 30-40 tipos de receptores diferentes, pode-se dizer que o repertório de reconhecimento dos macrófagos não é muito amplo. Já nos linfócitos, tanto nos linfócitos-T como nos linfócitos-B (que são produzidos na medula do interior dos ossos), a estratégia de reconhecimento apresenta algumas diferenças fundamentais em relação à do macrófago. Em primeiro lugar, cada linfócito apresenta um único tipo de receptor em sua superfície, receptor que é específico para uma única estrutura molecular (uma única chave que se encaixa em uma única fechadura).

Segundo, cada linfócito expressa um tipo de receptor diferente, comportando-se como se fosse um superespecialista, equipado para reconhecer uma única estrutura. Como temos um número enorme de linfócitos em nosso organismo (na faixa de trilhões), possuímos um número igualmente elevado de receptores diferentes, podendo-se dizer que, em conjunto, os linfócitos dispõem de possibilidades quase ilimitadas de reconhecimento. Na realidade, o conjunto de especialidades desse exército linfocitário é tão amplo que, para qualquer estrutura molecular presente na natureza, e até mesmo para as que foram sintetizadas pelo homem e não existem em forma natural, sempre haverá algum linfócito que a reconheça. Assim, o surgimento do sistema linfocitário (que veio a acontecer quando apareceram os vertebrados) representou uma expansão imensa das formas de reconhecimento, um grande aperfeiçoamento das possibilidades de defesa do organismo. Esta otimização do reconhecimento foi de tal ordem que contribuiu para o aumento do tempo de vida dos vertebrados em relação ao dos seus predecessores.

Agora, como é possível que o timo (assim como a medula) consiga fabricar trilhões de células, cada uma delas equipada com um tipo de receptor diferente? A gênese de um exército tão variado é garantida por mecanismos genéticos especiais que criam ao acaso uma grande diversidade de receptores, de um único tipo para cada linfócito. A geração de tal diversidade acontece de forma semelhante à operação em um imenso vestiário, onde, com quinhentos pares de sapatos, quinhentas camisas e quinhentas calças, um indivíduo pode se vestir de até 125 milhões de formas diferentes (500 vezes 500 vezes 500). Na nossa analogia, um determinado linfócito escolheria (ao acaso) um par de sapatos, uma camisa e uma calça deste grande vestiário, enquanto que o linfócito ao lado escolheria (também ao acaso) outra combinação de peças. A geração de uma diversidade tão ampla determina, entretanto, um grande perigo potencial, a possibilidade de se gerarem estruturas que reconheçam os constituintes das células do organismo. Como os diferentes tipos de receptores linfocitários são gerados às cegas, com antecedência à entrada dos patógenos e na ignorância de quais são os constituintes moleculares dos patógenos e quais os das células do indivíduo, a existência de linfócitos com reatividade frente às estruturas próprias torna-se uma conseqüência inevitável.

Dessa forma, para impedir as conseqüências desastrosas de uma auto-agressão, um processo de seleção (educação ou aprendizado) torna-se necessário. No que se refere aos linfócitos-T, este processo acontece no próprio timo, onde, assim que formados, eles são checados quanto a sua capacidade de reconhecimento e eliminados ou desarmados quando reconhecem as estruturas de nosso próprio corpo. Todo dia, desde o nascimento até a adolescência e a partir daí de forma mais discreta, são gerados no timo milhões e milhões de linfócitos-T, dos quais somente vão ser deixados com todo o potencial beligerante aqueles que não corram o risco de reconhecer e atacar as estruturas moleculares do indivíduo. Assim, a construção do exército que irá fazer frente aos eventuais futuros invasores microbianos se dá por referência às estruturas próprias, alistando nas fileiras unicamente guardiães que respeitem a composição molecular do indivíduo. Dessa forma, a atividade de defesa dos linfócitos-T deriva de sua capacidade de reconhecer e eventualmente destruir o que é estranho ao indivíduo, qualquer entidade que lhe seja molecularmente diferente, diversa das estruturas moleculares próprias. A capacidade de distinguir o próprio do não-próprio é uma das características fundamentais das células do sistema imunológico, sendo que, no caso dos linfócitos-T, esta propriedade não é geneticamente determinada, mas aprendida durante seu desenvolvimento no timo.

É por meio do conhecimento do que é o próprio que se constrói a relação com o mundo de fora. O timo é, portanto, o educador que garante o respeito à identidade molecular do organismo. Tolerância ao próprio e potencial de reatividade ao que não é próprio constituem os produtos desse processo educativo, garantindo uma forma de reconhecimento dos patógenos muito mais refinada que a das células da estirpe macrofágica. Após sofrerem a educação tímica, os linfócitos-T deixam o timo e vão patrulhar incessantemente todo o organismo, vasculhando por todo lado, dentro e fora das células, à procura das fechaduras em que suas chaves se encaixam. No caso de uma infecção, uma pequena fração desse imenso exército linfocitário poderá reconhecer as estruturas moleculares do microorganismo desencadeante e, reagindo a elas, propiciará diversas ações que levarão à erradicação do agente infeccioso. Pelo alto poder de reatividade, tal sistema de guardiães tem de ser muito bem controlado. De cara, além das estruturas moleculares próprias do organismo, o sistema imunológico deve respeitar também elementos como os alimentos que ingerimos, os quais, mesmo que estranhos (diferentes de nós), não representam nenhum perigo para a nossa integridade. Um bom sistema de linfócitos-T é um sistema equilibrado, que reage na medida certa, sem exageros nem deficiências.

