Quinta-feira, 30.10.08
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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 12:36
Quinta-feira, 30.10.08
COMO AGE O BRASILEIRO
O brasileiro pelas suas origens doridas alicerçadas no sofrimento cuja experiência multifária nos leva a conclusão que entre a “desordem social” natural das coisas, permite e estimula o excesso e esta sentença aqui enunciada é verossímil. Pelo comportamento de liberdade onde a vontade de fazer o que quer e deseja, esbarra sempre em duas sentenças: continência e disciplina. Essas nuanças deixam o brasileiro nas amarras e impedido de desenvolver sua potencialidade oticada, vem então à aplicação do que adquiriu no berço e que às vezes o malogro vem a prejudicá-lo. É o emprego e o uso da “malandragem” e o carismático “jeitinho brasileiro”. O brasileiro é expressão correta do clichê popular de que “o homem é o produto do meio”, só que este meio é construído por ele mesmo e poucos sabe ou desconhecem. Nós reagimos a tudo e a todos e para os menos incrédulos são “frescuras”.
Determinada vez um trabalhador ao desobedecer às placas de advertência, como por exemplo: “não pise na grama”, “não cuspa no chão”, “não jogue lixo nas ruas”, foi advertido. Levou tudo na esportiva. E com aquele jeitinho maroto disse: “meu amigo se eu fosse obedecer a tudo que está escrito em todas as placas que vejo, já estaria de barriga cheia.” E num tom alegre e esportivo afirmou: Por onde ando vejo sempre: “beba Coca-cola, e se realmente fosse beber já estaria de barriga cheia”. No livro “Carnavais, malandros e heróis”, um dilema que conotamos com outras sinonímias: ”isto pode, isto não pode”, nada mais é do que chamamos de, a figura social do individuo.
Esta figura enunciada pode ser fruto das leis universais e das relações sociais. O mais importante, porém, é saber qual a reação diante de tantas proibições ou avisos de segurança. Quando nos encontramos em situação difícil e o bolso vai ser acionado a ação é repentina. A vontade é de procurar um amigo de influência para não pagar determinadas multas e se esquivar de sanções que recebeu. É o jeitinho aliado a malandragem. Mesmo estando errado não quer ser punido. Nas inadimplências procuras de todas as maneiras uma “metodologia” para se livrar dos juros.
Encontra uma homérica fila vai de mansinho observando o movimento, passa a conversar com determinada pessoas no intuito de burlar e ser atendido mais rápido, mesmo sabendo que sua atitude é totalmente errada e mesquinha. O termo “moleque” se encaixa bem em várias atitudes praticadas por determinados brasileiros. Até o velho “gato” ele usa para pagar uma conta menor de energia elétrica. Vejam sós: chega até chorar se fazendo de inocentem para melhor passar e burlar a autoridade que o repreendeu. Que povo gozado, o brasileiro! Enquanto, em países do primeiro mundo as leis são rígidas e cumpridas, aqui até governantes as desconhecem e deixam de praticá-las e prejudicar os beneficiados.
As regras jurídicas e a prática da vida diária fazem a diferença. O brasileiro gosta de levar vantagem em tudo, como diria o famoso e ex-jogador de futebol Gérson, que através de uma publicidade se tornou conhecido pelo jargão que usou: “gosto de levar vantagem em tudo. Certo?”. “A lei do Gérson”. Na verdade estas artimanhas nada mais são do que lúdica vontade de burlar e receber as benesses do velho privilégio. A destruição do privilégio trouxe ao conhecimento popular a idéia do certo e do errado. Sabem quem eu sou? Com quem está falando? Eu sou fulano de tal? Isso, para amedrontar, e tirar proveito em benefício próprio.
