Sexta-feira, 26.09.08
RÁDIO UMA PAIXÃO
No meu ócio, na minha operância, nos meus momentos pungentes, o rádio sempre foi o meu fiel escudeiro. Será psicose essa paixão descomunal pelo rádio? Não sei. No meu tugúrio íntimo, nas minhas horas venturosas - não largo o rádio um só minuto. A psicosfera que o rádio produz reiteradas vezes, é um bálsamo para o coração. Se os mais afoitos, violentos, e de corações endurecidos se ouvissem rádio, o comportamento seria redimido numa proporção descomunal. Dia 25 de setembro é comemorado o dia do rádio, mas o rádio não tem dia. Ele preenche e humaniza as nossas ações perniciosas servindo de calmante para os momentos obsessivos de nossas vidas. Fico a indagar: Marconi ou Roberto Landell, Landell ou Marconi quem fez a caixinha falar? Questiúnculas a parte, mas a voz foi transmitida pelo invento de Landell de Moura. Uma fase de encantamento nos tomou de sublimes alegrias, quando do surgimento do rádio à pilha. Crianças hiatizando momentos de espanto e alegria perguntavam: de onde vem o som se o rádio não tem fio? O ser humano para viver necessita de sua bateria portentosa que é o coração.
E para matar a curiosidade da pivetada tivemos que explicar o funcionamento do rádio portátil, comparando-o ao corpo humano. Como toda criança ter um ar de curiosidade indagava: essas pilhas são para sempre? Não. O uso contínuo do rádio irá descarregá-la. E aí, indagou outra criança. Trocamos as pilhas e ele voltará a funcionar com a mesma potência dantes. Uma voz ao fundo dizia, que coisa maravilhosa, o homem é mesmo genial. Existe uma frase que faceia Landell e Marconi: “Na história das ciências das descobertas e dos inventos há sempre alguém glorificado pelas benesses da fama e outro relegado à sombra do esquecimento”. O rádio surgido no início do século XX teve seu desenvolvimento por ocasião da primeira Guerra Mundial de 1914 a 18, servindo para comunicados e orientações na movimentação no exército ao longo das extensas e cruéis trincheiras que serpeavam do Mar do Norte ao Cáspio, dos Pirineus aos Cárpatos. De histórias já estamos engalanados, mas ditoso seria um ato excelso para aqueles que fizeram a história no rádio e tornaram-se famosos. O profissional do rádio chama-se radialista, ele pode transmitir boas ou más notícias, pois esta é a função do profissional do rádio. O rádio como citamos anteriormente está presente 24 horas por dia na vida de qualquer pessoa, em qualquer país do mundo e de qualquer procedência.
Experiências sem conta foram realizadas na divulgação da cultura e na sua incorporação pelas pessoas, pelas comunidades. A cultura define-se como ação aperfeiçoadora da pessoa e do grupo social. Inúmeras são as possibilidades de o rádio incentivar e semear a cultura. Literatura, música, transmissões esportivas, eventos de diversas naturezas, acontecimentos alegres e tristes, radionovelas, teatro e muitos outros espetáculos. Você sabia que: “O primeiro homem a emitir ondas de rádio em nosso planeta foi: O Padre Roberto Landell de Moura. Brasileiro, Gaúcho de Porto Alegre, realizou suas experiências na capital paulista em 1893. Landell de Moura requereu diversas Patentes de suas invenções, nos Estados Unidos e que permaneceram devidamente engavetadas. Foi aí que Marconi Guglielmo Marconi, italiano, contando com toda publicidade possível assombrou o mundo em 1900, ligando por radiocomando as luzes Da Torre Eifel, em Paris, desde Roma. “Em 1909 - O Paranaense Lyvio Gomes Moreira, então Diretor de Telégrafos em Curitiba, foi o primeiro Radioamador brasileiro a colocar no ar sua Estação de Rádio de fabricação caseira e a manter contato com Radioamadores dos Estados Unidos, da Alemanha e outros países”. Minha paixão, a de muitos como Edgard Roquete Pinto em 1923, fez o Rio de Janeiro tremular por ocasião das solenidades do centenário da independência do Brasil na gestão do presidente Epitácio Pessoa.
