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PAIVAJORNALISTA

Esse blog tem uma finalidade muito importante, isto é, levar aos conhecimentos dos leitores e amigos os mais diversos assuntos relacionados com o nosso dia a dia. Crônicas, Artigos, Poemas, Poesias, Atualidades, Política entre outros.



Quarta-feira, 27.02.08

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Quarta-feira, 27.02.08

Lula: quem escreve o que quer, ouve o que não quer

Lula: quem escreve o que quer, ouve o que não quer



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi categórico ao defender o direito dos membros da Igreja Universal do Reino de Deus de recorrerem à Justiça ao se sentirem agredidos por reportagens dos jornais “Folha de S. Paulo” e “O Globo”, do Rio de Janeiro. Em entrevista coletiva durante uma visita oficial à Estação do Gasoduto Cabiúnas-Vitória, em Vitória, Espírito Santo, na última terça-feira (19), ele afirmou que as ações judiciais movidas contra os jornais não representam uma ameaça à liberdade de imprensa, e fazem parte da consolidação da democracia no País. “As pessoas escrevem o que querem, depois ouvem o que não querem”, disse o presidente. Na entrevista, Lula foi questionado pelo repórter da própria “Folha de S. Paulo” sobre a polêmica envolvendo os membros da IURD e o jornal. Os integrantes da Universal entraram com mais de 50 ações pedindo indenização por danos morais. O presidente apoiou a ação dos evangélicos, assinalando que é preciso ter responsabilidade na hora de informar.

Em resposta ao repórter da “Folha de S. Paulo”, se considerava que as ações na Justiça eram uma ameaça à liberdade de expressão, Lula respondeu o seguinte: “Não, até porque se a Igreja Universal utilizou o poder do judiciário, ela está usando um dos pilares da democracia para questionar o jornal”. E o presidente foi além: “A liberdade de imprensa pressupõe a imprensa escrever o que quiser, mas pressupõe também que a pessoa que se sinta atingida vá à Justiça para provar sua inocência. Não pode ter liberdade de imprensa se apenas um lado achar que está certo. Então a liberdade de imprensa pressupõe uma mistura de liberdade e responsabilidade. As pessoas escrevem o que querem, depois ouvem o que não querem”.

COMUNICADO À IMPRENSA
A Igreja Universal do Reino de Deus, entidade religiosa há 30 anos no Brasil, com mais de 5 milhões de fiéis e presente em 170 países, vem a público esclarecer que:

1. Fiéis de várias partes do País estão procurando a IURD para manifestar seu repúdio em relação às notícias classificadas como lamentáveis, publicadas por veículos de comunicação, especialmente no que se refere à origem e destinação de seus dízimos;

2. O dízimo é um aspecto da liberdade de crença consagrada pela Constituição Federal;

3. A IURD já ingressou com suas ações judiciais e não tem qualquer interesse de orquestrar e incentivar processos individuais por parte de seus fiéis;

4. A IURD respeita a liberdade de imprensa, os jornalistas e suas entidades representativas, porém, não admite que reportagens
sejam usadas para ofensas de outras garantias constitucionais como a dignidade da pessoa humana, o acesso à Justiça, à liberdade de crença e à inviolabilidade da honra;

5. A Imprensa deve atuar com responsabilidade e não pré-julgar, manipular ou condenar precipitadamente;

6. A IURD não está à margem da sociedade. É uma entidade regularmente constituída, conforme a legislação brasileira, que deve ser respeitada como todas as outras denominações religiosas no estado democrático de direito. É inaceitável, que no uso de suas prerrogativas, a mídia utilize denominações ofensivas e preconceituosas como seita, bando e facção em referência à IURD;

7. A IURD apóia a posição de todas as entidades de classe quando está em questão a Democracia. A Imprensa, com responsabilidade, pode noticiar e os fiéis, da mesma forma, podem acessar a Justiça;

8. Cabe ao Judiciário, com a imparcialidade e independência que lhe são inerentes, a palavra final.

São Paulo, 19 de fevereiro de 2008.
Igreja Universal do Reino de Deus“Folha de S. Paulo” tem a primeira derrota
A “Folha de S. Paulo” tentou juntar todas as ações em um único processo para facilitar a defesa. O pedido foi feito na cidade onde a primeira ação deu entrada: Jaguarão, no Rio Grande do Sul, mas o juiz recusou. O advogado Raul Ferri – que representa os membros da Igreja Universal que entraram com esta ação contra o jornal e a repórter (autora da matéria contra a IURD) –, explica: “Afirmar que esse dízimo pode ser esquentado, faz do ofertante um bandido em potencial.