Por tudo isso, somo um país onde à lei é burlada e o não pode fala mais alto. O proveito próprio gera prazeres e desmancha projetos e iniciativas para a maioria. Com o “jeitinho e a malandragem” o processo torna-se às vezes simples e até mesmo chocantes. Consta de uma dramatização em três atos: A pessoa que passa despercebida pela sua modesta posição e seu jeito simples de vestir, pode ser até uma pessoa rica e de personalidade, mas como a aparência vale muito, essa pessoa é deixada em segundo plano. Modéstia, jeito de vestir e personalidade. A verdade nua e crua é que apesar dos pesares o jeitinho e a malandragem se intensificaram e fazem parte da cultura do povo brasileiro. Dizem até que existe estudante que pesca e paga e professor que pesca e recebe.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIRCE
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Terça-feira, 28.10.08
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Terça-feira, 28.10.08
O FIM DAS ELEIÇÕES
O período em que os brasileiros cumpriram seu dever de cidadãos, elegendo seus candidatos a prefeito e a vereador, cumprindo as normas que regem a cidadania no país terminou. Esperamos que a confiança depositada nos candidatos fosse correspondida à altura e que as mazelas de hoje não se repitam no amanhã. A esperança maior da população está nos seus representantes políticos. O fracasso e o sucesso delinearão se seu voto foi acertado ou errado. O eleitor - fixa sua mente no clichê popular de que a esperança é a última que morre. Embora a maioria adote a lei do menor esforço, muitos esperam pela força, garra, vontade de trabalhar - isento - do conforto das poltronas, fiscalizando as necessidades dos bairros onde a maioria dos eleitores lhe apoiou e confiou seu voto. Todo político sabe do valor que o voto tem. A sociedade anseia viver em paz – consigo - mesmo, mas infelizmente viver de qualquer modo é de todos e em paz consigo mesmo é serviço de poucos. Ainda acreditamos que existam políticos de bem, honestos e leais representantes do povo. Se a saga da corrupção e dos desmandos administrativos continuarem é melhor fechar o país para balanço. “O homem de muitas perfeições vale por muitos. Ele torna a vida feliz e transmite este prazer aos amigos. A variedade casada com a perfeição torna a vida agradável.
É uma grande arte saber aproveitar tudo o que é bom. A natureza fez do homem sua obra-prima, um resumo das qualidades naturais. “Que a arte o converta, pelo exercício e pelo cultivo, em um universo tanto de bom gosto como de inteligência.” Vamos ter que colocar em jogo novamente nossas aspirações por um Brasil melhor e mais humano. Que as capitais brasileiras e mesmo os municípios mais longínquos tenham condições de proporcionar a sua população um tratamento digno e de ser humano. O sucateamento das prefeituras será um entrave para alguns prefeitos que assumem em primeiro de janeiro. O fato é real conforme informação dos Tribunais de Contas dos Municípios. Queremos dizer aos políticos de que viver para o bem e fazê-lo, segundo a emoção, na superfície das coisas, é atividade comum. Porém, viver para o bem, na profundeza do raciocínio, é obra de raros. No teatro de operações da atual política brasileira alguns candidatos não conseguiram reeleição. Esperamos que eles - sigam trabalhando em suas profissões originais e não venham usar seu poder fracassado aproveitando as benesses da política e do partido a que pertencem. Aliás, os municípios carecem de médicos, professores e segurança e alguns desses que não conseguiram a reeleição poderiam contribuir com sua especialidade de origem em prol dos mais carentes e necessitados. A palavra política reflete bem como deve ser a responsabilidade que ela tem como sinonímia. O termo política é derivado do grego antigo e se refere a todos os procedimentos relativos a polis, ou a Cidade-estado.
Assim, pode se referir tanto a Estado, quanto sociedade, comunidade e definições que se referem à vida humana. Segundo a autora Hannah Arendt, filósofa alemã (1906-1975), política "trata-se da convivência entre diferentes", pois a política "baseia-se na pluralidade dos homens", assim se a pluralidade implica na coexistência de diferenças, a igualdade a ser alcançada através desse exercício de interesses, quase sempre conflitantes, é a liberdade e não a justiça, pois a liberdade distingue "o convívio dos homens na polis de todas as outras formas de convívio humanas bem conhecidas pelos gregos". Segundo Nicolau Maquiavel, em O Príncipe, política é a arte de conquistar, manter e exercer o poder, o próprio governo. Ainda existem algumas divergências sobre o tema, para alguns política é a ciência do poder e para outros é a Ciência do Estado. Sendo a ciência do poder e do Estado quem dirige os destinos do Estado é o homem político e esse homem sempre estará revertido do poder. O poder emana do povo para o povo, mas se este puder fosse dividido pelos representantes de classes com certeza os políticos teriam um comportamento melhor e mais proveitoso, visto que suas ações estariam sempre sendo fiscalizadas pelos representantes da população.