Ainda em 1923: surgiram as seguintes emissoras: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro; Rádio Clube do Brasil no Rio; Rádio Clube Paranaense de Curitiba PRB; Rádio Clube de Pernambuco; Rádio Educativa Paulista; Em 1924 - Rádio Sociedade da Bahia; Rádio Sociedade Gaúcha de Porto Alegre, A Ceará Rádio Clube associada ao sobrenome Dummar só vai aparecer identificando proprietários de quotas ou ações de emissora de rádio em 1931, quando, a 28 de agosto funda-se a Ceará Rádio Clube, “autorizada a irradiar com o prefixo PRA-T, em 16 de agosto de 1932”, mas só instalada em 19 de setembro de 1933, e depois licenciada com o prefixo PRE 9 pela portaria 415, de 30 de maio de 1934.
Da História do Rádio no Ceará extraímos que a informação pode soar inusitada mas, em verdade real: a radiofonia, não sob essa designação, mas nomeada radiotelefonia, tem sua pré-história ocorrendo em 1924, quando se instala em Fortaleza o Rádio Club Cearense, do qual participam exatamente 129 associados. Lidera a extensa relação o Engenheiro Elesbão de Castro Velloso, a quem devemos creditar a iniciativa para instalar em Fortaleza o primeiro equipamento para transmissão de voz e música, o que acabou convertido no funcionamento de “pequena estação emissora de 3 watts” na sede do Clube à Rua Barão do Rio Branco n. 21, onde os membros da agremiação podiam dispor de solitário e inovador aparelho receptor de 3 válvulas, em circuito T. S.F, com alto-falante tipo Ericsson Super-Tone. Causa admiração: além desse receptor, a cidade - consideremos assim - possuía apenas mais quatro aparelhos receptores (rádios), sendo seus proprietários os Srs. Clóvis Meton de Alencar, Alfredo Euterpino Borges, João de Carvalho Góes e Augusto Mena Barreto. Em 1936 - Foi ao ar a Rádio Nacional do Rio de Janeiro; Em 1942 - Foi ao ar a primeira Rádio Novela. A - Ceará Rádio Clube - conhecida carinhosamente como a pioneira e PRE-9 teve seu auge e suas programações não ficavam a dever a nenhuma outra emissora do país. Rendo aqui a homenagem ao dia do rádio com estas pequenas nuanças que são verdadeiras relíquias.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIR/CE
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Quinta-feira, 25.09.08
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Quinta-feira, 25.09.08
CLIMA DE TENSÃO
Impositivo se faz a peleja por uma segurança que deixe fruir a vontade dos cidadãos, em seu direito de ir e vir. O problema é que as idéias incandescem a mente dos governantes brasileiros e se acopla a pensamentos absurdos, estribando-se numa política frustrada e na idéia do oblívio de que estamos no écran de uma sociedade desorientada, evadindo-se de suas responsabilidades, visto que segurança é direito de todos. As polícias não são Onipresentes, Oniscientes e nem Onipotentes, para solucionarem a insegurança reinante no estado e no Brasil. Hoje, parece um amontoado de seres humanos, precisando de assistência moral, psicológica, médica, familiar e de um tratamento ínclito, visto que policiais não são de chumbo, de ferro ou de aço, mas simples seres mortais. A população critica, mas não aponta solução. Vejam como os fisiopsicológicos agem: no governo das mudanças cometeram uma barbaridade nos quadros da polícia Militar e ninguém se manifestou. Foram extintos os pontos de aspirante e segundo tenente, e os de segundo e terceiro sargentos. Indagamos: como pode um aluno ao terminar a Academia ser promovido automaticamente ao posto de primeiro tenente? E os seis meses de adaptação como aspirante escafedeu-se? A experiência profissional ficou prejudicada, mas ninguém criticou tal barbaridade. A extinção do Bptran (Batalhão de Policiamento de trânsito) deixou a população entregue a AMC (Autarquia Municipal de Trânsito) que nem poder de polícia tem.
