Segunda-feira, 13.10.08
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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 10:06
Segunda-feira, 13.10.08
MUDANÇAS DE HÁBITOS
Desde a criação do mundo um descortinamento calcetado nas dificuldades da sobrevivência, o homem acopla meios indescritíveis para sua sobrevivência em direção hercúlea e no imo de sua alma para formar sociedades, visto que doutrinados por um ser Divino que os colocou na Terra com esta árdua missão. Alguns estudiosos, cientistas dizem reiteradas vezes que o ser humano individual ou socialmente, planeja e age de forma consciente. O ser humano tem consciência de seus atos, possui um saber reflexivo. Essa nuança qualificativa do homem não foi bem assim, pois o homem teve que passar por diversas fases. Em determinadas ele agia instintivamente como animais. Não tinha em quem se espelhar e sobrevivia basicamente da caça e em muitos casos assumia a antropofagia. Até chegar e se imantar na condição de sapiens - sapiens, “ser que sabe que sabe” teve que evoluir e formar seres mais conscientes. O cérebro do homem da “pedra lascada” não tinha a concepção do de hoje.
Dia a dia ele foi reavaliando seu modo de agir até chegar à condição de personalista. O homem sempre conviveu com a violência, tanto para sobreviver como para formar civilizações. Quem se ater nos livros, ditos sagrados virão que a remissão estava totalmente ausente do écran cerebral do homem, porém a inveja, o egoísmo, a ambição, a raiva já estavam inseridas no personalismo do homem. Os homens pré-históricos não tinham primazia do personalismo, mas a história como foi nos repassada havia certo conceito inoperante entre instinto e personalismo. O personalismo é uma das raízes da inteligência. O termo mais abrangente para os homens daquela época era anseio por uma cultura, um modo de vida que lhes dessem melhores condições de vida. As comezinhas, as dificuldades, a indolência, a inércia e o calvário, a senectude de milhões de anos, criaram um cascão no cérebro humano, que lhe fez agir com rispidez instintual e com atenção direcionada para o mal. A personalidade antiga vai se esvair do cérebro humano, mas ainda associa a inteligência ao instinto. A data precisa para este acontecimento ninguém sabe. Só Deus! Algumas conotações importantes: “Os que são escravos do orgulho afastam cooperadores eficientes” Os que se sujeitam à vaidade, atropelam o bom senso. Os que são dominados pela inveja atacam companheiros idôneos. Os que não prezam a autocrítica se deleitam na exibição ridícula. Toda nossa vida é uma continuidade de relacionamentos com pessoas, com objetos, com seres e animais. “Ninguém muda seu relacionamento de repente, ninguém se forma de um dia para com outro”.
Cidadania é exercer, de direito e de fato, direitos sociais, civis e políticos, com seus respectivos deveres, como sujeito da vida que se vive e da história, que se constrói. Para se viver em harmonia ou diminuir a violência a educação é o viés básico, mas em certas situações é necessário que o policial tenha noção do povo com que convive e a população conheça o policial. A inter-relação entre polícia e sociedade deve existir sempre. Fatores inerentes a esta concepção não são fáceis. O professor Pedro Bezerra de Araújo em seu livro “Polícia e Povo: cidadão a serviço de cidadão fornece fatores para que pelo menos se tente uma aproximação. O policial espera do povo: Compreensão, reconhecimento, integração, participação, confiança; uma maior abertura social, não rejeição às ações policiais e um maior contato Sociedade-Polícia. Solidariedade, Uma visão diferente em relação ao policial, disciplina, respeito, cooperação nos trabalhos realizados, Afinidade para com o trabalho policial, que o povo se inteire das necessidades existentes no aparelho policial e, principalmente, respeito. Melhor aceitação do seu trabalho. Até porque é muito difícil trabalhar com povo, com gente, pois “toda cabeça uma sentença”. Fica esta lição para o Governador do Estado e o Secretário de Segurança Pública. Só um cego não enxerga a maioria dessas nuanças. Já o povo espera do policial o seguinte: “Acima de tudo, proteção, Não é a toa que o órgão se nomeia Segurança Pública. A imagem do policial é muito importante para a comunidade. Como um super-homem são-lhe cobrados eficiência, prontidão e perfeccionismo. O corpo “comunidade” seria como um menino cuja mãe o protegerá contra os empurrõezinhos dos colegas de escola. Só que a mãe é humana também e já foi criança, apenas cresceu um pouco de tamanho. Bom atendimento sem discriminação, integridade funcional, educação, justiça e respeito. Imparcialidade nas ações e que o policial se veja como cidadão e não apenas como autoridade. Melhor atendimento, interesse nas causas públicas. Que o policial tenha melhores conhecimentos dos Direitos do Cidadão. Educação, respeito, honestidade, boa vontade no trabalho, atuação coerente com as necessidades da sociedade.