Se o povo tivesse vez e voz o Brasil não estaríamos imantado nessa crise de valores e de competência, a falta de líderes é visto a olho nu. Onde estão os líderes brasileiros? Estamos precisando com urgência da ação deles, por isso o que se vê no cenário político é a mesmice. A renovação tão esperada ainda não se concretizou, mas temos a certeza de que quando uma boa parte da população se conscientizar do valor de seu voto e não vendê-lo e trocá-lo por favores insignificantes a situação tende a melhorar. A Câmara e o Senado deveriam - se ater mais nas promessas de campanha presidencial e aquilo que foi prometido e não cumprido que não aprovem as “punhaladas” sofridas pela população, como foi o caso da Previdência Social. Pensem nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIRCE
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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 10:49
Domingo, 26.10.08
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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 18:31
Domingo, 26.10.08
PSICOPATAS
A revista “Isto É”, de 29/10/2008, ano 31 / nº. 2034, trás uma matéria assaz interessante. A reportagem é assinada pela jornalista Suzane Frutuoso, tem como ponto forte a alusão de que os psicopatas estão entre nós. Ela fala também como identificar pessoas que podem, de uma hora para outra, cometer crimes tão bárbaros como os que vitimaram Isabella e Eloá.
São no linguajar médico as psicopatias. Reconhecer um psicopata não é tarefa fácil, pois muitos fatores concorrem para que uma pessoa normal se transforme num psicopata em potencial. Já que falamos em psicopatas o que seria este tipo de pessoa, como poderíamos definir? Em psiquiatria a psicopatia se robustece e tem como ponto de partida qualquer doença mental; psicose. A pessoa de ambos os sexos que se encontram no estado mental patológico caracterizado por desvios, sobretudo caracterológicos, que acarretam comportamentos anti-sociais. Pode-se também agregar a sinonímia um tipo de psicose do ser humano. “Se quem age suspeita que está cometendo um equívoco, quem observa terá certeza do erro, principalmente se for um rival. Se, no calor da paixão, toma-se uma decisão apressadamente e com dúvidas, depois a tolice será condenada. É perigoso fazer algo de que a própria prudência duvida. Nesses casos, é mais seguro não fazer nada.
A sensatez não joga com as probabilidades, anda sempre a luz da razão. Como pode dar - certo uma idéia que logo depois de concebida já desperta receios? “E se a decisão tomada sem dúvida interior costuma sair mal, o que esperar da que começou com dúvidas - razoáveis e justificados maus diagnósticos”? Sempre existe um receio e uma dúvida nas respostas e como encarar esta difícil situação. Queria afirmar que não somos médico, mas isto não impede de emitir uma opinião. “Compreender melhor o funcionamento dos psicopatas é uma tarefa de importância vital para a humanidade. O número de portadores deste transtorno cresce vertiginosamente e eles se infiltram em todos os âmbitos do tecido social, do direito à medicina, da polícia ao mundo dos negócios e principalmente na política.
O resultado é a condição de total insegurança que vivemos nas ruas, no trânsito e dentro de nossas casas. “A ação de psicopatas dentro de grandes empresas quebram a confiança de acionistas e investidores que não acreditam nos dados fornecidos pelas empresas e em seus auditores”. O Brasil tem um número acentuado de psicopatas, mas ninguém tomou uma decisão para avaliar o perigo que estamos passando. Baltasar Cracián emite alguns conselhos sobre o comportamento das pessoas. O Dr. Osvaldo Lopes do Amaral - Diretor Clínico do INEF, especialista no assunto fala com propriedade do assunto até então quase ignorado pela maioria da população brasileira. Será que existem psicopatas em nossas famílias? Talvez sim. Corremos o risco. As reações dos psicopatas precisam ser conhecidas de todos. Vejam a importância dessa conotação: “O acionar dos psicopatas no mundo da política tornou o mundo mais empobrecido e sem perspectivas para bilhões de seres humanos. É do contingente dos portadores deste transtorno que saem os autores dos piores crimes contra a humanidade embora um grande número deles não chegue a cometer crimes violentos”.