Os críticos veementes das ações policiais já fizeram uma visita aos quartéis e delegacias da capital e interior, para ver e sentir como são tratados os policiais? Por que existe tanta fuga de presos? Temos presídios considerados de segurança máxima? O Ronda do Quarteirão tem feição externa bonita pelas viaturas que possui, mas por dentro o corpo padece igual aos demais policiais. Pelo desconhecimento da população, pela beleza externa não quer dizer que o maravilhoso está presente. Vejam que vem coisa desastrosa por aí, a PEC 21 de autoria do senador Tasso Jereissati, pode transformar o clima turbulento que passamos numa explosão sem dimensões. E o governador Cid Gomes já aderiu a PEC 21, ao afirmar no jornal O Povo de 25/09/2008 que já garantiu que a academia de formação dos policiais, em fase final de licitação, será unificada para as duas polícias estaduais. “(Eles) Podem ser formados conjuntamente para que já nasça daí uma relação de parceria”, defendeu. O X da questão é a demolição da atual Academia Militar para outros fins governamentais. Nunca presenciamos um governante negar tantas coisas. A ONU (Organização das Nações Unidas) estava o número de policiais de um país pela população que possui. Fortaleza está com um número de policiais insuficiente e dois mil policiais não surtirá efeito algum, visto que desses dois mil muitos pedem demissão, desistem porque hoje as policias se transformaram em última opção de emprego.
A verdade é que não se faz mais polícia como antigamente. O policial tem de ser vocacionado para a profissão e não é. As ações desastrosas da polícia como costumam chamar parece paradoxos, os paradigmas continuam, a remuneração é baixa, bons aquartelamentos não existem e agora querem misturar alhos com bugalhos. Uma polícia forte, racional e inteligente reflete a operância do governo. Se ela mostra inoperância, incompetência o governo a acompanha. A vida do cearense e do brasileiro se transformou num inferno. Querem ver desgraças: assistam aos programas policiais, percorram as avenidas centrais da cidade à noite, dêem uma volta na periferia da cidade, visitem os hospitais nos finais de semana, vejam quantos bebês morrem por falta de UTI Neonatal, quantos seres humanos agonizam nos corredores dos hospitais sem atendimento médico. Voltem às polícias ao primeiro escalão e dêem mais poderes aos comandantes e diretores responsáveis pela segurança que sentirão uma mudança acentuada. Hoje o comandante da Polícia Militar é um mero expectador e nada mais. Na falta da força ninguém pode agir quem passa fome não pode ficar de pé, quem mora em favelas não pode ter uma vida digna. E é lá que mora a maioria dos policiais. É bem verdade que em favelas moram gente de bem, mas os meliantes aproveitam esses espaços para planejar, agir e se esconder.
Urgentes medidas precisam ser tomadas, pois Marcola e sua corja, aliado ao Fernandinho beira-mar já pregaram aviso. Dinheiro, armas possantes eles têm, e já se articulam para um arsenal atômico. Eles controlam a população das favelas, pois o medo impera, contribuem ou morrem. Será que nosso presidente teria coragem de fazer uma manifestação numa dessas 563 favelas do Rio de Janeiro. O problema maior do Brasil não é de segurança e sim falta de vontade política. O Brasil infelizmente transformou-se num país de pobres e miseráveis e a mídia estampa que milhares de brasileiros saíram da condição de pobreza. Achamos que alguém sonhou e não tomou conhecimento. Tem punição para corrupção? Para lavagem de dinheiro? Para a prostituição infantil e adulta? Para enriquecimento ilícito? Que país é este que traficantes demarcam áreas como se fossem donos do Brasil e as autoridades não tomam providências ou se fazem de cegas. Estamos perdidos e não tomamos conhecimento. A incompetência tomou conta do Brasil. Infelizmente!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIR/CE
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Quarta-feira, 24.09.08
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Quarta-feira, 24.09.08
DIA DO OUVINTE DE RÁDIO
Enquanto cultivarmos melindres e ressentimentos; enquanto não pudermos aceitar os próprios adversários na condição de filhos de Deus e irmãos nossos, tão dignos de amparo quanto a nós mesmos; enquanto sonegarmos serviço fraterno aos que ainda não nos estimem; e enquanto nos irritamos inutilmente, a felicidade para nós é impossível. Queríamos informar que num ambiente saudável, alegre e salutar comemoramos o Dia dos Ouvintes de Rádio do estado do Ceará. Sem pompas, mas com uma atenção voltada para o público que adora o rádio, promovemos numa das salas de exibição de filmes do shopping Benfica, gentilmente cedida pelo proprietário do shopping, Sr. João Soares Neto, as comemorações do dia em epígrafe. Solenidade bem organizada e dirigida. Como primeiro ato da solenidade a palavra do presidente da Associação, Luís Fernando, que deu início à solenidade.