E esse é o ponto de vista da repórter. Não há prova nenhuma”. A direção da empresa Folha da Manhã, que publica a “Folha de São Paulo” e a jornalista Elvira Lobato já foram notificadas de várias dessas ações. Na semana passada a jornalista não compareceu a uma convocação em Barra de São Francisco, no Espírito Santo, alegando que tinha compromisso em outra audiência, em Juazeiro, onde ela também não apareceu, o que pode significar desrespeito à Justiça.

A “Folha de S. Paulo” está sendo processada não apenas pelos membros, mas pela Igreja. São duas ações: uma na esfera cível, contra a “Folha de S.Paulo” e a jornalista Elvira Lobato, e outra, uma ação criminal somente contra a jornalista.

Trata-se de uma queixa crime baseada na lei de imprensa. Sobre a legitimidade das ações, o jurista Luis Flavio Gomes esclarece: “Toda a pessoa que se sente lesada nos seus direitos, sobretudo de imagem e reputação, tem direito de ir ao Judiciário e pedir uma indenização. O direito está garantido pela Constituição Brasileira”.

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Quarta-feira, 27.02.08

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Quarta-feira, 27.02.08

O pai-dos-burros da Universal

Colunistas » Rodrigo Manzano
Publicado em: 21/02/2008 17:08
O pai-dos-burros da Universal

O primeiro livro que ganhei, na infância, foi um dicionário. Era o Dicionário Urupês da Língua Portuguesa, título que até tem algumas virtudes, mas nunca foi elevado ao rol dos grandes. Era um dicionário, digamos, outsider. Quando me entregou, numa sacola de papel, minha mãe me disse que era possível encontrar ali "todas as palavras da língua portuguesa", evidentemente uma maneira muito generosa de me apresentar àquele livro tão grande e valorizar o presente despretensioso, oferecido sem nenhuma razão aparente. O dicionário me fascinou como se fosse um objeto transcendente, um supermercado de palavras, um depositório metafísico. Travei com ele uma disputa, um desafio: lembrar-me de uma, apenas uma, palavra que não constasse no dicionário. Eu tinha 7 anos e meu vocabulário, pode-se imaginar, era muito limitado. Perdi a batalha contra o dicionário, mas melhorei bastante meu repertório e aprendi, desde muito cedo, que as palavras são seres vivos e que não se pode brincar com elas.

Os jornalistas têm assistido, horrorizados, ao desdobramento de uma série de processos que fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus vêm movendo contra a jornalista Elvira Lobato, da Folha de S.Paulo, e contra outros jornais, como A Tarde, da Bahia, e Extra e O Globo, do Rio de Janeiro. No caso do último, porque a Igreja considerou-se ofendida ao ser classificada como "seita". A constrangedora reportagem transmitida pela Rede Record no domingo à noite ressaltava que muitos fiéis sentiram-se ultrajados pelo vocábulo. Para justificar tanta implicância contra uma simples palavrinha, recorreram ao Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, que define "seita" como "partido, bando, facção". Só que, aparentemente de maneira proposital, esqueceram-se de informar que essa é a 6a definição, ou seja, antes dela o Houaiss traz outras cinco, inclusive a "grupo de indivíduos partidários de uma mesma causa", bastante adequada à congregação.

Me espanta é que na tradição protestante, em especial nas novas denominações, é muito freqüente que eles se refiram às outras religiões como seitas. E ninguém, até hoje, estrebuchou juridicamente e com tantos fogos de artifício. Além de ter sido protestante na adolescência (no sentido religioso, mesmo, não do ponto de vista comportamental), tenho o péssimo hábito de adorar os programas de pastores na televisão (que descobri, há pouco, ser compartilhado com o genial Millôr Fernandes, o que me permite assumir este vício publicamente). Pelo vocabulário da maioria dos pastores da televisão, não me parece que eles tenham tanta intimidade com dicionários. O súbito interesse pelo léxico me fez perguntar, intimamente: "Qual será o pai-dos-burros da Universal"


***

Está na Palavra: "E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. / E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?" (Apocalipse 6 : 9, 10). O que ninguém parece entender é que a série de processos contra jornais e jornalistas movidos por fiéis da IURD é, sobretudo, um projeto religioso. Muito se discute sobre as relações entre poder político, econômico e eclesiástico potencializados pelos meios de comunicação ligados à Igreja Universal. Mas, ao se sentirem ultrajados e parecerem vítimas de um complô e de preconceitos da mídia, os líderes da Igreja Universal forjam uma profecia lançada sobre o povo cristão que, no final dos tempos seria perseguido, sinalizando a volta do Messias. Nada mais eficiente para legitimar a própria existência e marcar em si mesmo o sinal da escolha de Deus. É uma maneira violenta de escrever, à sua maneira, a história de seu próprio futuro glorioso. Por enquanto.