“Os psicopatas são seres atormentados que fazem sofrer outros seres humanos mais dom que se pensa e mais do que eles próprios sofrem, por razões que ficarão mais claras neste estudo”. “São seres muito destrutivos em suas relações com o ambiente, com eles próprios e principalmente com as pessoas com quem se relacionam”. “A sua conduta dizimadora os transforma no grande inimigo do ser humano. É muito importante delimitar o conceito de psicopatia para que não se torne um rótulo aplicado indiscriminadamente, como já ocorreu com opositores de regimes totalitários e com seres humanos levados à delinqüência como última possibilidade de sobrevivência”. Mais conhecido como TPA (transtorno de personalidade anti-social. Insanidade sem delírio, transtorno bipolar, entre outros. Não existe uma causa única que determine o TPA. É um transtorno multideterminado o que significa que é o resultado de uma somatória de múltiplos fatores. “Fatores genéticos (os parentes em 1º grau do portador têm cinco vezes mais possibilidades de desenvolver o transtorno que pessoas da população em geral).
Fatores próprios da mente de cada indivíduo; cada pessoa tem uma conformação própria que é - resultado da interação de fatores inatos com as experiências e relações de cuidados (físicos e afetivos) no início da vida. Há internalizações dos vínculos primários, o que ocorre de forma diferente em cada indivíduo, determinando que cada pessoa tenha uma arquitetura interior diferente. Fatores de ordem neurológica, que mostram alterações já bem estudadas do sistema nervoso. Fatores de ordem social também participam. A aspiração sociológica aspira liberdade e distância de imposições de cunho - denominador e autoritárias e isto influencia o desenvolvimento dos psicopatas. Os psicopatas interpretam a falta de normas que temos no mundo atual como licença para violentar os direitos dos outros e não como espaço para a cidadania. A problemática da doença é que preocupa os médicos, visto que ninguém nasce psicopata. São as condições sociais da vida de cada ser humano que levam a este mal. Aqueles que não se adaptam as normais sociais que regem o comportamento sério e legal são presas fáceis da doença. O assunto é polêmico pela notoriedade que as ações dos psicopatas trazem para a sociedade. Muitos que estão na cadeia ou em presídios de segurança máxima são extremamente psicopatas.
Aqueles que manifestam o prazer em roubar, matar, levar sofrimento aos outros podem ser considerados psicopatas. Falta de adaptação ao meio em que vive é um risco. Existem inúmeras nuanças para que o indivíduo se torne psicopata, o diagnóstico mais preciso é o do médico especialista. O médico desempenha um papel primordial na conduta da sociedade, mas infelizmente esta importância sempre é relegada a um segundo plano. Irritabilidade e agressividade, indicado por brigas e agressões repetitivas são indícios. A Folha de São Paulo publica com exclusividade que já existe um novo teste para identificar psicopatas. O teste --composto de tarefas e perguntas respondidas por computador-- mostra que psicopatas assassinos fazem associações cognitivas anormais com a violência em comparação com outros criminosos. Essas associações apóiam suas ações. "Se a diferença for detectada antes que o ataque aconteça, esse teste se torna uma importante ferramenta para distinguir os psicopatas que podem cometer crimes extremamente violentos dos que não o fariam", explicou a principal autora do estudo, Nicola Gray. "Essa é a primeira vez que nós realmente pudemos ter acesso às mentes de criminosos violentos e saber quais conceitos está faltando.” Os cientistas esperam usar o teste para avaliar pessoas acusadas de crimes, mas que alegam inocência, e avaliar presos que pedem liberdade condicional. Assunto polêmico só com especialistas no assunto. Em consonância com os profissionais aqui citados estamos emitindo o nosso parecer.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIRCE.
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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 17:35
Sábado, 25.10.08
UMA LUTA SEM FIM
Na qualidade de cidadãos brasileiros temos lutado bravamente e incansavelmente na lide diária, para atenuarmos os efeitos da violência que estressa e tritura a esperança da sociedade brasileira. Não suportamos mais as asperezas e os malefícios, que esta situação macabra tem causado ao povo brasileiro. A mídia seja qual seja ela qual for não têm dado cabimento aos casos escabrosos desse câncer que diuturnamente tem ceifado a vida de muitos inocentes e indefesos. As velhas e conhecidas “balas perdidas” tem causado muita tristeza as famílias de nosso querido e violento país. Ela está inserida num rol muito grande e o écran cresce a passos largos, grandiosos e sem fim. Os grupos de extermínio, as milícias, os grupos terroristas (PCC, CV) os mais conhecidos e perigosos tem comandado as chacinas que surgem de uma hora para outra e na maioria das vezes as ordens vampirizadoras partem de dentro dos próprios presídios, por partes dos grandes comandos do tráfico que se encontram presos nos presídios de “segurança máxima” do país.
