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PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Segunda-feira, 06.10.08

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 18:32

Segunda-feira, 06.10.08

SEM CIDADÃOS

SEM CIDADÃOS

As palavras espúrias não encontram guarida nas incursões da mente. Refiro-me, aos comentários e aos contos de Roberto de Carvalho Rocha, diretor da Faculdade Christus. Dizer que os fortalezenses tentam fazer uma cidade sem cidadãos é egolatria. Repoltreado e tentando profligar o cidadão cearense, ele solta o verbo e ao final de suas insignes afirmações diz: “Fortaleza é uma cidade sem cidadãos. Ninguém cuida da aparência das praças, das árvores ressequidas e nunca podadas e adubadas. Deixem assim mesmo” dizem os assaltantes – “quanto mais escuro, melhor!”. O mais hilariante é quando das suas críticas ele tenta se imiscuir e discriminar o próximo. O jornal O Povo em sua edição de 25/09/2008 estampa nas palavras do Sr. Roberto de Carvalho a ira que ele guarda em seu coração passando a discriminar a população cearense, como se ele fosse o único cidadão a integrar a sociedade alencarina. Será que ele ouviu as afirmações dos assaltantes ou ainda é revolta do tempo em que seu colégio foi assaltado? Somos seres imperfeitos e se afirmamos que Fortaleza não tem cidadãos, o diretor da Faculdade Christus, se insere no rol da capital sem este predicado.

Que mancada professor! O colaborador comparece a mídia diz suas baboseiras, pedimos um espaço para resposta e nos é negado.
A mídia cearense seja ela qual for está repleta de nepotismo e de QI, mas este QI não é o fator que mede a inteligência humana, mas sim quem indica, pois o famigerado quem indica está transformando um jornal dantes respeitado numa verdadeira saraivada de coisa nenhuma. O leitor reclama diariamente dos erros contidos no matutino. Em todas as edições a errata convite com as notícias e manchetes. O copy desk faz falta em qualquer setor da mídia, mas como só querem arrecadar dispensam a figura do homem chave. Aquele que fecha o jornal anotando todos os senões da redação. Carlos Rabbaça em seu grande dicionário de comunicação afirma que o Copy desk é o profissional a quem cabe rever os textos dos jornalistas, antes destes serem publicados. O objetivo é o de observar a sintaxe, ortografia e pontuação, adequando a linguagem aos padrões gramaticais e de comunicação.

No desempenho da suas atividades, cabe a este profissional preocupar-se e efetuar correções ao nível da estrutura de frases, palavras mal redigidas, tempo e utilização de verbos. Faz igualmente parte das suas funções a uniformização de tudo o que diga respeito a números, abreviaturas, horas, siglas, caixa alta ou baixa. Deverá alterar a pontuação sempre que se justifique retirar algumas muletas lingüísticas e repetições. Regras gerais – desempenha - esta função sozinho, a menos que as alterações a fazer sejam em quantidade superior ao normal, sendo então chamado o autor da peça ou editor, a fim de ser tomada uma decisão em relação a eventuais alterações no texto. Em termos de processo, assim que finaliza a sua peça jornalística, o jornalista envia o texto para o Copy desk que, depois da revisão, o enviará para o editor correspondente, para que este o possa analisar e avaliar de forma definitiva. Depois de paginado, este é novamente revisto, a fim de ser detectada alguma imprecisão que possa ter resultado da paginação, nomeadamente em relação a cortes ou acrescentamentos de textos, títulos e "leads".

Alunos de Comunicação Social (Jornalismo) os famosos focas não têm vez na mídia cearense. Queria cita que o Portal da Imprensa de São Paulo tem um espaço reservado somente para os acadêmicos de jornalismo. Afirmamos sempre que santo de cãs não obra milagre e por incrível que pareça vamos receber atenção e afeto nos Estados do eixo Sudeste. Político que já esteve no poder e nada fez ocupa páginas inteiras da mídia impressa. Uma simples figura decorativa na política tem alguma coisa importante para nos repassar? Claro que não. A mídia local precisa reaver seus conceitos e dar oportunidade aos mais novos e acabar com a falta de ética em cortar a matéria do escritor. Nesta situação estamos com a grande jornalista Adísia Sá que sempre fala para seus colegas e alunos. Se vão cortar a matéria do escritor melhor seria não publicá-la. Quando a matéria está repleta de elogios ao matutino eles publicam na íntegra. Durma-se com um barulho desses.


ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIR/CE

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 18:28

Segunda-feira, 06.10.08

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 16:42

Segunda-feira, 06.10.08

NORDESTINO UM BRAVO

NORDESTINO UM BRAVO

A grande migração nordestina teve a seca com ponto primordial. A única indústria que não produz benfeitorias é a indústria da seca. Os proprietários dessa indústria querem torná-la mais ativa e rendosa. Matéria prima: fome, miséria, mortalidade infantil, formação de nanicos, pedintes. Todos estes quesitos são planejados estrategicamente e os resultados são rápidos e cruéis. Quando se trata de migração nordestina, tudo se passa como se fosse uma decorrência econômica e social natural, levando-se em conta a construção imaginária do tripé Nordeste/ seca/ migração. O nordeste tem um potencial de riqueza muito grande, mas os políticos imantam em seus infernais alfarrábios a solução para o nordeste, mas a solução não sai do papel.