Em seguida usou a palavra Antonio Paiva Rodrigues que falou sobre: “A Importância do Rádio em Nossas Vidas”, logo após o professor Djacyr mostrou aos presentes com todos os detalhes o projeto de criação do Museu do Rádio do Ceará. O chefe de cerimônia foi nosso querido associado Décio Brandão. Logo após, diversos cantores da terra brindaram o público presente com músicas em diversos estilos. Na ocasião foi apresentado o livro de autoria de Antonio Paiva Rodrigues – 80 Anos da ACI (Associação Cearense de Imprensa e Detalhes Sobre a História do Rádio no Ceará, no Brasil e no Mundo. Foram sorteados vários CDs de autores cearenses. Encerrada a solenidade a palavra foi facultada e alguns radialistas presentes parabenizaram e elogiaram a organização do evento. Foi servida uma farta mesa com salgadinhos, bolos e refrigerantes.
Foi um sucesso total, inclusive houve a cobertura de uma emissora de televisão local. Parabenizamos aqui a todos integrantes da Aouvir-Ce, e dizer que nossa responsabilidade aumentou, visto que nosso papel e nossa missão como vigilantes de um rádio de qualidade, já começou a surtir os efeitos desejados. Fizemos a conotação acima para reforçar que um trabalho sem a presença de Deus nada vale e jamais devemos nos melindrar diante de fatos adversos aos nossos pensamentos. E o mais essencial é que todo trabalho deve ser fraterno, pois todos nós somos irmãos e a união desses irmãos formará uma família e as famílias devem viver em harmonia. Só assim teremos um país mais compreensivo e humano, e o rádio deve ser o vetor, o viés para repassar essa abençoada harmonia entre os seres humanos.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIR/CE
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Quarta-feira, 24.09.08
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Quarta-feira, 24.09.08
O PROGRESSO DO SER HUMANO
Será que o ser humano evoluiu, estagnou ou está em progressão? Na questão 798 - do Livro dos Espíritos, eles respondem ao questionamento de Kardec. O Espiritismo se tornará uma crença comum ou será apenas a de algumas pessoas? –Certamente ele se tornará uma crença comum e marcará uma nova era na História da Humanidade, porque pertence à Natureza e chegou o tempo em que deve tomar lugar entre os conhecimentos humanos. Haverá, entretanto, grandes lutas a sustentar, mais contra os interesses do que contra a convicção, porque não se pode dissimular que há pessoas interessadas em combatê-lo, umas por amor-próprio e outras por motivos puramente materiais. Mas os seus contraditores, ficando cada vez mais isolados, serão afinal forçados a pensar como todos os outros, sob pena de se tornarem ridículos. O homem desde os primórdios do tempo sempre esteve atento a dominação e ao poder, mesmo formando sociedades para viver. A ambição, a inveja, o orgulho, a maldade são sinonímias inerentes a maioria dos hominais.
Sempre encontra um motivo, uma idéia para mudar os destinos da humanidade, seja através das guerras ou das experiências atômicas. Destruidor número um do meio ambiente, jamais pensa em seus irmãos terrenos, mas somente em si e tudo aquilo que se reverta em benefício próprio. O mundo globalizado trouxe mais preocupação, apesar de que esta globalização vise abrir a vida das pessoas à cultura e a toda sua criatividade, bem como ao fluxo de idéias e conhecimento. Mas a nova cultura trazida pela expansão dos mercados mundiais é inquietante. A globalização foi uma punhalada profunda para os países do terceiro mundo. O homem sempre foi capitalista, quanto mais tem mais quer, e a se ver diante de tantas facilidades a tendência é subtrair par a somar. São os corruptos e corruptores, enganadores da opinião pública e da inocência alheia. Para acompanhar este novo processo de desenvolvimento do mundo onde os serviços e a criatividade dão o tom, o capital físico, que era a variável-chave do crescimento econômico, perde lugar hoje para o capital humano, representado pelo conjunto de capacitações que as pessoas adquirem através da educação, de programas de treinamento e da própria experiência para desenvolver seu trabalho com competência, bem como pelo desenvolvimento de várias competências do ponto de vista profissional.