Todo brasileiro independente de classe social já sabe de co e salteado, de onde partem essas ações daninhas que deixam a população pusilânime e refém do crime organizado, bem como os problemas geradores dessa violência. Já estamos cansados, exaustos de falar no assunto, mas as providências não saem do papel e vão empurrando com a barriga, enquanto isso a esperança se esvai como certas químicas que ficam guardadas sem o cuidado necessário. Os seqüestros, os crimes políticos, os assaltos a bancos, a carros fortes, os grupos de extermínio dominam as forças policiais que são esquecidas pelas autoridades e se tornam fracas diante da situação, pois o sucateamento é geral, os salários são péssimos e reduzidos, as condições de trabalho dos policiais se tornam um calvário sem fim. A Polícia Federal, a Polícia Militar do Distrito Federal e a Polícia Rodoviária Federal ainda conseguem se safar em virtude de serem controladas por verbas federais. As Polícias estaduais ficam a mercê dos governos estaduais e dependem da boa vontade dos governadores estaduais que em sua maioria não entendem nada de Segurança Pública. Enquanto Deputados, senadores recebem o famigerado auxilio paletó, policiais militares são colocados nas ruas para executarem os policiamentos ostensivos e repressivos, e muitos deles com o fardamento cheios de remendos e um pé no coturno e outra na sandália ou chinelo.
As polícias brasileiras devem ter a capacidade de inspirar confiança, condição essencial para que haja autoridade moral, a qual não é substituída senão imperfeitamente pelo temor das sanções e pela crítica injusta da mídia. O governo deve ter autonomia sobre suas polícias, mas não poderá dispensar o perfeito conhecimento das funções policiais a cumprir e dos limites em que a mesma se deve exercer associada à capacidade de comunicação, mediante atitudes e linguagem adequadas, ao mesmo tempo clara, concisa e precisa, e que dêem boas condições de trabalho bem accessíveis aos mesmos. Os governos nunca devem prometer aquilo que não podem cumprir. O que vemos hoje é uma situação inusitada onde governos saem e entram, mas o buraco e o déficit não diminuem, a cratera no orçamento se alarga e quem paga o pato pelas péssimas administrações é o sofrido trabalhador. Nunca mandar pelo simples poder de mandar. Aproveitamos o ensejo para dizer aos políticos que só pensam em si e na locupletação que: “Sana os desacertos cerebrais que te ameaçam, todavia, aprende também a guardar a mente no idealismo superior e nos atos nobres”.
“Cura a catarata e a conjuntivite, mas corrige a visão espiritual de teus olhos”. Deixa o quanto mais tem mais quer de lado, e emprega todas as forças naquele sofrível eleitor que te confiou seu voto. Lembre-se que crimes individuais são digeridos pela ordem social. A subversão é diferente, é ela que digere a ordem social. A subversão tomou conta do país, é hora de se perguntar de onde sai à semente maligna que é semeada por muitos que não tem critérios e nem escrúpulos. Fomos enganados e iludidos logo nas palavras e promessas de campanha do presidente da República quando em palanques prometeu, e nada cumpriu e deixou-se dominar pelo orgulho, pelo egoísmo e os aposentados continuam a sofrer e a morrer a míngua. Nunca espere promessas cumpridas por determinados políticos, pois depois de eleitos entram em estado de amnésia total.