Um sistema de linfócitos-T em desequilíbrio para a hiper-reatividade pode reagir tanto frente a elementos próprios como a elementos estranhos inócuos, desencadeando auto-imunidade e alergias. Do outro lado, um sistema imune hiporreativo resulta em infecções crônicas ou repetitivas, mesmo por microorganismos considerados de baixa patogenicidade. Múltiplos são os mecanismos que mantêm nosso sistema imune em um estado otimizado. Recentemente, está se dando uma atenção especial à sua conexão com outros sistemas do organismo, como o sistema endócrino, sistema nervoso vegetativo e sistema nervoso central, e cada vez é mais aceita a idéia da influência destes sistemas sobre a resposta imunológica. Os linfócitos têm receptores para encefalinas, endorfinas, catecolaminas e hormônios, e estima-se que variação nestes mediadores deva refletir-se em mudanças funcionais dos linfócitos (que poderão levar à hipo ou à hiper-reatividade), um processo que foi ignorado por muitos anos e que só agora começa a ser desvendado.

Além da otimização das possibilidades de reconhecimento, conseqüência da multiplicação do número de receptores, o surgimento do timo e do sistema linfocitário trouxe outra ferramenta de importância fundamental na defesa contra os microorganismos, a memória imunológica. Como descrito acima, o primeiro contato de um indivíduo com um determinado patógeno determina a ativação de uma fração dos linfócitos, aqueles cujos receptores se encaixam nas estruturas moleculares do referido patógeno. Esta reação linfocitária, que normalmente resulta na eliminação da entidade estranha, não regride totalmente quando da eliminação desta. Assim, os linfócitos-T envolvidos na resposta inicial permanecem no organismo já curado em um estado de prontidão reativa, um estado de pré-ativação, que poderá expressar-se como uma resposta imunológica acelerada e de alta eficiência caso o mesmo patógeno volte a invadir o corpo. Dessa forma, pode-se dizer que a reação linfocitária à entrada de um patógeno dota o indivíduo de uma memória da experiência.

O status de prontidão reativa das células de memória é, entretanto, específico, ou seja, afeta exclusivamente os linfócitos que foram ativados com a primeira entrada do patógeno. A efetividade da memória imunológica é de tal ordem que impede que um grande número de microorganismos (como os vírus do sarampo, caxumba, etc.) possa se instalar no nosso organismo mais de uma vez, garantindo um status de “imunidade” ao indivíduo que entrou em contato com eles. Feita esta introdução ao timo e a seu produto, os linfócitos-T, fiquei curioso pela sua história, assim como pelo nome dado a este órgão fundamental. Nas fontes acadêmicas, descobri que o primeiro artigo científico sobre a função imunológica do timo é relativamente recente, de 1961, quando Jacques Miller descreveu na revista Lancet que a remoção do timo de um animal jovem determina uma redução considerável dos linfócitos no sangue e em outros locais (“The immunological function of the thymus”).

Em relação à origem do nome, verifiquei que foi Galeno, no século II da nossa era, quem chamou thymus ao órgão bilobado, de cor cinza-rosácea, situado no peito, porque, se diz, lembrava-lhe um maço de tomilho. Mas a planta tomilho (thymus em latim) era denominada assim porque era queimada como incenso. O altar que existia nos teatros gregos era chamado de thymele, e thymos era a ascensão da fumaça, a queima do incenso, o sacrifício aos deuses – todos eles acontecendo no peito, no altar interno. Significava a aspiração, os cantos de louvor, o espírito e a expressão do amor. Era a alma-sopro da qual dependia a energia do homem e a sua coragem (Diamond, M. D.). Prosseguindo a pesquisa nesta direção, encontrei que thymos deriva da raiz indo-européia dheu, que significa “acender em chamas”, “surgir em uma nuvem”, “fumar” (de uma pessoa indignada se diz que ela solta fumaça). Em sânscrito o vocábulo era dhuna, do qual vêm fumaça e perfume. Na Bíblia, e mais concretamente no Livro dos Reis, se faz também alusão a thymos como causa da raiva e da paixão.

Assim, a origem da palavra timo remonta à antiga Grécia, e, possivelmente, à civilização indo-européia. Na Grécia, a palavra “thymos” foi utilizada por Platão e seu mestre Sócrates, assim como por Homero. Há indicações de que, para os gregos, thymos significava a alma ativa, a alma perecível – diferente da psyché ou alma passiva e imortal. Essa alma ativa seria equivalente à razão, à consciência (“awareness”) e estaria associada à respiração (sopro, alma, palavra), ao coração (desejos e intenções) e ao fígado (emoções). Em um determinado momento na Ilíada, Aquiles diz: “Levantando-se como fumaça no peito dos homens Agamemnon irritou-me, mas deixemos os grandes serem grandes e aquietemos o thymos no nosso peito”. Assim, thymos é metaforicamente interpretado como “levantar fumaça no peito”. Expressa o princípio da vitalidade e, portanto, no seu lado físico, a respiração.