Segurança, proteção, autoritarismo, empenho na resolução de seus problemas, poder de julgar e decidir nas - lides. Que o mesmo seja mais compreensivo, menos desprovido de juízo de valor e, afinal o policial não é julgador. Amigos o que o povo quer da Polícia, principalmente a brasileira não irá conseguir nunca, pois sendo cada cabeça uma sentença, o povo teria que ser tão educado e respeitar o direito do outro também. Nem os povos dos países do primeiro terão o que o povo brasileiro almeja. Lembrar que povo é polícia e polícia é povo. Algumas destas situações poderiam ser realizadas, mas nos parece que não existe boa vontade por parte dos governantes, nem em educação, nem saúde e segurança. Um mau hábito não passa de uma ação do subconsciente, que faz com que o ato seja realizado automaticamente. Os políticos não são mães são madrastas e o governo não é pai e sim padrasto.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E A AOUVIR/CE
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Segunda-feira, 13.10.08
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Segunda-feira, 13.10.08
HOMENAGEM AS CRIANÇAS
Por muitos lugares andei, por muitas cidades passei, esperei ver prosperidade e progresso, mas vislumbrei apenas descrenças, tristezas e reversos. Um país com uma dimensão territorial gigantesca, localizado na área centro-oriental da América do Sul e dentro praticamente de toda zona intertropical. Abrange 92% dessa área e com seus 8.511.965 de km2 é o quinto país mais extenso do mundo. Não consigo entender como um país tão grande, rico em potencial, mas com uma população de miseráveis, velhos, doentes e crianças passando fome.
Muito se fala no dia das crianças, mas pouquíssimas delas poderão comemorar este dia. Lembro-me da frase inesquecível de Olavo Bilac: “Criança não verás nenhum país como este ama com fé e orgulho a terra em que nasceste”. Como podem ter fé às crianças brasileiras em sua maioria, muitas delas perambulam pelas ruas da cidade, pedindo a um e a outrem dinheiro para saciar a fome. Quando não conseguem se inserem no caminho da perdição e se sujeitam a exploração sexual. Lugar de crianças é na escola, mas as escolas do Estado e Município não oferecem atrativos como uma boa alimentação, lazer, recreação e tratamento médico e dentário dignos. Neurônios debilitados pela fome, percepção mental enfraquecida vão aprender o quê? Olavo Bilac planejava para as crianças brasileiras um país mais humano, onde os pequeninos tivessem escola e lazer e não ser mais um farrapo humano que encontramos nas ruas catando lixo e alimentos deteriorados para sobreviver.
É triste, mas é verdade. Nas campanhas políticas ouvimos muitas promessas mirabolantes, mas não pensaram e nem planejaram retirar as crianças das ruas e colocá-las em abrigo para estudar, aprender um ofício e tornar-se um cidadão digno. “Um dia, ao passear pelo interior do país, deparei-me com um imenso canavial. Vi crianças cortando cana. Eram negrinhas, da cor da cana queimada. Crianças pelo trabalho, judiadas! Nas olarias, carvoarias, na roça, nas estradas a situação é degradante e debilitante. Bóias-frias, viciados em drogas, fazendo o papel de laranjas, flanelinha sempre presente existe uma criancinha. “Deixai vir a mim as criancinhas”, já dizia Jesus a dois mil anos atrás e elas continuam sofrendo nas mãos de pedófilos, traficantes, exploradores da boa fé e de pais sem educação para dar seus filhos. O Dia das Crianças no Brasil foi "inventado" por um político. O deputado federal Galdino do Valle Filho teve a idéia de criar um dia em homenagem às crianças na década de 1920. Por incrível que pareça o dia foi inventado e não criado.
Mas somente em 1960, quando a Fábrica de Brinquedos Estrela fez uma promoção conjunta com a Johnson & Johnson para lançar a "Semana do Bebê Robusto" e aumentar suas vendas, é que a data passou a ser comemorada. A estratégia deu - certo, pois desde então o dia das Crianças é comemorado com muitos presentes! Logo depois, outras empresas decidiram criar a Semana da Criança, para aumentar as vendas. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedos decidiram escolher um único dia para a promoção e fizeram ressurgir o antigo decreto. A partir daí, o dia 12 de outubro se tornou uma data importante para o setor de brinquedos. A Rede Globo criou o programa “Criança Esperança”, uma fatiazinha aqui outra acolá e a maioria dos seres pequeninos bebendo água e comendo farinha. Feliz daquela que ainda tem rapadura e carne seca para comer. Fazendo umas navegadas e incursões pela internet - colhemos esta pérola: “Alguns países comemoram o dia das Crianças em datas diferentes do Brasil.
Na Índia, por exemplo, a data é comemorada em 15 de novembro. Em Portugal e Moçambique, a comemoração acontece no dia 1º de junho. Em 5 de maio, é a vez das crianças da China e do Japão comemorar o Dia Universal da Criança. – Em muitos países comemoram o dia das Crianças em 20 de novembro, já que a ONU (Organização das Nações Unidas) reconhece esse dia como o dia Universal das Crianças, pois nessa data também é comemorada a aprovação da Declaração dos Direitos das Crianças. Entre outras coisas, esta Declaração estabelece que toda criança - deve ter proteção e cuidados especiais antes e depois do nascimento. De olho nas crianças senhores políticos. O portal da família. Org tem se destacado pela diversidade de conselhos e cuidados que devemos ter com nossas crianças. As crianças de hoje, principalmente as mais necessitadas não querem esmolas e sim vida digna como estabelece a Organização das Nações Unidas. Adote uma criança antes que um marginal o faça por você.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIR/CE
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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 05:16