O capital humano foi estudado por cientistas e a conclusão a que chegaram é que esta teoria do Capital Humano teve seu maior boom na década de 60. Ressalte-se que dois economistas Theodore Schult e Gary Becck estudaram a fundo o homem capitalista. Por este estudo e a conclusão a que chegaram receberam o prêmio Nobel. Os dois fecharam a questão ao chegarem à conclusão de que o capita humano está relacionado ao desenvolvimento de várias competências do ponto de vista profissional. Segundo essa teoria poderia dizer de forma resumida que o progresso de um país é alavancado pelo investimento em pessoas. O crescimento econômico não depende somente de uma nação. Mesmo sendo poderosa ela não sobreviverá sem a ajuda ou apoio de outras nações. “O maior pecado para com o próximo não é odiá-lo, mas ser-lhe indiferente. É a essência da desumanidade." Bernard Shaw. “O futuro tem muitos nomes: para o fraco, é o inalcançável; para o medroso, o desconhecido; para o valente, a oportunidade.” - Victor Hugo, escritor francês (1802-1885). Dois ensinamentos fabulosos para que os capitalistas entendam que o progresso material deve ser dividido de maneira uniforme com os mais necessitados. Se o progresso materialista não vier acompanhado da fraternidade, do amor e da caridade não terá valor algum. Não queremos mais guerras, terrorismo, violência desenfreada, roubos, furtos, assaltos, seqüestros, prostituição, essas feridas, essas chagas são inerentes ao capitalismo horrendo e destruidor. A vida é um duelo diário. Só é verdadeiramente grande aquele que, considerando a vida uma viagem que o há de conduzir a determinado ponto, pouco caso faz das asperezas da jornada e não deixa que seus passos se desviem do caminho reto. Estes ensinamentos de um mestre mostram que o progresso do homem está na direção de seus passos e que ele sempre escolha o caminho certo, mas o instinto destrutivo o fazer seguir por caminhos tortuosos e a desgraça vem acompanhada por tristezas e desesperos.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIR/CE
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Segunda-feira, 22.09.08
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Segunda-feira, 22.09.08
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Segunda-feira, 22.09.08
POLÍTICA E POLÍTICOS
A genitura da política deve ter ocorrido num clima de tremendo malogro. Na malversação, no oblívio das funções, na hidrocefalia de seus criadores. Política na acepção dos estudiosos vem ser a ciência dos fenômenos referentes ao Estado. Ciência política, com sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos. Pode ser também a arte de bem governar os povos. O princípo doutrinário que caracteriza a estrutura constitucional do estado. Diante destas nuanças e de outras o que se tem observado com o passar do tempo é a morte eutanásica da política, principalmente em nosso país. As políticas que sofreram mais alienações dos políticos foram as políticas fiscal, econômica e monetária. O conjunto de ações do governo referentes a seu orçamento, incluindo a fixação de impostos e o nível dos gastos públicos e mais o conjunto de ações do governo relativas ao comércio, e em especial ao comércio exterior do país, bem como o conjunto de ações sobre o sistema monetário incluindo o controle da oferta de moeda e a regulamentação da atividade dos bancos. Política pode ser definida como a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa).Os políticos podem ser até artistas, mas cientistas nem pensar.