Como atestado por Homero, thymos é o ânimo ou o coração, a sede das paixões e da ira, mas também da coragem e do entusiasmo. Neste sentido, uma pessoa que tem thymos pode ser chamada de entusiasta, dotada da força passional de reagir prontamente. Em conseqüência, thymos não tem a ver unicamente com a tendência à ira ou à indignação, mas com uma disposição anímica para acender e reagir energicamente, com dignidade, coragem, auto-estima e ardor espiritual. Como indicado por John Onians, thymos referia-se originalmente ao sopro, à respiração. Era a matéria da consciência, o espírito, a alma-sopro, da qual dependia a energia e coragem do homem. Mesmo na sua mais remota origem, thymos denota “levantar-se em chamas” como nuvem ou espírito, o que nos remete ao conceito de alma e energia vital. Para Platão, thymos é a parte da alma que denota o orgulho, a indignação, a vergonha e a necessidade de reconhecimento. É um atributo guerreiro, um aspecto da vida interior que dá significado à beligerância.

Sem thymos o homem não é mais do que um animal muito inteligente, com cérebro e necessidades físicas, mas sem autonomia moral. Para Platão, thymos coexiste em nós com a razão e os desejos, sendo que, às vezes, nos leva a agir de uma maneira não razoável. Fechando com chave de ouro esta investigação sobre a etimologia de timo, fiquei estarrecido ao me deparar com o Livro 2 da “República”, e mais especificamente com o capítulo sobre “o Caráter e a Educação dos Guardiões”, em que Platão escreve: “A cidade luxuosa terá necessidade de um exército e, portanto, de uma classe de especialistas, chamados ‘Guardiães’ (phylakes), os defensores da polis. A justiça será um dos seus objetivos mais importantes. Para realizarem bem o seu trabalho, os ‘Guardiães’ deverão ser dotados de vigor físicos, de thymos, da capacidade de se comportar gentilmente com aqueles conhecidos e agressivamente com aqueles desconhecidos.” Uma bela descrição do thymos no nosso peito, tanto da entidade anímica, como do timo físico, berço e educador dos guardiões da identidade molecular do indivíduo. (Ultriusque Cosmi, de R. Fludd Oppenheim, 1619 A Divina Forma Humana).

Falou sobre mapas, filtros, percepção de objetos, esclareceu - que mapa não é território, prisioneiro da percepção, escada da interferência onde estão associados os dados disponíveis-realidade; dados selecionados-filtros; a avaliação, a ação e a conclusão. Biorritmo, viver sem objetivos, o adjetivo não pode ser direcionado como juízo de valor e afirmou que na Neurolinguistica não existe juízo de valor. Integrar o corpo (andar para ter novas idéias, integrar o corpo inteiro, quem está comigo? (o eu espiritual), quem eu sou? Por quê? Indivíduo, nossa missão, crenças e valores, permissão, capacidade, direção, como? O quê? Comportamento, ação. Onde ambiente e onde reação, força e habilidade, crenças, valores, capacidade, comportamento, ambiente são nuanças importantes para uma vida de qualidade. Citou o livro de Gregore Bérgson (não duvide de sua capacidade. E nos finalmente uma indagação: “Eu tenho o quê? É melhor não dizer. As crenças são fortalecedoras e conflitantes. Toda essa dinâmica tem um objetivo primordial que a Neurolinguistica nos proporciona a grosso modo caracteriza um campo de investigação que se interessa de uma maneira geral pela cognição humana (o que inclui seus aspectos sócio-culturais, neuropsicológicos, afetivos, biológicos, etc.), e de maneira mais específica pela linguagem e por processos afeitos a ela. Na realidade uma melhor qualidade de vida.



ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E PARTICIPANTE.

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 10:42

Terça-feira, 18.11.08

Programação Neurolinguistica

Programação Neurolinguistica
Por: ANTONIO PAIVA RODRIGUES


ADESG (ASSOCIAÇÃO DOS DIPLOMADOS DA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA) - “Programação Neurolingüística” - Exposição Realizada no dia 13/11/08 pela Consultora Organizacional Magui Guimarães. Tema: Programação Neurolinguistica.


Mais uma palestra realizada cumprindo calendário estabelecido pela ADESG (Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra). A Palestrante foi à senhora Magui Guimarães Consultora Organizacional. O tema da palestra foi “Programação Neurolinguística”. Para as pessoas que não conhecem a Neurolinguistica é o ramo da lingüística que estuda a estrutura do cérebro humano no que diz respeito à aquisição da linguagem, às desordens da fala e ao uso de uma língua, dentro dos estudos da Neurolinguistica podemos inserir a lingüística neurológica. Nossa Mente, Nosso Cérebro foram às palavras introdutórias da palestra. Fez sua introdução falando da ONG (Organização não Governamental) Integrante e do livro “A magia das Perguntas”. Fez conotações tomando como base a frase de Montaigne: “Não é um corpo, não é uma alma, é uma pessoa”. Demonstrou grande afinidade com o público fazendo alguns exercícios de relaxamento. Muito expansiva transformou sua exposição num verdadeiro diálogo. Incluiu na sua fala a figura do grande filósofo grego Aristóteles.