O mais inteligente dos políticos diz que a solução da seca está na perfuração de poços profundos. Balela, todos sabem que a irrigação bem feita e por gotejamento será a solução mais bendita. Vejam o ensinamento árabe que construíram autódromo, cidades com excelente estrutura em pleno deserto. A migração nordestina, ou seja, de habitantes do Nordeste do Brasil para outras regiões do país, teve grande relevância na história brasileira. Devido ao auge da industrialização, entre as décadas de 1960 e 1980, a migração nordestina para a região Sudeste, em especial aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, foi intensa.

As capitais destes estados tornaram-se "terras de oportunidades”. Entre as décadas de 1980 e 1990 o fluxo migratório para o Sudeste diminuiu e surgiram também migrações para a região do Distrito Federal e também para o Amazonas. A quantidade de nordestinos fora do torrão natal é tão grande que nas regiões inseridas nas entrelinhas têm filhos e descendentes de nordestinos. Principalmente no eixo Rio-São Paulo. Com a melhoria estrutural de outras regiões do Brasil, somada aos problemas que surgiram nas grandes cidades por causa da superpopulação, a migração nordestina diminuiu consideravelmente. Apesar de o Rio de Janeiro e São Paulo continuarem sendo importantes pólos de atração, a migração "polinucleada" tornou-se mais evidente. Apesar do sofrimento o povo nordestino é bravo. Integra em massa a cultura brasileira, a política e outros setores da sociedade. A grande migração gerou muitos debates na Câmara dos Deputados, artigos na revista O Cruzeiro - que tinha grande importância e circulação no período -, algumas páginas exclusivas nas Mensagens Presidenciais; enfim, certa preocupação social que, na maioria das vezes, estava relacionada à migração e aos problemas que esta poderia causar e não aos migrantes em si, ou seja, aos flagelados da seca procedentes de uma região carente de atenção, projetos e investimentos.

Pura realidade. Mas, a tendência é de melhora, visto que com a visão da implantação de indústria na zona rural o nordestino criou sangue novo tirando seu pão e o alimento dos filhos na própria cidade onde nasceu ou reside. De uma seca voraz o nordestino tirou da mente a energia benéfica de seus neurônios para deixar na história um grande livro. “O quinze” de Rachel de Queiroz a primeira mulher a assumir uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. O nordestino transforma as dificuldades em superações. Uma explicação alvissareira vem confirmar o que dissemos antes. .Nos últimos anos, o movimento tradicional de emigração tem reduzido ou até invertido na região Nordeste. Segundo o estudo "Nova geoeconomia do emprego no Brasil", da Universidade de Campinas (Unicamp), os estados do Ceará, Paraíba, Sergipe e Rio Grande do Norte receberam mais migrantes entre 1999 e 2004 do que enviaram para outras regiões. O estado da Paraíba, segundo a mesma pesquisa, foi o exemplo mais radical da transformação por que tem passado os padrões migratórios na região: inverteu o padrão migratório do saldo negativo de 61 mil pessoas para o saldo positivo de 45 mil. Em todos os outros Estados que continua a contar com um saldo migratório negativo, o número de migrantes diminuiu sensivelmente no mesmo período analisado: no Maranhão, diminuiu de 173 mil para 77 mil; em Pernambuco, de 115 mil para 24 mil; e na Bahia, de 267 mil para 84 mil.

Usar a inteligência para amenizar o sofrimento é ato de bravura e inteligência. A inchação das grandes capitais nordestinas e os meios de comunicação passaram a investir no turismo e foi um verdadeiro boom para o Nordeste. Com praias lindíssimas e belezas naturais fora do comum, uma costa intensa, a maioria dos estados nordestinos incharam suas capitais. Tanto é que as quatro capitais com mais população, duas são nordestinas, Salvador e Fortaleza. Se os homens poderosos não tomam decisões vamos nos unir e mudar a feição e acabar com a discriminação que infelizmente ainda acontece neste mundo de meu Deus. Temos homens e mulheres cultos e uma infância totalmente diferenciada da de antigamente, estudantes se destacando com medalhas de ouro, prata e bronze em Olimpíadas diversas de Química, Física, Biologia e Matemática em termos nacionais e internacional. E é grande o número de nordestinos que conseguem os primeiros lugares nos concursos mais difíceis, como ITA (Instituto tecnológico da Aeronáutica), Colégio e Escola Naval, AMAN (Academia Militar das Agulhas Negras), EPCA (Escola Preparatória de Cadetes do Ar e muitos outros. O herói transforma suas fraquezas em forças. Nordestinos os heróis brasileiros.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIR/CE

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 16:39


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