O político atual é adepto da incursão do indefectível, mas para os neófitos e apolíticos. A mídia atualmente tem patrocinado os momentos mais hilários dos últimos tempos. Aquilo que poderia ser considerado furos não passam de furos furados. A revista “Isto É”de circulação nacional, em sua edição de 17/09/2008, traz em sua capa as seguintes manchetes: “ As mentiras da Abin”. “ General Jorge Felix: sem controle sobre os seus agentes.” “As armações do serviço de inteligência do governo para encobrir suas irregularidades” e o espião Francisco Ambrósio fala a revista. Convém lembrar que o termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto cidade-Estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana. O livro de Platão traduzido como "A República" é, no original, intitulado "Πολιτεία" (Politeía) . Aristóteles em sua sabedoria dizia ser o homem um animal político. Não queremos condenar nem criticar os jornalistas Mino Pedrosa e Hugo Marques pela matéria, mas até agora nada ficou apurado como real. Quem tem medo de se molhar não enfrenta a chuva. É mais uma crise para desviar a atenção dos brasileiros em época de eleição. Acrescemos o clichê popular de que :”Onde há fumação a fogo” e alguém no final terminará se queimando. Enquanto a questão Abin rola, os políticos esqueceram da entrevista do marginal “Marcola” concedida a um jornalista de “O Globo”.
Vejam como é estarrecedor: “O repórter pergunta: você é do PCC? Marcola responde: eu sou Mais que isso. Sou o sinal dos “novos tempos”. Eu era pobre e “invisível”, vocês nunca me olharam durante décadas. Olha antigamente era “mole” resolver o problema da miséria, o diagnóstico era óbvio: migração rural, desnível de renda, favelas, ralas periferias, etc.,etc., E a solução nunca vinha. E o que fizeram? Absolutamente nada. Agora te pergunto: o governo federal alguma vez alocou uma verba para nós? Não, só aparecíamos nos desabamentos dos morros ou nas músicas românticas, sobre a “beleza dos morros ao almanhecer”, essas coisas...Agora, estamos “ricos” com a multinacional do pó. E vocês estão morrendo de medo. - ...”Nós somos o início tardio de vossa consciência social”.Viu? Sou culto...Leio Dnte na prisão. O repórter contra-argumenta: - Mas, a solução seria...O “Marcola” contra ataca: Solução? Não há mais solução, cara...A própria idéia de solução já é um grande erro. Já olhou o tamanho das 560 favelas do Rio de Janeiro? Andou de helicóptero por cima da periferia de São Paulo? Solução como? Só viria com muitos bilhões de dólares gastos organizadamente, com um governo de alto nível, uma imensa vontade política, crescimento econômico, uma verdadeira revolução na educação, urbanização geral etc., etc., E tudo isso teria que ser sob a batuta quase uma tirania esclarecida, que pulasse por cima da paralisia burocrática secular, que passasse por cima do Legislativo cúmplice( ou você acha que os 287 sanguessugas vão agir? Se bobear vão até roubar o PCC) . E do judiciário que impede punição. Teria de haver uma “reforma radical” do processo penal do país...teria de haver comunicação e inteligência entre policiais municipais, estaduais e federais...( veja bem, nós até fazemos “Conference Calls entre presídios...) E tudo isso custaria bilhões de dólares e implicaria numa mudança política do país. Ou seja, É impossível não há solução!
O repórter faz outra pergunta:-Você não tem medo de morrer? – E mais uma vez o “Marcola” nos surpreende . Vocês é que têm medo de morrer, eu não. Aliás, aqui na cadeia vocês não podem entrar e me matar...”mas eu posso mandar matar vocês lá fora...Nós somos “Homens bombas.Na favela tem cem mil homens bombas...Estamos no centro insolúvel mesmo! Vocês no bem e eu no male, no meio “a fronteira da morte” a única fronteira.Sabe, já somos uma outra espécie, já somos outros bichos, diferentes de vocês. A morte para vocês é um drama cristão numa cama, no ataque de coração...A morte para nós é o presento diário, desovadoo numa vala...Vocês intelectuais não falavam em luta de classe, em “ não seja marginal, seja herói?Pois é: Vocês nunca esperavam esses guerreiros do pó”, né? Eu sou inteligente.E leio, li 3.000 livros e leio Dantes ....mas meus soldados todos são estranhas anomalias do dsenvolvimento torto desse país. Não há mais proletários, ou infelizes ou explorados. Há uma terceira coisa crescendo aí fora, cultivado na lama, se educando no absolutoanalfabetismo, se diplomando nas cadeias, com um “monstro Alien”escondido nas brechas da cidade. Já surgiu nova linguagem . Vocês não ouvem as gravações feitas “com autorização da justiça”?