"A Neurolingüística é, sem dúvida, um dos campos mais recentes da Lingüística. Para se ter uma idéia, no Brasil, ela aparece como disciplina de curso de Graduação (Letras e Lingüística) e também como área de pesquisa na Pós-graduação apenas na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) - e isso a partir dos anos 1980. Contudo, há gente dedicando-se cada vez mais à investigação na área de Neurolingüística, seja desenvolvendo pesquisas em nível de pós-graduação em outras universidades, seja procurando estimular a produção de conhecimento na área através do aprimoramento de métodos diagnósticos e terapêuticos que procuram compreender melhor o funcionamento da cognição humana. Citou vários pontos entre eles : o veículo que o Espírito é para nossa missão ; mente organizada ; constituição do cérebro ; como se constitui o cérebro e suas funções ; inteligência emocional. Parece óbvio, levando em conta o hibridismo da palavra, que Neurolingüística diga respeito às relações entre linguagem, cérebro e cognição, e que acione especialmente dois campos do conhecimento humano para explicá-las, as Neurociências e a Lingüística. Isso realmente seria um truísmo se nós não tivéssemos ainda tantos problemas para dar conta dos complexos processos (biológicos, lingüísticos, sócio-culturais, afetivos, etc.) que constituem essas relações, em boa parte ainda não devidamente elucidad O termo cérebro refere-se tanto ao encéfalo, como um todo, ou simplesmente ao prosencéfalo juntamente com o mesencéfalo. “O encéfalo ou cérebro, terminação principal aumentada do sistema nervoso central, ocupa o crânio ou caixa encefálica. O termo latino cerebrum tem sido usado de várias formas. De um modo geral significa encéfalo; também tem sido utilizado para indicar, especificamente, o prosencéfalo e o mesencéfalo. O adjetivo cerebral é dele derivado. Encéfalo, por sua vez, é de origem grega (enkép— halos). Termos como encefalite — que significa inflamação do encéfalo são dele provenientes.

Destacou com propriedade e fez um esquema onde colocou o córtex frontal (pensa); a amídala e citou a seguinte expressão: “tomei o bonde errado; cíngulo anterior; tálamo (parte afetiva, do prazer e da dor); Hipocampo (a memória); o cerebelo; entre outros. Para clarear mais a nossa mente resolvi colocar o desenho do cérebro humano. O Tronco Encefálico é uma área do encéfalo que fica entre o tálamo e a medula espinhal. O Tronco Encefálico possui ainda várias estruturas como o bulbo, a ponte, a formação reticular e o tegumento do mesencéfalo, responsáveis pelas seguintes funções: Respiração, Ritmo dos batimentos cardíacos e Pressão Arterial.

O peso do cérebro humano é de aproximadamente 1.900 kg e contém 20 cm de sangue em circulação. A palavra cerebelo vem do latim para "pequeno cérebro." O cerebelo fica localizado ao lado do tronco encefálico. O cerebelo é parecido com o córtex cerebral em alguns aspectos: o cerebelo é dividido em hemisférios e tem um córtex que recobre estes hemisférios. Funções: Movimento, equilíbrio e postura. Durante muito tempo considerado o coordenador encefálico dos movimentos corporais, sabe-se agora que o cerebelo participa ativamente de uma grande variedade de atividades cognitivas e perceptivas. Antes considerado, apenas, como o ponto central de controle da organização dos movimentos. Recentes descobertas afirmam que o cerebelo humano está ativo durante uma grande variedade de atividades não diretamente relacionadas ao movimento. Sofisticados estudos cognitivos também revelaram que lesões em áreas específicas do cerebelo podem causar impedimentos inesperados em processos não-motores, afetando, em especial, a rapidez e precisão com que as pessoas percebem as informações sensoriais. Outras descobertas indicam que o cerebelo tem um papel importante na memória de curta duração, na atenção, no controle de atos impulsivos, nas emoções, nas funções cognitivas superiores, na habilidade de planejar tarefas e, possivelmente, até mesmo em condições especiais como a esquizofrenia e o autismo.

O cerebelo tornou-se, novamente, uma área de "provocante mistério". Na continuação da sua exposição destacou a importância do córtex em receber estímulos, tais como: cômico, tristeza e terror. Destacou outras funções do cérebro como o hipotálamo, a hipófise (uma glândula muito pequena do tamanho de uma semente de mostarda), citou os efeitos da adrenalina, as funções do pâncreas, da tireóide, do timo, das paratireóides. Uma palestra muito importante, mas muito extensa para um tempo curto. Assim como o córtex cerebral humano, o cerebelo abriga uma extraordinária quantidade de circuitos em um pequeno espaço, dobrando-se muitas vezes sobre si mesmo. Na verdade, o cerebelo humano é muito mais dobrado que o córtex cerebral e, em vários mamíferos, é a única estrutura encefálica dobrada, formando convolações. Se o cerebelo humano fosse estendido, ficaria do tamanho de uma folha com área média de 1.128 cm2 - pouco maior que a capa de um disco LP.