Vamos ter que carregar nosso fardo ainda por muito tempo, mas não esqueçam senhores políticos e autoridades brasileiras que tudo têm limite e caminhos solucionáveis, a população não merece tremendo castigo. De agora em diante vão querer associar a falta de providências a crise econômica. Se providências urgentes e rigorosas não tomarem o povo pode fazer isso pelos senhores. Paciência tem limites. “Achamos-nos magneticamente associados uns aos outros. Ações e reações caracterizam-nos a marcha. É preciso saber, portanto, que espécies de forças projetamos naqueles que nos cercam. Nossa conduta é um livro aberto” (Um sábio). Pensem nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIRCE
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Sábado, 25.10.08
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Quarta-feira, 22.10.08
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Quarta-feira, 22.10.08
SITUAÇÕES ADVERSAS
Estamos passando por situações adversas e alheias a nossa vontade. O caminho da paz se distancia à medida que o homem perde a noção do bem e do amor. Nos domínios da alma humana, a Terra jaz abarrotada de divisões, barreiras, preconceitos, privilégios, prioridades, convenções e classes, prejudicando e atrasando o estabelecimento da harmonia e da segurança entre os homens. Inúmeras pessoas trabalham com dedicação, usando a boa conduta para atenuar os malefícios que hora permeiam a nação. A egolatria, a canga, o escolho são sinonímias que podem ser bem empregadas para difundir a situação atual de determinadas classes sociais. Normalmente estas sinonímias têm viés de caráter político dominador, do mais forte sobre o mais fraco e indefeso. O eminente sobrepujando o iminente. O mal suplantando o bem. Estas características deletérias se imantaram no ego hominal fizeram moradias e não querem mais sair. Impregnou a mente e fez à coligação do desejo a ganância, da ambição ao proveito próprio.
“Recorda que toda conversação está carregada de poder criativo. Usa o verbo para o bem e faze com ele a felicidade de quantos te compartilham a vida”. Uma lição muito especial, mas devemos reconhecer que existem na vida social - determinados tipos de inquietação que permanecem estanques, conosco, de vez que o espírito de compreensão e tolerância não nos permite exteriorizá-lo. Nosso objetivo primordial é lutar sempre por uma vida melhor, mais tranqüila e saudável. As injunções do poder compelem a população a determinadas decisões que não seriam apropriadas para o momento. A migração desordenada dos pequenos para os grandes municípios, o crescimento desordenado da população, a falta de empregos, o descompasso dos gestores municipais, a falta de ética, educação, o grande espaço nas avenidas para os meninos de rua atuar ao bel prazer, o descontrole dos pais na educação dos filhos, a falta de responsabilidade da maioria em detrimento da minoria, a banalização da violência surge de sementes semeadas nessas nuanças do cotidiano das capitais e municípios brasileiros.
Cada município deveria gerir e cumprir suas responsabilidades dentro do que foi orçamentado, mas vemos que a maioria deles não possui estrutura para tal, servindo apenas de cabides políticos. “O crescimento populacional está muito ligado à pobreza, e a pobreza saqueia a Terra. Quando grupos de - seres humanos estão morrendo de fome comem qualquer coisa, insetos, vegetação, o que quer que seja. Derrubam árvores, deixam a terra seca e nua. Todos os outros cuidados desaparecem, deixam de ter importância. É por isso que, nos próximos 30 anos, os problemas que chamamos de “ambientais” serão os piores que o homem terá que enfrentar. ”(Um sábio). Já prevendo esta crise o presidente da República admite fazer cortes drásticos no orçamento por conta da crise. E aí teremos uma enxurrada de obras faraônicas paralisadas e o aspecto das capitais se tornará um verdadeiro desmonte, buracos para todos os lados, montes de lixo e fedentina, a mendicância se tornará incontrolável e os assaltos, roubos e furtos aumentarão com certeza.
Será um esfacelamento que urge medidas de contenção para que a situação não chegue ao caos. O nosso mundo está ausente de líderes, enquanto isso, crianças indefesas morrem de fome em todo mundo, pessoas são vitimadas por picadas de pequenos insetos, determinadas doenças continuam incuráveis, mesmo assim o homem quer descobrir o que há de excepcional em outras plagas espaciais e em estudar como aconteceu a “suposta explosão”, (Big-Bang) que gerou a Terra, gasta bilhões e bilhões de dólares com a construção do maior acelerador de partículas já visto no mundo. O instinto do homem fala mais alto nessas ocasiões, o que tem causado muito desconforto, visto que os grandes líderes que pisaram este orbe e que trariam grandes benefícios para a humanidade foram barbaramente assassinados. Dizem que a esperança é a última que morre, partindo-se dessa premissa num futuro bem próximo o mundo será habitado somente por esperanças. Pensem nisso!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIRCE
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