Pois é. É uma outra língua.Estamos diante de uma espécie de pós-miséria”. Isso, a “pós-miséria”gera uma nova cultura assassina, ajudada pela tecnologia, satélites, celulares, internet, armas modernas. Meus comandados são em mutação a espécie social, são “os fungos de um grande erro sujo”. O repórter volta a perguntar: - O que mudou na periferia? Marcola respone:grana. A gente hoje tem. Você acha que quem tem 400 milhões de dólares como o Beira Mar não manda? Com 40 milhões a prisão é um hotel, um escritório...Qua a Polícia que vai queimar essa mina de ouro, tá ligado? Nós somos uma “empresa moderna”, rica. Se funcionários “vacila”é despedido e jogado no forno “microondas”...Há...há...Vocês são um “Estado quebrado”, dominado por incompetentes. Nós temos métodos ágeis de gestão. Vocês são lentos e burocráticos. Nós lutamos em terrenos próprios, vocês em terra estranha. Nós não tememos a morte, “Vocês morrem de medo”.Nós somos bem armados .”Você vão de três-oitão”.Nós estamos sempre no ataque , você na defesa. Vocês tem mania de humanismo, nós somos cruéis, sem piedade. Vocês nos transformaram em superstars do crime, nós fazemos vocês de palhaços. Nós somos ajudados pela população das favelas, por medo ou por amor, vocês são odiados. Vocês são regionais provincianos, nossas armas e produtos vêm de fora, somos globais. Nós não esquecemos vocês, são nossos fregueses, voc~es nos esquecem assimque passa o surto da violência. O repórter meio incrédulo pelo que ouve pergunta: - Mas o que devemos fazer? Com aquele ar de superioridade veja a resposta irônica , que o Marcola dá. Vou dar um toque mesmo contra mim. Peguem os barões do pó- Tem deputado, senador, tem generais e até ex-presidentes do Paraguai nas paradas de cocaina e armas. Mas quem vai fazer isso? O Exército? Com que grana?
Eles não tem dinheiro nem para o rancho dos recrutas ...O país está quebrado. Sustentando um Estado morto a juros de 20%ao ano, e o presidente Lula ainda aumenta os gastos públicos, “empregando 40 mil picaretas”.Você acha que o exército vai lutar contra o PCC e o CV? Estou lendo KLAUSEWINTZ”, sobre guerra. Não há perspectiva de êxito! Nós somos formigas devoradoras escondidas nas brechas...A gente já tem até “foguete anti-tanques”...Se bobear, vão rolar uns stringers por aí...para acabar com a gente só jogando “bomba atômica” nas favelas...Aliás, a ente acaba arranjando umazinha daquelas bombas sujas mesmo...Já pensou? “Ipanema radioativa”. Mais ujma vez o repórter intervém: - Mas ...não haveria outra solução? E o Marcola responde: - vocês só podem chegar a algum sucesso se desistirem de defender a normalidade. Não há mais normalidade alguma. Vocês precisam fazer uma auto crítica própria incompetência. Mas vou ser franco...na boa...na moral...Estamos todos no “Centro do Insolúvel”, só com uma diferença muito grande, “Nós vivemos dele” ....e vocês não tem saída , sóa merda! E nós já trabalhamos dentro dela. Olha aqui, mano não há solução, sabem porquê? Porque vocês não entendem a extensão do problema. “Como escreveu Dante”. – Lasciate ogna speranza voi che entrate! Ou seja: Percam todas as esperanças estamos todos no inferno! E a pergunta que não quer calar! E agora? Deixem a Abin em paz e passem a averiguar esta situação que o perigoso Marcola diz que : “Todos estamos no inferno”. Senhores políticos vamos sair ou não desse inferno predito por Marcola, seu bando e aliados? Mãos à obra!
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ALOMERCE E AOUVIR/CE
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