O cerebelo tem, sem dúvida, uma função importante porque persistiu e aumentou ao longo da evolução. Apesar de os biólogos considerarem o crescimento do córtex cerebral uma característica definidora do grau de evolução do cérebro humano, o cerebelo também cresceu de forma significativa, aumentando pelo menos três vezes ao longo do último milhão de anos da história humana, conforme registros fósseis. Mas, talvez, a característica mais notável do cerebelo é o fato de que ele contém mais células nervosas individuais, ou neurônios, que o resto do encéfalo. Além disso, a forma como os neurônios estão interconectados permaneceu essencialmente constante por mais de 400 milhões de anos de evolução dos vertebrados. Deste modo, o cerebelo de um tubarão possui neurônios organizados em redes quase idênticos às encontradas em humanos. O cerebelo está mais envolvido no processamento dos sentidos que no puro controle motor. SCIENTIFIC AMERICAN-Brasil, Setembro/2003 e www.sciam.com.br

O cerebelo, importante órgão relacionado com a regulação automática de movimento e postura, funciona em íntima conexão com o córtex cerebral e o tronco encefálico. Certos grupos de neurônios cerebelares regulam músculos do tronco, outros regulam músculos dos membros, e outros ainda estão em conexão com o córtex cerebral. A disposição anatômica do cerebelo varia muito entre os vertebrados, dependendo do modo de locomoção. O cerebelo é relativamente mais desenvolvido nos primatas, principalmente nos seres humanos.

Como o assunto é muito palpitante para implementar algumas nuanças sobre o cérebro humano tivemos que pegar uma boa carona no site: http://www.guia.heu.nom.br/cerebelo.htm/e no site: http://www.unicamp.br/iel/labonecca/neurolinguistica.htm/. A palestrante usou a palavra timoníase que está relacionado ao timo, palavra de origem grega thúmos thúmon e está relacionada a alma, espírito, coração, emoção, afetividade e também a excrescência carnuda, moleja do vitelo e cordeiro. Vejam como é difícil confeccionar um relatório de uma matéria interessante, mas requer mais tempo de estudo. “Amor não é questão de ser, doa e seja inteligente. A cor do timo é variável, vermelha no feto, branco-acinzentada nos primeiros anos de vida e tornando-se depois, amarelada. O organismo humano é composto por dez bilhões de neurônios. Adentrou na parte da auto-responsabilidade, na constituição dos neurônios e uma energia que corresponde à velocidade de 476 km por segundo num transmissor. Endofirna (Combinação do inglês endogenous morphine qualquer de certos peptídeos que ocorrem no cérebro, na hipófise e outros tecidos de vertebrados, capazes de produzir ação antálgica prolongada, e cujos efeitos se assemelham aos da morfina. Já a Serotonina é uma substância que está ligada diretamente ao prazer hominal. Fatores externos, os reais desafios, os maiores desafios como orgulho, apego, vaidade entre outros. Falou sobre o Céu e o Inferno não como regiões umbralinas e divinais, fez uma associação a história de um sábio que ela nos contou.

Uma indagação: “O que aprender com os outros? Poderia ser a harmonia para vivermos com qualidade e tranqüilidade. Segundo Jose Alvarez Mosig (Pepe) - O timo é um órgão bilobado que faz parte do sistema imunológico, ou seja, do sistema de defesa do organismo, encarregado de detectar e repelir a invasão de diferentes tipos de microorganismos (vírus, bactérias, fungos, protozoários, vermes, etc.). Situado no peito, atrás do osso esterno, seu produto são os linfócitos-T, chamados assim por serem derivados do timo (T de timo-derivados). Além dos linfócitos-T, existem no organismo outros tipos de linfócitos que não são produzidos no timo, como os linfócitos-B, envolvidos na produção dos anticorpos. No entanto, os linfócitos-T constituem os elementos centrais no funcionamento do sistema imunológico, e por este papel central, sua ausência (ou a ausência do timo) freqüentemente resulta na morte do indivíduo. Clara expressão da importância dos linfócitos-T é o quadro da AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida), doença em que o vírus HIV determina a queda progressiva das defesas do organismo e a morte do indivíduo, ao destruir seletiva e gradualmente grande parte dos linfócitos-T.