***

Nota: Antes que recaia sobre mim a fúria dos santos, aviso: o hífen em "pai-dos-burros" transforma a expressão em sinônimo de "dicionário", como se vê no título. Sem hífen, sabemos bem o que significa.


* Rodrigo Manzano é Diretor Editorial da IMPRENSA e professor de Jornalismo na graduação e pós-graduação do UniFIAMFAAM, em São Paulo. veja mais

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Quarta-feira, 27.02.08

Portal Imprensa » Últimas Notícias

Portal Imprensa » Últimas Notícias
Publicado em: 27/02/2008 09:25
São extintos mais dois processos contra a Folha de S.Paulo

Redação Portal IMPRENSA

Na última terça-feira (26), duas novas decisões judiciais extinguiram ações movidas em nome de fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd) contra o jornal Folha de S.Paulo. Com isso, já são nove os processos extintos.

O juiz Marcus Abreu Magalhães, do Tribunal de Aprecida do Taboado (MS), considerou que "a presente demanda não pode prosperar para a decisão de mérito por falta de legitimidade ativa do autor da demanda e falta de interesse processual".

Já na cidade de Caicó (RN), a juiza Janaína Lobo da Silva Maia também extinguiu uma ação. "Entendo que o autor não possui legitimidade para figurar no pólo ativo da presenta ação quando ficou suficientemente evidenciado que o fato gerador é matéria jornalística sobre a pessoa jurídica a qual o mesmo alega ser vinculado de alguma forma", afirma a juiza.

De acordo com informações divulgadas nesta quarta-feira (27), pela própria Folha de S.Paulo, até a noite de terça-feira, 63 ações de indenização por danos morais haviam sido ajuizadas contra a Folha e a repórter Elvira Lobato, em Juizados Especias de vários estados, inclusive em cidades em que o jornal não circula.

Em razão da distância da aberturar dos processos e da dificuldade de acesso, a defesa do jornal Folha de S.Paulo se torna quase impossível.

Leia mais
-Folha Universal afirma que Lula "apóia ações da Iurd contra a Folha de S.Paulo"
-Universal estimula, em culto, boicote a veículos de comunicação

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por paivajornalista@blogs.sapo.pt às 13:07

Quarta-feira, 27.02.08

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Quarta-feira, 27.02.08

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Folha Universal dá destaque a declarações de Lula sobre ações da Iurd

Da Redação

As declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada sobre as ações de fiéis, pastores e da Igreja Universal contra três veículos e três profissionais de imprensa ganharam capa da Folha Universal desta semana. O jornal dedica a edição 829 à reação de Lula ao ser questionado sobre os processos. A manchete “Respeito” vem acompanhada do texto “Guerra na Justiça de fiéis da Igreja Universal contra dois grandes jornais revela que o preconceito contra os evangélicos não acabou. E levanta uma questão: Em nome da liberdade de imprensa, até que ponto jornalistas podem agredir uma instituição religiosa?” e a opinião do presidente sobre o caso.

A matéria intitulada “Imprensa tenta intimidar evangélicos” trata do que o jornal define como “preconceito religioso” da mídia com os fiéis da Universal. O personagem principal é Cláudio Bendia, corretor de imóveis que falou ao Domingo Espetacular do dia 17/02, em reportagem de mais de 14 minutos sobre as ações da Iurd contra a Folha de S. Paulo e à jornalista Elvira Lobato e os futuros processos que outros fiéis prometem entrar contra O Globo.

Como fez o programa da Record, a Folha Universal estimula os leitores a entender que a palavra “seita”, usada pelo Globo, é discriminatória, além de deixar claro que a Folha será alvo de novas ações nas próximas semanas.

“Lula: quem escreve o que quer, ouve o que não quer” utiliza a declaração do presidente a um repórter da Folha de S. Paulo sobre as ações.

O presidente não vê como uma ameaça à liberdade de expressão as ações movidas contra o jornal de São Paulo.

Na mesma página, um box chama a atenção para a tentativa da Folha de unificar as ações em um único processo, para facilitar a defesa, negada pela Justiça. Entretanto, não informa que, até agora, o jornal saiu vitorioso em sete ações movidas por fiéis.

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