O timo já está presente no nascimento, desempenhando um papel fundamental do fim da gestação à infância. Na adolescência, ele começa a regredir, de forma que no indivíduo idoso sobra apenas um pequeno resto atrofiado. No entanto, seu declínio na vida adulta não acarreta nenhum problema para o organismo, uma vez que o produto do timo, os linfócitos-T, já foram exportados e distribuídos por todo o corpo, onde poderá exercer sua importante função durante toda a vida do indivíduo. De forma metafórica podemos dizer que, na vida adulta, o timo está distribuído por todo o organismo. A capacidade dos linfócitos e de outras células do sistema imune de atuar frente aos patógenos deriva da existência, em sua membrana celular, de receptores que reconhecem (enxergam) as estruturas (moléculas) dos diferentes microorganismos. Esses receptores se encaixam perfeitamente nas moléculas dos patógenos, como se tratasse de uma chave e uma fechadura.

As células evolutivamente mais antigas do sistema imunológico, como os macrófagos, apresentam em sua superfície uma coleção de receptores diferentes (um conjunto de chaves diferentes), sendo que cada tipo de receptor é capaz de interagir com um tipo de estrutura do universo dos microorganismos. Do ponto de vista da capacidade de reconhecimento, todos os macrófagos são iguais, uma vez que todos expressam o mesmo conjunto de receptores. Por outro lado, como este conjunto inclui por volta de 30-40 tipos de receptores diferentes, pode-se dizer que o repertório de reconhecimento dos macrófagos não é muito amplo. Já nos linfócitos, tanto nos linfócitos-T como nos linfócitos-B (que são produzidos na medula do interior dos ossos), a estratégia de reconhecimento apresenta algumas diferenças fundamentais em relação à do macrófago. Em primeiro lugar, cada linfócito apresenta um único tipo de receptor em sua superfície, receptor que é específico para uma única estrutura molecular (uma única chave que se encaixa em uma única fechadura).

Segundo, cada linfócito expressa um tipo de receptor diferente, comportando-se como se fosse um superespecialista, equipado para reconhecer uma única estrutura. Como temos um número enorme de linfócitos em nosso organismo (na faixa de trilhões), possuímos um número igualmente elevado de receptores diferentes, podendo-se dizer que, em conjunto, os linfócitos dispõem de possibilidades quase ilimitadas de reconhecimento. Na realidade, o conjunto de especialidades desse exército linfocitário é tão amplo que, para qualquer estrutura molecular presente na natureza, e até mesmo para as que foram sintetizadas pelo homem e não existem em forma natural, sempre haverá algum linfócito que a reconheça. Assim, o surgimento do sistema linfocitário (que veio a acontecer quando apareceram os vertebrados) representou uma expansão imensa das formas de reconhecimento, um grande aperfeiçoamento das possibilidades de defesa do organismo. Esta otimização do reconhecimento foi de tal ordem que contribuiu para o aumento do tempo de vida dos vertebrados em relação ao dos seus predecessores.

Agora, como é possível que o timo (assim como a medula) consiga fabricar trilhões de células, cada uma delas equipada com um tipo de receptor diferente? A gênese de um exército tão variado é garantida por mecanismos genéticos especiais que criam ao acaso uma grande diversidade de receptores, de um único tipo para cada linfócito. A geração de tal diversidade acontece de forma semelhante à operação em um imenso vestiário, onde, com quinhentos pares de sapatos, quinhentas camisas e quinhentas calças, um indivíduo pode se vestir de até 125 milhões de formas diferentes (500 vezes 500 vezes 500). Na nossa analogia, um determinado linfócito escolheria (ao acaso) um par de sapatos, uma camisa e uma calça deste grande vestiário, enquanto que o linfócito ao lado escolheria (também ao acaso) outra combinação de peças. A geração de uma diversidade tão ampla determina, entretanto, um grande perigo potencial, a possibilidade de se gerarem estruturas que reconheçam os constituintes das células do organismo. Como os diferentes tipos de receptores linfocitários são gerados às cegas, com antecedência à entrada dos patógenos e na ignorância de quais são os constituintes moleculares dos patógenos e quais os das células do indivíduo, a existência de linfócitos com reatividade frente às estruturas próprias torna-se uma conseqüência inevitável.

Dessa forma, para impedir as conseqüências desastrosas de uma auto-agressão, um processo de seleção (educação ou aprendizado) torna-se necessário. No que se refere aos linfócitos-T, este processo acontece no próprio timo, onde, assim que formados, eles são checados quanto a sua capacidade de reconhecimento e eliminados ou desarmados quando reconhecem as estruturas de nosso próprio corpo. Todo dia, desde o nascimento até a adolescência e a partir daí de forma mais discreta, são gerados no timo milhões e milhões de linfócitos-T, dos quais somente vão ser deixados com todo o potencial beligerante aqueles que não corram o risco de reconhecer e atacar as estruturas moleculares do indivíduo. Assim, a construção do exército que irá fazer frente aos eventuais futuros invasores microbianos se dá por referência às estruturas próprias, alistando nas fileiras unicamente guardiães que respeitem a composição molecular do indivíduo. Dessa forma, a atividade de defesa dos linfócitos-T deriva de sua capacidade de reconhecer e eventualmente destruir o que é estranho ao indivíduo, qualquer entidade que lhe seja molecularmente diferente, diversa das estruturas moleculares próprias. A capacidade de distinguir o próprio do não-próprio é uma das características fundamentais das células do sistema imunológico, sendo que, no caso dos linfócitos-T, esta propriedade não é geneticamente determinada, mas aprendida durante seu desenvolvimento no timo.

É por meio do conhecimento do que é o próprio que se constrói a relação com o mundo de fora. O timo é, portanto, o educador que garante o respeito à identidade molecular do organismo. Tolerância ao próprio e potencial de reatividade ao que não é próprio constituem os produtos desse processo educativo, garantindo uma forma de reconhecimento dos patógenos muito mais refinada que a das células da estirpe macrofágica. Após sofrerem a educação tímica, os linfócitos-T deixam o timo e vão patrulhar incessantemente todo o organismo, vasculhando por todo lado, dentro e fora das células, à procura das fechaduras em que suas chaves se encaixam. No caso de uma infecção, uma pequena fração desse imenso exército linfocitário poderá reconhecer as estruturas moleculares do microorganismo desencadeante e, reagindo a elas, propiciará diversas ações que levarão à erradicação do agente infeccioso. Pelo alto poder de reatividade, tal sistema de guardiães tem de ser muito bem controlado. De cara, além das estruturas moleculares próprias do organismo, o sistema imunológico deve respeitar também elementos como os alimentos que ingerimos, os quais, mesmo que estranhos (diferentes de nós), não representam nenhum perigo para a nossa integridade. Um bom sistema de linfócitos-T é um sistema equilibrado, que reage na medida certa, sem exageros nem deficiências.

Um sistema de linfócitos-T em desequilíbrio para a hiper-reatividade pode reagir tanto frente a elementos próprios como a elementos estranhos inócuos, desencadeando auto-imunidade e alergias. Do outro lado, um sistema imune hiporreativo resulta em infecções crônicas ou repetitivas, mesmo por microorganismos considerados de baixa patogenicidade. Múltiplos são os mecanismos que mantêm nosso sistema imune em um estado otimizado. Recentemente, está se dando uma atenção especial à sua conexão com outros sistemas do organismo, como o sistema endócrino, sistema nervoso vegetativo e sistema nervoso central, e cada vez é mais aceita a idéia da influência destes sistemas sobre a resposta imunológica. Os linfócitos têm receptores para encefalinas, endorfinas, catecolaminas e hormônios, e estima-se que variação nestes mediadores deva refletir-se em mudanças funcionais dos linfócitos (que poderão levar à hipo ou à hiper-reatividade), um processo que foi ignorado por muitos anos e que só agora começa a ser desvendado.

Além da otimização das possibilidades de reconhecimento, conseqüência da multiplicação do número de receptores, o surgimento do timo e do sistema linfocitário trouxe outra ferramenta de importância fundamental na defesa contra os microorganismos, a memória imunológica. Como descrito acima, o primeiro contato de um indivíduo com um determinado patógeno determina a ativação de uma fração dos linfócitos, aqueles cujos receptores se encaixam nas estruturas moleculares do referido patógeno. Esta reação linfocitária, que normalmente resulta na eliminação da entidade estranha, não regride totalmente quando da eliminação desta. Assim, os linfócitos-T envolvidos na resposta inicial permanecem no organismo já curado em um estado de prontidão reativa, um estado de pré-ativação, que poderá expressar-se como uma resposta imunológica acelerada e de alta eficiência caso o mesmo patógeno volte a invadir o corpo. Dessa forma, pode-se dizer que a reação linfocitária à entrada de um patógeno dota o indivíduo de uma memória da experiência.

O status de prontidão reativa das células de memória é, entretanto, específico, ou seja, afeta exclusivamente os linfócitos que foram ativados com a primeira entrada do patógeno. A efetividade da memória imunológica é de tal ordem que impede que um grande número de microorganismos (como os vírus do sarampo, caxumba, etc.) possa se instalar no nosso organismo mais de uma vez, garantindo um status de “imunidade” ao indivíduo que entrou em contato com eles. Feita esta introdução ao timo e a seu produto, os linfócitos-T, fiquei curioso pela sua história, assim como pelo nome dado a este órgão fundamental. Nas fontes acadêmicas, descobri que o primeiro artigo científico sobre a função imunológica do timo é relativamente recente, de 1961, quando Jacques Miller descreveu na revista Lancet que a remoção do timo de um animal jovem determina uma redução considerável dos linfócitos no sangue e em outros locais (“The immunological function of the thymus”).

Em relação à origem do nome, verifiquei que foi Galeno, no século II da nossa era, quem chamou thymus ao órgão bilobado, de cor cinza-rosácea, situado no peito, porque, se diz, lembrava-lhe um maço de tomilho. Mas a planta tomilho (thymus em latim) era denominada assim porque era queimada como incenso. O altar que existia nos teatros gregos era chamado de thymele, e thymos era a ascensão da fumaça, a queima do incenso, o sacrifício aos deuses – todos eles acontecendo no peito, no altar interno. Significava a aspiração, os cantos de louvor, o espírito e a expressão do amor. Era a alma-sopro da qual dependia a energia do homem e a sua coragem (Diamond, M. D.). Prosseguindo a pesquisa nesta direção, encontrei que thymos deriva da raiz indo-européia dheu, que significa “acender em chamas”, “surgir em uma nuvem”, “fumar” (de uma pessoa indignada se diz que ela solta fumaça). Em sânscrito o vocábulo era dhuna, do qual vêm fumaça e perfume. Na Bíblia, e mais concretamente no Livro dos Reis, se faz também alusão a thymos como causa da raiva e da paixão.

Assim, a origem da palavra timo remonta à antiga Grécia, e, possivelmente, à civilização indo-européia. Na Grécia, a palavra “thymos” foi utilizada por Platão e seu mestre Sócrates, assim como por Homero. Há indicações de que, para os gregos, thymos significava a alma ativa, a alma perecível – diferente da psyché ou alma passiva e imortal. Essa alma ativa seria equivalente à razão, à consciência (“awareness”) e estaria associada à respiração (sopro, alma, palavra), ao coração (desejos e intenções) e ao fígado (emoções). Em um determinado momento na Ilíada, Aquiles diz: “Levantando-se como fumaça no peito dos homens Agamemnon irritou-me, mas deixemos os grandes serem grandes e aquietemos o thymos no nosso peito”. Assim, thymos é metaforicamente interpretado como “levantar fumaça no peito”. Expressa o princípio da vitalidade e, portanto, no seu lado físico, a respiração.

Como atestado por Homero, thymos é o ânimo ou o coração, a sede das paixões e da ira, mas também da coragem e do entusiasmo. Neste sentido, uma pessoa que tem thymos pode ser chamada de entusiasta, dotada da força passional de reagir prontamente. Em conseqüência, thymos não tem a ver unicamente com a tendência à ira ou à indignação, mas com uma disposição anímica para acender e reagir energicamente, com dignidade, coragem, auto-estima e ardor espiritual. Como indicado por John Onians, thymos referia-se originalmente ao sopro, à respiração. Era a matéria da consciência, o espírito, a alma-sopro, da qual dependia a energia e coragem do homem. Mesmo na sua mais remota origem, thymos denota “levantar-se em chamas” como nuvem ou espírito, o que nos remete ao conceito de alma e energia vital. Para Platão, thymos é a parte da alma que denota o orgulho, a indignação, a vergonha e a necessidade de reconhecimento. É um atributo guerreiro, um aspecto da vida interior que dá significado à beligerância.

Sem thymos o homem não é mais do que um animal muito inteligente, com cérebro e necessidades físicas, mas sem autonomia moral. Para Platão, thymos coexiste em nós com a razão e os desejos, sendo que, às vezes, nos leva a agir de uma maneira não razoável. Fechando com chave de ouro esta investigação sobre a etimologia de timo, fiquei estarrecido ao me deparar com o Livro 2 da “República”, e mais especificamente com o capítulo sobre “o Caráter e a Educação dos Guardiões”, em que Platão escreve: “A cidade luxuosa terá necessidade de um exército e, portanto, de uma classe de especialistas, chamados ‘Guardiães’ (phylakes), os defensores da polis. A justiça será um dos seus objetivos mais importantes. Para realizarem bem o seu trabalho, os ‘Guardiães’ deverão ser dotados de vigor físicos, de thymos, da capacidade de se comportar gentilmente com aqueles conhecidos e agressivamente com aqueles desconhecidos.” Uma bela descrição do thymos no nosso peito, tanto da entidade anímica, como do timo físico, berço e educador dos guardiões da identidade molecular do indivíduo. (Ultriusque Cosmi, de R. Fludd Oppenheim, 1619 A Divina Forma Humana).

Falou sobre mapas, filtros, percepção de objetos, esclareceu - que mapa não é território, prisioneiro da percepção, escada da interferência onde estão associados os dados disponíveis-realidade; dados selecionados-filtros; a avaliação, a ação e a conclusão. Biorritmo, viver sem objetivos, o adjetivo não pode ser direcionado como juízo de valor e afirmou que na Neurolinguistica não existe juízo de valor. Integrar o corpo (andar para ter novas idéias, integrar o corpo inteiro, quem está comigo? (o eu espiritual), quem eu sou? Por quê? Indivíduo, nossa missão, crenças e valores, permissão, capacidade, direção, como? O quê? Comportamento, ação. Onde ambiente e onde reação, força e habilidade, crenças, valores, capacidade, comportamento, ambiente são nuanças importantes para uma vida de qualidade. Citou o livro de Gregore Bérgson (não duvide de sua capacidade. E nos finalmente uma indagação: “Eu tenho o quê? É melhor não dizer. As crenças são fortalecedoras e conflitantes. Toda essa dinâmica tem um objetivo primordial que a Neurolinguistica nos proporciona a grosso modo caracteriza um campo de investigação que se interessa de uma maneira geral pela cognição humana (o que inclui seus aspectos sócio-culturais, neuropsicológicos, afetivos, biológicos, etc.), e de maneira mais específica pela linguagem e por processos afeitos a ela. Na realidade uma melhor qualidade de vida.



ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E PARTICIPANTE.

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